sexta-feira, 8 de setembro de 2017

LIÇÃO 11 - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO 3º TRIMESTRE 2017

EBD LIÇÃO 11 - A segunda Vinda de Cristo - 3ºTrim 2017.
NÃO FALTE DOMINGO AS 9hs DA MANHÃ NA SUA IGREJA
#Abdiasbarreto #HeresiasNão #AlunosEBD #CentroApologetico
INTRODUÇÃO
A Bíblia mostra a segunda vinda de Cristo em duas fases: a primeira é o arrebatamento da Igreja, e a segunda é a sua vinda em glória. Entre esses dois eventos, haverá na terra a Grande Tribulação, o julgamento divino sobre todos os moradores do mundo e no céu o Tribunal de Cristo seguido das bodas do Cordeiro. O nosso enfoque aqui é a fundamentação bíblica desses eventos. Mas o tema escatológico não se esgota com o que trataremos e a sua continuação se dará na próxima lição.
Comentário:
A Segunda vinda de Jesus Cristo é a esperança dos crentes de que Deus está em controle sobre todas as coisas e é fiel às promessas e profecias em Sua Palavra. É tão certa como foi a sua primeira vinda. As profecias bíblicas sobre o nascimento, morte, ressurreição e ascensão de Jesus se cumpriram literalmente no tempo determinado por Deus. Existem mais de 300 referências proféticas só no Novo Testamento sobre a segunda vinda. É a Palavra inerrante, infalível do Deus que não pode mentir que certifica a realidade da segunda vinda de Cristo. O Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo são frequentemente confundidos. É difícil determinar quando a Bíblia está se referindo ao Arrebatamento ou à Segunda Vinda. No entanto, ao estudar as profecias bíblicas do fim dos tempos, é muito importante poder diferenciar entre os dois. O Arrebatamento é quando Jesus Cristo retorna para remover a igreja (todos os seguidores de Cristo; Há quem creia que somente os batizados com o Espírito Santo subirão, não há amparo bíblico para isso.) da terra. O Arrebatamento é descrito em 1 Tessalonicenses 4.13-18 e 1 Coríntios 15.50-54. Os crentes que já morreram serão ressuscitados e, juntamente com os crentes que ainda vivem, vão se encontrar com o Senhor no ar. Isso acontecerá em um momento, em um piscar do olho. A Segunda Vinda é quando Jesus retorna para derrotar o anticristo, destruir o mal e estabelecer o seu Reino Milenar. A Segunda Vinda é descrita em Apocalipse 19.11-16. É importante salientar que existem três escolas distintas de interpretação a respeito do arrebatamento da Igreja. Elas abrem espaço para entendermos como e quando ocorrerá esse grandioso evento.
1. Pós-tribulacionistas.
Essa escola interpreta que a Igreja remida por Cristo passará pela Grande Tribulação.
2. Midi-tribulacionistas.
Ensina que a Igreja entrará no período da Grande Tribulação até a sua metade. Seus intérpretes se baseiam numa interpretação isolada de Dn 9.27, cujo texto fala que depois do opressor firmar um concerto com Israel por uma semana, “na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares”.
3. Pré-tribulacionistas. Podemos começar entendendo essa escola de interpretação com as palavras de Paulo aos tessalonicenses, quando escreveu: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo”, 1Ts 5.9. Ensina que o arrebatamento da Igreja ocorrerá antes que se inicie o período da Grande Tribulação. É uma interpretação que honra as Sagradas Escrituras e ajusta-se devidamente à esperança cristã da volta do Senhor nos ares.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
PONTO CENTRAL - A segunda vinda de Cristo se dará em duas fases: o arrebatamento e a vinda.
l - OS EVENTOS DO PORVIR
1- FONTE DE PREDIÇÃO. Não há outra fonte de predições verdadeiras a não ser. Bíblia Sagrada, por meio da qual Deus nos diz tudo o que precisamos saber sobre os eventos do porvir. Ela é a única fonte confiável. Esses eventos são uma série de acontecimentos do epílogo da história humana que envolve o arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.16,17), a vinda de Jesus em glória (Mt 24.30; Ap 1.7), o juízo de Deus sobre a terra no fim dos tempos (Mt 24.21), o futuro glorioso de Israel (Is 2.2,3) e o reino milenar de Cristo (Is 9.7; 11.10). São acontecimentos anunciados desde o princípio do mundo, desde Enoque (Jd 14) até o apóstolo João, o último dos apóstolos, no livro de Apocalipse.
