sexta-feira, 20 de julho de 2012

RESPONSABILIDADES DA IGREJA


A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO. "Lucas 10: 30."
A parábola do Bom Samaritano destaca a verdade de que compaixão e cuidado são coisas intrínsecas à fé salvadora e à obediência a Cristo. Amar a Deus deve ser também amar ao próximo.
(1) A vida e a graça que Cristo transmite aos que o aceitam produzem amor, misericórdia e compaixão pelos necessitados e aflitos. Esse amor é um dom da graça de Deus através de Cristo. O crente tem a responsabilidade de viver à altura do amor do Espírito Santo tendo, dentro dele, um coração não endurecido.
(2) Quem afirma ser cristão, mas tem o coração insensível diante do sofrimento e da necessidade dos outros, demonstra cabalmente que não tem em si a vida eterna (vv. 25-28; 31-37; cf. Mt 25.41-46; 1 Jo 3.16-20).
Repartir é a disposição, capacidade e poder, dados por DEUS a quem tem recursos além das necessidades básicas da vida, para contribuir livremente com seus bens pessoais, para suprir necessidades da obra ou do povo de DEUS (2 Co 8.1-8; Ef 4.28). Com liberalidade. AV: "Com simplicidade". NEB: "De todo o seu coração" .
 
O AMOR DE DEUS DERRAMADO EM NOSSOS CORAÇÕES É QUE NOS IMPULSIONA A TRABALHAR, A FAZER ALGO EM PROL DE DEUS E SUA OBRA, DE AJUDAR AOS OUTROS, POIS É NATURAL, É ESPIRITUAL, QUE FAÇAMOS ALGO PARA MELHORAR A VIDA DE QUEM AMAMOS, ENTÃO, COMO SOMOS REPRESENTANTES DE DEUS NA TERRA, AMAMOS A TODOS INDISTINTAMENTE, COMO DEUS AMA.
DEUS FORNECE TODAS AS FERRAMENTAS PARA NOSSO TRABALHO, É SÓ NOS COLOCARMOS À SUA DISPOSIÇÃO.
Todo serviço no Reino de DEUS deve ser feito à base de verdadeira fé. É o Senhor que habilita o crente, mediante dotação especial, a realizar sua obra da melhor maneira possível. É dele que provém toda a ciência, capacidade e dons ministeriais e espirituais. Por isso, não podemos fazer a obra de DEUS com espírito de competição. O único objetivo do nosso labor deve ser o desenvolvimento e o bem-estar do corpo de CRISTO.
SERVIÇO.
É a disposição, ou capacidade, concedida por DEUS, para o crente servir e prestar assistência prática aos membros e aos líderes da igreja. Este dom se manifesta em toda forma de ajuda que os cristãos possam prestar uns aos outros, em nome de JESUS. Os que possuem este dom têm prazer em ministrar aos santos as coisas materiais que lhes são necessárias. O dom do serviço, como qualquer outro, é essencial para o bom funcionamento do corpo de CRISTO. Quem o tem deve exercê-lo empregando toda a sua energia, no temor do Senhor.
SERVIR É ESPIRITUAL, SERVIR É AMAR, SERVIR É DEIXAR DEUS AGIR, SERVIR É A FUNÇÃO BÁSICA DE TODO O CRENTE, POIS ASSIM ENSINARAM JESUS E PAULO:
Lc 22.27 Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve.
ATOS 20.35 Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor JESUS, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
 2 Coríntios 9.1 Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos, 2 porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós, para com os macedônios, que a Acaia está pronta desde o ano passado, e o vosso zelo tem estimulado muitos. 3 Mas enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca de vós, não seja vã nessa parte; para que (como já disse) possais estar prontos, 4 a fim de, se acaso os macedônios vierem comigo e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não dizermos, vós) deste firme fundamento de glória. 5 Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que, primeiro, fossem ter convosco e preparassem de antemão a vossa bênção já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção e não como avareza. 6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. 7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria. 8 E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, 9 conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. 10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; 11 para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a DEUS. 12 Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a DEUS, 13 visto como, na prova desta administração, glorificam a DEUS pela submissão que confessais quanto ao evangelho de CRISTO, e pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos, 14 e pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de DEUS que em vós há. 15Graças a DEUS, pois, pelo seu dom inefável.
