terça-feira, 30 de abril de 2013

O PERÍODO INTERBÍBLICO


O - P E R Í O D O - I N T E R B Í B L I C O.
(Período entre os dois testamentos Bíblicos- Lei e Graça, de 424aC - 05 dC)

DEFINIÇÃO: Trata do período de eventos que ocorreram entre ofim do Antigo Testamento. e o início do Novo Testamento. As datas são de 424 aC. até 5 aC.

POR QUE ESTUDAR ?
A - As históricas razões – explicam o fundo histórico do Novo Testamento.
B - Culturais - explica a origem e desenvolvimento dos costumes , instituições e vida
espiritual do povo judaico do período do N. Testamento.
C - Messiânico - demonstra como Deus preparou o mundo para o Advento .

AS DIVISÕES DO PERÍODO INTERBIBLICO
Entre as datas marcadas para o estudo do período interbíblico muitos eventos passaram que não teremos oportunidade de reconhecer . Nós daremos atenção especial ao fim do Antigo .Testamento. Os tempos de Alexandre, as guerras dos macabeus e Herodes.

I - O FIM DO PERIODO DO ANTIGO TESTAMENTO E O INICIO DO PERIODO PERSA.
a- Os cativeiros
1- Depois de um longo período de apostasia , o Reino do Norte foi conquistado e
levado para o cativeiro pelos assírios em 721 a . C.
2- O Reino do Sul recebeu tratamento semelhante ás mãos dos babilônios sob
Nabucodonozor em 586 a . C.
b- As restaurações :
1- Cerca de 50.000 exílios cerca do ano 536 foram permitidos por Ciro voltar a
Palestina com Zorobabel ( Esdras 1:6 )
2- Os eventos do livro de Ester passaram na Pérsia cerca do ano 483
3- Esdras , um escriba , chegou em Jerusalém cerca do ano 457, promoveu várias
reformas civis e religiosas ( Esdras 7: 10 ) .
4- Neemias e seus companheiros chegaram na Palestina cerca de 445 a. C.
5- Malaquias dirigiu seus ministério num período de decadência espiritual cerca
de 432-424 , ele marcou o fim do A .T.

II - O PERÍODO PÉRSICO - Ao encerrar-se o A.T. lá pelo ano 430 a . C. , a Judéia era
uma província da Pérsia . Esta havia sido potência mundial por uns 100 anos.
Continuou a sê-la por outros 100 anos, durante os quais não se conhece muito acerca
da história judaica. O domínio pérsico , na sua maior parte , foi brando e tolerante,
gozando os judeus de considerável liberdade.
Os reis persas desse período foram:
Artaxerxes I, 464 – 423. Sob seu governo , Neemias reconstruiu Jerusalém.
Xerxes II , 423 a . C. Dario II, 423- 404 a . C. Artaxerxes II ( Mnemom ), 404 – 359 a.
C. Dario III ( Codomano ), 335-331 a . C. Sob o governo deste o império pérsico caiu.

CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO PERSA
1- Decadência espiritual vista em Ageu e Malaquias.
2- Desenvolvimento do poder do sumo sacerdote
Após Neemias , Judéia foi incluída na província da Síria . Assim o Sumo
Sacerdote se tornou governador da Judéia e autoridade da Síria.
3- Os inícios do escribismo com um interesse exagerado na Letra da Lei.

III - O PERÍODO GREGO - A história do Antigo Testamento se encerrou com o
cativeiro que a Assíria impôs ao reino do norte, Israel , com o subsequente cativeiro
babilônico do reino do sul, Judá , e com o regresso , a Palestina , de parte dos
exilados, quando da hegemonia persa nos séculos VI e V .C. Os quatro séculos entre
o final da história do Novo Testamento compreendem o período intertestamentário. (
ocasionalmente chamados “os quatrocentos anos de silêncio”, devido ao hiato, nos
registros bíblicos , e ao silenciamento da voz profética ). Durante esse hiato é que
Alexandre o Grande se tornou senhor do antigo Oriente Médio, ao infligir sucessivas
derrotas aos persas

OS TEMPOS E SIGNIFICÂNCIA DE ALEXANDRE , O GRANDE
A - A origem de Alexandre
1- Felipe de Macedom uniu os estados gregos para expulsar os persas da Ásia
Menor. Morreu assassinado durante uma festa . ( 337 a . C.)
2- Alexandre seu filho, de grande capacidade de liderança, educado sob o famoso
Aristóteles , era devotado a cultura grega. Tirou sua inspiração da ilíada de
Homero.
B - As conquistas de Alexandre
1- Após o domínio da Grécia penetrou a Pérsia , império 50 vezes maior , com
população 20 vezes a da Grécia.
2- Em 334, penetrou na Ásia Menor vencendo o exército persa no Rio Grânico,
perto de Troade.
3- Em pouco tempo com apenas a idade de 22 anos, conquistou a Sardo, Mileto,
Éfeso e Halicarnaso, estabelecendo em cada cidade a democracia grega.
4- Em 333 a .C. foi ao encontro de Dario na Batalha de Isso, a qual ganhou.
5- Daí foi sem grande resistência até o Egito que também o dominou.
6- Em 332 cercou a Tiro, que tomou antes de descer ao Egito.
7- Venceu Dario decisivamente na batalha de Arbela em 331 a .C. dando fim ao
grande império Persa.
8- Continuou suas conquistas até o rio Indo.
9- Morreu com apenas 33 anos com suas forças dissipadas pelo álcool e malária. No
ano 323 morreu com a bebida ( vinho )
10- Fundou 70 cidades, moldando-as conforme o estilo grego. Ele e os seus
soldados contrairam matrimônio com mulheres orientais . E assim foram misturadas
as culturas grega e oriental.
11- Antes do falecimento de Alexandre, ( 323 a .C. ) seus principais generais
dividiram o império em quatro porções , duas das quais são importante no pano-defundo
do desenvolvimento histórico do Novo Testamento, a porção do Ptolomeus e a
dos Selêucidas. O império dos Ptolomeus centralizava-se no Egito, tendo Alexandria
por capital. A dinastia governante naquela fatia do império veio a ser conhecida
como os Ptolomeus . Cleópatra , que morreu no ano 30 a .C. foi o último membro da
dinastias dos Ptolomeus. O império selêucida tinha por centro a centro a Síria, e
Antioquia era a sua capital . Alguns dentre a casa ali reinante receberam o apelido de
Seleuco, mas diversos outros forma chamados Antioco. Quando Pompeu tornou a
Síria em província romana, em 64 a .C. chegou ao fim o império selêucida .
12- A Palestina tornou-se vítima das rivalidades entre os Ptolomeus e os
Selêucidas. A princípio os Ptolomeus dominaram a Palestina por cento e vinte dois
anos ( 320-198 a .C.) O judeus gozaram de boas condições durante este período. De
acordo com um antiga tradição, foi sob Ptolomeu Filadelfo ( 285-246 a .C ) que setenta
e dois eruditos judeus começaram a tradução do Antigo Testamento hebraico para o
grego, versão essa que se chamou Septuaginta
C - A influência de Alexandre :
1- Sua influência foi muito grande por causa de sua extensão e permanência.
2- Estabeleceu centro de comércio e cultura em toda a extensão do seu império.
3- Com a penetração da cultura grega, a superstição oriental cedeu a liberdade do
pensamento grego na filosofia, arquitetura , deuses , e religião e atletismo
(primeira olímpiada , 776 a .C.) Surgiram bibliotecas e universidades em
Alexandria e Tarso como em outros lugares.Preparou-se assim o campo para
religião universal.
4- De grande importância foi a disseminação da língua grega, criando a
possibilidade de pregação do evangelho duma língua universal e a criação
duma Bíblia legível em toda a extensão da bacia do Mediterrâneo.