Comentário:
Os Profetas do Antigo Testamento não fizeram distinção entre as duas vindas. Podemos ver isto em Escrituras como Isaías 7.14; 9.6-7 e Zacarias 14.4. Como resultado das profecias aparentemente falarem em dois indivíduos, muitos estudiosos judeus acreditaram que haveria tanto um Messias sofredor quanto um Messias conquistador. O que falharam em compreender é que o mesmo Messias cumpriria os dois papéis. Jesus cumpriu o papel do servo sofredor (Isaías capítulo 53) em Sua Primeira Vinda. Jesus cumprirá o papel do Libertador e Rei de Israel em Sua Segunda Vinda. Zacarias 12.10 e Apocalipse 1.7, descrevendo a Segunda Vinda, recordam Jesus sendo transpassado. Israel e o mundo inteiro se lamentarão por não terem aceitado o Messias em Sua Primeira Vinda. Após a ascensão de Jesus aos Céus, os anjos declararam aos apóstolos: “Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.11). Zacarias 14.4 identifica a localização da Segunda Vinda como o Monte das Oliveiras. Mateus 24.30 declara: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.” Tito 2.13 descreve a Segunda Vinda como “o aparecimento da glória”. A Segunda Vinda é descrita em seus mínimos detalhes em Apocalipse 19.11-16: “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS, E SENHOR DOS SENHORES.” (1)]
(1) https://www.gotquestions.org/Portugues/segunda-vinda.html
2. O DESTINO DOS IMPERIOS MUNDIAIS. As profecias sobre os impérios antigos, como a queda da Babilônia para nunca mais se erguer no cenário mundial (Is 13.19,20) e ascensão e queda dos impérios medo-persa, grego e romano nos capítulos 7 e 8 de Daniel, entre outros profetas, se cumpriram, e a própria História confirma esses fatos. As profecias messiânicas se cumpriram com abundâncias de detalhes, como o nascimento do Messias de uma virgem, na cidade de Belém, seu julgamento diante de Pôncio Pilatos, sua morte, sua ressurreição e a ascensão ao céu, entre outros.
Comentário:
O cumprimento das profecias bíblicas na Antiguidade e ao longo da história é igualmente a garantia do cumprimento das coisas futuras. Os profetas anunciaram também de antemão o destino de Israel e dos grandes impérios da Antiguidade, como Assíria, Babilônia, Grécia, Roma; tais oráculos se cumpriram no passado e outros se cumprem na atualidade (2). O Antigo Testamento com certeza profetiza sobre a vinda de Jesus como o Messias. Quanto ao nascimento de Jesus - Isaías 7.14; 9.6; Miqueias 5.2. Quanto ao ministério e morte de Jesus - Zacarias 9.9; Salmo 22.16-18. A profecia das “setenta semanas” em Daniel capítulo 9 predisse a data exata em que Jesus, o Messias, seria “morto”. Isaías 50.6 descreve corretamente a surra que Jesus teria que aguentar. Zacarias 12.10 prediz que o Messias seria “traspassado”, o que ocorreu depois de Jesus ter morrido na cruz.] (2) A razão da nossa fé: Assim cremos, assim vivemos, Por Esequias Soares

3- SOBRE AS DIÁSPORAS JUDAICAS. As profecias apontam, de antemão, as duas dispersões do povo judeu e as suas respectivas restaurações. A primeira Diáspora (Jr 16.13) e seu retorno (Ed 1.1-3); a segunda Diáspora, anunciada pelo próprio Senhor Jesus Cristo: "E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem" (Lc 21.24), com o seu respectivo retorno depois de mais de 18 séculos à terra de seus antepassados, tal como fora anunciado pelos profetas do Antigo Testamento, como Jeremias (Jr 31.17), Ezequiel (Ez 11.17; 36.24; 37.21), Amos (Am 9.14,15) e Zacarias (Zc 8.7,8).
