terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

ONDE ESTARÁ A IGREJA NA GRANDE TRIBULAÇÃO ?

Ausência da igreja no Apocalipse 4-19

Onde está a igreja durante os sete anos da Tribulação, conforme os capítulos 4-19 do Apocalipse? Se o pós-tribulacionismo estivesse correto, a igreja seria mencionada como permanecendo na Terra, durante esse tempo.  Contudo, este não é o quadro visto nos capítulos 4-19 do Livro do Apocalipse. Este escritor vai demonstrar, através de uma investigação minuciosa destes capítulos, que a igreja já estará no Céu com Cristo, tendo sido arrebatada antes do início da Tribulação. Os leitores ficarão bem informados sobre a visão pré-tribulacionista neste assunto, lendo o ensaio seguinte.

O imperador Domiciano baniu o Apóstolo João para a Ilha de Patmos, no Mar Egeu (Apoc. 1:0) e foi ali que João ouviu o comando de Jesus Cristo: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia”. 

João registrou o que viu e, em seguida, enviou cartas às sete igrejas da Ásia, conforme o Senhor lhe havia ordenado. Estas igrejas eram: as de  Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, e Laodicéia.  (verso 11).

O conteúdo do Livro do Apocalipse pode ser dividido em três seções embasadas no comando de Cristo: “Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer”. (Apoc. 1:19). Estas secções revelam uma sequência de tempo: passado, presente e futuro.

Mas, o que João viu exatamente? Ele teve uma visão simbólica de Jesus Cristo de pé, “no meio dos sete castiçais de ouro” (Versos 12-18,20) os quais representavam as sete igrejas locais. Este conteúdo forma a seção do passado (“as coisas que tens visto”). A seção do presente, “as que são”, podem ser vistas nas sete cartas enviadas às sete igrejas (Apoc. 2-3). A seção do futuro forma a parte mais importante do livro (Apoc. 4-22). A frase preposicional (“depois destas coisas” é encontrada no Apoc. 1:19 e no 4:1, duas vezes). A terceira seção começa com as palavras “Depois destas coisas” (Apoc. 4:1). A seção futura (Apoc. 4-22) contém uma introdução, revelando o trono de Deus o Pai, nos capítulos 4-5. O selo, as trombetas e as taças do julgamento são descritos em seguida (Apoc. 5-16). O julgamento da Babilônia é apresentado nos capítulos 17- 18. A segunda vinda de Cristo à Terra é, finalmente, apresentada no capítulo 19:11-21.  O Reino Milenial, o Julgamento do Grande Trono Branco e o estado eterno enceram a revelação profética, nos capítulos 20-22.

A interpretação típica deste livro pelos futuristas argumenta que os capítulos 4-19 descrevem o que vai acontecer nos sete anos que precedem a segunda vinda de Cristo à Terra (Capítulo 11:19-21). A consistente defesa do pré-milenialismo mantém esta posição, mesmo que alguns possam ter visões diferentes sobre o arrebatamento da igreja. Contudo, somente os que abraçam o arrebatamento pré-trib (antes da 70ª semana de Daniel) argumentam em favor da ausência da igreja na Terra, durante os sete anos da Tribulação. Que evidência pode ser encontrada dentro do Apoc. 4-19, para mostrar que a igreja verdadeira já estará no Céu, quando os eventos mencionados nestes capítulos estiverem acontecendo? Vejamos algumas indicações:

A menção da igreja - As palavras ”igreja” e “igrejas” tão importantes nos capítulos 1-3, não mais aparecem no Livro, até o último capítulo (Apoc. 22:16). A palavra “igreja”, no singular e no plural, ocorre 19 vezes, nos capítulos 1-3 (1:4,11,20 (duas vezes); 2:1,7,8,11,12,17,18,19; 3:1,6,7,13,14,22).

O termo “igreja” (ekklesia) significa, literalmente, “um grupo chamado para fora”. Ele tem dois usos principais no Novo Testamento. Pode ser usado como o corpo de Cristo, o qual Ele está edificando nesta era (Mateus 16:18; 1 Coríntios 12:13; Efésios 1:22; 4:1-6). Ele é composto de judeus e gentios crentes, feitos um em Cristo (Efésios 2:15-16). O termo também pode ser usado para uma congregação local de crentes (Atos 14:27; Gálatas 1:2).  Neste sentido, o termo é usado no Livro do Apocalipse. [Nota de Hélio: a teoria de uma igreja universal e invisível, difusa, sobre a terra, abrangendo todas as igrejas locais, não tem nenhuma base bíblica. E, até mesmo pela etimologia da palavra, toda igreja tem, forçosamente, que ser local. No agora (no céu), e na eternidade futura, haverá uma só igreja somando todos os salvos da atual dispensação das igrejas, mas, ainda assim, ela será local. Ver http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/IgUniv-TeoriaMito-Montgomery.html] 

Contudo, existe um estranho silêncio do termo, a partir dos capítulos 4-19. Este fato é digno de nota, principalmente quando se contrasta esta ausência com a sua constante presença nos capítulos 1-3. Um bom motivo para esta ausência da verdadeira igreja é que os crentes evangélicos já não se encontrarão na Terra, nos sete anos que precedem a segunda vinda de Cristo. Eles já terão comparecido na presença do Senhor, no Céu, antes que estes eventos de sete anos tenham início. A igreja não é mencionada durante o selo, as trombetas, as taças do julgamento, pois já estará no Céu, quando houver o derramamento da ira divina.

