domingo, 14 de dezembro de 2014

O NATAL É BÍBLICO?

"DEVEM OS CRISTÃOS CELEBRAR O NATAL"

O debate sobre se os cristãos devem ou não celebrar o Natal tem sido discutido por séculos. Há cristãos igualmente sinceros e comprometidos em ambos os lados da questão, cada um com várias razões por que o Natal deve (ou não) ser comemorado em lares cristãos. Entretanto, o que diz a Bíblia? A Bíblia dá uma direção clara quanto a se o Natal é um feriado para ser comemorado pelos cristãos?
Primeiro, vamos dar uma olhada em algumas razões por que alguns cristãos não celebram o Natal. Um argumento contra o Natal é que as tradições que cercam o feriado têm origem no paganismo. A busca por informações confiáveis sobre este tema é difícil porque as origens de muitas das nossas tradições são tão obscuras que as fontes muitas vezes se contradizem. Sinos, velas, azevinhos e decorações natalinas são mencionados na história do culto pagão, mas o seu uso no próprio lar certamente não indica um retorno ao paganismo. Embora algumas tradições definitivamente possuam raízes pagãs, existem muitas mais tradições associadas com o verdadeiro significado do Natal -- o nascimento do Salvador do mundo em Belém. Sinos são tocados para espalhar a alegre notícia, velas são acesas para lembrar-nos de que Cristo é a Luz do mundo (João 1:4-9), uma estrela é colocada no topo de uma árvore de Natal para simbolizar a Estrela de Belém e presentes são trocados para nos lembrar dos presentes dos Reis Magos a Jesus, o maior dom de Deus para a humanidade.
Um outro argumento contra o Natal, especialmente em ter uma árvore de Natal, é que a Bíblia proíbe trazer árvores a nossas casas e decorá-las. A passagem frequentemente citada é Jeremias 10:1-16, mas ela se refere a cortar árvores, esculpir a madeira para fazer um ídolo e em seguida decorar o ídolo com prata e ouro com a finalidade de curvar-se perante ele para adorá-lo (ver também Isaías 44:9-18). A passagem em Jeremias não pode ser retirada de seu contexto e usada para fazer um argumento legítimo contra as árvores de Natal.
Os cristãos que optam por ignorar o Natal apontam ao fato de que a Bíblia não nos dá a data do nascimento de Cristo, o que é certamente verdade. 25 de dezembro talvez não seja nem perto do tempo em que Jesus nasceu, e os argumentos de ambos os lados são inúmeros, alguns relacionados com o clima em Israel, com as práticas dos pastores no inverno e com as datas do censo romano. Nenhum desses pontos estão sem certa quantidade de conjectura, o que nos leva de volta ao fato de que a Bíblia não nos diz quando Jesus nasceu. Alguns veem isso como uma prova positiva de que Deus não queria que celebrássemos o nascimento, enquanto outros veem o silêncio da Bíblia sobre a questão como uma aprovação tácita.
Alguns cristãos dizem que já que o mundo comemora o Natal -- embora esteja ficando cada vez mais politicamente correto referir-se a ele como "boas festas" -- os cristãos devem evitá-lo. Entretanto, esse é o mesmo argumento feito por falsas religiões que negam a Cristo completamente, bem como pelas seitas (como as Testemunhas de Jeová) que negam a Sua divindade. Os cristãos que celebram o Natal muitas vezes veem a ocasião como uma oportunidade para proclamar Cristo como "a razão para a temporada" entre as nações e àqueles presos a falsas religiões.
Como vimos, não há nenhuma razão bíblica legítima para não celebrar o Natal. Ao mesmo tempo, também não há mandamento bíblico para celebrá-lo. No final, é claro, celebrar ou não o Natal é uma decisão pessoal. Qualquer que seja a resolução dos cristãos a respeito, os seus pontos de vista não devem ser usados como um bastão com o qual bater ou denegrir pessoas com opiniões contrárias, nem se deve enxergar certa opinião como um símbolo de honra que encoraje o orgulho por celebrar ou não. Como em todas as coisas, buscamos a sabedoria dAquele que a dá liberalmente a todos os que pedem (Tiago 1:5) e aceitamos uns aos outros em graça e amor cristão, independentemente das nossas opiniões sobre o Natal.

De todas as formas quero desejar a você e toda a sua Família um feliz ANO NOVO e que sejam Felizes celebrando ou não o NATAL.

"Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém." Jd 1:25
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

TRADUÇÃO DO NOVO MUNDO - (Bíblia das Testemunhas de Jeová)

É CONFIÁVEL A BÍBLIA DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ? 
VAMOS ANALISAR ALGUNS TEXTOS... VOCÊ MESMO TIRE SUAS CONCLUSÕES.
TRADUÇÃO DO NOVO MUNDO, (Bíblia das Testemunhas de Jeová)
Cl 1, 15-17
"15 Ele é a imagem+ do Deus invisível, o primogênito+ de toda a criação; 16 porque mediante ele foram criadas todas as [OUTRAS]* coisas nos céus e na terra, as coisas visíveis e as coisas invisíveis, quer sejam tronos, quer senhorios, quer governos, quer autoridades. Todas as [OUTRAS] coisas foram criadas por intermédio dele e para ele. 17 Também, ele é antes de todas as [OUTRAS] coisas+ e todas as [OUTRAS] coisas vieram a existir por meio dele," Cl 1, 15-17
.A palavra "outro" é inserida 4 vezes. Isto não está no original grego e nem está implícito. Esta é uma seção onde Jesus é descrito como o criador de todas as coisas. Desde que a organização da T.J. acredita que Jesus é um ser criado eles inseriram a palavra "outro" para mostrar que Jesus era ates de tudo "outras" coisas, implicando que Ele também fosse um ser criado.
Existem duas palavras, no Grego, traduzidas como "outro": heteros e allos. O primeiro significa outro de uma coisa diferente, ou seja, de natureza diferente. O segundo significa outra coisa da mesma natureza ou do mesmo tipo. Nenhum dos dois é usado nesta seção da Escritura.
As T.J. mudaram a Bíblia para torná-la adequada à sua teologia aberrante.

"Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém." Jd 1:25

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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

CARACTERÍSTICAS DAS SEITAS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UMA SEITA:








Em relação à Bíblia:
· Têm outras fontes doutrinárias além das Escrituras
· Aceitam apenas algumas partes.