Comentário: 
A Bíblia anunciou de antemão a dispersão dos judeus, mas profetizou seu retorno à terra de seus antepassados. Depois de cerca de 1.800 anos na diáspora, os filhos de Istarel retornaram para sua terra, e em um só dia nasceu uma nação (Is 66.8). Essa Palavra diz respeito à fundação do Estado de Israel logo após a derrota do nazismo (3). Esta última Diáspora começou depois da destruição de Jerusalém pelos romanos, no ano 70 d.C. Houve outra revolta contra Roma, liderada por Simon bar Kokhba, que foi tido como o Messias judeu, de 132-136 d.C. O imperador romano Adriano desbaratou essa revolta, devastou Jerusalém totalmente e depois espalhou os judeus, no ano 135 d.C. Como resultado disso, todas as comunidades judaicas, com exceção de algumas poucas, viveram fora da terra de Israel até o início do moderno retorno à terra, que se deu nos anos 1880. Durante o tempo da Diáspora os judeus têm cumprido determinadas profecias relacionadas ao seu destino completo (4).]
(3) A razão da nossa fé: Assim cremos, assim vivemos, Por Esequias Soares
(4) http://www.chamada.com.br/mensagens/dispersao.html


EBD LIÇÃO 11 - A segunda Vinda de Cristo - 3ºTrim 2017.
NÃO FALTE DOMINGO AS 9hs DA MANHÃ NA SUA IGREJA

#Abdiasbarreto #HeresiasNão #AlunosEBD #CentroApologetico

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INTRODUÇÃO
A Bíblia mostra a segunda vinda de Cristo em duas fases: a primeira é o arrebatamento da Igreja, e a segunda é a sua vinda em glória. Entre esses dois eventos, haverá na terra a Grande Tribulação, o julgamento divino sobre todos os moradores do mundo e no céu o Tribunal de Cristo seguido das bodas do Cordeiro. O nosso enfoque aqui é a fundamentação bíblica desses eventos. Mas o tema escatológico não se esgota com o que trataremos e a sua continuação se dará na próxima lição.
Comentário:
A Segunda vinda de Jesus Cristo é a esperança dos crentes de que Deus está em controle sobre todas as coisas e é fiel às promessas e profecias em Sua Palavra. É tão certa como foi a sua primeira vinda. As profecias bíblicas sobre o nascimento, morte, ressurreição e ascensão de Jesus se cumpriram literalmente no tempo determinado por Deus. Existem mais de 300 referências proféticas só no Novo Testamento sobre a segunda vinda. É a Palavra inerrante, infalível do Deus que não pode mentir que certifica a realidade da segunda vinda de Cristo. O Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo são frequentemente confundidos. É difícil determinar quando a Bíblia está se referindo ao Arrebatamento ou à Segunda Vinda. No entanto, ao estudar as profecias bíblicas do fim dos tempos, é muito importante poder diferenciar entre os dois. O Arrebatamento é quando Jesus Cristo retorna para remover a igreja (todos os seguidores de Cristo; Há quem creia que somente os batizados com o Espírito Santo subirão, não há amparo bíblico para isso.) da terra. O Arrebatamento é descrito em 1 Tessalonicenses 4.13-18 e 1 Coríntios 15.50-54. Os crentes que já morreram serão ressuscitados e, juntamente com os crentes que ainda vivem, vão se encontrar com o Senhor no ar. Isso acontecerá em um momento, em um piscar do olho. A Segunda Vinda é quando Jesus retorna para derrotar o anticristo, destruir o mal e estabelecer o seu Reino Milenar. A Segunda Vinda é descrita em Apocalipse 19.11-16. É importante salientar que existem três escolas distintas de interpretação a respeito do arrebatamento da Igreja. Elas abrem espaço para entendermos como e quando ocorrerá esse grandioso evento.
