segunda-feira, 27 de junho de 2016

O QUE É EVANGELIZAÇÃO - LIÇÃO -1 3º TRIM - 2016.

LIÇÃO 1: O QUE É EVANGELIZAÇÃO – 03 de julho 2016


Texto Áureo
"Portanto, ide, ensinai iodas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espirito Santo; ensinando-as a guardar todas as coi­sas que eu vos tenho mandado [...]." (Mt 28.19,20)

Verdade Prática
Evangelizar é a missão mais importante e urgente da Igreja de Cristo; não podemos adiá-la nem substituí-la.




LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lc 9.2: Jesus envia-nos a evangelizar
Terça – At 10.42: Evangelização e testemunho
Quarta – 2Tm 4.2: Evangelizar em todo tempo
Quinta – 2Co 2.12: Portas abertas à evangelização
Sexta – 1Co 1.17: A cruz de Cristo, a força do Evangelho
Sábado – 1Pe 1.12: A excelência da evangelização

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Mc 16. 9-20.

9 E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
10 E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes, e chorando.
11 E, ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela, não o creram.
12 E depois se manifestou de outra forma a dois deles, que iam de caminho para o campo.
13 E, indo estes, anunciou-o aos outros, mas nem ainda estes creram.
14 Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados à mesa, e lançou lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
18 Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.
20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer a diferença entre evangelismo e evangelização.
Mostrar como devemos evangelizar.
Explicar o porquê da evangelização.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estu­darmos a respeito da missão mais importante da Igreja: a evangelização.
Essa missão não é somente da liderança, mas todo crente tem a responsabilidade de anunciar as Boas-Novas.
Que possamos anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, ajudando as pessoas a trilhar os caminhos do Senhor, pois em breve Jesus virá.

INTRODUÇÃO
Se não levarmos o Evangelho até aos confins da Terra, jamais seremos reconhecidos como discípulos de Jesus. Desde o início de seu ministério, Ele sempre fez questão de realçar a natureza evangelizadora de sua missão e da tarefa que nos confiou (Mc 16.15; Lc 8.1). Nenhum outro trabalho é tão importante e urgente quanto a evangelização.

A Igreja, por ser Igreja, não pode ignorar as exigências da Grande Comis­são: evangelizar a todos, em todo tempo e lugar (Mt 24.14). A evangelização compreende, também, o discipulado, o batismo e a integração do novo convertido. Se crermos, de fato, que Cristo morreu e ressuscitou para redimir-nos do inferno, não nos calaremos acerca de tão grande salvação (Hb 2.3).
Aproveitemos todas as oportuni­dades para falar de Cristo, pois grande será a colheita de almas para o Reino de Deus.

I – EVANGELISMO E EVANGELIZAÇÃO
Evangelismo ou evangelização? Neste tópico, veremos que ambos os termos são igualmente correios, pois a evangelização depende do evangelismo. Se este é a teoria, aquela é a prática.

PONTO CENTRAL
A missão suprema da Igreja é a evan­gelização.

1. Evangelismo.
É a doutrina cujo objetivo é fundamentar bi­blicamente o trabalho evangelístico da Igreja de Cristo, de acordo com as narrativas e proposições do Antigo e do Novo Testamentos (Gn 12.1,2; Is 11.9; Mt 28.19,20; At 1.8). O evangelismo fornece também as bases metodológicas, a fim de que os evangelizadores cumpram eficazmente a sua tarefa (2 Tm 2.15).

2. Evangelização.
É a prática efetiva da proclamação do Evangelho, quer pessoal, quer coletivamente, até aos confins da Terra, levando-nos a cumprir plenamente o mandato que Jesus nos delegou (At 1.8).
A evangelização não é um trabalho opcional da Igreja, mas uma obrigação de cada seguidor de Cristo (l Co 9.16).