· Usam uma edição "especial" adaptada às suas convicções

· Distorcem as doutrinas fundamentais, desprezando os princípios auxiliares de Hermenêutica.
· Dizem que receberam uma nova revelação de Deus anulando ou mudando mandamentos e/ou preceitos existentes na Palavra de Deus.
Em relação à Jesus Cristo:
· Não aceitam que ele seja o Filho Unigênito de Deus.
· Não aceitam Sua natureza divina-humana.
· Não aceitam Seu nascimento virginal.
· Não é o centro de suas atenções.
· Existe outra possibilidade de salvação além da realizada por Cristo, pois cabe ao homem realiza-la.
· Quase sempre tem um líder, vivo ou morto, que possui autoridade igual ou superior a Cristo.
Além destes aspectos, as seitas negam a realidade ou a individualidade do pecado, sendo também proselitistas.
"Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre." (Jd 1:25.)

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O QUE AS RELIGIÕES E SEITAS PENSAM SOBRE JESUS CRISTO

VEJAM COMO AS RELIGIÕES VEEM JESUS CRISTO E O QUE PENSAM SOBRE OUTROS ASSUNTOS COMO: DEUS, SALVAÇÃO, RESSURREIÇÃO. E OUTROS.



"Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre." (Jd 1:25.)

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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

DEUS ESTA PRESENTE NA SUA VIDA

A PRESENÇA DE DEUS



Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é o teu povo.
Disse pois: Irá a minha presença contigo para te fazer descansar.
Então lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui.
Como, pois, se saberá agora que tenho achado graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Acaso não é por andares tu conosco, de modo a sermos separados, eu e o teu povo, de todos os povos que há sobre a face da terra?
Então disse o Senhor a Moisés: Farei também isto, que tens dito; porquanto achaste graça aos meus olhos, e te conheço por nome.
Então ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória.
Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do Senhor diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer. Êxodo 33:13-19


Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus.
Uns encurvam-se e caem, mas nós nos levantamos e estamos de pé. Salmos 20:7-8

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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

EVANGELIZANDO COM AS MÃOS

ANUNCIANDO O EVANGELHO.

          Biblicamente, evangelismo é simplesmente anunciar o evangelho, articular claramente o evangelho de Jesus Cristo e a reivindicação que o evangelho coloca sobre as pessoas para se arrepender e crer em Jesus Como único meio de Salvação.
          Evangelismo não é fazer prosélitos; não é persuadir as pessoas a tomar uma decisão; não é provar que Deus existe, ou fazer um bom caso para a verdade do Cristianismo; não é convidar alguém a uma reunião; não é expor o dilema contemporâneo, ou suscitar interesse no Cristianismo; não é vestir uma camisa dizendo “Jesus Salva!”. Algumas dessas coisas são corretas e boas em seu devido lugar, mas nenhuma delas deveria ser confundida com evangelismo.
          “Evangelizar é declarar com a autoridade de Deus o que Ele fez para salvar pecadores, advertir os homens da sua condição perdida, ordenar que eles se arrependam e creiam no Senhor Jesus Cristo, e isso de modo claro e compreensível.”
Apresentamos cinco pontos básicos para uma evangelização simples e eficiente.



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quarta-feira, 30 de julho de 2014

A FALSA ATRAÇÃO DO ESPIRITISMO

PORQUE O ESPIRITISMO ATRAI TANTA GENTE?









A doutrina espírita chegou ao Brasil em meados do século 19, nos Estados do Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Bahia. Interpretada pelo francês Hipolite Leon Denizard Rivail, sob o pseudônimo Allan Kardec, ganhou impulso com a formação de grupos de estudos que, aos poucos, difundiram no país a corrente espírita conhecida como kardecismo. Como na época os textos espíritas ainda não estavam traduzidos para o português, os praticantes da nova religião restringiam-se a classes sociais mais instruídas. Em 1884, é fundada a FEB — Federação Espírita Brasileira.