1. Pós-tribulacionistas.
Essa escola interpreta que a Igreja remida por Cristo passará pela Grande Tribulação.
2. Midi-tribulacionistas.
Ensina que a Igreja entrará no período da Grande Tribulação até a sua metade. Seus intérpretes se baseiam numa interpretação isolada de Dn 9.27, cujo texto fala que depois do opressor firmar um concerto com Israel por uma semana, “na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares”.
3. Pré-tribulacionistas. Podemos começar entendendo essa escola de interpretação com as palavras de Paulo aos tessalonicenses, quando escreveu: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo”, 1Ts 5.9. Ensina que o arrebatamento da Igreja ocorrerá antes que se inicie o período da Grande Tribulação. É uma interpretação que honra as Sagradas Escrituras e ajusta-se devidamente à esperança cristã da volta do Senhor nos ares.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
PONTO CENTRAL - A segunda vinda de Cristo se dará em duas fases: o arrebatamento e a vinda.
l - OS EVENTOS DO PORVIR
1- FONTE DE PREDIÇÃO. Não há outra fonte de predições verdadeiras a não ser. Bíblia Sagrada, por meio da qual Deus nos diz tudo o que precisamos saber sobre os eventos do porvir. Ela é a única fonte confiável. Esses eventos são uma série de acontecimentos do epílogo da história humana que envolve o arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.16,17), a vinda de Jesus em glória (Mt 24.30; Ap 1.7), o juízo de Deus sobre a terra no fim dos tempos (Mt 24.21), o futuro glorioso de Israel (Is 2.2,3) e o reino milenar de Cristo (Is 9.7; 11.10). São acontecimentos anunciados desde o princípio do mundo, desde Enoque (Jd 14) até o apóstolo João, o último dos apóstolos, no livro de Apocalipse.
Comentário:
Os Profetas do Antigo Testamento não fizeram distinção entre as duas vindas. Podemos ver isto em Escrituras como Isaías 7.14; 9.6-7 e Zacarias 14.4. Como resultado das profecias aparentemente falarem em dois indivíduos, muitos estudiosos judeus acreditaram que haveria tanto um Messias sofredor quanto um Messias conquistador. O que falharam em compreender é que o mesmo Messias cumpriria os dois papéis. Jesus cumpriu o papel do servo sofredor (Isaías capítulo 53) em Sua Primeira Vinda. Jesus cumprirá o papel do Libertador e Rei de Israel em Sua Segunda Vinda. Zacarias 12.10 e Apocalipse 1.7, descrevendo a Segunda Vinda, recordam Jesus sendo transpassado. Israel e o mundo inteiro se lamentarão por não terem aceitado o Messias em Sua Primeira Vinda. Após a ascensão de Jesus aos Céus, os anjos declararam aos apóstolos: “Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.11). Zacarias 14.4 identifica a localização da Segunda Vinda como o Monte das Oliveiras. Mateus 24.30 declara: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.” Tito 2.13 descreve a Segunda Vinda como “o aparecimento da glória”. A Segunda Vinda é descrita em seus mínimos detalhes em Apocalipse 19.11-16: “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS, E SENHOR DOS SENHORES.” (1)]
(1) https://www.gotquestions.org/Portugues/segunda-vinda.html
2. O DESTINO DOS IMPERIOS MUNDIAIS. As profecias sobre os impérios antigos, como a queda da Babilônia para nunca mais se erguer no cenário mundial (Is 13.19,20) e ascensão e queda dos impérios medo-persa, grego e romano nos capítulos 7 e 8 de Daniel, entre outros profetas, se cumpriram, e a própria História confirma esses fatos. As profecias messiânicas se cumpriram com abundâncias de detalhes, como o nascimento do Messias de uma virgem, na cidade de Belém, seu julgamento diante de Pôncio Pilatos, sua morte, sua ressurreição e a ascensão ao céu, entre outros.