ANTÍOCO EPÍFANES E A REVOLTA MACABEIA
A - Eventos relacionados com Alexandre e com Antíoco :
1- Após a morte de Alexandre , começou a luta para o controle do império.
2- Em 301 a.. C. na batalha de Ipso a divisão efetuou-se em quatro partes .
3- Egito e Palestina ficaram com Ptolomeu Soter ( lagos ) e a Síria do Norte e
Ásia Menor com Seleuco.
4- Os Ptolomeus dominaram a Palestina até 198 quando os sírios com Seleuco
anexaram a Terra Santa ao seu domínio.
5- Antíoco , o Grande ( III ) que conquistou a Palestina morreu , foi seguido pelo
seu filho Seleuco Filopater ( 187 – 175 ) que foi envenenado abrindo caminho
para a sucessão de seu irmão Antíoco Epifânio ( IV ).

OS ATOS DE ANTÍOCO EPIFÂNIO ( 175 – 164 )
1- Epifânio ( nome que deu a si mesmo ) significa “deus manifesto”
2- O sumo sacerdote , Onias III, liderou os nacionalistas, Jasom, seu irmão
dirigiu os helenistas.
Jasom ofereceu grande soma de dinheiro a Antíoco por ser apontado sumo
sacerdote no lugar do seu irmão. Prometeu também helenizar a Jerusalém.
Quando assim foi apontado, tornou o povo cidadãos da capital da Síria, Antioquia
, erigiu um ginásio grego logo em baixo o templo, os jovens judeus começaram
tomar parte nos jogos gregos. Jasom criou um altar , até mandou ofertas as festas
de Hércules em Tiro.
Os nacionalistas são os antecedentes dos Fariseus, helenistas dos saduceus.
3- Antíoco fez várias expedições para o Egito. Numa delas ouve rumores de sua
morte que provocou grande regozijo entre os judeus. Ao ouvir isto, Antíoco
massacrou 40.000 judeus num só dia. Muitos judeus foram escravizados e o
templo roubado.
4- Numa campanha seguinte, os romanos forçaram sua desistência no Egito. Na
sua grande ira derramou-a sobre Jerusalém. No Sábado matou muitos,
escravizou outros, destruiu partes da cidade. Mandou erradicar a religião
judaica. Quem possuia cópia da lei ou tivesse circuncidado a criança seria
morto. Finalmente converteu o templo em templo de Zeus, profanou o
Templo , em cujo altar , ofereceu uma porca em sacrifício, destruiu cópias das
Escrituras , vendeu milhares de judias para o cativeiro, e recorreu a toda espécie
imaginável de tortura para forçar os judeus a renunciar sua religião. Isso deu
ocasião a revolta dos Macabeus, umas das mais heróicas façanhas da história.

IV - A REVOLTA DOS MACABEUS ( 167 – 63 a.C )
1- A revolta começou com Matatias, sacerdote em Modim ( 167 ) . Período de
Independência, também chamado de Hasmoneano. Matatias, era sacerdote patriota
e de imensa coragem, furioso com a tentativa de Antioco Epifânio de destruir os
judeus e sua religião, reuniu um bando de leais compatriotas e defraudou a bandeira
da revolta. Essa revolta teve inicio quando Matatias , sendo obrigado por um
agente de Antioco para oferecer um sacrifício pagão, este recusou matando-o, e
fugiu na companhia dos cinco filhos, para uma Região Montanhosa. Seus filhos
eram: Judas, Jônatas, Simão , João e Eleazar. Essa familia era chamada de
Hasmoneanos, por causa de Hasmom , bisavô de Matatias, ou de Macabeus,
devido ao apelido Macabeu ( Martelo ) conferido a Judas, um dos filhos de
Matatias.
2- Judas Macabeu encabeçou uma campanha de guerrilhas de extraordinário sucesso,
até que os judeus se viram capazes de derrotar os sírios em campo de batalha
regular. A revolta dos Macabeus, entretanto , foi também uma guerra civil
deflagrada entre os judeus pró-helenistas e anti – helenistas .
3- Judas entrou em Jerusalém e reedificou o templo , os judeus recuperaram a
liberdade religiosa, foi esta a origem da Festa da Dedicação ( João 10:22) , entre
165 e 164 a. C.
4- Significância da opressão síria e revolta dos macabeus:
a- Restaurou a nação da decadência política e religiosa.
b- Criou um espiríto nacionalista, uniu a nação e suscitou virilidade.
c- Deu um novo impulso ao judaismo, novo zelo pela lei e esperança messiânica.
5- Intensificou o desenvolvimentos dos dois movimentos que se tornaram os Fariseus
e os Saduceus.
a- Os Fariseus surgiram do grupo purista e nacionalista.
b- Os Saduceus surgiram do grupo que se aliou com os helenistas.
6- Deu maior ímpeto ao movimento da dispersão com muitos judeus querendo se
ausentar durante as terríveis perseguições de Antioco.