Allan Kardec uniu o cristianismo à necromancia e a alguns conceitos hindus, sem levar em conta que “água e óleo” não se misturam. Seu espiritismo não é um espiritismo verdadeiro e seu cristianismo é igualmente inventivo. Seus seguidores se julgam cristãos, mas, a rigor, veremos que isto não pode ser tomado por verdade.
De acordo com os dados preliminares do Censo de 2000, o espiritismo possui 2,3 milhões de adeptos no país, o que corresponde a 1,4% da população. Segundo a Federação Espírita Brasileira, o número chega a 20 milhões, se forem incluídas as pessoas que vão aos centros espíritas, mas declaram ser de outras confissões religiosas. Essa é realidade que deve ser considerada, uma vez que, de fato, o sincretismo que envolve o kardecismo realmente proporciona ao “fiel” de outras religiões encontrarem guarida em suas sessões.
Devido à proeminência incontestável do espiritismo em solo brasileiro, propomos aos leitores de Defesa da Fé a apresentação de nove apelos que parecem justificar a imensa força de atração que o espiritismo exerce em nosso meio. Acreditamos que, conhecendo um pouco cada uma dessas razões, nos será possível delinear estratégias de evangelismo mais eficazes. Vejamos:
Apelo científico
No livro O evangelho segundo o espiritismo, Hipolite escreveu: “O espiritismo é a junção perfeita da ciência com a religião”. Devemos lembrar que sua época abraçou o apogeu das descobertas científicas. Qualquer ensino que não passasse pelo crivo de qualidade dos padrões científicos seria ridicularizado. Aliás, a religião, de uma forma geral, estava sendo ridicularizada por não atender estes padrões. Segundo o conceito geral de Chapman Cohen, os “deuses são coisas frágeis; eles podem ser mortos com uma baforada de ciência ou uma dose de senso comum”.
Por isso, inicialmente, o espiritismo sempre insistiu em afirmar seu caráter científico: “O espiritismo é, antes de tudo, uma ciência e não cuida de questões dogmáticas. Melhor observado, depois que se generalizou, o espiritismo vem derramar luz sobre um grande número de questões, até hoje insolúveis ou mal compreendidas. Seu verdadeiro caráter é, portanto, de uma ciência e não de uma religião”.1
Entretanto, pode-se conferir ao espiritismo a mesma segurança dos conhecimentos científicos? Sua alegação foi aceita por todos? Na Inglaterra, foi criada a Sociedade de Pesquisas Psíquicas, que visava aplicar ao espiritismo os mesmos critérios usados para a investigação científica. Em sua História do espirtismo, Artur Conan Doyle, célebre criador de Sherlock Holmes, faz diversas referências ao fracasso das pesquisas espíritas para enquadrá-lo dentro dos padrões da ciência:
“Onde a sociedade foi menos feliz foi no que se refere aos chamados fenômenos físicos do espiritismo. Mr. E.T. Benett, que durante vinte anos foi secretário assistente da Sociedade, assim se exprime a respeito: ‘É um fato notável, e nós nos inclinamos a dizer que é uma das coisas mais notáveis na história da Sociedade, que esse ramo de investigações tivesse sido — e não há nisso exagero — absolutamente falho de resultados. Também deve ser dito que o resultado foi mais falho quanto maior a simplicidade do fenômeno [...] Em toda a série de volumes publicados pela Sociedade, nenhuma luz foi derramada sobre os simples fenômenos de ver e ouvir. Em relação aos fenômenos físicos mais elevados, que implicam inteligência para a sua produção, tais como a escrita direta ou a fotografia de espíritos, algumas investigações foram feitas, mas em grande parte com resultados quase que inteiramente negativos’”.2
Com o passar do tempo, o espiritismo abandonou a defensiva e assumiu a posição de religião, aliás, como a única religião verdadeiramente cristã, sem abdicar totalmente de seu caráter científico. Mas suas alegações iniciais serviram para atrair todos aqueles que o praticavam por julgarem estar à altura das mentes mais esclarecidas. Esse aspecto kardecista nos faz lembrar da advertência do apóstolo Paulo a Timóteo: “Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência, a qual, professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém” (1Tm 6.20,21).
Apelo cristológico
O destaque conferido à figura (pessoa) de Jesus Cristo foi outro fator que contribuiu para o avanço do espiritismo ensinado por Kardec. O Ocidente, de modo geral, e o Brasil, de modo específico, se intitulam cristãos. Independente do conhecimento que estes tenham do evangelho, a figura de Jesus é dominante na cultura. Em seu livro, O evangelho segundo o espiritismo, Kardec tenta sintetizar dois segmentos religiosos definitivamente antagônicos. Até então, não existia o chamado “espiritismo cristão”. Mas, ao fazer de Jesus um médium, o grande decodificador do espiritismo fez que muitas pessoas se aproximassem de práticas até então condenadas e, ao mesmo tempo, se sentissem cristãs.
Todavia, o uso de certo termo não significa que o mesmo esteja se referindo a coisas semelhantes. Temos de nos preocupar com a essência por trás das palavras. Quando o kardecismo fala em Jesus, de qual Jesus está falando? O mesmo Jesus dos evangelhos? O mesmo Jesus conhecido dos apóstolos? Paulo escreveu aos coríntios: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis” (2Co 12.3,4). Precisamos saber se o espiritismo possui o Jesus bíblico ou “outro Jesus”.
No evangelho de João, lemos sobre a natureza de Cristo: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus [...] E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.1,14).
Jesus era o Deus Filho, que assumiu a natureza humana. A Bíblia diz o seguinte: “Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9).
Sobre João 1.1, escreveu Kardec: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus [...] Primeiramente, é preciso notar que as palavras citadas são de João e não de Jesus. Admitindo-se que não tenham sido alteradas, não exprimem, na realidade, senão uma opinião pessoal, uma indução que deixa transparecer o misticismo habitual, contrário às reiteradas afirmações do próprio Jesus”.3
Léon Denis4, o consolidador do kardecismo, negou a obra redentora de Jesus na cruz. Embora a Bíblia diga que Ele é o Cordeiro de Deus (Jo 1.29), que tira o pecado do mundo, Léon negou isto veementemente: “Não, a missão de Cristo não era resgatar com o seu sangue os crimes da humanidade. O sangue, mesmo de um Deus, não seria capaz de resgatar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si mesmo”.5