A admoestação - As frases recorrentes “às igrejas” estão conspicuamente ausentes, numa admoestação semelhante (Apoc. 13:9). Todas as sete cartas às igrejas terminam com esta admoestação. Cada indivíduo em cada igreja local deveria escutar e aplicar a verdade que Cristo entregou às igrejas locais. Por exemplo, um crente na igreja de Éfeso deveria tirar proveito espiritual do que o Senhor disse à igreja de Pérgamo ou à de Filadélfia, etc.

Satanás, a besta e o falso profeta serão os três maiores inimigos de Deus e do Seu povo, nesse período de sete anos (Apoc. 13:1-18; 19; 20:3) A besta, simbolizando o ditador político-militar do fim dos tempos, governará durante 42 meses e, na segunda metade do período de sete anos, mostrará a sua verdadeira natureza diabólica. João registra a respeito dele: “E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apoc. 13:7-8). Aqui João registra a última admoestação. Não há mais qualquer menção do tipo:“escreve ao anjo da igreja”, a frase repetida sete vezes, nas sete cartas antes mencionadas. (Apoc. 1-3), que possa mostrar que a igreja estará enfrentando a ira da besta, pois se tal acontecesse, a igreja ainda estaria na Terra.

Existe uma menção “aos santos” no contexto do Apoc. 13:7-10. Mas, estes santos sãos que forem salvos [por fé que necessariamente tem que ser comprovada por obras apropriadas e por perseverança até o fim], durante os sete anos da Tribulação, após o arrebatamento da igreja. Todos os salvos foram levados, antes desse período.

A esposa do Cordeiro - A igreja como um corpo unido não é mais vista, após os capítulos 1-3, até a celebração da Ceia das Bodas do Cordeiro, quando Sua esposa já se aprontou. À noiva foi dado ataviar-se com linho fino, puro e resplandecente, porque o linho fino são as justiças dos santos (Apoc. 19:7-8). Agora ela é chamada a ”esposa de Cristo”. Paulo usou a metáfora do marido e mulher, para descrever a relação de Jesus Cristo com a igreja (Efésios 5:22-23). A esposa é vista como uma unidade completa e definitiva no Céu, até mesmo antes da volta de Cristo, como REI, à Terra. (Apoc. 19:11-16, conf. 19:7). Não teria sentido, uma parte da esposa estar no Céu e a outra parte, na Terra.

A esposa também foi galardoada, antes da segunda vinda de Cristo à Terra. Sua prestação de contas pode ser vista, no fato de que ela “já se aprontou” (Apoc. 19:7). Mesmo assim, crente nenhum merece qualquer recompensa pelo que tiver feito pelo Senhor. Conferir-lhe um galardão demonstra a graça redentora; por isso o texto diz: “E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.” (verso 8). Estas justiças são imputadas aos crentes pela justiça de Cristo (Romanos 3:22; 4:22; 5:21). Desse modo, o julgamento no Tribunal de Cristo já terá acontecido, antes de Sua volta à Terra. “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (2 Coríntios 5:10). Isso comprova que a igreja terá sido arrebatada, antes desse evento.

A atividade de Cristo - O foco da atividade de Cristo muda dos capítulos 1-3 para os capítulos 4-19. Nos primeiros três capítulos, o Seu ministério foi dirigido às sete igrejas na Terra. Ele as galardoa, critica e corrige. Mas, nos capítulos 4-19, toda a Sua atividade acontece no Céu. Ele trata do rolo selado com sete selos e com os julgamentos que dele procedem.

Como a cabeça viva da igreja, que é o Seu corpo, Ele está agora edificando-a (Mateus 16:18). Ele está em nós, nós estamos nEle e Sua atenção está na igreja. Contudo, esta ênfase desaparece nos capítulos 4-19. Durante os sete anos que precedem a Sua segunda vinda à Terra, Cristo estará preparando o mundo e Israel para esta volta. A igreja já estará completa, com Ele, no Céu, através da ressurreição e do arrebatamento. Esta fase do Seu propósito Criador e Redentor terá sido concluída.

Os vinte e quatro anciãos - Se os vinte e quatro anciãos representam a igreja, então ela já estará no Céu, antes da abertura dos julgamentos dos selos. Os anciãos desempenham um papel importante nos capítulos 4-19. Eles são mencionados 12 vezes (Apoc. 4:4,10; 5:5,6,8,11,14; 7:11-13; 11:16; 14:3; 19:4). Primeiro, eles são mencionados como estando presentes no Céu, ao redor do trono de Deus o Pai, conforme Apoc. 4:4: “E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro”.

