quarta-feira, 10 de agosto de 2011

HISTORICO DA VIDA, MORTE, E RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO

VISÃO GERAL
Jesus Cristo é o Messias, Salvador e fundador da igreja cristã. Para os cristãos, Ele é o Senhor de suas vidas. Embora tenha vivido na terra somente 33 anos, tem exercido grande impacto nas pessoas, mesmo naqueles que não crêem que Ele é o Filho de Deus. Jesus Cristo é descrito em detalhe na Bíblia, sua vida, obra e ensinamentos nos Evangelhos, cada um deles focando diferentes ângulos. Mateus o apresenta como o esperado REI do povo judeu. Marcos o mostra como SERVO de todos. Lucas tende a destacar seu caráter compassivo e bondoso para com os pobres apresentando seu carater HUMANO. João descreve um relacionamento amoroso com Jesus destacando sua DIVINDADE. No entanto todos concordam que Jesus é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis, o que é o que era e o que ha de vir.
 A VIDA DE JESUS
A história contada nos Evangelhos abrange estágios que vão da encarnação de Cristo como homem, ou sua entrada no mundo de forma comum como qualquer outro ser humano, passando pelo processo de fecundação, gestação, ate seu nascimento em belem de juda de forma estritamente natural, até sua morte na cruz. A apresentação total da vida de Cristo está centrada na cruz e na sua ressurreição triunfal dentre os mortos.


A PRÉ-EXISTÊNCIA DE JESUS
João começa o seu Evangelho com uma referência à Palavra (João 1:1), e com isso dá uma visão gloriosa de Jesus, que existia mesmo antes da criação do mundo (1:2). Jesus tomou parte no ato da criação (1:3). Entretanto, o nascimento de Jesus foi ao mesmo tempo um ato de humilhação e de iluminação. A luz brilhou, mas o mundo preferiu permanecer nas trevas (1:4-5, 10). 
 O NASCIMENTO VIRGINAL DE JESUS
Mateus e Lucas contam que Jesus Cristo foi concebido pelo Espírito Santo e nascido de Maria, que era virgem. Para ser Deus e homem, Jesus não poderia ter sido concebido naturalmente. Profetizado por Isaías e Acaz (Isaías 7:10-14), seu nascimento miraculoso não foi um fato sem importância – é o cerne da história de Jesus. O nascimento virginal é prova da Encarnação de Jesus e de que Cristo era realmente Deus.Jesus passou sua infância em Nazaré e aos 12 anos foi achado no templo conversando com os doutores da lei. 



 A PREGAÇÃO DE JOÃO BATISTA
João Batista andava pelo deserto conclamando o povo para o arrependimento e o batismo (Mateus 3:1-6). Falava da aproximação do reino (Mateus 3:2). Com esse mesmo tema Jesus iniciou seu ministério (4:17), o que mostra que a obra de João Batista integrava a preparação do ministério público de Jesus. O mesmo se pode dizer sobre o rito do batismo, embora João reconhecesse que Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo (3:11). João foi protagonista do primeiro ato público de Jesus – seu desejo de ser batizado (3:13-15; Lucas 3:21). 




 O BATISMO DE JESUS
Jesus veio ao mundo com uma missão e embora não fosse pecador, decidiu se submeter ao batismo para mostrar que estava preparado para levar a carga de pecados da humanidade. O batismo é um símbolo da morte do homem, sepultamento de seus pecados e ressurreição de uma nova criatura em Cristo. É uma visão externa da mudança interna de uma pessoa. A parte mais importante do batismo de Jesus foi a voz que desceu do céu, declarando prazer no Filho amado (Mateus 3:17). Esse pronunciamento de Deus foi o verdadeiro início do ministério de Jesus; o Pai lhe dava total aprovação para sua obra. Outro fato importante foi a manifestação do Espírito Santo sob a forma simbólica de uma pomba3:16
A TENTAÇÃO DE JESUS
O batismo de Jesus mostrou a natureza de sua missão. A tentação mostrou a natureza do ambiente em que exerceria seu ministério (Mateus 4:1; Lucas 4:1-2). A confrontação com forças espirituais adversas ocorreram em várias situações e a todas Jesus rebateu com as Escrituras. 
 O MINISTÉRIO DE JESUS
Desenvolvido num período curto de 3 anos, o ministério de Jesus foi intenso, marcado por uma convivência rica com os discípulos que escolheu (Mateus 4:18-22; Marcos 1:16-20; Lucas 5:1-11) e que compartilharam de momentos muito especiais em que foram testemunhas de seus milagres (João 2:1-10), curas (Mateus 8:1-9:34), sermões (Mateus 5:1-7:29), encontros inusitados com pecadores (João 2:13-16; John 4:1-42; João 3) e líderes religiosos (Mateus 21:23-22:45), encontros e visitas a amigos (João 11; Mateus 26:6), de sua perseguição (Mateus 12:1-14; Lucas 13:10-17; João 5:9-18), sofrimento (Mateus 27: 27-44) e morte (Mateus 27: 45-50).  