V - PERÍODO ROMANO – ( 63 a.C.)
1- Eventos que relacionaram os dias dos macabeus com o tempo de Herodes :
a- Os irmãos de Judas, Jônatas e Simão sucessivamente lideraram o povo após a
morte de Judas
b- Os descendentes dos macabeus continuaram no poder até o ano 63 a.C. quando
os romanos tomaram o poder.
c- A junção do poder civil com sumo sacerdócio provocou uma decadência
espiritual. A luta pelo poder tirou a devoção a Jeová.
2- Antecedentes na vida de Herodes.
a- Antipater , um idumeu ( descendente de Edom , ou Esaú , conseguiu lugar de
destaque com os romanos.
b- Como procurador judeu , colocou seu filho Herodes como tetrarca de Galiléia.
c- Herodes mostrou grande zelo no seu governo, erradicando os bandidos que
tinham infiltrado a Galiléia.
d- Com a morte de Antipater ( 40 a . C.) conseguiu de Cesar ser apontado rei de
Judeia.
e- Com a invasão de Jerusalém e a morte de Antigono, ultimo descendente dos
macabeus, Herodes começou a reinar no ano 37 a . C.
3- Três períodos no reinado de Herodes
a- Os primeiros 12 anos ( 37-25 ) foram gastos na luta pelo poder .
b- Os segundos 12 anos ( 25 –13 ) foram seus melhores anos.
c- Os últimos 9 anos ( 13 –4 ) se caracterizaram pela crueldade e amargura (
assassinou a duas de suas esposas e pelo menos a três de seus próprios filhos.
Foi este Herodes que governava Judá quando Jesus nasceu, e que trucidou os
meninos de Belém.
d- Herodes morreu de hidropsia e câncer nos intestinos, em 4 a.C.
4- Os sucessos de Herodes
a- Uso de muito tato na sua tentativa de helenizar os judeus, que Antíoco Epifania.
b- Com espetáculos, jogos, etc, ganhou a lealdade dos jovens judeus que se
tornaram os herodianos.
c- Aumentou a fortaleza de Jerusalém denominada “Antonia”
d- Edificou a Cesaréia
e- Entre seus muitos projetos de edificação , sua maior contribuição para os judeus,
foi o embelezamento do templo de Jerusalém, Isso não expressava sua
participação na fé judaica ( ele não acreditava nela ) mas foi uma tentativa de
conciliar seus súditos. O templo de Jerusalém , decorado com mármore branco ,
ouro e pedras preciosas, tornou-se proverbial devido ao seu esplendor : Quem
Jamais viu o templo de Herodes nunca viu o belo”.
5- Herodes e a vinda de Cristo.
a- Ele foi parte do governo romano que preparou o contexto da vinda de Cristo.
b- Foi rei governante quando Cristo nasceu.

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terça-feira, 23 de abril de 2013

GRUPOS POLÍTICOS E RELIGIOSOS NOS DIAS DE JESUS

G R U P O S   R E L I G I O S O S   N O S   D I A S    D E    J E S U S

O Novo Testamento observa a presença de partidos religiosos que eram desconhecidos no Velho Testamento. A fonte principal de informação é encontrada nas obras de Flávio Josefo. Em dois de seus livros, As Guerras dos Judeus (II, viii, 1-4) e As Antigüidades dos Judeus (XIII, v. 9), ele escreve acerca de quatro desses partidos: fariseus, saduceus, zelotes e essênios. Para nossos propósitos, os herodianos e os zadoqueus devem ser acrescentados. Os samaritanos já foram mencionados.
1. Fariseus — O grupo maior e mais importante é o chamado os fariseus. A palavra em si significa "separatistas", tendo sido, provavelmente, aplicada como expressão de escárnio aos oponentes. Eles fizeram seu primeiro aparecimento definido como um grupo com este nome durante a época de João Hircano I. Alguns estudiosos dizem que o termo foi pela primeira vez usado quando alguns judeus piedosos "se separaram" de Judas Macabeu, depois de 165 a.C. É mais provável que eles foram os sucessores dos "hasidins", que se haviam empenhado em "separar-se" do pecado, e na "separação" (interpretação) das Escrituras, durante as reformas de Esdras e Neemias.
Seja qual for sua origem, os fariseus foram o resultado final do movimento que teve seus primórdios com Esdras, intensificado pelos hasidins, sob os sírios e romanos. Eles representam aquela tendência, no judaísmo, que sempre reagiu contra dominadores estrangeiros, mantendo o exclusivismo judaico e a lealdade à tradição dos pais. Pouco se interessavam no poder político, mas se tornaram os mentores políticos de Israel. Eles tinham maior controle sobre o povo do que os saduceus, que eram mais abastados e politicamente poderosos. Controlavam a sinagoga, e só eles sobreviveram à Guerra Judaico-Romana de 66-70.
Devido à sua profunda reverência para com os ideais nacionais e religiosos judaicos, e devoção aos mesmos, os fariseus se opuseram à introdução das idéias gregas, e não deixou de ser natural que se tornassem o partido reacionário. Para eles, as coisas velhas eram as únicas coisas boas. Num desejo sincero de tornar a lei praticável dentro do mundo greco-romano em mudança, os fariseus aderiram ao sistema da tradição dos pais. Começando com as Escrituras, eram feitas interpretações para se ajustar uma situação existente ou combater um erro em teologia. Nas tentativas de responder a problemas levantados por religiões intrusas, muitas idéias dormentes no Velho Testamento foram desenvolvidas e aumentadas. Entre essas doutrinas desenvolvidas durante esses 400 anos estão a ressurreição dos mortos, os demônios, os anjos e a esperança messiânica.
Para o fariseu, a tradição oral suplantou a lei. Este era o principal ponto em que divergiam dos saduceus, que não viam nenhuma necessidade de alterar-se a lei. Os fariseus diziam que as finas distinções das tradições orais eram para facilitar o cumprimento da lei sob novas condições e tornar virtualmente impossível pecar-se. Eles também colocavam uma forte ênfase sobre a providência divina nos assuntos do homem.
2. Saduceus — Embora a origem da seita esteja perdida na obscuridade, o nome pode ter-se derivado de um certo Zadoque, que sucedeu Abiatar como sumo sacerdote durante os dias de Salomão. Pode ter vindo da palavra hebraica "zoddikim", que significa "os justos". Os saduceus gabavam-se de sua fidelidade à letra da lei mosaica, em contradistinção à tradição oral. Este era o partido da aristocracia e dos sacerdotes abastados. Eles controlavam o sinédrio e qualquer resquício de poder político que restava. Eram os colaboracionistas, a tendência que favorecia o poder estrangeiro e que se alinhava com ele pelo poder. Também controlavam o templo. O sumo sacerdote era sempre o líder deste grupo. Era um grupo fechado e não procurava prosélitos, como o faziam os fariseus.
Teologicamente conservadores (diziam),limitavam o cânon à Torah ou Pentateuco. Rejeitavam as doutrinas da ressurreição, demônios, anjos, espíritos, e advogavam a vontade livre, em lugar da providência divina. Este grupo não sobreviveu à Guerra Judaico-Romana de 66-70.
3. Zelotes — Os zelotes representavam o desenvolvimento na extrema esquerda entre os fariseus. Estavam interessados na independência da nação e sua autonomia, ao ponto de negligenciarem toda outra preocupação. Segundo Josefo, o fundador foi Judas de Gamala, que iniciou a revolta sobre o censo da taxação, em 6 d.C. Seu alvo era sacudir o jugo romano e anunciar o reino messiânico. Eles precipitaram a revolta em 66 d.C, que levou à destruição de Jerusalém em 70. Simão, o zelote, foi um dos apóstolos.
4. Essênios — Estes representavam o desenvolvimento na extrema direita entre os fariseus. Eram uma ordem distinta, na sociedade judaica, mais que uma seita dentro dela. Sendo o elemento mais conservador dos fariseus, eles enfatizavam a observação minuciosa da lei. Formavam uma comunidade ascética ao redor do Mar Morto, e viviam uma vida rigidamente devota. Eram a sobrevivência dos hasidins mais estritos, influenciados pela filosofia grega. A partir dos documentos de Qumram, parece que eles aguardavam um messias que iria combinar as linhagens real e sacerdotal, numa estrutura escatológica. Este grupo não é mencionado em o Novo Testamento.
5. Herodianos — Os saduceus da extrema esquerda eram conhecidos como os herodianos. Tirando o nome da família de Herodes, eles baseavam suas esperanças nacionais nessa família e olhavam para ela com respeito ao cumprimento das profecias acerca do Messias. Eles surgiram em 6 d.C, quando Arquelau, filho de Herodes, o Grande, foi deposto, e Augusto César enviou um procurador, Copônico. Os judeus que favoreciam a dinastia herodiana eram chamados "herodianos". Este grupo é mencionado em Mateus 22:16 e Marcos 3:6; 12:13.

