quarta-feira, 18 de julho de 2012

MARIA SANTÍSSIMA MÃE DE DEUS

DEUS TEM MÃE???
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1:1-3, 14)

Todo ser humano começa a existir no momento da concepção. A origem da vida inicia-se pela união de um óvulo da mãe a um espermatozóide do pai, como sabemos. Jesus Cristo, entretanto (por ser Deus), já existia ANTES do momento de Sua concepção (como lemos nos versículos acima), pelo Espírito Santo, no ventre de Maria.

Na passagem bíblica onde é relatada a criação do homem, lemos: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gn 1:26). [grifo meu]. O verbo “façamos” (na 3ª pessoa do plural) refere-se ao Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Logicamente, Jesus Cristo também estava presente no momento da criação.
Em Miquéias 5:2, lemos uma das profecias sobre o nascimento de Jesus Cristo, mostrando Sua eternidade: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Mq 5:2) 
A Bíblia nos diz que todas as coisas vieram a existir através de Jesus Cristo, (inclusive os seres humanos e, aqui, Maria, a mãe de Jesus Cristo, está incluída): “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.” (Cl 1:16).“Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” (Jo 1:3). “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.” (Jo 1:10). 
O profeta Isaías, ao narrar sobre a vinda do Messias, descreveu algumas de Suas características divinas e, portanto, eternas: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” (Is 9:6)
Interessante notarmos que as Escrituras, ao se referirem a Melquisedeque, Rei de Salém, mostram-nos que ele foi um tipo, um símbolo do Messias que viria (o Senhor Jesus Cristo), por apresentar as mesmas características (humanamente falando) que o Filho de Deus possui: “Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.” (Hb 7:3).
O Pastor Ron Crisp nos ensina que: “Hebreus 7:3 e 15 deixam claro que Melquisedeque foi um tipo de Jesus Cristo. Assim como Adão, Moisés, Arão ou Davi, ele foi um homem mortal, cuja pessoa e vida, de várias maneiras foram um símbolo de Jesus Cristo.”
Gleason Archer, por sua vez, referindo-se a Hb 7:3, diz-nos que: “O contexto esclarece que Melquisedeque entrou em cena como um tipo do Messias, o Senhor Jesus. A fim de salientar essa característica típica desse sumo sacerdote, o registro bíblico de propósito omite a menção de seu nascimento, filiação, parentesco e linha genealógica. Isso não quer dizer que ele não teve pai (pois até o antítipo, Jesus de Nazaré, teve o Espírito Santo como seu Pai – e é certo que sua mãe, Maria, é mencionada nos evangelhos), nem que ele jamais nascera (pois até Cristo, em sua forma humana, teve seu natal). É que o aparecimento dramático e repentino de Melquisedeque ficou mais saliente quando ele foi apresentado como porta-voz do Senhor a Abraão, servindo como arquétipo do futuro Cristo, que derramaria bênçãos sobre o povo de Deus”.
Jesus Cristo não teve princípio, nem fim, pois Ele é Deus. Sendo Deus, Ele é Eterno. Em Ap 1:8, vemos o próprio Jesus Cristo falando sobre Sua Eternidade e Onipotência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.” Ele, também, disse: “... Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” (Jo 8:58).
Entretanto, em dado momento da história, Jesus Cristo também Se tornou 100% Homem, pois Ele Se fez carne, ao Se encarnar neste mundo com um corpo físico (que Ele possui até hoje e que se tornou corpo glorificado, em virtude de Sua Ressurreição), com o objetivo de morrer em nosso lugar (morte vicária), tendo nascido e vivido sem pecado algum (Mt 27:24; Lc 23:4, 14, 47; Hb 4:15, 7:26, 9:14; 1 Pe 1:19). No evangelho segundo João, lemos: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1:14). 
Diante disto, vemos que Jesus Cristo é 100% Deus (Mt 14:33, 27:54; Mc 1:1; Lc 4:41; Jo 1:49, 3:18, 8:23, 58, 10:30, 11:4, 27, 20:31; 2 Co 1:19; Hb 4:14; 1 Jo 5:10; 2 Pe 1:1; Ap 2:18; etc.), a Segunda Pessoa da Tri-Unidade Divina, e 100% Homem (Mt 8:20, 9:6, 12:8, 16:28, 25:31; Lc 24:7; Jo 3:13, 6:62; At 7:56; Ap 1:13, 14:14; etc.), concomitantemente, o que, para nós, é um mistério que devemos aceitar pela fé. As Escrituras nos revelam que: “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.” (1 Tm 3:16).

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Quando DEUS trabalha o homem muda! 

Prof. Abdias Barreto. 
Contatos: (85).8857-5757. profabdias@gmail.com

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