Como sabemos, Jesus disse que veio para servir e dar a sua própria vida em resgate de muitos (Mt 20.28). Isso mostra que o Jesus do espiritismo não é o mesmo do cristianismo.
Apelo escriturístico
A Bíblia é o livro por excelência. Tornou-se um referencial tão sólido no Ocidente que quando um livro é o mais importante de determinado ramo de conhecimento diz-se comparativamente que ele é a Bíblia de tal assunto: “a bíblia do pescador”; “a bíblia do advogado”, etc. Há quase uma aceitação automática da Bíblia como Palavra de Deus. É parte integrante de nossa cultura, independente da religião professada ou praticada.
Por esse motivo, o espiritismo de Kardec fez amplo uso das Escrituras Sagradas, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, para provar seus ensinos. O livro O evangelho segundo o espiritismo talvez seja o exemplo mais evidente de amplas citações das Escrituras. Diversas passagens são analisadas à luz da doutrina espírita. Embora não ocorram, em nenhum lugar da Bíblia, as palavras reencarnação e carma, Kardec faz a Bíblia dizer o que ela não diz, e, com isso, distorce muitas passagens da Palavra de Deus para que se encaixem em sua opinião.
Como é comum nas seitas, as passagens são citadas isoladamente, fora de contexto, e estritamente selecionadas. Ou seja, a Bíblia não é usada como um todo, mas apenas as passagens consideradas favoráveis aos pontos de vista espíritas. É bom enfatizar que nem todos os ramos do espiritismo procedem dessa forma.6 Esta é uma característica principalmente do kardecismo.
O problema é que a necromancia foi continuamente condenada na Bíblia. As práticas espíritas, como passes, diálogos com mortos, mediunidade, ectoplasmas, movimentação de objetos, entre outras, têm mais a ver com os fenômenos demoníacos apresentados nas páginas do Novo Testamento. A reencarnação foi rejeitada em Hebreus 9.27 e a multiplicidade de vidas
em corpos diferentes está longe de ser uma idéia cristã. Kardec só consegue usá-la distorcendo seu sentido.
Geralmente, os estudiosos kardecistas arriscam um confronto bíblico com as doutrinas espíritas até que possam harmonizar as coisas, porém, quando encurralados, negam completamente seu reconhecimento da Bíblia como autoridade de fé e prática. Léon Denis, filósofo do espiritismo, expressou sua opinião sobre a Bíblia da seguinte forma: “… Não poderia a Bíblia ser considerada a Palavra de Deus, nem uma revelação sobrenatural”.7
Carlos Imbassahy, outro estudioso do espiritismo, vai ainda mais longe ao considerar a relação entre as Escrituras e o espiritismo: “… Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como probante. O espiritismo não é um ramo do cristianismo como as demais seitas cristãs. Não assenta seus princípios nas Escrituras [...], a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome espiritismo”.8
É fácil perceber que o kardecismo só usa a Bíblia como isca. O primeiro livro de Kardec, publicado em 1857, com o título Livro dos espíritos, mostra a verdadeira fonte do espiritismo — os seres desencarnados com os quais Hipolite Leon entrou em contato. Para uma religião que se intitula o verdadeiro cristianismo, o kardecismo possui bases muito estranhas. Já Isaías proclamava, cerca de setecentos anos antes de Cristo: “Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles” (Is 8.19,20).
Apelo cosmológico
Cosmologia é a maneira como alguém compreende o mundo ao seu redor. É como consegue encaixar o Universo em um todo coerente. Durante a história do homem sobre a Terra, cada povo teve sua cosmologia particular, que foi mudando ao longo do tempo. A doutrina da reencarnação levantava de imediato duas perguntas de ordem prática:
1) Se as almas estavam reencarnando, por que a população aumentava? De onde vinham as almas excedentes?
2) Se a reencarnação era um processo que aperfeiçoava os homens, por que a humanidade e o sofrimento pareciam crescer ao invés de diminuir?
Para tentar explicar relevantes perguntas, kardec formulou sua própria cosmologia. Segundo sua explicação, esta Terra é apenas um entre muitos planetas habitados. As almas excedentes teriam vindo de outros planetas, justificando, assim, o aumento populacional da Terra. Do mesmo modo, o sofrimento e a maldade não diminuem porque o nosso planeta é um lugar de “purgação”, onde as almas viriam para expiar seu carma por meio do sofrimento. E, tentando defender biblicamente sua posição, cita João 14.2, onde Jesus diz que na “casa de seu Pai há muitas moradas”.
Logo, a cosmologia de Kardec, apesar de satisfazer alguns, não é sólida. Baseia-se na existência de vida em outros planetas, coisa para a qual não existem quaisquer comprovações. Faz de uma interrogação uma afirmação, de uma suposta probabilidade, um fato. Isso, no entanto, de modo algum serve de alicerce concreto para uma crença. Antes, é uma saída de emergência.
Do mesmo modo, João 14.2 não diz nada sobre vida em outros planetas. Identificar a casa do Pai com o Universo e as moradas com planetas está além de qualquer regra de hermenêutica. Este não é um planeta criado para purgações. Quando Deus o completou, viu que era “muito bom” (Gn 1.31). Se hoje possui dores e sofrimento é devido ao resultado do pecado e não a um planejamento de Deus (Gn 3.17-19). Deus deu esta terra aos filhos dos homens para que habitassem nela (Sl 115.16) e não outro planeta.
Apelo racional
Com isso, queremos dizer que o kardecismo fornece uma explicação intelectual para certos fatos da vida e que tal explicação consegue, de alguma forma, tornar aceitáveis as situações difíceis. Ao expressarmos essa teoria, de forma alguma, estamos dizendo que essas explicações são verdadeiras, mas simplesmente que foram largamente aceitas, devido à sua mera aparência de verdade.
Dizer que uma criança nasceu deficiente por motivos existentes em uma vida anterior, embora seja uma mentira impossível de provar, para alguns, porém, parece ser uma explicação razoável. O argumento que diz que os fatos presentes são conseqüência de atos injustos, cometidos em outra vida, parece plausível para alguns, e também o argumento que explicava as exorbitantes diferenças das condições de vida das pessoas.
Por que alguns são muito felizes e outros, muito tristes?