9:1-5 No início do capítulo 8, Paulo usou o exemplo dos macedônios para incentivar a liberalidade dos coríntios. Agora, ele disse que usou, também, o exemplo dos coríntios para estimular os macedônios! Devemos estimular uns aos outros em amor e boas obras (veja Hebreus 10:24).
Paulo enviou os irmãos citados no fim do capítulo 8 para evitar algum constrangimento mais tarde. Eles ajudariam os coríntios a preparar a oferta, para que não se envergonhassem com a chegada de outros irmãos depois.
9:6-15 Paulo incentiva os coríntios a darem generosamente. Ele cita um princípio bem conhecido nas Escrituras: ceifamos o que semeamos.
A oferta é voluntária, segundo a decisão de cada um para dar com alegria.
**Obs.: É obrigação contribuir? Aqui, Paulo diz que a oferta não deve ser feita por necessidade, mas 1 Coríntios 16:1-2 aborda o mesmo assunto como ordem. Podemos entender assim: é a responsabilidade de cada cristão contribuir, mas não devemos fazê-lo só por causa da obrigação. Devemos entender o propósito da oferta e participar com alegria, reconhecendo o privilégio de participar do trabalho do Senhor.
Ao invés de segurar o nosso dinheiro, recusando utilizá-lo para servir a outros, devemos lembrar que todas as nossas bênçãos e a nossa capacidade de dar vêm do Senhor.
**Obs.: O versículo 9 é uma citação de Salmo 112:9. O Salmo 112 inteiro fala sobre a importância da bondade e fidelidade do servo para ser abençoado por DEUS.
A generosidade dos gentios em ajudar os santos necessitados de Jerusalém teve outros benefícios:
-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou gratidão para com DEUS.
-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou comunhão com todos os santos.
Por outro lado, os outros santos oravam em favor dos coríntios. Quem merece a gratidão e a glória é o próprio DEUS. 
Rm 12.13 comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; 14 abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis. 15 Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. 16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.
As Responsabilidades da Igreja (Discípulos Agindo Coletivamente) 
O principal papel da igreja é espiritual. 1 Timóteo 3:14-15 diz: "Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de DEUS, que é a igreja do DEUS vivo, coluna e baluarte da verdade." A missão básica da igreja é espiritual, não física nem social. Porém, pessoas passam por dificuldades financeiras, e precisamos seguir o padrão do Novo Testamento para saber como lidar com tais necessidades. Antes de chegar a conclusões, vamos examinar a evidência, considerando diversos trechos que falam sobre igrejas do primeiro século.
"Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade" (Atos 2:44-45).
"Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade" (Atos 4:32-35).
"Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de DEUS para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do ESPÍRITO e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:1-4).
"Naqueles dias, desceram alguns profetas de Jerusalém para Antioquia, e, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo ESPÍRITO, que estava para vir grande fome por todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio. Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia; o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo" (Atos 11:27-30).
"Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos. Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém" (Romanos 16:25-26).
"Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for. E, quando tiver chegado, enviarei, com cartas, para levarem as vossas dádivas a Jerusalém, aqueles que aprovardes" (1 Coríntios 16:1-3).
"...pedindo_nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos" (2 Coríntios 8:4).
"Ora, quanto à assistência a favor dos santos, é desnecessário escrever-vos....Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a DEUS, visto como, na prova desta ministração, glorificam a DEUS pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de CRISTO e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos" (2 Coríntios 9:1,12-13).
O que podemos aprender desses trechos? Quais são os limites colocados por DEUS em relação ao trabalho benevolente da igreja? Observamos no Novo Testamento que:
 Esses versículos falam sobre pessoas necessitadas. A assistência aos santos não é para fornecer luxo ou fazer de todos ricos. JESUS falou em Mateus 6:25-33 que devemos buscar o reino de DEUS e confiar no Senhor para nos dar as coisas necessárias (o que comer, o que beber, com que nos vestir). Uma das maneiras como ele cuida das necessidades dos santos é através da benevolência da igreja, satisfazendo as necessidades dos irmãos pobres.
As pessoas ajudadas pela igreja são os próprios santos, ou irmãos em CRISTO. Algumas pessoas podem estranhar lendo os relatos do Novo Testamento, porque muitas igrejas nos últimos dois séculos se transformaram em grandes agências sociais oferecendo ajuda material para todas as pessoas, cristãs ou não. Os nomes de algumas denominações aparecem com mais freqüência em hospitais e orfanatos do que em casas de oração e louvor. Mas as tendências históricas não mudam os fatos bíblicos. As igrejas do Senhor no Novo Testamento ajudaram os santos necessitados. Como já observamos, cristãos ajudaram outros individualmente e não sobrecarregaram a igreja com tais obras sociais.
O dinheiro da igreja foi usado ou para ajudar os necessitados na própria congregação, ou enviado de uma congregação para outra para ajudar os santos pobres no outro lugar. Nisso encontramos um padrão definido de cooperação entre congregações, onde as mais ricas enviaram dinheiro para suprir as necessidades das congregações mais pobres. O trabalho de benevolência foi feito pelas igrejas quando a necessidade surgiu. O trabalho principal da igreja, o ensinamento da palavra de DEUS, nunca pára. Mas as igrejas nesses exemplos bíblicos não alocaram fundos de rotina a algum trabalho de benevolência. Quando a necessidade surgiu, não mediram esforços para ajudar os irmãos.
 Podemos ver que a ajuda sempre foi dada, não emprestada. A prática de muitas igrejas de oferecer empréstimos que serão pagos de volta à igreja é mais um exemplo da desobediência de homens que seguem opiniões humanas e não respeitam a palavra de DEUS (veja Provérbios 14:12; Isaías 55:8-9; Jeremias 10:23). A igreja não é banco.
Tomando Decisões Sábias
Como seguidores de CRISTO, temos que aceitar nossa responsabilidade para usar o dinheiro da igreja numa maneira que agrada a DEUS. Devemos sempre agir segundo os princípios ensinados por JESUS em Mateus 22:37-39:"Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." O amor ao próximo exigirá sacrifícios (Tiago 2:15-16; 2 Coríntios 8:2-4). O amor ao Senhor exigirá cuidadosa adesão ao padrão dele, respeitando os limites que ele nos deu. Por exemplo, pessoas que amam a DEUS não tolerarão a preguiça de homens que desrespeitam a palavra de DEUS: "se alguém não quer trabalhar, também não coma" (2 Tessalonicenses 3:10).
Colocando a palavra de DEUS acima das nossas próprias opiniões, jamais acrescentaremos ao trabalho da igreja algo que DEUS não mandou. A igreja não tem autorização de DEUS para dar ajuda benevolente aos cristãos que não têm necessidade. O papel da igreja é suprir as necessidades da vida diária (Atos 6:1). Ela não pode sustentar os preguiçosos (2 Tessalonicenses 3:10).
Uma vez que o trabalho da igreja é espiritual, especialmente o de ensinar a palavra, ela não deve negligenciar esse aspecto do trabalho em relação aos irmãos necessitados. Presbíteros, evangelistas e outros professores devem orientar irmãos sobre as próprias responsabilidades. O irmão necessitado pode precisar de comida hoje, mas não devemos deixar de ajudá-lo a saber como cuidar de si mesmo amanhã. Devemos ensinar sobre a responsabilidade de cada irmão em relação a sua família (1 Timóteo 5:8). Ele deve trabalhar (2 Tessalonicenses 3:10). Deve procurar viver dentro das suas condições (Lucas 3:14; Atos 20:33-34; 1 Timóteo 6:8). Numa época em que muitas pessoas se afogam em dívidas, devemos exortar os nossos irmãos a falar sempre a verdade (Efésios 4:25; Mateus 5:37). Comprar a prazo quando não se tem condições para pagar é uma maneira de mentir, e pode até chegar a ser fraude.
Enquanto cada irmão deve procurar suas próprias soluções através de trabalho honesto e de boa administração dos seus bens, existem casos de necessidade verdadeira entre cristãos. Devemos praticar o amor não fingido, mostrando a compaixão digna dos filhos de DEUS. Cada um de nós deve ler com freqüência as instruções importantíssimas de Romanos 12:9-16: "O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos."
 
"Quando DEUS trabalha o homem muda!" 


Prof. Abdias Barreto. 
Contatos: (85).8857-5757. profabdias@gmail.com

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