#Capp #BíbliaNeles #HeresiasNão #PlenitudedaPalavra
LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trim - 2013 - jovens e Adultos - CPAD.
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como exemplos para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral.
LIÇÃO 4 - JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE - (Fp 2.5-11)
(28 de Julho de 2013).
LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trim - 2013 - jovens e Adultos - CPAD.
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como exemplos para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral.
LIÇÃO 4 - JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE - (Fp 2.5-11)
(28 de Julho de 2013).
OBJETIVO
- Incentivar a todos a viverem uma vida de humildade e submissão, tomando como exemplo o nosso Salvador, Jesus Cristo que, mesmo sendo DEUS, não julgou por usurpação o ser igual a DEUS... (Ler Fp 2.5-11).
INTRODUÇÃO
- Creio ser o tema mais difícil da Bíblia entender como uma pessoa só, pode ter e viver sob duas naturezas, sem que essas separem-se ou dividam-se em algum momento... Sugiro que como introdução que explique isso a todos: JESUS JAMAIS SEPAROU-SE OU AGIU EM ALGUM MOMENTO USANDO APENAS UMA DE SUAS DUAS NATUREZAS. Sempre esteve presente NELE desde o seu nascimento (Encarnação) as duas Naturezas. Portanto, não existe essa estória de: COMO DEUS FEZ ISSO OU AQUILO, E COMO HOMEM FEZ AQUILO OU AQUILO OUTRO. Em todas as suas ações era o Deus/Homem como também o Homem/Deus que estava em ação.
I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO
- “O temor do SENHOR é a instrução da sabedoria, e precedendo a honra vai a humildade” (Pv 15:33).
1. Ele deu o maior exemplo de humidade.
- Talvez nada esteja mais longe do alvo do homem do que ficar dependente de outra pessoa. Todos querem ser independentes. "Eu posso cuidar de mim mesmo" é ouvido quase diariamente. Deixar Deus ser tudo, rendendo-se a Ele e à Sua vontade é algo que precisamos trabalhar constantemente em nossa vidas. Em Jesus vemos perfeitamente esta dependência voluntária. Vejam as próprias palavras do Senhor no Livro de João:
5:19 - "O Filho nada pode fazer, senão aquilo que vir fazer o Pai”.
5:30 - "Eu nada posso fazer de Mim mesmo... Eu não procuro Minha própria vontade, e sim, a dAquele que Me enviou."
5:41 - "Eu não aceito glória que vem dos homens."
6:38 - "Eu desci dos Céus não para fazer a Minha vontade e sim a do Meu Pai."
7:16,17 - "Eu falo a doutrina de Deus e não por Mim mesmo."
8:28 - "Nada faço por Mim mesmo, mas como o Pai Me ensinou."
8:42 - "Não vim de modo próprio mas Deus Me enviou."
8:50 - "Eu não procuro a Minha própria glória.”
24:10 - "As palavras que vos digo, não as digo por Mim mesmo mas o Pai que permanece em Mim faz as Suas obras."
14:24 - “A palavra que estais ouvindo não é Minha mas do Pai que Me enviou."
- Jesus deu ao Pai toda a honra e glória. Foi assim que Deus conseguiu, na vida de Jesus, a redenção da humanidade. Cristo se tornou nada para que Deus pudesse ser tudo. Ele Se submeteu totalmente às palavras, obras e vontade do Pai. A vida de Cristo é a vida de autorenúncia, total submissão e completa dependência de Deus. Em tudo isso, Jesus não perdeu nada porque o Pai O exaltou acima de todo nome no Céu e na terra. Agora, ao nome de Jesus - o humilde -, todo joelho deve dobrar-se e toda língua confessar que Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus Pai (Fp 2:11).
2. Ele é igual a DEUS.
- Consequentemente, o apóstolo prossegue: “o qual, ainda que existindo na forma de Deus ...”. No entanto, qual é a significação de existindo na forma de Deus?