Quem são esses anciãos? Eles representam anjos ou homens? Se são humanos, eles representam os crentes do Velho Testamento, do Novo Testamento ou de ambos? O adjetivo numeral “vinte e quatro” é significativo. O rei Davi dividiu o sacerdócio levítico em 24 ordens (1 Crônicas 24). Cada ordem executava funções sacerdotais no tabernáculo e no templo, de sábado a sábado. Na distribuição desse encargo, cada ordem funcionaria por duas semanas, cada ano. Ao fazer isso, cada ordem representava toda a tribo sacerdotal e a nação de Israel, diante de Deus. Desse modo, o número 24 tornou-se a representação de um grupo maior e mais completo. Então, “os vinte e quatro anciãos” é uma frase que veio a ser representativa de mais do que apenas duas dúzias de específicas pessoas. Em vez disso, os anciãos representam um inteiro grupo de seres individuais, quer sejam anjos ou homens.

Três características sobre a sua descrição são relevantes. Primeira, eles estão assentados em tronos. Não estão de pé, voando ou flutuando. Porventura algum anjo já alguma vez se assentou diante de Deus? Nenhum verso da Escritura diz que eles já o tenham feito. Mesmo assim, Jesus prometeu a cada crente, na era da igreja: “Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono”. (Apoc. 3:21). Por imputação, Deus fez cada crente se “assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus ” (Efésios 2:6). Então os vinte e quatro anciãos devem ser homens e não anjos.


Segunda, os anciãos estavam “vestidos de vestes brancas”, que são as mesmas palavras antes aplicadas à igreja (Apoc. 3:5,18).


Terceira, os anciãos usavam coroas (stephanous) nas cabeças. Eram coroas ganhas pelo desempenho e pela vitória.  Aos crentes nas igrejas foram prometidas coroas, com as mesmas palavras. (Apoc. 2:10; 3:11).  Nas epístolas, aos crentes, nesta era da igreja, são prometidas coroas específicas por realizações específicas: a coroa incorruptível, para os que vivem uma vida espiritual disciplinada (1 Coríntios 9:21); a coroa da alegria, para os [evangelistas] que impactaram vidas de modo que estas receberam Cristo como Salvador; (1 Tessalonicenses 2:19); a coroa da justiça para os crentes que amam a Sua vinda (2 Timóteo 4:8); a coroa da vida pelo amor a Cristo e a perseverança nas tribulações (Tiago 1:12; conf. Apoc. 2:10); dada aos vencedores em Esmirna, por terem sido fieis até a morte; a cora da glória para os pastores fieis (1 Pedro 5:4). Os anjos não usam coroas, mas os crentes podem e vão usá-las.

A tripla descrição dos vinte e quatro anciãos, assentados, vestidos e coroados, trata da identidade do povo redimido, principalmente dos crentes nesta era da igreja.

O problema de tradução do texto, dentro do contexto do louvor dos anciãos, deve ser observado (Apoc. 5:9-10). Eles cantam: ”Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra”.

Notem a primeira pessoa do plural aqui usada no pronome “nosso”. A versão BKJ e a NBKJ se embasam no texto grego (Textus Receptus), mostrando que os anciãos estão louvando a Deus pela sua própria salvação. Já a NVI (embasada no texto crítico) usa o pronome na terceira pessoa do plural... [“DELES”]

Como essas versões vieram depois da versão original, a VA 1611 King James, que contém a primeira pessoa, é mais confiável. As pessoas, antes de 1611, viam os anciãos como pessoas redimidas. Consequentemente, os críticos da posição pré-trib não podem afirmar que os proponentes do arrebatamento pré-trib tenham imposto sua visão dispensacionalista sobre esta passagem. Os anjos contrastam com os anciãos. Eles cantam uma canção de louvor a Cristo, sem referência alguma à sua redenção ou à salvação de outrem. Se os anciãos são anjos, então não haveria motivo para esta canção. A segunda canção e o contraste entre os anciãos e os anjos sugerem que os anciãos são homens.

O termo “ancião” (presbítero) jamais é usado na Bíblia com referência aos anjos. Esta palavra denota maturidade e crescimento. Ela é o oposto de “jovem” (1 Timóteo 5:12). Como aos anjos poderiam ser chamados anciãos, quando todos eles foram criados ao mesmo tempo? Em outras palavras, têm a mesma idade? Ao contrário, os anciãos da igreja local devem ser homens com experiência espiritual (1 Timóteo 3:1-7). Quando Paulo convocou os anciãos de Éfeso a Mileto, estes vieram como líderes oficiais e representantes de todos os crentes em Éfeso. 

A explicação plausível sobre os vinte quatro anciãos é que eles representam um grupo de pessoas redimidas. E quem são essas pessoas? Visto como os crentes do período do Velho Testamento não serão ressuscitados antes da volta de Cristo à Terra (Daniel 12:1-3; Apoc. 20:4-6), os vinte e quatro anciãos representam, mais do que claramente, os redimidos da igreja.