SÍNTESE DO TÓPICO l
É correio usar os termos evangeli­zação e evangelismo, pois a evangeli­zação depende do evangelismo. Uma é a teoria e a outra, a prática.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"O mandato para as missões acha-se em cada evangelho e ern Atos dos Apósto­los. Porque toda a autoridade nos céus e na terra foi entregue a Jesus (Mt 28.19,20).
"Vão' (gr. poreuthentes) não é um imperativo» Significa, literalmente, 'tendo ido'. Jesus toma por certo que os crentes irão, quer por vocação, por lazer, ou por perseguição, O único imperativo nesse trecho bíblico é *façam discípulos' (gr. mathêteusate), que inclui batizá-los e ensiná-los continuamente.
Marcos 16.15 também registra esse mandamento: Tendo ido por todo o mundo, proclamem (anunciem, declarem e demonstrem) as boas-novas a toda a criação' (tradução literal)" (HORTON, Stanley M, Teologia Sistemática: Uma Perspectiva PentecostaL led. Rio de Janeiro: CPÂD, 1996, p, 584).

II - POR QUE TEMOS DE EVANGELIZAR
Podemos apresentar pelo menos quatro razões que nos levarão a falar de Cristo a tempo e fora de tempo. A partir daí, não descansaremos as mãe até que o mundo todo seja semeado com a Palavra de Deus (Ec 11.6).

1. É um mandamento de Jesus.
Teme de evangelizar porque, acima de tudo, é uma ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19,20; Mc 16.15; Lc 24.46,47;, 1.8). Logo, não há o que se discutir: evangelizar não é uma obrigação apenas do pastor e dos obreiros; é um dever de todo  aquele que se diz discípulo do Nazareno.

Aquele que ama a Cristo não pode deixar de falar do que tem visto e ouvido. Assim agiam os crentes da Igreja Primitiva. Não obstante a oposição dos j poderes religioso e secular, os primeiros discípulos evangelizavam com ousadia e determinação (At 4.20).

2. É a maior expressão de amor da Igreja.
A Igreja Primitiva, amando intensamente a Cristo, evangelizava sem cessar, pois também amava as almas perdidas (At 2.42-46). O amor daqueles crentes não se perdia em teorias, mas era efetivo e prático; sua postura era mais do que suficiente para levar milhares de homens, mulheres e crianças aos pés do Salvador. A igreja em Tessalônica também se fez notória por sua paixão evangelística (l Ts 1.8).
Enfrentamos hoje uma crise econômica, moral e política muito séria, porém precisamos continuar evangelizando os de perto e os de longe.

CONHEÇA MAIS
Evangelho
Uma palavra usada somente no Novo Testamento para deno­tar a mensagem de Cristo. O termo gr. evangelion, significan­do boas-novas, tornou-se um termo técnico para a mensa­gem essencial da salvação.
O conteúdo do Evangelho é claramente definido no Novo Testamento. É a mensagem proclamada e aceita na igreja cristã, pois foi recebida por todos os crentes, defendida por seu raciocínio, e constituiu uma parte vital de sua experiên­cia. É histórica em seu conteúdo, bíblica em seu significado, e transformadora em seu efeito. 'Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras... foi sepultado, e... ressus­citou ao terceiro dia, segundo as Escrituras... foi visto por Ceifas...', são as palavras descritivas de Paulo (ICo 15.1-6)". Para conhecer mais, leia Dicionário Bíblico Wycliffe,CPAD,p.711.

3. O mundo jaz no maligno.
Imple­mentemos a evangelização, pois muitos são os que caminham a passos largos para o inferno (l Jo 5.19). Diante dessa multidão, não podemos ficar indiferentes. Uns acham-se aprisionados pelas drogas. Outros, pela devassidão e pela violência. E outros, ainda, por falsas religiões. Preci­samos evangelizar esses cativos. Somente Jesus Cristo pode libertar os oprimidos das cadeias espirituais (Jd 22,23).

4. Porque Jesus em breve virá.
Finalmente, empreguemos todos os nos­sos esforços na evangelização, porque o Senhor Jesus não tarda a voltar. Sua advertência é grave e urgente: "Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar" (Jo 9.4). Sim, Jesus em breve virá. O que temos feito em prol da evangelização? Não podemos comparecer de mãos vazias perante o Senhor da Seara.