- O que Paulo está dizendo, pois, em Fp 2.6, é que Cristo Jesus sempre foi (e continuará sempre sendo) Deus por natureza, a expressa imagem da Deidade. O caráter específico da Divindade, segundo se manifesta em todos os atributos divinos, foi e é sua eternidade (Conferir Cl 1.15,17 também Jo 1.1; 8.58; 17.24).
3. Não teve por usurpação o ser igual a DEUS.
- “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós ... e vimos a sua glória....” (vs 1,2,14).
- Assim, ainda que existindo na forma de Deus, ele não considerou sua existência-numa-forma-igual-a-Deus como algo a que se apegar; mas que a si mesmo se esvaziou.
- Ele não considerou ser igual a Deus como sendo algo que não devesse escapar de seu domínio. Ao contrário, ELE …, e aqui seguem as duas palavras que tanto têm provocado discussão e disputa, a si mesmo se esvaziou.
- A pergunta é: do quê Cristo Jesus se esvaziou? Seguramente não foi de sua existência “na forma de Deus”. Ele jamais deixou de ser o Possuidor da natureza divina. Em seu estado de humilhação, ele não poderia prescindir de sua Deidade. Sobre as bases da Escritura, podemos particularizar assim:
a. Ele renunciou sua relação favorável à lei divina.
- Enquanto permanecia no Céu, nenhuma carga de culpa pesava sobre Ele. Entretanto, em sua encarnação, Ele tomou sobre si essa carga e começou a carregá-la para fora (Jo 1.29). E assim Ele, o único justo imaculado, que jamais cometeu qualquer pecado, “Ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5.21). Esta é a base para tudo mais.
b. Ele renunciou suas riquezas.
- “... sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por sua pobreza se tornassem ricos” (2Co 8.7). De fato Ele renunciou tudo, até a si mesmo, sua própria vida (Mt 20.28; Mc 10.45; Jo 10.11). Tão pobre Ele se tornou que estava sempre pedindo emprestado: um lugar onde pudesse nascer (e que lugar!), uma casa onde pudesse pernoitar, um barco de onde pudesse pregar, um animal em que pudesse cavalgar, uma sala onde pudesse instituir a Ceia do Senhor e, finalmente, um túmulo onde pudesse ser sepultado. Além do mais, Ele tomou sobre si uma dívida muito pesada, a qual assumiu voluntariamente, aliás, a mais pesada dívida já paga por alguém (Is 53.6). Alguém assim, tão profundamente endividado, só poderia ser pobre!
c. Ele renunciou sua glória celestial.
- Quão profundamente ele sentiu isso! E foi por esta razão que Ele, na noite anterior à sua crucificação, teve que clamar do mais íntimo de seu imenso coração: “... e agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto a ti, antes que houvesse mundo” (Jo 17.5). Do infinito sideral de eterno deleite, na própria presença do Pai, voluntariamente Ele desceu a este reino de miséria a fim de armar sua tenda, por um pouco de tempo, com os pecadores. Ele, em cuja presença os serafins cobriram seus rostos (Is 6.1-3; Jo 12.41), o Objeto da mais solene adoração, voluntariamente desceu a este mundo onde foi “desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is 53.3).
d. Ele renunciou o livre exercício de sua autoridade.
- De fato Ele se tornou servo; aliás, o Servo, “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.. Ele mesmo disse: “... não procuro minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou” (Jo 5.30; cf. 5.19; 14.24). Impacientemente, exprimimos a seguinte objeção: “Mas, se Cristo Jesus deveras renunciou sua relação favorável com respeito à lei divina, às suas riquezas, à sua glória celestial e ao livre exercício de sua autoridade, como poderia continuar sendo Deus?” A resposta deve ser que Ele, que foi, é e continuará sendo sempre o Filho de Deus, abdicou de todas essas coisas, naturalmente não com referência a sua natureza divina, mas com referência a sua natureza humana, a qual ele assumiu voluntariamente e na qual ele sofreu toda espécie de indignidades.
II. O FILHO DO HOMEM - O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO
- O texto não diz, como alguns afirmam com frequência, que “Ele trocou a forma de Deus pela forma de servo”. Ele assumiu a forma de servo enquanto que, ao mesmo tempo, conservava a forma de Deus! E isso é precisamente o que torna nossa salvação possível e exequível.