Os habitantes do Céu - A besta, o grande líder político-militar do fim dos tempos, abrirá sua boca em blasfêmias: “E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu”.  (Apoc. 13:6). Quem são os habitantes do Céu? São os contrastados com os habitantes da Terra (Apoc. 12:12; 13:8,14). Os habitantes da Terra são os humanos não salvos, portanto os habitantes do Céu são os humanos salvos. O verbo “habitar” é a mesma palavra grega para a “encarnação” de Jesus Cristo (João 1:14). Uma palavra idêntica é usada para o corpo físico dos crentes, que é a palavra “tabernáculo” (2 Coríntios 5:1, 4). O verbo “habitar” ou a palavra “tabernáculo” nunca é usada referindo-se às atividades dos corpos do anjos.

No texto crítico grego, a frase “os que habitam no Céu” está em oposição ao “Seu tabernáculo” (tendo sido omitida a preposição “em”) Isto sugere que os que habitam no Céu, como o tabernáculo de Deus, formam um grupo específico, com ninguém a ser acrescentado. E se é assim, a descrição melhor se adapta à igreja arrebatada, visto como mais pessoas serão salvas, na segunda metade do período de sete aos.

 A experiência de João - A experiência de João deveria ser equiparada ao arrebatamento da igreja. João escreveu: “Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer” (Apoc. 4:1). Alguns dizem que este evento mostra o cumprimento da principal predição sobre o arrebatamento (1 Tessalonicenses 4:13-19), conforme a antiga versão da Bíblia Scofield (p. 1334). Outros vêem a experiência do apóstolo como uma apresentação simbólica da trasladação da igreja (Nova Bíblia Scofield, p. 1356).

Existem semelhanças: a voz e a trombeta.  Contudo, as diferenças nas duas narrativas são bem maiores. No arrebatamento, os crentes ouvirão a voz do arcanjo, enquanto João escuta a voz de Cristo (Apoc. 4:1, conf. 1:10). Não há menção de Cristo descendo do Céu, quando João é para ali arrebatado. Não há menção de um encontro nos ares, entre o Céu e a Terra. Não há mudança permanente no corpo de João. A experiência de João se assemelha à de Paulo na 2 Coríntios 12:1-7, e à de Felipe, em Atos 8:39.

Os castiçais e as lâmpadas – Os castiçais individuais, representando as sete igrejas (Apocalipse 1:12,20), não devem ser igualados às sete lâmpadas de fogo queimando diante do trono (Apoc. 4:5). Hal Lindsey clamou que o movimento das lâmpadas desde a terra até o céu era evidência da remoção da igreja para o céu um instante antes de começar o derramamento do julgamento de Deus (There's a New World Coming, p. 86) [posição chamada de arrebatamento meio- da- tribulação, ou mid-trib, ou pré-ira].  No entanto, há uma diferença entre as palavras do grego que foram traduzidas como "castiçal" (luchnid 1:12,20) e como "lâmpadas" (lampades; 4:5). Assim, elas não podem ser vistas como iguais símbolos para a igreja. Se assim pudessem ser vistas, então por que João iria usar uma palavra diferente? Além disso, sendo as “lâmpadas” definidas como “os sete espíritos de Deus” (Apoc. 4:5), a chamada equiparação dos castiçais com as lâmpadas não deveria ser usada como uma prova para um arrebatamento mid-trib ou pré-ira.

A proeminência de Israel - Israel e o programa da aliança de Deus com Israel são o foco central dos sete anos que antecedem a volta de Jesus Cristo. Esta ênfase é responsável pelo silêncio   de qualquer referência à igreja, na Terra, nesse tempo. Quando João foi para o Céu, primeiro ele viu o trono de Deus o Pai (Apoc. 4:2); em seguida, ele deu esta simbólica descrição de Deus: “E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda” (verso 3). Por que o próprio Deus revelou- Se desta maneira? Existe a indicação de duas pedras (o jaspe e o sárdio). São as mesmas pedras usadas na descrição das duas pedras nas ombreiras do éfode do sumo sacerdote de Israel (Êxodo 28:17-21). O éfode continha doze pedras, uma para cada tribo de Israel. Elas estavam dispostas em quatro fileiras de três pedras cada uma. O sárdio era a primeira pedra na primeira fileira, representando Ruben, o mais velho dos doze filhos de Jacó. O jasper era a última pedra na última fileira, representando Benjamim, o mais novo dos doze filhos de Jacó.