Comentário:
O cumprimento das profecias bíblicas na Antiguidade e ao longo da história é igualmente a garantia do cumprimento das coisas futuras. Os profetas anunciaram também de antemão o destino de Israel e dos grandes impérios da Antiguidade, como Assíria, Babilônia, Grécia, Roma; tais oráculos se cumpriram no passado e outros se cumprem na atualidade (2). O Antigo Testamento com certeza profetiza sobre a vinda de Jesus como o Messias. Quanto ao nascimento de Jesus - Isaías 7.14; 9.6; Miqueias 5.2. Quanto ao ministério e morte de Jesus - Zacarias 9.9; Salmo 22.16-18. A profecia das “setenta semanas” em Daniel capítulo 9 predisse a data exata em que Jesus, o Messias, seria “morto”. Isaías 50.6 descreve corretamente a surra que Jesus teria que aguentar. Zacarias 12.10 prediz que o Messias seria “traspassado”, o que ocorreu depois de Jesus ter morrido na cruz.] (2) A razão da nossa fé: Assim cremos, assim vivemos, Por Esequias Soares
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3- SOBRE AS DIÁSPORAS JUDAICAS. As profecias apontam, de antemão, as duas dispersões do povo judeu e as suas respectivas restaurações. A primeira Diáspora (Jr 16.13) e seu retorno (Ed 1.1-3); a segunda Diáspora, anunciada pelo próprio Senhor Jesus Cristo: "E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem" (Lc 21.24), com o seu respectivo retorno depois de mais de 18 séculos à terra de seus antepassados, tal como fora anunciado pelos profetas do Antigo Testamento, como Jeremias (Jr 31.17), Ezequiel (Ez 11.17; 36.24; 37.21), Amos (Am 9.14,15) e Zacarias (Zc 8.7,8).
Comentário: 
A Bíblia anunciou de antemão a dispersão dos judeus, mas profetizou seu retorno à terra de seus antepassados. Depois de cerca de 1.800 anos na diáspora, os filhos de Istarel retornaram para sua terra, e em um só dia nasceu uma nação (Is 66.8). Essa Palavra diz respeito à fundação do Estado de Israel logo após a derrota do nazismo (3). Esta última Diáspora começou depois da destruição de Jerusalém pelos romanos, no ano 70 d.C. Houve outra revolta contra Roma, liderada por Simon bar Kokhba, que foi tido como o Messias judeu, de 132-136 d.C. O imperador romano Adriano desbaratou essa revolta, devastou Jerusalém totalmente e depois espalhou os judeus, no ano 135 d.C. Como resultado disso, todas as comunidades judaicas, com exceção de algumas poucas, viveram fora da terra de Israel até o início do moderno retorno à terra, que se deu nos anos 1880. Durante o tempo da Diáspora os judeus têm cumprido determinadas profecias relacionadas ao seu destino completo (4).]
(3) A razão da nossa fé: Assim cremos, assim vivemos, Por Esequias Soares
(4) http://www.chamada.com.br/mensagens/dispersao.html
auxilioaomestre
II - TERMOS BÍBLICOS PARA A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
1- VINDA. A palavra parousia (que se pronuncia "parussía") significa "vinda, chegada, presença, volta, visita real, advento, chegada de um rei". No aspecto escatológico, este substantivo se refere tanto ao arrebatamento da igreja (1Ts 4.15) como à vinda de Cristo em glória com sua Igreja (2 Ts 2.8). O outro termo é érchomai, "ir" e também "vir". Duas coisas opostas? Sim, desde que se considere o movimento entre o ponto de partida e o ponto de chegada. Para quem está no ponto de partida é "ida", mas, para quem estiver no ponto de chegada, é "vinda". Esse verbo aparece em referência à vinda de Jesus (Jo 14.3) e também à sua vinda em glória (At 1.11; Jd 14; Ap 1.7).