- Não obstante, a forma que Ele assumiu foi a de um servo, e não a de um escravo. Desde o início de sua encarnação, Ele foi o servo inteiramente consagrado, sábio e voluntário descrito por Isaías (42.1-9; 49.1- 9a; 50.4-11; e 52.13-53.12). O servo que espontaneamente avança, e que resolutamente cumpre sua missão, para que, com referência a Ele, Yahweh pudesse dizer: “Eis aqui meu Servo, a quem sustenho; meu escolhido, em quem a minha alma se compraz ...” (42.1).
- OBS: Os sub pontos deste ponto estão comentados no primeiro ponto.
III. A EXALTAÇÃO DE CRISTO
- A gloriosa recompensa que Jesus Cristo recebeu está descrita a seguir: Por isso Deus o exaltou ao máximo. O mesmo que se humilhou foi exaltado. A mesma regra que delineara para outros, foi agora aplicada em sua própria causa. Ver esta regra em Mt 23.13; Lc 14.11; 18.14; conferir Lc 1.52; Tg 4.10; 1Pe 5.6. Foi “por causa do sofrimento da morte” que essa recompensa lhe foi dada (Hb 2.9; cf. Hb 1.3; 12.2).
- Exaltação é o oposto de humilhação. Aquele que, pelas exigências da lei divina (ao levar sobre si o pecado do mundo), foi condenado, permutou essa sujeição ao castigo pela justa relação com a lei. Aquele que foi pobre, voltou a ser rico. Aquele que foi rejeitado foi aceito (Ap 12.5,10). Aquele que aprendeu a obediência tomou posse da atual administração do poder e da autoridade que lhe foi confiada.
CONCLUSÃO
- Como Rei, tendo, por meio de sua morte, ressurreição e ascensão, consumado e exibido seu triunfo sobre seus inimigos, Ele agora sustenta em suas mãos as rédeas do Universo e domina todas as coisas no interesse de sua Igreja (Ef 1.22,23). Como Profeta, através de seu Espírito, Ele guia os seus a toda a verdade. E, como Sacerdote (Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque), sobre as bases de sua expiação consumada, Ele não só intercede, mas realmente vive sempre para interceder por aqueles que se aproximam de Deus por seu intermédio (Hb 7.25). Dc. Abdias Barreto - Contatos: 85.8857-5757.
www.abdiasbarreto.blogspot.com
Prof-Abdias Barreto
— em Fortaleza CearáQuando DEUS trabalha O HOMEM muda!INTRODUÇÃO
- Creio ser o tema mais difícil da Bíblia entender como uma pessoa só, pode ter e viver sob duas naturezas, sem que essas separem-se ou dividam-se em algum momento... Sugiro que como introdução que explique isso a todos: JESUS JAMAIS SEPAROU-SE OU AGIU EM ALGUM MOMENTO USANDO APENAS UMA DE SUAS DUAS NATUREZAS. Sempre esteve presente NELE desde o seu nascimento (Encarnação) as duas Naturezas. Portanto, não existe essa estória de: COMO DEUS FEZ ISSO OU AQUILO, E COMO HOMEM FEZ AQUILO OU AQUILO OUTRO. Em todas as suas ações era o Deus/Homem como também o Homem/Deus que estava em ação.
I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO
- “O temor do SENHOR é a instrução da sabedoria, e precedendo a honra vai a humildade” (Pv 15:33).
1. Ele deu o maior exemplo de humidade.
- Talvez nada esteja mais longe do alvo do homem do que ficar dependente de outra pessoa. Todos querem ser independentes. "Eu posso cuidar de mim mesmo" é ouvido quase diariamente. Deixar Deus ser tudo, rendendo-se a Ele e à Sua vontade é algo que precisamos trabalhar constantemente em nossa vidas. Em Jesus vemos perfeitamente esta dependência voluntária. Vejam as próprias palavras do Senhor no Livro de João:
5:19 - "O Filho nada pode fazer, senão aquilo que vir fazer o Pai”.
5:30 - "Eu nada posso fazer de Mim mesmo... Eu não procuro Minha própria vontade, e sim, a dAquele que Me enviou."