Estas duas pedras, na descrição divina, podem representar a relação de Deus com o Seu povo escolhido, a nação de Israel. O aparecimento do arco-íris também substancia a relação da aliança divina com a integridade da palavra empenhada por Deus. Então, estes capítulos chaves (4-19) tratam, claramente, da relação de Deus com o povo de Israel, na Terra. A intercalação da era da igreja terminou e Deus vai completar o Seu programa com Israel, através do cumprimento da 70ª. semana de Daniel (Daniel 9:24-27). O foco foi retirado da igreja (Apoc. 1-3) para Israel (Apoc. 4-19). [N.T. - Que os dominionistas aprendam, finalmente, que a Israel não está terminada e que a igreja não a substituiu e não herdará as promessas feitas a Israel]

Quando Jesus Cristo segurou o rolo selado com sete selos, Ele foi descrito como “O Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos”. (Apoc. 5:5). Esta descrição está embasada em duas passagens do Velho Testamento referentes ao Messias de Israel. [N.T. - a ignorância bíblica de alguns segmentos pentecostais, inclusive de uma igreja batista “avivada”, aqui em Teresópolis (RJ), apresenta como o seu símbolo um leão com os dizeres: “Este é o leão da tribo de Judá”. Pelo visto, o pastor desta igreja é um judaizante, o que Paulo condena veementemente, na Carta aos Gálatas]. Jacó informou os seus filhos sobre o que iria acontecer-lhes, nos últimos dias (Gênesis 49:1). Com referência a Judá, ele disse: “Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão. Judá é um leãozinho, da presa subiste, filho meu; encurva-se, e deita-se como um leão, e como um leão velho; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos”.  (Gênesis 49:8-10).

Na segunda passagem, Deus deu a Israel a promessa de um reinado futuro com o Messias: “Peso do vale da visão. Que tens agora, pois que com todos os teus subiste aos telhados? Tu, cheia de clamores, cidade turbulenta, cidade alegre, os teus mortos não foram mortos à espada, nem morreram na guerra. ... Também contastes as casas de Jerusalém, e derrubastes as casas, para fortalecer os muros”.

O rolo de sete selos simboliza o direito do Rei de Israel de governar a Terra. O conteúdo do rolo mostra o que vai acontecer durante os sete anos, antes da volta de Jesus Cristo à Terra. (Apoc. 4-19). O exclusivo direito de Jesus Cristo ao rolo é visto como a sua relação com Israel, mais do que com a igreja. Ele é a cabeça do Seu corpo, a igreja (Efésios 1:22-23), mas esta descrição não aparece aqui.


Um grupo importante na 70ª semana de Daniel é o dos 144.000 servos de Deus selados (Apoc. 7:3-4 e 14:1-5), todos eles pertencentes às tribos dos filhos de Israel, ou seja, Judá, Ruben, Gade, Aser, Naftali, Manassés, Simeão, Levi, Isaacar, Zebulon, José (Efraim) e Benjamim. (Apoc. 7:5-8). Esta passagem confirma a presença de Israel como sendo uma entidade nacional, étnica na terra, bem como suas divisões tribais, naquele tempo. [N.T. - E os árabes querendo negar tudo isso, com a ajuda dos incrédulos e da mídia, a serviço do “pai de mentira”.]

Mounce, que mantém uma visão pós-trib sobre o arrebatamento, afirma que dez das doze tribos desapareceram, na conquista do Reino do Norte de Israel,  feita pela Assíria, em 722 a .C., e que as outras duas perderam sua identidade, quando Roma invadiu e destruiu Jerusalém, no Ano 70 d.C. Mounce nega a literalidade do número  e dos nomes (The Book of Revelation, p. 168). Mesmo assim, Ana é identificada como um membro da tribo de Aser, durante a infância de Jesus (Lucas 2:36). E se Judá não é literal no Apoc. 7:5, como pode ser no Apoc. 5:5? A explicação melhor é que Deus estará usando Israel, em vez da igreja, para servi-Lo, durante os sete anos que antecedem a volta de Jesus Cristo à Terra.

A segunda metade do  período de sete anos deve começar com a expulsão de Satanás do Céu para a Terra e sua perseguição à mulher (Apoc. 23:11-17). Quem é esta mulher? Ela tem sido vista como sendo Maria (a mãe de Jesus) [errado], ou as igrejas do Novo Testamento [errado], ou Israel [certo].

João viu esta grande descrição: “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça”. A menção do sol e da lua sob os seus pés e das onze estrelas deveria levar-nos de volta ao sonho de José “E teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim. E contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e disse-lhe: Que sonho é este que tiveste? Porventura viremos, eu e tua mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra? (Gênesis 37:9-10). José entendeu o significado do seu sonho. Na sua interpretação, Jacó é o sol; Lia ou Raquel, a lua; e os doze filhos de Jacó são as estrelas. A mulher (Israel) esteve presente no nascimento de Jesus (Apocalipse 12:5) e sempre estará presente, nos 1.260 dias, antes de Sua volta à Terra. (Apocalipse 12:6, 13,-17). Quando se usa a lei da referência anterior [“o significado de uma palavra, na Bíblia, é sempre o significado que tem em sua primeira menção”],  como um princípio de interpretação, entende-se perfeitamente que somente a nação de Israel é qualificada para ser a mulher. Esta posição encontra apoio no Velho Testamento (Gênesis 37:9-10), na realidade histórica do tempo em que Cristo nasceu e na promessa divina de uma nação de Israel restaurada e regenerada.