SÍNTESE DO TÓPICO II
A evangelização é um mandamento de Jesus. É também a maior expressão de amor, pois o mundo jaz no maligno e em breve Jesus voltará.

SUBSÍDIO BÍBLICO - TEOLÓGICO
Evangelismo pessoal é a obra de falar de Cristo aos perdidos individual­mente: é levá-los a Cristo, o Salvador (Jo 1.41,42; At 830).
A importância do evangelismo pes­soal vê-se no fato de que a evangelização dos pecadores foi o ultimo assunto de Jesus aos discípulos antes de ascender ao céu, Nessa ocasião, Ele ordenou à Igreja o encargo da evangelização do mundo (Mc 16.15).

O alvo do evangelismo pessoal é tríplice: salvar os perdidos, restaurar os desviados e edificar os crentes.
Ganhar alma foi a suprema tarefa do Senhor Jesus aqui na terra (Lc 19.10). Paulo, o grande homem de Deus, do Novo Testamento, tinha o mesmo alvo e visão (l Co 9.20), Uma grande parte dos crentes pensa que a obra de ganhar almas para Jesus é para os pregadores, pastores e obreiros em geral. Contentam-se em, comodamente sentados, ouvir os sermões, culto após culto, enquanto os campos estão brancos para a ceifa, como disse o Senhor da seara (Jo 4.35). O Ide de Jesus para irmos aos perdidos (Ne 16,15), não é dirigido a um grupo especial de salvos, mas a todos, indistintamente, como bem revela o texto citado. Portanto, a evangelização dos pecadores pertence a todos os salvos., Cada crente pode e deve ser um ganhador de almas» Nada o pode impedir, irmão, de ganhar almas para Jesus, se propuser isso agora em seu coração. A chamada especial de Deus para o ministério reservada a determinados crentes, mas a chamada geral para ganhar almas é feita a todos os crentes.
O evangelismo pessoal, como já vimos a cima, vai além do pecador per­dido: ele alcança também o desviado e o crente necessitado de conforto, direção, ânimo e auxílio. Ele reaviva a fé e a esperança nas promessas das Santas Escrituras (GILBERTO, António) Pratica do Evangelismo Pessoal 1ed. Rio de Janeiro: CPÂD, 1983, p, 10).

III – COMO EVANGELIZAR

A missão de pregar a todos, em todos os lugares e em todo tempo in­clui a evangelização pessoalcoletivanacional e transcultural. Neste tópico, destaquemos o exemplo de Cristo, o evangelista por excelência.

1. Evangelização pessoal.
Em vários momentos de seu ministério, o Senhor Jesus consagrou-se à evangelização pessoal. Na calada da noite, recebeu Nicodemos, a quem falou do milagre do novo nascimento (Jo 3.1-16), E, no ardor do dia, mostrou à mulher samaritana a eficácia da água da vida (Jo 4.1-24).
Neste momento, há alguém, bem pertinho de você que precisa ouvir falar de Cristo. Não perca a oportunidade e evangelize, pois quem ganha almas sábio é (Pv 11.30).

2. Evangelização coletiva.
Cristo dedicou-se também ao evangelismo coletivo. Ele aproveitava ajuntamentos e concentrações, a fim de expor o Evangelho do Reino. As multidões também precisam ser alcançadas com a pregação do Evan­gelho, para que todos ouçam a mensagem da cruz. Voltar à prática do evangelismo em massa é uma necessidade urgente.

3. Evangelismo nacional.
Em seu ministério terreno, Jesus era um judeu inserido na sociedade judaica, falan­do-lhes em sua própria língua. Sua identificação com a cultura israelita era perfeita (Jo 4.9). Ele não podia esconder sua identidade hebreia (Lc 9.53). Cristo viveu como judeu e, como judeu, morreu (Mt 27.37). Nessa condição, anunciou o Evangelho do Reino às ovelhas perdidas da Casa de Israel.