6. Zadoqueus — Na extrema direita dos saduceus estava o grupo conhecido como os zadoqueus. Embora não mencionados em o Novo Testamento, este grupo é importante, porque mostra outra tendência entre os saduceus, talvez dando uma chave quanto à sua origem. Em 1896, um fragmento de um documento foi encontrado numa sinagoga no Cairo. Publicado em 1910, com o título Fragmentos de uma Obra Zadoquita, este termo entrou em todas as discussões acerca do judaísmo sectário. A descoberta de outros documentos na comunidade de Qumram, do Mar Morto, sugere alguma relação entre os zadoqueus, os essênios e a comunidade de Qumram. Um movimento de reforma foi iniciado entre os sacerdotes (filhos de Zadoque), entre os saduceus, durante o início do segundo século a.C. Quando a reforma fracassou, eles foram para Damasco e estabeleceram uma comunidade sob um novo conjunto de regulamentos, denominado "o novo concerto". Alguns posteriormente voltaram como missionários para sua terra natal e depararam com amarga oposição por parte dos fariseus e saduceus. Alguns, então, encontraram seu caminho em direção às comunidades ao redor do Mar Morto. Eram missionários fervorosos, em busca de um mestre de justiça que chamasse Israel de volta ao arrependimento e apareceria no advento do Messias. Eles aceitavam toda palavra escrita, mas rejeitavam a tradição oral. Eram muito abnegados na vida pessoal e leais aos regulamentos da pureza levítica. Deram grande ênfase à necessidade de arrependimento.


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sexta-feira, 19 de abril de 2013

A CORPORIFICAÇÃO DAS ESCRITURAS

PROVAS (EXTERNAS E INTERNAS) DE QUE A BÍBLIA É A CORPORIFICAÇÃO DA REVELAÇÃO DE DEUS

Corporificação é o registro (inerrante, infalível, e imutável) dessa revelação (as exatas palavras provenientes de Deus), de uma forma tal que forme um corpo que sempre foi e é e será perfeitamente preservado e facilmente reconhecido, de modo que todos os homens de todos os lugares e épocas, ao lerem/ escutarem/ este registro, poderão reconhecer a ele, e só a ele, como a plena, verbal, não somente inerrante (sem o menor erro real) como também infalível (incapaz de ter a menor falha) revelação dada por Deus, de uma vez para sempre. */