Por que uns são muito ricos e outros, muito pobres?
Por que tanta discrepância se todos são seres humanos?
A resposta só podia estar escondida em uma existência antecedente a esta.
Mas o que precisa ser colocado é que, apesar de existir certo traço de racionalidade nessa colocação, ela é, até certo ponto, perversa. Por exemplo, uma pessoa que sofre muito nesta vida, sente-se, devido a essa teoria, automaticamente culpada por seus próprios sofrimentos. Torna-se culpada sem saber qual é a sua culpa. Todavia, deve aceitar passivamente que tal culpa está relacionada a uma vida anterior da qual não tem a menor lembrança. Imaginem um prisioneiro na cadeia, sendo torturado, sem que ninguém lhe diga qual é o seu crime, mas que tem de acreditar que, se está sendo punido, é porque deve haver alguma razão para isso.
O culpado também precisa ser lembrado que sua raiz histórica (ou seja, reencarnação e carma), que tenha, digamos, começado na Índia, serve para justificar uma situação social de extrema injustiça (Não podemos nos esquecer, porém, que a distribuição de renda na Índia sempre foi escandalosa). Assim, os brâmanes9 estavam no topo, devido a merecimentos anteriores, e os hariyan,10 pelo mesmo motivo: merecimentos passados, eram rejeitados. Justificar esta sólida estratificação social só poderia ser possível apelando-se para motivos divinos e, por conta disso, a reencarnação e o carma também pareciam totalmente lógicos. Estamos vendo aqui uma forma de determinismo (fatalismo) religioso, por meio do qual o mal dever ser aceito, passivamente, como uma manifestação da justiça.
Apelo emocional
Quem não sente saudades de seus entes queridos?
Quem não tem vontade de saber como eles estão?
Quantos não dariam tudo para ouvir sua voz ou conversar com eles?
Pois bem, o espiritismo, principalmente o kardecismo, afirma que pode tornar isto possível. Por conta disso, muitos adeptos dessa religião recorrem a ela em busca de um contato com um parente falecido, especialmente se a morte foi recente. O ser humano, infelizmente, é propenso a acreditar em qualquer coisa, desde que aquilo em que acredita sirva para consolá-lo. E é justamente esse tipo de crença que rende muitos adeptos ao kardecismo.
Inclusive, a imprensa, em certas ocasiões, tem divulgado que alguns famosos, depois de mortos, tentaram fazer “contato” com seus familiares. Foi justamente o que, segundo a imprensa, ocorreu com Ayrton Senna, e tantos outros. Quando Chico Xavier morreu, houve um tremendo “espanto” pelo fato de ele não ter, de imediato, se manifestado em/a nenhum médium. Tais circunstâncias são elementos que sustentam e garantem o sensacionalismo em massa e, alimentados pela mídia, tornam-se instrumentos de divulgação do espiritismo. Se isso não levar uma pessoa (ou várias pessoas) a se tornar praticante, ao menos faz que o contato com os mortos pareça algo normal e verdadeiro, sem nenhum questionamento. Parece ser o fim do mistério da existência pós-morte.
Mas as coisas não são simples assim. Quando o kardecismo toma as Escrituras para justificar suas práticas e crenças, automaticamente se autocondena, porque a Bíblia se opõe a este tipo de ensino (contato entre vivos e mortos). O próprio Jesus, em sua narração sobre a parábola do rico e Lázaro (Lc 16.19-31), demonstrou que isto estava fora do procedimento divino. Vejamos o que diz o texto em referência:
“E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite”.
Trocar a revelação de Deus nas Escrituras por uma orientação vinda do mundo dos mortos não é, de modo algum, o plano de Deus, e os que agem dessa forma não estão dentro do propósito divino. Como podemos ver, o desejo do homem rico era que seus irmãos soubessem que ele estava em um lugar de tormento. Mas, ao contrário disso, os espíritos que se manifestam no kardecismo sempre alegam estar em um lugar de luz, beleza e descanso. Por isso sua mensagem é facilmente aceita, por ser aprazível aos ouvidos. Se tais espíritos, porém, advertissem duramente todos aqueles que praticam o pecado e não se voltam para Deus, com certeza esses supostos contatos seriam rejeitados. Pois bem, o que podemos constatar é que tudo isso não passa de um tremendo engodo. Deus, todavia, não deixou aos mortos, mas aos vivos, a tarefa de proclamar a sua vontade, expressamente contida em sua Palavra.
Além disso, em nenhum lugar da Bíblia se menciona a existência de um canal aberto entre o mundo dos mortos e dos vivos. Não existe nenhuma possibilidade de comunicação entre eles (vivos e mortos). Suas existências são distintas. Não é obra de Deus a presença de almas perambulando por aí sem destino e propósito. O Senhor Deus é sábio. Foi Ele quem criou o Universo e todas as coisas existentes. É o que nos diz o texto bíblico, em Eclesiastes 9.5,6: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol”.
Para concluirmos esta questão, podemos afirmar biblicamente que o contato com os mortos sempre foi (e ainda é) algo proibido por Deus. Embora seja uma prática milenar, de modo algum foi autorizada pelo Senhor. Muito pelo contrário, trata-se de uma abominação aos olhos de Deus: “Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti” (Dt 18.9-12).
Como podemos ver pelo texto bíblico em referência, Deus não está apenas proibindo o contato com os mortos, mas também condenando a adoração a outros deuses, não porque tais deuses existam, mas porque adorá-los é o mesmo que adorar os demônios (1Co 10.20,21). Deduzindo, então: quem busca comunicar-se com os mortos, na verdade, está-se envolvendo com espíritos enganadores.
Sendo assim, a necromancia não passa de um engano, uma impossibilidade e uma abominação. Bíblia e kardecismo não se combinam. Podemos respeitar os sentimentos das pessoas que se dirigem aos médiuns buscando um contato com seus saudosos parentes, mas não podemos concordar que se busque solução em algo tão pernicioso quanto essa prática.
Apelo romântico
Aproveitando-se do sentimentalismo humano, o kardecismo romantizou sua doutrina, e fez isso por meio das obras do famoso médium Francisco Cândido Xavier, que escreveu 412 livros, nos quais os ensinos sistematizados por Kardec são apresentados em bela prosa poética. A própria figura do autor é bastante carismática e sua história de vida apresenta diversos pontos que despertam admiração e reverência nas pessoas.