Comentário:
Parousia é uma palavra grega formada de pará (ao lado de) e ousia (o ser ou o estar; um “ser”; derivada de ei·mí, que significa “ser” ou “estar”). Significa literalmente “o estar ao lado de”, isto é, uma “presença”. Ela é empregada 24 vezes nas Escrituras (Mt 24.3, 27, 37, 39; 1Co 15.23; 16.17; 2Co 7.6, 7; 10.10; Fp 1.26; 2.12; 1Ts 2.19; 3.13; 4.15; 5.23; 2Ts 2.1, 8, 9; Tg 5.7, 8; 2Pd 1.16; 3.4, 12; 1Jo 2.28). Na literatura grega secular, parousia tornou-se o termo oficial para a visita de uma pessoa de grande destaque – um rei ou um imperador. Érchomai – eu vou, do verbo érchesthai – de vai, presente histórico. Nas narrativas do Novo Testamento é utilizado com sentido pretérito.]
2- MAANIFESTAÇÃO OU APARIÇÃO. O substantivo grego aqui é epipháneia, que só aparece seis vezes no Novo Testamento, com uso exclusivamente paulino, e todas as ocorrências dizem respeito à vinda de Jesus, desde a encarnação do Verbo (2 Tm 1.10). O apóstolo Paulo exorta os crentes para uma vida irrepreensível até "à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Tm 6.14); "e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo" (Tt 2.13). O termo é também traduzido por "vinda" em referência ao arrebatamento da Igreja (2 Tm 4.8). O apóstolo o emprega ainda para se referir à segunda vinda de Cristo em glória: "Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino" (2 Tm 4.1), ou conforme encontra-se na Almeida Revista e Atualizada, "pela sua manifestação e pelo seu reino".
Comentário:
Epifania significa aparição ou manifestação de algo, normalmente relacionado com o contexto espiritual e divino (5). Literalmente significa “manifestação”, “vir à luz”, “resplandecer” ou “brilhar”. O sentido é mais específico, porque se refere especialmente à vinda sobre as nuvens. É a volta pessoal de Cristo à Terra que acontecerá com uma manifestação visível e gloriosa (2Ts 2.8; 1Tm 6.14; 2Tm 4.6-8). Parousia é abrangente e pode referir-se tanto à vinda de Cristo para a Igreja como para o mundo. Entretanto, epiphanéia é um termo que especifica a volta de Cristo à terra de modo mais direto, porque diz respeito à Sua manifestação pessoal ao mundo (6).]
(5) https://www.significados.com.br/epifania/
(6) http://aquieuaprendi.blogspot.com.br/…/o-arrebatamento-da-i…
3- REVELAÇÃO. O termo é apokalypsis. O apóstolo Pedro emprega essa palavra para se referir ao arrebatamento da Igreja (l Pe 1.7). Esse termo é traduzido ainda como "manifestação", também em referência ao arrebatamento da Igreja: "De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo" (l Co 1.7) ou de acordo com a versão Almeida Revista e Atualizada, "aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo".
Comentário:
As palavras apokalypsis e epiphaneia são utilizadas para descrever tanto o arrebatamento (1Co 1.7; 1Tm 6.14) quanto o retorno ou segunda fase da Vinda de Cristo (2Ts 1.7-8, 2.8).]
III - OS EVENTOS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
1- O ARREBATAMENTO DA IGREJA. É o rapto dos santos da terra, um acontecimento global e simultâneo em todo planeta. A profecia contempla até fusos horários, pois uns estarão 'dormindo à noite e outros trabalhando nesse exato momento (Lc 17.34-36). Esse evento será inesperado, algo rápido, em fração de segundo, e invisível os olhos humanos: num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados" (l Co 15.52, ARA). Os mortos salvos, os que "dormiram em Cristo", ressuscitarão primeiro (l Ts 4.16b); em seguida, nós, os crentes em Jesus que estivermos vivos nessa ocasião, com o corpo corruptível já revestido da incorruptibilidade, quando aquilo que é mortal estiver revestido da imortalidade (l Co 15.53), seremos arrebatados da terra para o encontro com o Senhor Jesus nas nuvens (l Ts 4.16,17). Essa é a primeira fase da segunda vinda de Cristo, a esperança da Igreja (Fp 3.21).