1. Argumento “A PRIORI” (prova que tem que haver um livro [coleção de palavras] dado pelo verdadeiro Deus, mas ainda não prova que ele é a nossa Bíblia): 
- O homem é depravado e não pode ir a Deus; 
- Deus é bom, amor, misericórdia, graça, ... ;
- Portanto, é impossível que Deus não tenha Se revelado e não tenha corporificado Sua revelação em algo como um livro (uma coleção de palavras) perfeitamente criado e eternamente preservado de forma perfeita.
2. Argumento da ANALOGIA com sábios benfeitores (exige haver um livro [coleção de palavras] dado pelo verdadeiro Deus, mas ainda não prova que ele é a nossa Bíblia):
- Homens “razoavelmente bons” comunicam verdades aos que a necessitam; 
- Deus é infinitamente bom At 14:15-17; /* “15 E dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, o mar, e tudo quanto há neles; 16 O qual nos tempos passados deixou andar todas as nações em seus próprios caminhos. 17 E contudo, não se deixou a Si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações.” */
- Portanto, seguramente Deus se revelou e corporificou Sua revelação.
3. Argumento da singular (!) e espantosa INDESTRUTIBILIDADE da Bíblia: 
- Mesmo sob a mais tenaz/ variada, violenta/ sutil perseguição já vista /* (e nenhum outro livro no mundo foi tão atacado, por que será? Nem tão vitoriosamente sobreviveu, incólume, por que será?) */, 
/* Por exemplo: 
- [Historiadores judeus] dizem que, ao retorno do cativeiro babilônico, parecia que todas as Bíblias tinham sido destruídas... mas logo se acharam 2 cópias [perfeitas e completas, claro], preservadas por Deus, e o sacerdote e escriba Esdras fez com começassem a ser feitas cópias [perfeitas] dela, e logo voltaram a haver incontáveis Bíblias! 
- Em 303 d.C., o terrível e sanguinário imperador romano Diocleciano ordenou que cada igreja e cada Bíblia (e cada cristão que a tivesse e recusasse cedê-la) fossem aniquilados de sobre toda a terra, e moveu tão feroz e persistente perseguição, até abdicar em 305 d.C., e tão certo ficou de seu mais completo sucesso, que cunhou moeda comemorativa com a frase "A religião cristã foi destruída e a adoração dos deuses restaurada". Mas alguns cristãos e Bíblias perfeitas sobreviveram e, ironicamente, um seu sucessor, Constantino, em 331 d.C., ordenou que Eusébio preparasse 50 cópias da Bíblia no mais caro material, às custas do governo! (pena que foi um texto adulterado)
Voltaire gabava-se "Levou séculos para se erigir o cristianismo, mas eu mostrarei como um francês o reduzirá a pó dentro de 50 anos". Ele erguia uma cópia da Bíblia no ar e proclamava "Dentro de 100 anos este livro terá sido esquecido e eliminado...". Mas, desde 20 anos depois de sua morte em 1778, a sua enorme casa tornou-se um dos principais centros de distribuição da mesma Bíblia que ele desejou condenar à extinção.
(Nota: Velho e doente, Voltaire dizia "Eu daria tudo para nunca ter nascido". Minutos antes de morrer, gritou "Ó Cristo, Ó Jesus, eu tenho que morrer abandonado por Deus e pelos homens", e entrou em tamanha agonia que seus amigos ateus não suportaram e o deixaram sozinho. Sua enfermeira disse repetidamente "Nem mesmo por toda as riquezas da Europa eu jamais quero ver outro descrente morrer").*/ 
a Bíblia nunca pode ser destruída!
/* Desde jovem, um rei cético, sempre que se encontrava com um seu servo crente, ferreiro de profissão, zombava da Bíblia, citando palavras dos maiores pseudo-eruditos que a atacavam. Um dia, ambos já velhos, o rei cético foi pela primeira vez à oficina do ferreiro crente, lá ficando surpreso com a grande quantidade de malhos jogados no quintal, completamente despedaçados, e perguntou o que aquilo significava. O crente lhe respondeu que tinham sido amassados e despedaçados pelo uso. O rei cético pediu para ver as bigornas destruídas, mas o crente lhe respondeu que somente os malhos tornavam-se deformados e inúteis ao baterem tanto na bigorna, e esta era indestrutível, a dele sendo a mesma de seus antepassados. O cético rei lembrou-se dos ataques seus e dos maiores pseudo-eruditos à Bíblia, uma lágrima caiu dos olhos dele, e ele se afastou t riste, reconhecendo: “Os malhos se amassam e despedaçam e são jogados fora, inúteis, esquecidos, mas a bigorna permanece! ...” 
- Portanto, sem sombras de dúvidas, a Bíblia, toda ela e só ela, é de origem divina. 
4. Argumento do TRANSCENDENTE (!) CARÁTER da Bíblia
a. O PADRÃO MORAL da Bíblia é tão inatingível e condenador que não pode ser senão do verdadeiro Deus: Ex 20 (os 10 mandamentos); Lv 20:7; Mt 5:21-22, 27-28 [ou 20-48]; Tg 2:10. 
“Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o SENHOR vosso Deus.” (Lv 20:7)
“21 ¶ Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. 22 Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno. ... “27 ¶ Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. 28 Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (Mt 5:21-22, 27-28)
/* “Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.” (Tg 2:10) 
Contraste com outros “livros sagrados”: Os deuses greco-romanos, os dos egípcios, cananeus, tupis-guaranis, etc.; todos eles carnais, traiçoeiros, maus, cheios de ódios, mentira, inveja, e tudo que é mau; tolerantes e incentivadores do mal, às vezes incestuosos, homossexuais, patricidas, filicidas, matricidas, etc. !!!
b. A UNIDADE ÚNICA E PERFEITA da Bíblia prova: seu autor é Deus. 
/* Embora escrita por cerca de 40 (!) homens, de cerca de 19 (!) ocupações e backgrounds diferentes, em 11 (!) países, durante pelo menos 1500 (!) anos, em aproximadamente 10 gêneros literários, com muitos dos seus escritores não conhecendo nenhum outro ou somente conhecendo alguns poucos dos seus demais escritores, 