Beleza e verdade não são palavras sinônimas, e mentira e fealdade (qualidade de feio) não são antônimas. Por exemplo: algo pode ser mentiroso e belo ao mesmo tempo. O engano pode estar vestido com uma bela roupagem. De Satanás, é dito que era “perfeito em formosura” (Ez 28.12). Do Messias foi profetizado que “olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos (Is 53.2).
Não desejamos agredir nenhuma pessoa, e muito menos a sua obra. Mas a verdade espiritual é algo de extrema seriedade. A beleza não tem poder para transformar a mentira em verdade. Por outro lado, o que ela pode fazer é esconder a mentira; ou seja, ocultar os mais terríveis venenos nos pratos mais saborosos. O apóstolo Paulo nos deu uma clara idéia do que isso representa: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras” (2Co 11.14,15).
Apelo filantrópico
Concordamos com Tácito Gama Leite Filho, que afirmou: “A razão do crescimento do kardecismo no Brasil, após 1950, foi sua ênfase na caridade”. Seu apelo filantrópico é muito forte. Em um país marcado pela desigualdade social, tudo aquilo que é feito em prol do próximo é visto com bons olhos. Em termos de marketing, podemos dizer que a obra social é um dos fatores mais importantes para se criar uma boa “imagem pública”. Associar esta filantropia com o “amor ao próximo” dos evangelhos foi a melhor maneira de identificar espiritismo com cristianismo, como se este último se resumisse em ajudar os carentes. Até hoje, esse apelo permanece em nosso país como um dos mais fortes.
Além de uma imagem pública positiva, o ato da caridade cria nas pessoas um agudo senso de justiça própria. A pessoa acaba se julgando melhor que os outros; ou seja, melhor que aqueles que, aos seus olhos, não são tão caridosos, e, por conta disso, considera-se digna das recompensas divinas. Tal procedimento faz que essas pessoas “extremamente caridosas” endureçam o coração para receber o evangelho, porque não conseguem ver a salvação sob o prisma da graça, mas somente das obras. “Faço muita caridade, logo, sou melhor que os outros”. Mesmo que Kardec fale contra a caridade orgulhosa, é difícil não se ufanar dela quando isso constitui a base da salvação.
Assim como as demais religiões, o kardecismo também se vangloria de uma auto-salvação, o que, obviamente, está em desacordo com o evangelho. O apóstolo Paulo enfatizou que a salvação não depende, de forma alguma, de obras humanas, antes, é uma graça de Deus, não está relacionada às ações do homem (Rm 3.21-27; Gl 2.16; Ef 2.8,9; Tt 3.5). As boas obras são uma consequência da salvação e não o contrário. A única diferença do kardecismo, em relação às outras religiões, é que ele contextualizou a auto-salvação ao lançar mão do conceito de amor ao próximo do cristianismo.
É importante frisar o seguinte: identificar o amor cristão apenas com as obras sociais em favor dos menos favorecidos não é bíblico. O texto de 1Coríntios 13.3 ensina que alguém pode distribuir toda a sua fortuna aos pobres e, mesmo assim, não ter amor. Embora uma idéia possa de fato remeter a outra, isso não quer dizer que sejam idênticas.
Não poderíamos deixar de fazer uma apologia em favor das igrejas evangélicas concernente às obras de amor, pois frequentemente ouvimos acusações contra os evangélicos de que não demonstram amor ao próximo. Então, vejamos três coisas:
Primeira: o amor ao próximo não se resume em ação social. Existem diversas formas de praticar o amor cristão que não englobam necessariamente as obras sociais. E temos certeza que o ambiente cristão é geralmente cheio de amor.
Segunda (e aqui falaremos sobre a questão da ênfase): O Novo Testamento não enfatiza as obras sociais, pois são apenas um dos elementos do evangelho e não o seu centro, como querem os kardecistas. Se cremos realmente que a Bíblia é o padrão de Deus, entendemos também que o viver cristão inclui muito mais que obras. Prestar ajuda material é apenas um dos elementos cristãos, não o principal. Obras sociais não se constituem ponte de salvação nem para quem faz nem para quem recebe.
Terceira: a igreja evangélica, se olhada como um todo, é insuperável como instrumento de obras sociais no mundo. Muitas denominações evangélicas já foram apontadas como as maiores praticantes de obras filantrópicas do mundo. Organizações cristãs foram criadas somente para prestar serviços humanitários, e isso em todo o mundo. A igreja evangélica, seja local ou global, é um grande veículo de amor ao próximo. Mas por que suas obras não aparecem? Porque as obras não são a nossa ênfase. Porque não precisamos mostrar o que estamos fazendo. Porque estamos em obediência ao mandamento de Jesus, que diz que a nossa mão direita não deve saber o que faz a nossa mão esquerda (Mt 6.3).
Apelo de cura
O último elemento que atrai inúmeros adeptos ao kardecismo é a realização de “curas espirituais”; ou seja, de supostos milagres. As pessoas geralmente correm atrás desse tipo de coisa, que, para elas, é um sinal de aprovação divina. Em uma dedução simples: “Se é milagroso, então é de Deus”.
Mas isto não é verdade. Deus realmente realiza obras sobrenaturais, mas nem tudo que é sobrenatural vem de Deus. As Escrituras nos fornecem provas abundantes a esse respeito.
No livro de Êxodo, por exemplo, temos o confronto de Moisés com os magos do Egito. Pelo menos três milagres realizados por Moisés, sob o poder de Deus, foram imitados pelos magos: a vara que se transformou em cobra (Êx 7.10-12), a água do rio que virou sangue (Êx 7.20-22) e a praga das rãs (Êx 8.6,7).
Em Deuteronômio 13.1-6, temos uma amostra de que a fonte de manifestações psíquicas pode ser de origem maligna. Uma pessoa pode fazer uma premonição, seja em forma de profecia ou de sonho, e isso não proceder do Senhor. A fonte, neste caso, seria maligna, e aquele que faz o “sinal” não foi inspirado por Deus.
O Novo Testamento é ainda mais explícito quanto à questão de milagres e maravilhas satânicos. Jesus disse que surgiriam muitos falsos profetas que fariam tantos sinais e maravilhas e que, se possível fosse, enganariam até os escolhidos (Mc 13.22).
O apóstolo Paulo fala da “eficácia de Satanás com todo poder, e sinais, e prodígios de mentira” (2Ts 2.9) e o livro de Apocalipse 16.14, de “espíritos de demônios, que operam sinais”. Como podemos ver, os poderes psíquicos não precisam derivar necessariamente do homem, mas de uma fonte maligna externa. Logo, não existe nada de óbvio em presumir que os milagres realizados pelos espíritos no kardecismo não sejam divinos. Não há como compará-los aos milagres bíblicos, uma vez que estes eram realizados diretamente por Deus ou por instrumentalidade de um de seus servos, mas nunca por qualquer espírito.
Assim, concluímos que nem todo poder que age no Universo é benéfico e divino. Satanás e seus demônios também realizam “milagres”, desde que isso lhes traga alguma vantagem.
O apelo que devemos ouvir
Agora, depois de apresentarmos os nove apelos do kardecismo, apresentamos o apelo mais acertado, o das Escrituras, que convida as pessoas a deixarem todas essas práticas e se voltarem para o Deus verdadeiro. Nenhuma maquiagem pode transformar algo abominável em algo aceitável, de forma alguma pode transformar algo condenado por Deus em veículo de salvação. Sem a aprovação do prumo das Escrituras, toda obra deve ser rejeitada pelo homem, porque com certeza será rejeitada por Deus.
O evangelho segundo o espiritismo é totalmente reprovado pela Bíblia. O espiritismo segundo o evangelho é uma cilada simpática promovida pelo inimigo de nossas almas. Por todos os apelos que demonstramos aqui, percebemos que não é tarefa fácil lidar com as convicções desse grupo religioso, porém, cabe a nós procurarmos meios, com a ajuda do Espírito Santo, de compartilhar a salvação com os espíritas e suplicar por eles diante de Deus, para que se arrependam e conheçam a verdade (2Tm 2.25).
Bibliografia:
O evangelho segundo o espiritismo, Alan Kardec, Federação Espírita Brasileira.
Porque Deus condena o espiritismo, Jefferson Magno Costa, CPAD.
Religiões e seitas, Tácito Gama Leite Filho, CETEO.
História do espiritismo, Arthur Conan Doyle, Editora Pensamento.
Almanaque Abril 2003, Editora Abril.
Notas:
1 O que é o espiritismo, Opus Editora Ltda, 2ª ed., 1985, 1985, p. 294.
2 História do espiritismo, Arthur Conan Doyle, Editora Pensamento, p. 316.
3 Obras póstumas, obras completas, Opus Editora, 2ª ed., 1985, p.1182.
4 Não confundir com Allan Kardec. Léon Denis nasceu em 1º de janeiro de 1846, em Foug, na Lorena francesa, e morreu em Tours, em 12 de abril de 1927, com 81 anos incompletos. Seus pais foram Anne-lucie e o pedreiro e ferroviário Joseph Denis. Foi consolidador do espiritismo e não apenas o substituto e continuador de Allan Kardec, como geralmente se pensa. Tinha uma missão quase tão grandiosa quanto a do Codificador. Cabia-lhe desenvolver os estudos doutrinários, continuar as pesquisas mediúnicas, impulsionar o movimento espírita na França e no mundo, aprofundar o aspecto moral da doutrina e, sobretudo, consolidá-la nas primeiras décadas do século.
5 Cristianismo e espiritismo, Léon Denis, Federação Espírita Brasileira, 7ª ed., 1978, p. 86.
6 Duas importantes escolas espíritas que não sustentam suas crenças na Bíblia: Escola científica: Também chamados de Laicos. No século XIX, foram liderados pelo professor Angeli Torteroli. Formavam uma frente de oposição aos chamados Místicos. Entre outras coisas, procuravam desassociar o espiritismo do cristianismo. Escola paganizante: Sob a liderança de Carlos Imbassahy, rejeitam a expressão “espiritismo cristão” e negam qualquer fundamentação bíblica do espiritismo. É de Imbassahy a seguinte afirmação: “Nem a Bíblia prova coisa nenhuma nem temos a Bíblia como probante [...] O espiritismo não é um ramo do cristianismo como as demais seitas cristãs. Mas a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome espiritismo”.
7 Cristianismo e espiritismo, Léon Denis, Federação Espírita Brasileira, 7ª ed., 1978, p. 267.
8 À margem do espiritismo, Carlos Imbassahy, Federação Espírita Brasileira, p. 219.
9 Trata-se do posto sacerdotal mais alto dentro do sistema de castas hindu.
10 Trata-se da casta hindu dos marginalizados, ou “intocáveis”.
Fonte: ICP.



"Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre." (Jd 1:25.)



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quarta-feira, 25 de junho de 2014

HITORICO E DOUTRINAS DO ADVENTISMO DO SETIIMO DIA

A história da Igreja Adventista do Sétimo Dia está ligada a William Miller, que desempenhou papel proeminente no início do Movimento do Advento na América, já que foi ele quem fixou a data de 22 de março de 1843 para a vinda de Cristo à terra. Os adventistas se orgulham de seu nome, pois no livro Fundadores da Mensagem, p. 9, lê-se: “O MOVIMENTO do Advento na América foi originado por homens que estavam desejosos de receber a verdade, quando esta a eles chegasse. Aceitaram-na sinceramente e segundo a mesma viveram, esperando serem dentro em breve transladados. Depois do grande desapontamento todos caíram em trevas”. Não ocorrendo o retorno de Cristo na data prevista, Miller apontou a data de 22 de outubro de 1844. Jesus novamente não veio.
A história da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A formação da Igreja Adventista do Sétimo Dia
Após o “Grande Desapontamento” formaram-se vários grupos: o de Hiram Edson, em Port Gibson, o de Joseph Bates, de New Hampshire, Washington, e o de Ellen Gould Harmon White, que começou em Portland, no Maine. Em 1860, em conjunto com a organização da obra de publicações, escolheu-se um nome. Alguns optaram pelo nome “Igreja de Deus”, mas prevaleceu a opinião de que o nome deveria refletir os distintivos ensinos da igreja; assim adotaram o nome de “Igreja Adventista do Sétimo Dia”, e em maio de 1863, organizou-se a Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.
Ellen Gould White e o “espírito de profecia”
Ellen Gould White – Profetisa da ig. Adventista do Sétimo Dia
Ellen Gould White - Profetisa da ig. Adventista do Sétimo Dia

  No livro Subtilezas do Erro, p. 35, lê-se: “O espírito de profecia é o que, segundo as Escrituras, a par com a guarda dos mandamentos de Deus, seria a característica da igreja remanescente”. No folheto The Mark of the Beast (A Marca da Besta), de George A. Irwin, 1911, afirma-se: “Acreditamos que o Espírito de Profecia é o único intérprete infalível dos princípios bíblicos”. Concluímos, assim, que os Adventistas do Sétimo Dia possuem além da Bíblia, uma outra fonte de direção divina (Veja Gálatas 1:18; 2 Coríntios 11:1-4; 1 Tessalonicenses 5:21; Salmo 119:105,130).
Visões e revelações de Ellen Gould White

DOUTRINAS DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
DOUTRINA DA NATUREZA DE CRISTO
Os Adventistas do Sétimo Dia ensinam que Cristo, ao vir à terra, tomou sobre si a natureza pecaminosa do homem: “Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída. Senão, não seria então em tudo semelhante aos irmãos , não seria como nós em tudo…. De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo filho de Adão – uma natureza pecaminosa” (Estudos Bíblicos, pp. 140-141). – Compare com Lucas 1:35; João 8:46; 14:30; 1 Coríntios 15:45; Colossenses 2:9; Hebreus 4:15; 7:26.
JUÍZO INVESTIGATIVO
Segundo a teologia de Ellen Gould White a expiação não foi concluída na cruz do calvário (O Conflito dos Séculos, pp. 420-421). Ao terminarem as 2300 tardes e manhãs, Jesus entrou no lugar santíssimo para efetuar a última parte da sua solene obra – Purificar o santuário (Compare com Hebreus 6:19-20; 8:1; 10:19, 20; Levítico 16:2; Números 7:89; 1 Samuel 4:4; 2 Reis 19:15 e Êxodo 26:33). Veja ainda Hebreus 1:3.
SATANÁS CO AUTOR DA SALVAÇÃO
A doutrina da expiação da Igreja Cristã tem defendido que Cristo é o único expiador, sendo que Satanás não tem nenhuma parte na expiação. Com base em Levítico 16:5-10, alegando que o bode emissário tipifica Satanás, os Adventistas do Sétimo Dia defendem que Satanás não somente levará o peso e castigo de seus próprios pecados, mas também os pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados sobre ele . – Veja Isaías 53:4-6, 11, 12 e compare com Mateus 8:16-17; João 1:29; 1 Pedro 2:24; 3:18.
O SONO DA ALMA
O livro Subtilezas do Erro, p. 249, diz “O que o homem possui é o “fôlego da vida” ou “vida” (o que dá animação ao corpo), que lhe é retirado por Deus quando expira. E o fôlego é reintegrado no ar, por Deus. Mas não é entidade consciente ou o homem real como querem os imortalistas”. A Bíblia desmente tal doutrina – o dormir refere-se ao corpo – Mateus 27:52 e Deuteronômio 34:5-6, comparados com Mateus 17:1-3.
OS DOIS CONCERTOS / A LEI E A GRAÇA