4. Evangelismo transcultural.
Em­bora sua missão imediata fosse redimir as ovelhas da Casa de Jacó (Mt 15.24), Jesus não deixou de evangelizar pessoas de outras culturas e nacionalidades. Atendeu a mulher siro-fenícia (Mc 7.26). Socorreu o servo do centurião romano (Mt 8.5-11). E não foram poucos os seus contatos com os samaritanos (Lc 17.16; Jo 4.9).
É chegado o momento de olharmos além de nossas fronteiras, ouvindo o gemido das nações, tribos e povos não alcançados.

SÍNTESE DO TÓPICO III
Podemos evangelizar deforma pessoal e coletiva. Também podemos evangelizar nosso pais e as nações.

SUBSÍDIOS BÍBLICOS - TEOLÓGICOS
Como devemos evangelizar

Para começar, o ganhador de almas tem de ter experiência própria de sal­vação. É um paradoxo alguém conduzir um pecador a Cristo, sem ele próprio conhecer o Salvador. Isto é apontar o caminho do céu sem conhecê-lo. Quem fala de Jesus deve ter experiência pró­pria da salvação.
Estando nosso coração cheio da Palavra de Deus, nossa boca falará dela (Mt 12,34). É evidente que o ganhador de almas precisa de um conhecimento prático da Bíblia; conhecimento esse, não só quanto à mensagem do Livro, mas também quanto ao volume em si, suas divisões, estrutura em geral, etc Sim, para ganhar almas é preciso 'começar pela Escritura'(At 8.35).

Aquilo que a eloquência, o argu­mento e a persuasão humana não podem fazer, a Palavra de Deus faz, quando apresentada sob a unção do Espírito Santo. Ela é qual espelho. Quando você fala a Palavra, está pondo um espelho diante do homem. Deixe o pecador mi­rar-se neste maravilhoso espelho. Assim fazendo, ele aborrecerá a si mesmo ao ver sua situação deplorável.

Está escrito que "pela lei vem o conhecimento do pecado (Rm 3.20), Através da poderosa Palavra de Deus, o homem vê seu retrato sem qualquer retoque, conforme Isaías 1.6. No estu­do da obra de ganhar almas, há muito proveito no manuseio de livros bons e inspirados sobre o assunto. Há livros deste tipo que focalizam métodos de ganhar almas; outros focalizam experi­ências adquiridas, o desafio» o apelo e a paixão que deve haver no ministério em apreço. A igreja de Éfeso foi profun­damente espiritual pelo fato de Paulo ter ensinado a Palavra ali durante três anos, expondo todo o conselho de Deus (At 20,27-31). Em Corinto ele ensinou dezoito meses (At 18.11). Veja a dife­rença entre essas duas igrejas através do texto das duas epístolas (Coríntios e Efésios) (GILBERTO, António. Prática do Evangelismo Pessoal, 1ed Rio de Janeiro: CPAD, 1983, p. 30).

CONCLUSÃO
Evangelizar é a missão de todo crente. Quer obreiro, quer leigo, ganhar almas é o seu dever. Na crise atual, muitos são os que desesperados, bus­cam um salvador. Mas apenas a Igreja de Cristo pode mostrar o caminho da salvação. É hora de evangelizar e de fazer missões. Arranquemos as almas perdidas das garras de Satanás.

PARA REFLETIR

A respeito da missão da Igreja, responda:
• Qual a urgência máxima da Igreja?
A evangelização.
• Qual a diferença entre evangelismo e evangelização? Evangelismo:
É a doutrina cujo objetivo é fundamentar biblicamente o trabalho evangelístico da Igreja de Cristo, de acordo com as narrativas e proposições do Antigo e do Novo Testamento. Evangelização. É a prática efetiva da proclama­ção do Evangelho, quer pessoal, quer coletivamente, até aos confins da Terra
• Por que devemos evangelizar?
É um mandamento de Jesus; é a maior expressão de amor da Igreja; o mundo jaz no maligno; e porque Jesus em breve virá.
• Como devemos evangelizar?
Evangelização pessoal, evangelização coletiva, evangelismo nacional e evangelismo transcultural.
• Por que Jesus é o evangelista por excelência?
Porque Ele amou o mundo de tal maneira que deu a sua vida na cruz para perdão dos nossos pecados.


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