a Bíblia é clara e espantosamente um só (e completo) livro! Que contraste com os outros livros “sagrados”, que essencialmente são coleções de material heterogêneo, sem começo nem meio nem fim, inúmeras vezes frontalmente discordantes!*/
Por exemplo:
- O sentido de cada palavra ou conceito da Bíblia é sempre o da sua primeira menção:
-- Confira a palavra “amor” dentro do contexto de dar a vida do próprio filho, tanto em Gn 22:2 como em Jo 3:16; /* “E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.” (Gn 22:2) “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3:16) */
-- Na 1ª. menção de vinho alcoólico, ele é associado à prática do mal (Noé, em Gn 9:20-27), portanto vinho alcoólico sempre tem a qualidade de mau, não importa sua quantidade, beba-se ½ copo ou ½ galão. /* Cristo criou (nas bodas de Cana), bebeu e distribuiu (na última ceia), somente suco de uva não fermentado, e só assim um líquido originado da videira pode ser bebido pelo crente, mesmo assim sem glutonaria (1Tm 3:3, 8) */
-- Na 1ª. menção de fermento (Gn 12:15,19, a 1ª. páscoa) ele simboliza pecado e é condenado por Deus, portanto fermento sempre tem a qualidade de mau, pecador, rejeitado e odiado por Deus. Etc.
- Os “tipos” ou “sombras” do V.T. casam perfeitamente com o “corpo” no N.T.: 
-- A serpente de bronze (Nu 21:8-9) e o sacrifício de Cristo na cruz Jo 3:14-15: /* 8 E disse o SENHOR a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela. 9 E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia.” (Nu 21:8-9) “14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; 15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3:14-15) */
-- O cordeiro pascal e Cristo! /* “3 ... Aos dez deste mês {A} tome cada um para si um cordeiro, ... 5 ... sem mácula, um macho, ... . 6 E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês {B}, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde {C}. 7 E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. ... 13 E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, ...46 ... não levarás daquela carne fora da casa, nem dela quebrareis osso.” (Êx 12:3-20, 46) {A – o domingo da entrada de Cristo sobre jumentinho sobre ramos, em Jerusalém} {B - o início do dia 14.Nissan foi no pôr de sol do anoitecer da nossa quarta-feira} {C – Hebraico “entre os dois anoitecer”, provavelmente isto significa o intervalo de tempo entre o sol se esconder no horizonte e a primeira estrela ser visível a olho nu.} */
-- A correspondência entre o primeiro e o último livro da Bíblia (Gn e Ap) nos deixa maravilhados:
Gn 1:1 céu e terra, temporários. Ap 21:1 novo céu e nova terra, eternos. 
1:27-28 o primeiro Adão (com esposa, no jardim do Éden), reina sobre a terra. 21:9 o último Adão (Cristo) (com Sua noiva [todos os salvos desta dispensação], na cidade de Deus), reina sobre todo o universo.
1:10 mares. 21:1 “e o mar não mais existe”
1:5,16 sol e lua, dia e noite. 21:23 nenhum sol, nem lua, nem noite. O Cordeiro é o eterno sol, luz, dia!
3:22 a árvore da vida é negada aos caídos. 22:2 folhas da árvore da vida darão saúde e cura às nações.
3:17 “maldita é a terra.” 22:3 não existirá mais maldição.
3:1 aparece Satanás, para atormentar o homem, temporariamente. 20:10 desaparece Satanás, para ser atormentado ele mesmo, para sempre.
7:12 a antiga terra foi punida pelo dilúvio. 21:1 (+2Pe 3:6-12) a nova terra será purificada pelo fogo.
2:10 lar de Adão à beira de rio. 22:1 lar eterno à beira de rio.
23:2 Abraão chora por esposa, morta. 21:4 Deus enxugará todas lágrimas da noiva (cada salvo, eternamente vivo) 
Cap. 19 Deus retira uma cidade terrestre, Sodoma, do solo. 21:1 Deus traz a cidade celestial, a Nova Jerusalém, dos céus.
50:1-3 Gn termina com um crente, morto, jazendo no Egito, num caixão. 21:4 Ap termina com todos crentes, vivos, de pé na eternidade, reinando para sempre. 
Que contraste com os outros livros “sagrados”.
c. A PRECISÃO HISTÓRICA da Bíblia é única e perfeita! Portanto, sem sombra de dúvidas, toda ela e somente ela, é a corporificação da revelação de Deus.
No final do século XIX alguns pseudo-cientistas tentaram ridicularizar a Bíblia, afirmando que ela continha “centenas de disparates históricos”. Mas, com os extraordinários trabalhos e avanços da Arqueologia, os zombadores têm sido sufocados por cada pá dos escavadores!
/* Exemplos:
- Foram descobertas as ruínas das muralhas de Jericó e, de modo sem nenhum similar no mundo, em sua inteireza elas estão caídas para fora! Ora, o único modo de derrubar era batendo e empurrando com enormes aríetes, mas inimigos sempre estão do lado de fora quando fazem isso tentando vencer uma guerra, portanto derrubam para dentro, e habitantes duma cidade nunca derrubam seus próprios muros de modo nenhum. Portanto, as ruínas sem similar confirmam o relato bíblico!
- Foi comprovada a crença universal num [único] dilúvio cobrindo toda a terra (Épico de Gilgamesh; nativos da Nova Guiné, etc.).
- Foi comprovada (por cartas, relatórios de despesas e viagens, etc.) a existência e súbita destruição (2000 a.C.) das populosas Sodoma e Gomorra (tudo indica que estavam onde depois foi coberto pelo Mar Morto. Ao redor, há rochas calcinadas por um calor inexplicável.).
- Foram comprovados, no Egito, uma curta época onde os tijolos foram feitos sem palha. Também foram comprovadas, por documentos, a morte dos primogênitos e as outras pragas descritas em Êxodo. 
- Foi comprovado um arrependimento para monoteísmo, em Nínive.
- Foi comprovada a existência de Dario (como isso foi duvidado pelos céticos, séculos atrás!).
- Foram comprovadas todas as seqüência de reis de todas as nações citadas e das quais provas puderam ser coletadas. Etc.