OS DIAS FINAIS EM JERUSALÉM
Incomodados com a crescente popularidade de Jesus, os líderes religiosos procuravam achá-lo em falta. Jesus começou a preparar seus discípulos, instruindo-os sobre eventos futuros, especialmente o fim do mundo. Reafirmou-lhes a certeza de sua volta e mencionou vários sinais que a precederiam (Mateus 24-25; Marcos 13; Lucas 21). Desafiou-os a estarem vigilantes (Mateus 25:13) e diligentes (25:14-30). Com isso preparava o caminho para os eventos da prisão, julgamento, sofrimento e crucificação que se seguiram.
Na noite anterior à sua prisão, porém, tomou com eles a Ceia do Senhor e lhes explicou o significado da sua morte (Mateus 26:26-30; Marcos 14:22-25; Lucas 22:19-20; 1 Coríntios 11:23-26). Através do pão e do vinho, que simbolizavam seu corpo partido e seu sangue derramado pelos pecadores, instituiu um memorial que selava uma nova aliança. 
 TRAIÇÃO E PRISÃO
Naquela mesa estava também o traidor, Judas, que o entregaria aos soldados e autoridades (Mateus 26:21-25; Marcos 14:18-21; Lucas 22:21-23; João 13:21-30).
Depois de cear, Jesus se retirou para o Jardim do Getsêmane (Mateus 26:36-46; Marcos 14:32-42; Lucas 22:40-46) onde orou intensamente e em agonia, mas ao mesmo tempo submetendo-se à vontade do Pai. Por isso, não ofereceu resistência quando o prenderam. 



JULGAMENTO E CRUCIFICAÇÃO
Levado à presença das autoridades, Jesus foi interrogado (Mateus 27:1-2; Marcos 15:1; Lucas 23:1; João 18:28; Lucas 23:7-12) e julgado inocente por Pilatos. Mas seus inimigos escarneciam dele e incitavam a multidão pedindo sua morte. Pilatos entregou-o para ser crucificado. Foi pregado numa cruz, sofreu zombarias, açoites e humilhações, mas ainda assim expressou compaixão pelo criminoso arrependido crucificado ao seu lado (Lucas 23:39-43). Também comoveu-se por sua mãe (João 19:25-27), orou ao Pai pelo perdão daqueles que o crucificaram (Lucas 23:34) e com um grande grito, expirou (Marcos 15:37). Naquele momento houve escuridão e um terremoto, como se a natureza reconhecesse o significado daquele evento. O véu do templo de Jerusalém se partiu ao meio, não mais servindo como barreira ao lugar Santo dos Santos. A morte de Jesus abriu o caminho para todas pessoas chegarem livremente à presença de Deus e adorá-lo. Ele pagou por nossos pecados e nos trouxe de volta para o Pai. 
 SEPULTAMENTO, RESSURREIÇÃO E ASCENSÃO
O corpo de Jesus foi colocado numa tumba emprestada (Mateus 27:57-60; João 19:39) que, depois de 3 dias foi encontrada vazia (João 20:2-10). Cumprira-se a Escritura: Jesus ressuscitara. Seu aparecimento aos discípulos causou dúvida (João 20:24-29) e espanto.
Jesus ressuscitou glorificado em forma humana, porém não foi reconhecido de imediato. (João 20:15-16). Seus aparecimentos foram ocasiões de alegria e ensinamentos (Lucas 24:44 e Atos 1:3). A ressurreição transformou a tragédia em vitória. Sua ascensão aos céus aconteceu 40 dias depois da ressurreição. Jesus foi juntar-se ao Pai em glória (Lucas 24:51; João 20:17; Atos 1:9-11). E POR ESSE MOTIVO É DIGNO DE HONRA DE GLORIA E DE LOUVOR PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS.

Biblia Eletronica Ilimina.
Adaptado e Editado Por:
ABDIAS BARRETO

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