Insistem os Adventistas do Sétimo Dia em dizer que o decálogo é obrigatório, e assim, vivem no Antigo Concerto, afirmando que todos os não-sabatistas são transgressores da lei. O Antigo Concerto, porém, foi dado a Israel, que não o cumpriu. Veio Jesus, cumpriu a lei e realizou um Novo Concerto, sob o qual estamos. – Veja Hebreus 8:6, 7, 10, 11, 13; Colossenses 2:16, 17; Hebreus 12:18-24 e Gálatas 4:21-26.
A divisão da Lei: Lei de Deus e Lei de Moisés.
O folheto Leis em Contraste, pp. 2-3, diz : “A Lei Moral, os Dez Mandamentos, chamados Lei de Deus”… “O mesmo não se dá com a Lei Cerimonial, freqüentemente chamada de Lei de Moisés”. Entretanto “lei de Deus” e “lei de Moisés” são expressões sinônimas na Bíblia – Romanos 6:11-17; Gálatas 5:18-21; 2 Coríntios 3:6-11.
A GUARDA DO SABADO
Ellen White em O Conflito dos Séculos, p. 611, diz: “O sábado será a pedra de toque da lealdade… traçar-se-á a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem”. Afirmam ainda que “o selo de Deus na vida do cristão é a guarda do sábado” – Veja Oséias 2:11; Colossenses 2:16-17; Isaías 1:13-14; Gálatas 4:9-10.
A GUARDA DO DOMINGO
Dizem os adventistas que a guarda do domingo é de origem pagã. Citam, no folheto Por que se Guarda o Domingo?, o dicionário Webster’s, que reza: “chama-se assim [Sunday] (dia do sol), porque era antigamente dedicado ao Sol ou ao seu culto”. Por esta lógica, a guarda do sábado também é de origem pagã, pois Saturday (sábado, em inglês) era o dia do deus Saturno, celebrado com orgias.
O SINAL DA BESTA (666)?
Para os Adventistas do Sétimo Dia o selo de Deus na vida do cristão é a guarda do sábado; logo, afirmam que todos os que não guardarem o sábado receberão o sinal da besta – Veja Efésios 1:13; 2 Timóteo 2:19; 2 Coríntios 6:17; Romanos 4:25 e Apocalipse 1:10.
EXPLICAÇÃO DAS PASSAGENS USADAS NA DEFESA DAS SUAS DOUTRINAS
Gênesis 26:5 (Abraão guardou o sábado?) – Abraão guardou diversos “preceitos”, “estatutos” e “leis”; Gênesis 12:1; 17:1, 2; 17:9, 11; 21:12; 22:2 e 26:2, 3; mas a Bíblia não declara que ele tenha guardado o sábado.
Êxodo 16:22-30 (Ordenou-se a guarda do sábado antes do decálogo no Sinai, desde o princípio do mundo ?) – Ezequiel 20:10,12 diz que Deus disse que tirou Israel do Egito e lhe deu (não restaurou) os sábados como sinal consigo. Quando? Quando os tirou do Egito. A guarda do sábado é exclusivamente israelita: Deuteronômio 5:15; Salmo 147:19-20.
Êxodo 20:1, 17 (O decálogo é superior ao resto da lei de Moisés ? ) – Os dez mandamentos não foram escritos em pedra por serem superiores aos outros, mas por servirem de testemunha visível do concerto de Deus com Israel. Tábuas do testemunho: Êxodo. 31:18; 25:16; 32:15. Arca do testemunho: Êxodo 40:5; Tabernáculo do testemunho: Êxodo 38:21. Seria impossível escrever todo o Pentateuco em pedra e transportá-lo pelo deserto. O decálogo não é completo, pois não proíbe a bebedice, a ingratidão, a ira.
Êxodo 31:16 (O sábado, sendo perpétuo, está em vigor ?) – Se devemos guardar o sábado por ser perpétuo, então somos também obrigados a guardas as festas judaicas, que os Adventistas do Sétimo Dia admitem terem sido abolidas – Veja Levítico 23:31; Êxodo. 12:14.
Deuteronômio 31:21-26 (O Pentateuco, que foi colocado na arca e escrito diretamente por Deus, é a “lei moral”) A lei, porém, é uma só, incluindo a cerimonial: Êxodo. 22:21-22; Levítico 19:2, 16, 18; Deuteronômio 16:19; 18:13 ; Êxodo 23:2. Que parte da lei de Jesus considerou mais importante? Mateus 22:36-40. O primeiro mandamento está em Deuteronômio 6:5 e o segundo em Levítico 19:18. Tais mandamentos estavam originalmente do lado de fora da arca.
Salmo 19:7 – “Lei” não se refere só ao decálogo, mas a uma inteira seção das Escrituras: Deuteronômio 17:15-19; Salmo 1:2; 119:128.
Isaías 56:1,7 (E os filhos dos estrangeiros?) – Se estes tiverem de guardar o sábado, terão de oferecer também holocaustos e sacrifícios no altar, no monte (Jerusalém). Atos 8:21.
Isaías 66:22, 23 (Guardar-se-á o sábado no futuro?) – Se esta passagem indica isso, indica também que a festa judaica da lua nova (igualmente perpétua) deve ser guardada por todos.
Mateus 5:17-19 ( Jesus não veio destruir a lei e os profetas) – Esta passagem não diz que cada jota ou til da lei vai permanecer até que o céu e a terra passem, mas diz que não passarão “sem que tudo seja cumprido”! E Jesus disse que veio cumpri-la; logo, já passou. Lucas 24:44; 16:16, 17; Atos 13:29; Colossenses 2:14-16 ; Romanos 10:4.
Mateus 19:16-22 (“Guarda os mandamentos”) – A lei não estava cumprida. Vide acima.
Marcos 2:28 (O sábado é o dia do Senhor?) – O texto não diz que o sábado era o seu dia, mas que Jesus é superior ao sábado: Mateus 12:1-8.
João 3:13 – Jesus não estava tratando da morte das pessoas ou do estado da alma após a morte, mas das maravilhas do céu, cujo conhecimento não dependia de outro, que tivesse “subido ao céu”, e descido para nô-las contar. Jesus, que desceu do céu, contou-nos.
Atos 13:14 (Paulo guardava o sábado?) – O texto apenas diz que Paulo entrava nas sinagogas nos sábados, evidentemente se aproveitando da reunião dos Judeus para anunciar-lhes Jesus . Veja Colossenses 2:16-17.
Romanos 3:31 (Anulamos o sábado pela fé? ) – Paulo está argumentando nestes três últimos capítulos que ninguém consegue guardar a lei. Então conclui qunguém pode ser justificado “pela lei das obras”, mas todos podem sê-lo pela “lei da fé” (Romanos 3:37). Daí conclui-se que “o homem é justificado pela fé sem as obras da lei” ( v. 28). Para que ninguém o chame de “sem lei” (v. 31), o mesmo Paulo, ensinando que a lei foi abolida (Romanos 10:4; Colossenses 2:14-16; 2 Coríntios 3:2-14), declara que ele, para com Deus, não estava sem lei, mas debaixo da lei de Cristo (1 Coríntios 9:21). Em seguida vem a declaração de Romanos 6:12-14; 7:4,6.
Romanos 6:14 (Crêem que estar “debaixo da lei” é transgredi-la) – e estar debaixo da graça, é violar a graça ? Veja Gálatas 4:4 (Jesus nasceu “debaixo da lei”, mas não em pecado).
Romanos 7:12 – O assunto do contexto é a lei do marido e da mulher.
Hebreus 4:3-11 – O repouso mencionado não é o do quarto mandamento, mas de uma vida de fé em Deus: Salmo 118:22-24; Mateus 11:28-30.
Tiago 2:8-12 – “Lei” quer dizer toda a lei, e não só o decálogo. Então entre os transgressores se encontram também os adventistas, que não sacrificam animais, não guardam as festas, e nem praticam a circuncisão. Tiago também reprovou a acepção de pessoas (conforme Levítico 19:18, que não é do decálogo).
19. 1 João 2:3-6 – Não se diz que são os mandamentos do decálogo. Os vv. 1, 2 mostram que o texto se refere a lei de Cristo. – Veja João 14:15, 21; 15:10; 13:34; Atos 1:2.
Conclusão: Concluímos, com base nos fatos apresentados, que apesar de a igreja ter as melhores escolas, hospitais, grupos musicais como: Prisma, Karisma, Voz da Profecia, Arautos do Rei e outro, os Adventistas do Sétimo Dia têm se comportado como judaizantes, paralelos aos da época apostólica. Os que dependem das obras da lei para a salvação não são verdadeiros cristãos (Efésios 2:8-15).

"Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre." (Jd 1:25.) https://www.facebook.com/centro.apologetico http://www.abdiasbarreto.blogspot.com.br/ Cel - 85.8857-5757. — em Fortaleza-Ce. E-mail: abdiasbarreto@gmail.com
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