Onde está a igreja no Apoc. 4-19? Uma investigação minuciosa nestes capítulos vai mostrar que a igreja estará no Céu com Jesus Cristo. Quando ela será arrebatada por Ele? Exatamente antes do início da Tribulação, ou seja, dos acontecimentos narrados no Apoc. 4-19.
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"Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre." (Jd 1:25.) 

Pof Abdias Barreto
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Cel - 85.98857-5757. — em Fortaleza-Ce.

JUIZOS DO APOCALIPSE

Os 7 Selos, 7 Trombetas e 7 Taças de Apocalipse Se Sobrepõem.


São paralelos, são repetições, são visões recapitulando os mesmos fatos sob diferentes pontos de vista e para enfatizá-los.


Você pensa que, na Bíblia, quando ela descreve eventos que ocorreram no passado ou ocorrerão no futuro, o que vem numa página sempre acontece antes do que vem numa página seguinte? Que páginas em sequência- ascendente sempre tratam de eventos em sequência- ascendente quanto ao tempo? 
Bem, na enorme maioria das vezes isto pode ser assim, mas há muitas e importantes exceções. Em muitos e importantes casos, o que é descrito depois ocorre antes ou em paralelo com o que é descrito antes.

Exemplo: Focalizemos os 4 evangelhos. Quem faria o absurdo de pensar que os eventos dos 4 evangelhos estão em rigorosa sucessão, sem nenhuma repetição, sem nenhuma superposição, de modo que todos os eventos descritos em Marcos são diferentes dos de Mateus, e o segundo evangelho começa exatamente depois que o primeiro termina? E pensar que todos os eventos em Lucas começam exatamente depois de todos os de Marcos? E pensar que todos os eventos em João começam exatamente depois de todos os de Lucas?!?! Ao contrário, os 4 evangelhos são basicamente RECAPITULAÇÔES um dos outros:

. Mateus inicia com a genealogia do Cristo começando por Abraão, descreve os maravilhosos ministério terrestre e evangelho do Deus encarnado, e termina com o Cristo ressurreto dando a Grande Comissão aos seus 11 apóstolos, na Galiléia; 


. Marcos retrocede e começa com o ministério de João o Submersor, com a submersão de Jesus e com Sua tentação, RECAPITULA (sob diferente ponto de vista) os maravilhosos ministério terrestre e evangelho do Deus encarnado, e termina com o Cristo dando a Grande Comissão aos seus 11 discípulos, cerradas as portas, ainda em Jerusalém; 

. Lucas retrocede e começa com o anúncio do nascimento de João o Submersor, faz a mesma RECAPITULAÇÃO (sob outro ponto de vista), e termina com a ascensão do Cristo em Betânia; 

. João retrocede ainda mais, até o princípio, a "eternidade sem princípio", a eternidade antes da criação do universo, quando o Verbo eterno "era Deus e estava com Deus", depois, novamente, João faz a mesma RECAPITULAÇÃO (sob mais um ponto de vista) e termina com a aparição do Cristo a Seus discípulos junto ao mar de Tiberíades.




Por causa disto tudo, uma das leis da Hermenêutica (a ciência da interpretação) Bíblica é a:



Lei da Recapitulação”: Passagens sucessivas às vezes podem e têm que ser reconhecidas como sendo recapitulações, repetições de um mesmo fato sob diferentes ênfases e diferentes pontos de vista (Por exemplo: os 4 evangelhos; os sonhos de Faraó (o sonho das vacas e o sonho das espigas); Gen 1:1 e os outros relatos da criação em Gen 1:2-31 e 2:4-25; os 7 selos + 7 trombetas + 7 taças de Apocalipse., etc.).



Se compararmos muito atentamente as descrições dos 7 selos, das 7 trombetas e das 7 taças, no livro de Apocalipse, perceberemos que não são 21 eventos diferentes, um após o outro, mas, sim, são paralelos, são repetições, são visões recapitulando os mesmos fatos sob diferentes pontos de vista e para enfatizá-los:

Selo 1 (sem Trombeta nem Taça correspondentes), podendo ser semanas ou meses ou anos  antes do dia final da 70ª Semana de Daniel, da Grande Tribulação: finais da 70ª Semana de Daniel, da Grande Tribulação:

Cavalo branco, o anticristo vencendo.
Ap 6:1-2

“1 ¶ E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê. 2 E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.”
Trombeta 1 (sem Selo nem Taça correspondentes), podendo ser no início dos dias finais da 70ª Semana de Daniel, da Grande Tribulação:

Fogo do altar é lançado desde o altar; vozes, e trovões, e relâmpagos e terremotos; saraiva e fogo misturado com sangue,queimada 1/3 da terra1/3 das árvores, e toda a erva verde.
Ap 8:2-7