Comentário:
Existem alguns elementos especiais e misteriosos indicam a natureza e procedimento do arrebatamento da Igreja na vinda do Senhor. Surpresa: Esse elemento é rejeitado por alguns grupos que entendem que não haverá dois eventos distintos: o arrebatamento da Igreja e a vinda pessoal de Cristo. Ora, o que a Bíblia nos ensina é que, a Igreja, constituída pelos mortos e vivos em Cristo, se encontrará nas nuvens com o Senhor. Se por alguns a ideia da surpresa é rejeitada, uma grande maioria cristã prefere o que declara as Escrituras que destacam o elemento surpresa (Tt 2.13; Mt 24.35,36,42-44; 25.13). Esse elemento é fundamental porque a Igreja vive na esperança da vinda do Senhor. 2. Invisibilidade (1Ts 4.17). Por que será um evento invisível e para quem? Será invisível para o mundo material porque os arrebatados serão constituídos somente dos transformados. A transformação será tão rápida, que nenhum instrumento cronológico terá condição de perceber ou marcar o tempo. Quando o crente conquistar esse corpo imaterial, a matéria perderá totalmente sua força (1Co 15.43,44,49,51,53). 3. Imaterialidade (1Co 15.42, 52,53). Na verdade, a transformação que ocorrerá na vinda do Senhor será extraordinária e gloriosa, pois o que é material se revestirá do imaterial, o corruptível do incorruptível. Todas as limitações da matéria em nossos corpos serão anuladas completamente, pois, literalmente, nossos corpos serão revestidos de espiritualidade. 4. Velocidade (1Co 15.52). Para tentar explicar a velocidade do evento, Paulo usou o termo grego átomos, que aparece no texto sagrado pela expressão “num momento”, cujo sentido literal é indivisível (quanto ao tempo, aqui). A palavra átomos era usada para denotar “algo impossível de ser cortado ou dividido”. Também encontramos outras expressões bíblicas para denotar velocidade, tais como “abrir e fechar de olhos”, ou “o piscar de olhos”. Mesmo em época avançada e de velocidade da cibernética e da tecnologia, nada poderá contar e detectar o momento do milagre do arrebatamento da Igreja (7). arrebatados, harpadzo; Strong 726: capturar, agarrar, apanhar, pegar à força. A palavra descreve a ação do Espírito Santo ao transferir Filipe de um lugar para outro (At 8.39) e de Paulo sendo arrebatado para o Paraíso (2Co 12.2,4). Sugere o exercício de uma força repentina. O escritor do livro de Hebreus nos diz em Hebreus 9.28: “assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” A primeira vinda de Cristo foi humilde, em um estábulo, e foi crucificado pelos homens, mas em sua segunda vinda, virá à terra para destruir seus inimigos, para julgar aos homens e estabelecer seu reino eterno. "Porquanto o Senhor mesmo... descerá dos céus..."(1 Ts 4.16). A ressurreição/o arrebatamento será o momento em que o Senhor Jesus deixará Seu trono no céu e virá pessoalmente ao encontro da Sua Igreja a fim de levá-la para a casa do Pai. Assim como um noivo vai ao encontro da sua noiva, o Salvador virá ao encontro dos que comprou pelo Seu sangue e os conduzirá para Sua glória. O Senhor não enviará um anjo ou qualquer outro emissário para fazer isso, Ele virá pessoalmente. Então se cumprirá literalmente a promessa de João 14.3: "E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também." Assim como Ele em pessoa nos salvou e morreu na cruz por nós, assim como Ele mesmo foi preparar-nos lugar – Ele voltará pessoalmente para buscar-nos para Si, para que estejamos onde Ele está. Em inúmeras passagens do Novo Testamento somos conclamados a esperar a volta de Jesus a qualquer momento (por exemplo, em 1 Co 11.26; 1 Ts 1.10; Hb 10.37) (8).] (7) http://aquieuaprendi.blogspot.com.br/…/o-arrebatamento-da-i…
(8) http://auxilioebd.blogspot.com.br/…/licao-5-o-arrebatamento…
2- A VINDA DE CRISTO EM GLORIA. Sete anos depois do arrebatamento da Igreja, o Senhor virá em glória, visível aos olhos humanos (Mt 24.30,31; Lc 21.25-28). Nesse retorno de Jesus à terra, Ele virá acompanhado dos santos (l Ts 3.13; Jd 14). O propósito aqui é julgar as nações (Jl 3.12-14; Mt 25.31,32), restaurar o trono de Davi (Zc 12.8-14) em cumprimento à promessa de Deus feita por meio do anjo Gabriel:"[...] e o Senhor Deus lhe dará O trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim" (Lc 1.32,33); destruir a besta e o falso profeta (2 Ts 2.8; Ap 19.19,20) e estabelecer o seu reino de justiça e paz na terra, o reino de Deus de mil anos (Is 2.4; Ap 20.2,3).