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terça-feira, 9 de abril de 2013

HISTÓRICO DA ORIGEM DO MORMONISMO

A - O R I G E M - D O - M O R M O N I S M O.

"até que ponto as revelações sobrenaturais são importantes para a fundação e manutenção da igreja mórmon?"
Como a maioria das outras religiões, o mormonismo afirma ter como sua fonte a inspiração divina. Os mórmons alegam que a sua religião foi divinamente instituída em 1820, quando supostamente Deus Pai e Jesus Cristo apareceram a Joseph Smith numa visão dramática. "Jesus" disse a Smith que o cristianismo caíra completamente na apostasia e que ele (Smith) seria guiado à verdade; presumivelmente o restabelecimento da verdadeira fé cristã.
Essa "primeira visão" crucial de Joseph Smith em 1820 é o relato oficial do início da seita mórmon. Embora ela supostamente estabeleça a origem divina da igreja, há pelo menos seis versões contraditórias desse importante evento. (Veja a Pergunta 15). A seguir, citamos a versão oficial da igreja.
Joseph Smith declarou que, aos 15 anos, quando morava em Manchester, Nova Iorque, aconteceu um reavivamento religioso de grandes proporções "e grandes multidões se juntaram aos diferentes grupos religiosos". Smith afirmou que o conflito entre essas facções era tão grande que as pessoas se confundiam, sem saber qual era o ensino certo - presbiterianos, batistas, metodistas ou algumas outras denominações. Por causa desse suposto conflito, Smith decidiu buscar secretamente o conselho de Deus quanto à denominação a que ele deveria se juntar.
Em certa ocasião, enquanto lia Tiago 1.5 (que se re¬fere a pedir sabedoria a Deus), Smith ficou grandemente comovido. Nas palavras do próprio Smith:
Nunca uma passagem da Escritura tocou mais poderosamente o coração de um homem do que esta atingiu o meu... [Smith então retirou-se para um lugar isolado na floresta para buscar o conselho de Deus] ...Ajoelhei-me então e comecei a apresentar a Deus os desejos do meu coração. Mal fizera isso, quando fui imediatamente tomado por um poder que me subjugou inteiramente, e teve influência tão surpreendente sobre mim que a minha língua ficou travada e não pude falar. A escuridão me envolveu e me pareceu, por algum tempo, que estava destinado à repentina destruição.
Mas, empregando toda a minha força, pedi a Deus que me livrasse do poder desse inimigo que se apossara de mim... naquele exato momento de tamanho alarme, vi uma coluna de luz exatamente sobre a minha cabeça, mais brilhante que o sol, que desceu aos poucos até que me envolvesse. Tão logo ela apareceu, fui libertado do inimigo que me prendia. Quando a luz pousou sobre mim, vi duas Pessoas cujo esplendor e glória desafiam qualquer descrição, de pé acima de mim, no ar. Uma de-las falou-me, chamando-me pelo nome, e disse, apontando para a outra - "ESTE É O MEU FILHO AMADO. A ELE OUVI!"
Meu objetivo em buscar o Senhor era saber qual das seitas [religiosas] estava certa, para que eu pudesse juntar-me a ela. No momento em que voltei a ter domínio sobre mim, a fim de poder falar, perguntei às Pessoas que estavam acima de mim na luz, qual das seitas era certa - e a qual eu deveria aliar-me.
A resposta foi que não deveria associar-me a nenhuma, pois todas estavam erradas. A Pessoa que se dirigiu a mim [presumivelmente Jesus Cristo] disse que todos os credos delas eram abominação aos seus olhos: que todos aqueles adeptos eram corruptos; "eles honram-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder". Ele proibiu-me de novo de juntar-me a qualquer das seitas; e disse muitas outras coisas...
Embora as alegações de Smith fossem consideradas impossíveis pela comunidade cristã, Joseph permaneceu fiel à sua visão. Sua "mente [estava satisfeita] no que se referia ao mundo [cristão] sectário... não era meu dever juntar-me a qualquer das seitas, mas continuar como es¬tava até receber novas instruções"..
Entretanto, se Joseph Smith tivesse crido realmente na autoridade da Bíblia e estudado a mesma a fundo, poderia ter verificado por si mesmo que as várias denominações cristãs não eram "todas corruptas" e que a sua visão tinha sido, portanto, falsa. Aparentemente, ele também não tinha conhecimento dos métodos característicos do embuste espírita.
Smith estava, porém, convencido de que fora chamado por Deus e, embora nos três anos seguintes confessasse que "caiu em vários erros insensatos" (cf. Tiago 1.20-22,26), esperou pacientemente pela revelação seguinte.
Em 21 de setembro de 1823, um "anjo" apareceu a Smith, contando a ele a localização de certas "placas de ouro". Com base nos escritos dessas placas de ouro é que a escritura mórmon, conhecida como o Livro de Mórmon, foi "traduzida". Essas placas alegadamente continham os registros históricos de uma tribo de judeus, conhecida como os "nefitas", com referência à sua suposta migração primitiva para as Américas."
Smith teve muitas outras supostas revelações "angélicas". Assim como a igreja começou ostensivamente mediante revelação sobrenatural, também foi mantida por esse processo. Por exemplo, de 1831 a 1844, Smith supostamente "recebeu 135 revelações diretas de Deus", ajudando o novo movimento a crescer e solidifi¬car-se.12 Smith acreditava ter recebido revelações de
Deus, de Jesus e de muitos espíritos dos mortos, tais co¬mo Pedro, Tiago, João Batista, e outros.13 (Muitas destas revelações estão contidas no livro Doctrine and Covenants (Doutrina e Convênios), o segundo e doutrinaria-mente mais importante volume das escrituras mórmons.
FONTE: Os Fatos sobre Os Mormons - John Ankerberg e John Weldor


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terça-feira, 2 de abril de 2013

O NOME DE JESUS É DE ORIGEM PAGÃ?

TRADUÇÃO OU TRANSLITERAÇÃO?

Nomes próprios não se traduz?
Mas eles questionam essa “tradução”, argumentando que nomes não se devem traduzir, mas sim transliterar.
Lembrando que tradução é simplesmente a transposição de uma composição literária de uma língua para outra. Já a transliteração é a versão das letras de um texto em certa língua para as letras correspondentes de outra língua, isto é, fazer corresponder letras que tenham o mesmo som.