5:41 - "Eu não aceito glória que vem dos homens."
6:38 - "Eu desci dos Céus não para fazer a Minha vontade e sim a do Meu Pai."
7:16,17 - "Eu falo a doutrina de Deus e não por Mim mesmo."
8:28 - "Nada faço por Mim mesmo, mas como o Pai Me ensinou."
8:42 - "Não vim de modo próprio mas Deus Me enviou."
8:50 - "Eu não procuro a Minha própria glória.”
24:10 - "As palavras que vos digo, não as digo por Mim mesmo mas o Pai que permanece em Mim faz as Suas obras."
14:24 - “A palavra que estais ouvindo não é Minha mas do Pai que Me enviou."
- Jesus deu ao Pai toda a honra e glória. Foi assim que Deus conseguiu, na vida de Jesus, a redenção da humanidade. Cristo se tornou nada para que Deus pudesse ser tudo. Ele Se submeteu totalmente às palavras, obras e vontade do Pai. A vida de Cristo é a vida de autorenúncia, total submissão e completa dependência de Deus. Em tudo isso, Jesus não perdeu nada porque o Pai O exaltou acima de todo nome no Céu e na terra. Agora, ao nome de Jesus - o humilde -, todo joelho deve dobrar-se e toda língua confessar que Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus Pai (Fp 2:11).
2. Ele é igual a DEUS.
- Consequentemente, o apóstolo prossegue: “o qual, ainda que existindo na forma de Deus ...”. No entanto, qual é a significação de existindo na forma de Deus?
- O que Paulo está dizendo, pois, em Fp 2.6, é que Cristo Jesus sempre foi (e continuará sempre sendo) Deus por natureza, a expressa imagem da Deidade. O caráter específico da Divindade, segundo se manifesta em todos os atributos divinos, foi e é sua eternidade (Conferir Cl 1.15,17 também Jo 1.1; 8.58; 17.24).
3. Não teve por usurpação o ser igual a DEUS.
- “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós ... e vimos a sua glória....” (vs 1,2,14).
- Assim, ainda que existindo na forma de Deus, ele não considerou sua existência-numa-forma-igual-a-Deus como algo a que se apegar; mas que a si mesmo se esvaziou.
- Ele não considerou ser igual a Deus como sendo algo que não devesse escapar de seu domínio. Ao contrário, ELE …, e aqui seguem as duas palavras que tanto têm provocado discussão e disputa, a si mesmo se esvaziou.
- A pergunta é: do quê Cristo Jesus se esvaziou? Seguramente não foi de sua existência “na forma de Deus”. Ele jamais deixou de ser o Possuidor da natureza divina. Em seu estado de humilhação, ele não poderia prescindir de sua Deidade. Sobre as bases da Escritura, podemos particularizar assim:
a. Ele renunciou sua relação favorável à lei divina.
- Enquanto permanecia no Céu, nenhuma carga de culpa pesava sobre Ele. Entretanto, em sua encarnação, Ele tomou sobre si essa carga e começou a carregá-la para fora (Jo 1.29). E assim Ele, o único justo imaculado, que jamais cometeu qualquer pecado, “Ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5.21). Esta é a base para tudo mais.
b. Ele renunciou suas riquezas.
- “... sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por sua pobreza se tornassem ricos” (2Co 8.7). De fato Ele renunciou tudo, até a si mesmo, sua própria vida (Mt 20.28; Mc 10.45; Jo 10.11). Tão pobre Ele se tornou que estava sempre pedindo emprestado: um lugar onde pudesse nascer (e que lugar!), uma casa onde pudesse pernoitar, um barco de onde pudesse pregar, um animal em que pudesse cavalgar, uma sala onde pudesse instituir a Ceia do Senhor e, finalmente, um túmulo onde pudesse ser sepultado. Além do mais, Ele tomou sobre si uma dívida muito pesada, a qual assumiu voluntariamente, aliás, a mais pesada dívida já paga por alguém (Is 53.6). Alguém assim, tão profundamente endividado, só poderia ser pobre!
c. Ele renunciou sua glória celestial.