“2 E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas. 3 E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono. 4 E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus. 5 E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos e terremotos. 6 E os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las. 7 ¶ E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada.”
Taça 1 (Talvez contribua para a Taça 5: com o terrível aumento das dores das chagas, os homens poderiam morder as línguas de dor, e blasfemar):

Chaga maligna nos adoradores do anticristo, com sinal dele.
Ap 16:1-2

E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide, e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus. 2E foi o primeiro, e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.
Selo 2 (sem Trombeta nem Taça correspondentes), podendo ser semanas ou meses antes dos dias finais da 70ª Semana de Daniel, da Grande Tribulação:

Cavalo vermelhoguerra sobre toda a terra.
Ap 6:3-4

“3 ¶ E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê. 4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.”
Trombeta 2 (= Taça 2):

como que montanha em fogo é lançada no MAR1/3 dele torna-se em sanguedestruídos 1/3 de suas criaturas e naus.
Ap 8:8-9

E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se emsangue a terça parte do mar.morreu a terça parte das criaturas que tinham vida no mar; e perdeu-se a terça parte das naus["Criaturas" se refere aos animais e plantas marítimos. Quanto aos homens no mar, 100% deles morrem na 2ª taça, Rev 16:3]
Taça 2 (= Trombeta 2):

mar se torna em sangue, toda a vida nele morre.
Ap 16:3

E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente[alma se refere a homens; quanto às criaturas marítimas, 1/3 delas morrem na 2ª Trombeta, Rev. 8:9]
Selo 3 (sem Trombeta nem Taça correspondentes), podendo ser semanas ou meses antes do dia final da 70ª Semana de Daniel, da Grande Tribulação:

Cavalo preto, escassez de comida, grande fome.
Ap 6:5-6

“5 E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão. 6 E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho.
Trombeta 3 (= Taça 3):

Estrela "Absinto", em fogo, cai sobre rios e fontes1/3 da água DOCE tornam-se amargas [venenosas], muitos homens morrem.
Ap 8:10-11

10 E o terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas.11 E o nome da estrela era Absinto, e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas.
Taça 3 (= Trombeta 3):

Rios e fontes [nascentes] tornados sangue.
Ap 16:4-7

E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.E ouvi o anjo das águas, que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e hás de ser, porque julgaste estas coisas.Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são merecedores.E ouvi outro do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.
Selo 4 (sem Trombeta nem Taça correspondentes), podendo ser dias antes do dia final da 70ª Semana de Daniel, da Grande Tribulação:

Cavalo amareloMorte e inferno sobre ¼ da humanidade (por espada + fome + pestes + feras da terra).
Ap 6:7-8

“7 E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem, e vê. 8 E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.”
Trombeta 4 (= Taça 5):

1/3 do sol, da lua e das estrelas são feridos1/3 do dia e da noite escurecem.
Ap 8:12-13

12 E o quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, e a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia não brilhasse, e semelhantemente anoite.13 E olhei, e ouvi um anjo voar pelo meio do céu, dizendo com grande voz: Ai! ai! ai! dos que habitam sobre a terra! por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos que hão de aindatocar.
Taça 4:

Sol tosta os homens com fogo.
Ap 16:8-9

E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo.E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.
Selo 5 (pode ser pouco antes da Trombeta 1 e da Taça 1, que podem ser na parte final da segunda metade da 70ª Semana de Daniel):

Clamor dos martirizados (por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram) e que ainda estarão no céu Ap 6:9-11

“9 ¶ E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. 10 E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? 11 E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram.”
Trombeta 5 (= Taça 5):

Estrela cai, é-lhe dada chave, abre o poço do abismo (fumaça escurece sol e ar), donde veem gafanhotos (rei = Abadom=Apoliom) que atormentam 5 meses somente os não selados, que procuram mas não acham a morte.
Ap 9:1-12

E o quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo.E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como a fumaça de uma grande fornalha, e com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o ar.E da fumaça vieramgafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o poder que têm os escorpiões da terra.E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm nas suas testas o selo de Deus.E foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem; e o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião, quando fere o homem.E naqueles dias os homens buscarão a morte, e não a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles.E o parecer dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e os seus rostoseram como rostos de homens.E tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes eram como de leões.E tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate.10 E tinham caudas semelhantes às dos escorpiões, e aguilhões nas suas caudas; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses.11 E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego Apoliom.12 Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais.
Taça 5 (= Trombeta 4 e/ou 5):

Escuridão sobre o reino da besta.
Pelas chagas dores, homens mordem as línguas, blasfemam, e não se arrependem.
Ap 16:10-11

10 E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e eles mordiam as suas línguas de dor.11 E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras.
Selo 6 (= Trombeta 7 = Taça 7):

grande terremoto, sol negro como saco de cilício, lua como sangue, estrelas caem sobre terra, céu é enrolado como livro,montes e ilhas removidos, de reis até servos escondem-se nas cavernas “Escondei-nos ... da ira do Cordeiro ... grande dia da sua ira”.
Ap 6:12-17