Este procedimento é interessante e correto, e por vezes é utilizado nas traduções da Bíblia.
Mas mesmo este argumento pode ser questionado. Por exemplo, não deveríamos chamar Deus de Deus, e sim de Yhvh (como é que se pronuncia isso?), que é uma transliteração do tetragrama hebraico. A substituição por Adonay, porém, fez com que a pronúncia de Yhvh se perdesse no tempo, e o que conhecemos hoje por Jeová é também uma tentativa de traduzir este vocábulo, mas não significa que está correto também.
Neste ponto, muitos estão se perguntando qual seria a tradução correta do nome Yehôshua ou Yeshua para a língua portuguesa? Na realidade nomes próprios “geralmente” não se traduzem, mas se translitera conforme a índole de cada língua. Os nomes Eva, David e outros que levam a letra w wav, “v” em hebraico aparecem como Eua, Dauid, nos textos gregos. No grego moderno a letra b beta b na antigüidade”, hoje é v. Hoje se escreve Dabid para David e Eba para Eva.
Não se traduz Bill Gates (do inglês) para Guilherme Portões em português. Também não se traduz Michael Jackson para Miguel Filho de Jacó. Também é errado simplesmente escrever um nome em português da forma como ouvimos em inglês: “Maicou Djéquisson”, por exemplo, seria uma esquisitice sem tamanho! O nome deve ser mantido na forma como se escreve no original e, na medida do possível, deve-se manter a pronúncia da língua original.
Exceções à Regra
Então isto significa que quando formos escrever o nome do Salvador devemos simplesmente escrever Yeshuah? É lógico que não! Quando a língua original do nome próprio usar um conjunto de caracteres diferente do nosso, então se processa o que chamamos de transliteração.
Transliteração como vimos acima é a “tradução” letra por letra (ou fonema por fonema) de um conjunto de caracteres para outro. Idiomas como o inglês, espanhol, francês e italiano usam o mesmo conjunto de caracteres que o português (A, B, C, D etc…), portanto não há transliteração entre palavras destes idiomas; mas idiomas como o hebraico, árabe, japonês e grego usam outros conjuntos de caracteres. Nestes casos utilizamos a transliteração para podermos representar em nosso conjunto de caracteres nomes próprios escritos originalmente em outro conjunto de caracteres.
As regras de transliteração não são complicadas. Vamos tomar como exemplo o conjunto de caracteres gregos: a (alfa), ß (beta), ? (gama), d (delta), e assim por diante. Numa transliteração de nomes escritos com caracteres gregos, cada letra grega é substituída por uma letra do conjunto de caracteres latinos. Por exemplo, a letra a (alfa) seria transliterada para a letra “A”, a letra ß (beta) seria transliterada para a letra B, e assim por diante.
Há nomes que permanecem inalteráveis em outras línguas, mas não são todos. Como já dissemos, nome próprio, geralmente não se traduz; mas às vezes, sim. E o nosso maior exemplo vem justamente da Bíblia Sagrada. Foi o que aconteceu com Simão, a quem Jesus disse: “O seu nome é Simão… de agora em diante o seu nome será Cefas (que quer dizer Pedro)” (João 1.42). Cefas é palavra aramaica que quer dizer “pedra”. Pedro é em grego Petros, que quer dizer “pedra”. E esse nome, resultado de tradução e não de transliteração, foi o que se tornou mais comum, e baseado nele foi que Jesus construiu o trocadilho registrado em Mateus 16.18.
Exemplos clássicos: 
João – O nome “João”, por exemplo é Yohanan, em hebraico; Ioannes, em grego; John, em inglês; Jean, em francês; Giovani, em italiano, Juan, em espanhol; Johannes, em alemão.
Jacó – Jacó, em hebraico é Yaakov; Iakobo (Tiago), em grego; Jacques, em francês; Giácomo, em italiano; Jacob, em inglês.
Todavia, há nomes que mudam substancialmente de uma língua para outra.
Eliazar, em hebraico, é Lázaro em grego.
Elisabete é a forma hebraica do nome grego Isabel.
O argumento, portanto, de que todo nome deve ser preservado na forma original, em todas as línguas é inconsistente, sem apoio bíblico.
Dai notamos que o nome “Jesus” é resultado da transliteração pura e simples do original grego Iesous (pronuncia-se Iesus), contradizendo a hipótese de que o nome “Jesus” originou-se através de uma tentativa mal intencionada dos papas de blasfemar do nome do Salvador.
Para definitivamente remover qualquer dúvida sobre o assunto, basta consultar a versão Septuaginta (LXX), uma tradução do Velho Testamento feita por setenta (?) mestres judeus no segundo século antes de Cristo. Eles traduziram o Velho Testamento do hebraico para o grego a fim de atingir os judeus da dispersão. (Lembre-se que o grego era a língua mais falada no império Romano). Nesta versão o nome de Josué, que em hebraico se escreve Yehôshua’ , ou em sua forma abreviada Yeshuah, foi transliterado para o grego exatamente da mesma forma que o nome de Jesus no Novo Testamento.
Trecho do Livro de Josué 1:10-12 na Septuaginta
Os sábios judeus transliteraram a letra hebraica ? (shin) para a letra grega s (sigma). A transliteração de “shin” para “sigma” foi feita em outros casos. Veja a tabela abaixo: NOME EM PORTUGUÊS NO HEBRAICO TRANSLITERAÇÃO NA LXX TRANSLITERAÇÃO PARA CARACTERES LATINOS
Esaú (`Esav) esan Esau
Sete (Shen) shq Seth
Moisés (Mosheh) mwushs Moises
Isaías (Yeshayah) hsaias Esaias
Oséias (Howshea) wshe Hosee
É importante ressaltar que na transliteração de um conjunto de caracteres para outro, nem sempre a pronúncia original é mantida. Isto ocorre porque nem todos os fonemas de um idioma têm representação gráfica e podem ser devidamente pronunciados em outro idioma.
Da análise destes fatos concluímos que a forma Iesus ou Jesus é totalmente adequada para nos referirmos ao nosso Salvador e nada há de blasfêmia colocada por Jerônimo.
Até hoje existem palavras em português que não tem tradução em Inglês. Por exemplo as palavras: saudade, feijoada, brigadeiro, salgado, corte de carne etc…precisam ser parafraseadas em inglês.
Finalmente, o Movimento do Nome Yehoshuah tem uma antropologia distorcida. Na Bíblia, o nome é como um sinônimo da própria pessoa. A pessoa é o que é, e não deixa de o ser se seu nome for traduzido ou transliterado para outra língua. Saulo de Tarso não mudou quando foi chamado de Paulo. Simão não deixou de ser o que era quando foi chamado por Jesus de Pedro. Ademais, o nome Josué (equivalente hebraico do nome Jesus – o Novo Testamento grego não distingue entre Josué e Jesus) aparece como Jeshua cerca de 29 vezes nos livros de Crônicas, Esdras e Neemias (incluindo Ed 5.2 em aramaico), assim como Jehoshuah aparece cerca de doze vezes em Ageu e Zacarias. Muitas vezes esses dois nomes se referem à mesma pessoa, o filho de Jozadaque.
Fonte: CACP.

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO - CONFESSIONAL OU LIBERAL?

A FALÊNCIA DO ENSINO BÍBLICO DOUTRINÁRIO NO BRASIL.

Há pouco passei em frente a uma igreja evangélica deparando-me com uma faixa que dizia: “Venha estudar gratuitamente em nosso seminário teológico.”

Confesso que ao ler o conteúdo da faixa fiquei intrigado de como aquela igreja de aparência simples, poderia custear um seminário teológico, até porque, como todos sabemos os custos e despesas relacionados a manutenção de um seminário não são nada baratos.
Pois é, assim como o seminário em questão, existem inúmeros seminários esparramados pelo Brasil, oferecendo aos evangélicos um curso básico de teologia A questão é que boa parte destes seminários não possuem a menor condição de capacitar, formar e qualificar líderes ao ministério pastoral, isto sem falar é claro, de que não possuem em sua equipe pedagógica professores capazes de ensinar aos seus alunos os conceitos mais básicos da fé cristã. Em contra partida, os grandes seminários das igrejas históricas experimentam a mais profunda crise ensinando em suas classes heresias sutis e destruidoras. Se não bastasse isso, tais seminários são tendenciosos ao extremo pregando aos seus alunos as aberrações do liberalismo teológico ou defendendo com unhas e dentes uma volta litúrgica ao século XVI, cujo fundamentalismo é a principal caracteristica.
Para piorar a situação, a maioria dos seminários abandonaram a confessionalidade, ensinando conceitos dúbios e confusos aos seus também confusos alunos. Em nome de uma fé interdenominacional, negocia-se a sã doutrina, o que por consequinte, contribui em muito para a idiotização da igreja de Cristo.
Quanto aos professores, o que se percebe é que ainda que possuam formação acadêmica, suas doutrinas não possuem uma linha teológica definida. Sinceramente confesso que não entendo como liberais dão aula em seminários confessionais, ou como neopentecostais ministram em seminários reformados e calvinistas. Para agravar mais a situação boa parte destes professores ensinam um evangelho humanista, cuja ênfase principal é a psicanálise e auto-ajuda.
Caro leitor, um dos mais graves problemas da igreja evangélica brasileira é o ensino teológico. Acredito que mais do que nunca, necessitamos rever nossos conceitos, até porque, se continuarmos deste jeito colheremos frutos nada agradáveis.
CACP.

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Contatos: (85).8857-5757. 
profabdias@gmail.com
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