- Quão profundamente ele sentiu isso! E foi por esta razão que Ele, na noite anterior à sua crucificação, teve que clamar do mais íntimo de seu imenso coração: “... e agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto a ti, antes que houvesse mundo” (Jo 17.5). Do infinito sideral de eterno deleite, na própria presença do Pai, voluntariamente Ele desceu a este reino de miséria a fim de armar sua tenda, por um pouco de tempo, com os pecadores. Ele, em cuja presença os serafins cobriram seus rostos (Is 6.1-3; Jo 12.41), o Objeto da mais solene adoração, voluntariamente desceu a este mundo onde foi “desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is 53.3).
d. Ele renunciou o livre exercício de sua autoridade.
- De fato Ele se tornou servo; aliás, o Servo, “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.. Ele mesmo disse: “... não procuro minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou” (Jo 5.30; cf. 5.19; 14.24). Impacientemente, exprimimos a seguinte objeção: “Mas, se Cristo Jesus deveras renunciou sua relação favorável com respeito à lei divina, às suas riquezas, à sua glória celestial e ao livre exercício de sua autoridade, como poderia continuar sendo Deus?” A resposta deve ser que Ele, que foi, é e continuará sendo sempre o Filho de Deus, abdicou de todas essas coisas, naturalmente não com referência a sua natureza divina, mas com referência a sua natureza humana, a qual ele assumiu voluntariamente e na qual ele sofreu toda espécie de indignidades.
II. O FILHO DO HOMEM - O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO
- O texto não diz, como alguns afirmam com frequência, que “Ele trocou a forma de Deus pela forma de servo”. Ele assumiu a forma de servo enquanto que, ao mesmo tempo, conservava a forma de Deus! E isso é precisamente o que torna nossa salvação possível e exequível.
- Não obstante, a forma que Ele assumiu foi a de um servo, e não a de um escravo. Desde o início de sua encarnação, Ele foi o servo inteiramente consagrado, sábio e voluntário descrito por Isaías (42.1-9; 49.1- 9a; 50.4-11; e 52.13-53.12). O servo que espontaneamente avança, e que resolutamente cumpre sua missão, para que, com referência a Ele, Yahweh pudesse dizer: “Eis aqui meu Servo, a quem sustenho; meu escolhido, em quem a minha alma se compraz ...” (42.1).
- OBS: Os sub pontos deste ponto estão comentados no primeiro ponto.
III. A EXALTAÇÃO DE CRISTO
- A gloriosa recompensa que Jesus Cristo recebeu está descrita a seguir: Por isso Deus o exaltou ao máximo. O mesmo que se humilhou foi exaltado. A mesma regra que delineara para outros, foi agora aplicada em sua própria causa. Ver esta regra em Mt 23.13; Lc 14.11; 18.14; conferir Lc 1.52; Tg 4.10; 1Pe 5.6. Foi “por causa do sofrimento da morte” que essa recompensa lhe foi dada (Hb 2.9; cf. Hb 1.3; 12.2).
- Exaltação é o oposto de humilhação. Aquele que, pelas exigências da lei divina (ao levar sobre si o pecado do mundo), foi condenado, permutou essa sujeição ao castigo pela justa relação com a lei. Aquele que foi pobre, voltou a ser rico. Aquele que foi rejeitado foi aceito (Ap 12.5,10). Aquele que aprendeu a obediência tomou posse da atual administração do poder e da autoridade que lhe foi confiada.
CONCLUSÃO
- Como Rei, tendo, por meio de sua morte, ressurreição e ascensão, consumado e exibido seu triunfo sobre seus inimigos, Ele agora sustenta em suas mãos as rédeas do Universo e domina todas as coisas no interesse de sua Igreja (Ef 1.22,23). Como Profeta, através de seu Espírito, Ele guia os seus a toda a verdade. E, como Sacerdote (Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque), sobre as bases de sua expiação consumada, Ele não só intercede, mas realmente vive sempre para interceder por aqueles que se aproximam de Deus por seu intermédio (Hb 7.25). Dc. Abdias Barreto - Contatos: 85.8857-5757.
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