“12 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve umgrande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue; 13 E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. 14 E o céu retirou-se como um livro que se enrola; etodos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. 15 E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; 16 E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; 17 Porqueé vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?
Trombeta 6 (= Taça 6):

4 anjos do Eufrates [para secá-lo]. 1/3 dos homens são mortospelos anjos, através do fogo + fumaça + enxofre da boca dos cavalos de 200 milhões de cavaleirosDemais homens não se arrependem.
Ap 9:13-21

13 E tocou o sexto anjo a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinhadas quatro pontas do altar de ouro, que estava diante de Deus,14 A qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos, que estão presos junto ao grande rio Eufrates.15 E foram soltos os quatro anjos, que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.16 E o número dos exércitos dos cavaleiros era deduzentos milhões; e ouvi o número deles.17 E assim vi oscavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e as cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões; e de suas bocas saía fogo e fumaça e enxofre.18 Por estes três foi morta a terça parte dos homens, isto é pelo fogo, pela fumaça, e pelo enxofre, que saíam das suas bocas.19 Porque o poder dos cavalos está na sua boca e nas suas caudas. Porquanto as suas caudas sãosemelhantes a serpentes, e têm cabeças, e com elas danificam.20 Eos outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios, e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.21 E não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua fornicação, nem dos seus furtos.
Taça 6 (= Trombeta 6):

[secado o Eufrates,] 3 espíritos imundos congregam os reis da terra em Armagedom, para a batalha.
Ap 16:13-16

13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs.14Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quaisvão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.15 Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.16 os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.
(parêntese)

Ap 7:1-8 (os 144.000 judeus (literais) convertidos na Tribulação);
Ap 7:9-17 (incontável multidão dos salvos e martirizados na Tribulação)

Ap 7:1-8  1 E depois destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma. 2 E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar, 3 Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos selado nas suas testas os servos do nosso Deus. 4 E ouvi o número dos selados, e eram cento e quarenta e quatro mil selados, de todas as tribos dos filhos de Israel. 5 Da tribo de Judá, havia doze mil selados; da tribo de Rúben, doze mil selados; da tribo de Gade, doze mil selados; 6 Da tribo de Aser, doze mil selados; da tribo de Naftali, doze mil selados; da tribo de Manassés, doze mil selados; 7 Da tribo de Simeão, doze mil selados; da tribo de Levi, doze mil selados; da tribo de Issacar, doze mil selados; 8 Da tribo de Zebulom, doze mil selados; da tribo de José, doze mil selados; da tribo de Benjamim, doze mil selados. ACF2007
Ap 7:9-17  9 Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;10 E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. 11 E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus, 12 Dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém. 13 E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram? 14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. 15 Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra. 16 Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles. 17 Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes vivas das águas; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima. ACF2007
(parêntese)

Ap 10:1-11:2: um livro trazido do céu por anjo

Ap 11:3-14 As 2 testemunhas

Ap 12:1-17 A mulher e o dragão

Ap 13:1-10 A besta que sobe do mar

Ap 13:11-18 A besta que sobe da terra

Ap 14:1-13 O Cordeiro e seus remidos sobre o monte Sião

Ap 14:14-14 A ceifa
(parêntese)

Ap 17,18 – Queda da Babilônia
Selo 7: [pode ser depois dos 1000 anos do reino do Cristo, em carne e osso, sobre a terra. Naquele momento, Satanás, por pouco tempo, é solto do abismo em que esteve 1000 anos preso, e todos os santos e anjos, no céu, silenciariam por ½ hora para observar se muitos ou poucos dos homens que ainda estão sobre a terra e com corpo não glorificados (como os deles) sucumbiriam ao engano do Inimigo para juntar-se a ele na sua última rebelião contra Deus.]

Silêncio no céu quase ½ hora.
Ap 8:1

“1 ¶ E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora.”
Trombeta 7 (= Selo 6 = Taça 7):

Os reinos do mundo tornam-se o reino do nosso Deus e do seu Cristo.
Relâmpagos, vozes, trovões, terremotos, grande saraiva.
Ap 11:15-19

15 E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.16E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus,17 Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e reinaste.18 E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.19 abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houverelâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva.
Taça 7 (= Selo 6 = Trombeta 7):

"Está feito".
Vozes, trovões, relâmpagos, grande terremoto como nunca houve.
A grande cidade é fendida em 3 partes.
As cidades das nações caem.
Deus derrama Sua ira sobre Babilônia.
Cada ilha fogemontes não são achados.
Saraiva do peso de um talento (30-55 kg).
Ap 16:17-21

17 E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito.18 E houvevozes, e trovões, e relâmpagos, e houve um grande terremoto, como nunca houve desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto.19 a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira.20 toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam.21 E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; eos homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui grande.


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"Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre." (Jd 1:25.)

Prof Abdias Barreto
https://www.facebook.com/centro.apologetico
E-mail: abdiasbarreto@gmail.com
Cel - 85.8857-5757. — em Fortaleza-Ce.
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