quarta-feira, 10 de agosto de 2011

ALIANÇAS.


DEFINIÇÃO
Aliança é um acordo entre duas pessoas que se comprometem a fazer certas coisas em benefício mútuo. É um compromisso extremamente sério que requer confiança, fidelidade e lealdade. Quando cada pessoa envolvida cumpre sua parte, é abençoada com uma relação profunda e maravilhosa. Quando os acordos não são mantidos, as consequências são extremamente severas. Alianças é um tema importante na Bíblia, tendo Deus feito com Noé a primeira aliança relatada nas Escrituras. Deus também fez alianças com Abraão, com o Rei Davi e os israelitas. Entretanto a mais importante de todas foi feita com todas as pessoas através da missão de Seu Filho, Jesus Cristo. A aliança de Deus dá a cada pessoa a oportunidade de ter uma relação íntima com Ele, o que dá significado à nossa vida e nos proporciona diretrizes de conduta. Se aceitarmos Sua aliança, Ele nos abençoará aqui na terra e viveremos com Ele no céu eternamente.

 DIFERENTES TIPOS DE ALIANÇAS
Uma aliança não é um relacionamento comum. É um compromisso de responsabilidade e ação assumido entre duas pessoas ou entre Deus e Seu povo. Na Escritura, as alianças proporcionam um quadro exato do relacionamento da espécie humana com Deus e uma boa maneira de entender esse relacionamento é entender as alianças entre pessoas.

ALIANÇAS HUMANAS
A aliança é um pacto de confiança, responsabilidades e benefícios que une duas pessoas. Isto se aplica tanto a amizades pessoais como a acordos internacionais de comércio. Há três formas diferentes de alianças interpessoais: entre amigos, consigo mesmo e políticas.

ALIANÇAS ENTRE AMIGOS
A aliança entre Davi e Jônatas (I Samuel 18:3) não só selou para sempre aquela amizade, mas deixou claro que poderiam ser leais um com o outro independente das circunstâncias. O Rei Saul, pai de Jônatas, tinha ciúme de Davi e queria matá-lo. Por causa da aliança que fizeram, Jônatas salvou a vida de Davi aconselhando-o a correr e se esconder.

ALIANÇAS CONSIGO MESMO.
É comum as pessoas tomarem resoluções no Ano Novo fazendo uma aliança consigo mesmas. Quando pecam, elas prometem que não farão aquilo de novo. Jó prometeu a si próprio agir de maneira mais divina (Jó 31:1).

ALIANÇAS POLITICAS.
As alianças também podem ser feitas entre um governante e seu povo ou entre duas nações. Quando Davi se tornou rei de Israel, prometeu governar de maneira justa e de acordo com a lei de Deus. O povo prometeu submeter-se à autoridade de Davi. As alianças entre as nações no Velho Testamento eram semelhantes aos modernos tratados e acordos. O Rei Salomão fez um acordo comercial com Hiram, rei de Tiro (I Reis 5:12).

ALIANÇAS COM DEUS
À semelhança das alianças entre os homens, a aliança feita com Deus, além de ser mais séria e significativa, contém promessa e obrigações a serem cumpridas. As bênçãos de Deus são grandes e as consequências por não manter a aliança são mais duras.

 AS ALIANÇAS NO VELHO TESTAMENTO
O Velho Testamento conta sobre o envolvimento de Deus na trajetória dos israelitas, com os quais fez alianças em diversos momentos cruciais da história, dirigindo-os e abençoando-os. Essas alianças mudavam quando o relacionamento do povo com Deus se modificava. Deus fez alianças com diversas pessoas, mas a idéia central implícita era que Ele queria estabelecer um relacionamento profundo com seu povo para que O glorificasse através de suas vidas. A primeira aliança que Deus fez foi com Adão e Eva no Jardim do Éden (Gênesis 3:3). A desobediência deles gerou enormes consequências. O povo foi separado de Deus pelo pecado e não era capaz de restabelecer o relacionamento por si próprio. Desse episódio em diante cada aliança feita resultava da graça de Deus pelo homem pecador. As desobediências continuaram e Deus quis dar uma nova chance. Noé construiu uma arca e ocupou-a junto com sua família, escapando do dilúvio (Gênesis 9:11). O sinal dessa aliança foi o arco-íris. Gênesis 15 conta sobre a visita de Deus a Abrão, a quem prometeu fazer pai de uma grande nação (Gênesis 17:5) e conduzi-lo a terras maravilhosas (Gênesis 12:2). Apesar de algumas situações improváveis a olhos humanos, Abrão confiou em Deus, teve o seu nome mudado para Abraão, foi obediente a Deus a ponto de levar seu filho para ser sacrificado, atendendo a ordem de Deus. Foi recompensado pelo cumprimento da aliança com Deus que lhe deu milhares de descendentes. No Monte Sinai foi feita a aliança mais importante de Deus com o povo de Israel, através de Moisés. Ali o povo recebeu os Dez Mandamentos, diretrizes de vida que durariam por um longo tempo. Recebeu também uma lista mais extensa de leis registrada em Êxodo 21: 1-23, que lhes lembrava que estando num relacionamento com Deus deveriam ser íntegros e totalmente obedientes e fiéis. "Vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa"(Êxodo 19:6). Quando Davi se tornou rei de Israel, Deus fez nova aliança com o povo e prometeu que os descendentes de Davi seriam também reis (II Samuel 23:5), o que aconteceu até que Israel foi conquistada pela Babilônia. Mesmo assim a promessa se cumpriu, pois foi desse povo formado por exilados e escravos, que nasceu Jesus, Rei para toda a eternidade.

 A NOVA ALIANÇA
A "nova aliança" se refere à obra redentora de Jesus Cristo através da sua morte e ressurreição, estendendo a graça de Deus incondicionalmente a todas as pessoas. Apesar da constante desobediência do povo, através dos profetas, Deus demonstrou sempre o desejo de restaurar o relacionamento proporcionando completo perdão para todos os pecados. O profeta Jeremias, que foi testemunha de um dos piores períodos da história de Israel, foi um dos que falou ao povo sobre essa nova aliança prometida por Deus. "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá" (Jeremias 31:31).

 A REALIZAÇÃO DA NOVA ALIANÇA
Jesus nasceu para tornar real essa nova aliança. Sua morte e ressurreição trouxeram mudanças radicais à aliança feita no Velho Testamento. Ela foi escrita não em tábuas, mas no coração das pessoas. O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.
E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito! Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça. 2ªCo 3. 6-9.
A antiga aliança requeria o sacrifício de animais; na nova aliança, a morte de Jesus proporcionou o perfeito sacrifício para todos os pecados em todos os tempos. Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Hb 9. 11,12.  O que selou a nova aliança feita por JESUS CRISTO não foi sangue de animais, mas seu próprio sangue. Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. Mt 26. 28-28. TODA A HONRA TODA GLORIA E TODO LOUVOR SEJA DADO A ELE PELOS SÉCULOS DOS SÉCUOS.

Enciclopedia eletrônica Ilumina.
Editado e Adaptado por:
ABDIAS BARRETO.

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