Comentário:
Jesus usa uma linguagem clara, profética e simbólica para descrever sua volta. A lamentação das nações é uma alusão a Zacarias 12.10-12, e a vinda sobre as nuvens refere-se à posse do domínio por Cristo, profetizada em Daniel 7.13-14. Quando Cristo retornar à terra, ao fim do período da Grande Tribulação, Ele Se estabelecerá como Rei de Jerusalém, sentado no trono de Davi (Lc 1.32,33). Os pactos incondicionais exigem uma volta literal e física de Cristo para estabelecer o reino. O pacto de Abraão prometia a Israel uma terra, uma posteridade, um governante e uma bênção espiritual (Gn 12.1-3). O pacto da Palestina prometia a Israel a restauração e ocupação da terra (Dt 30.1-10). O pacto de Davi prometia a Israel perdão: meio pelo qual a nação poderia ser abençoada (Jr 31.31-34). A segunda vinda de Cristo, ainda que pessoal e visível, será muito diferente de Sua primeira vinda. Ele não voltará no corpo de Sua humilhação, mas num corpo glorificado e com vestes reais, Hb. 9.28. As nuvens do céu serão a Sua carruagem, Mt. 24.30, os anjos o seu corpo da guarda, 2 Ts. 1.7, os arcanjos os seus arautos, 1 Ts 4:16, e os anjos de Deus serão o seu glorioso séquito, 1 Ts 3:13; 2 Ts 1:10. Ele virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores, triunfante sobre todas as forças do mal, havendo posto todos os Seus inimigos debaixo dos Seus pés, 1 Co 15:25; Ap 19:11-16. (Teologia Sistemática: Louis Berkhof). Jesus virá para destruir o Anticristo “E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo sopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2Ts 2.8). Depois que Satanás e "o homem do pecado" realizarem sua obra de engano e maldade (vv. 9,10), serão aniquilados quando da vinda de Cristo à terra, no fim da tribulação (ver Ap 19.20). “Vi o céu aberto, e apareceu um cavalo branco. O seu cavaleiro chama-se Fiel e Verdadeiro, e julga e peleja com justiça”. (Ap 19.11). Este versículo narra o começo da segunda vinda de Cristo à terra, como Rei dos reis e Senhor dos senhores (v. 16). Ele vem do céu como o Messias-Vencedor (cf. 2 Ts 1.7,8) para estabelecer a verdade e a justiça (Sl 96.13), julgar as nações e aniquilar o mal (cf. Jo 5.30), trazendo conSigo os exércitos celestiais - incluem todos os santos que já estão no céu (cf. 17.14). Suas vestes brancas confirmam esse fato. É esse o evento que os fiéis de todas as gerações aguardam (9).] (9) http://auxilioebd.blogspot.com.br/…/licao-9-vinda-de-jesus-…
3- A GRANDE TRIBULAÇÃO. É o período de transição entre a Dispensação da Igreja e o Milênio, um tempo de angús­tia e sofrimentos sem precedentes na história (Dn 12.1; Jl 2.2; Mt 24.21; Mc 13.19), também conhecido como "o Dia do Senhor" (Jl 1.15; 2 Pé 3.10). A Igreja não passará por esse período, que é conhecido como a "Grande Tribulação" (l Ts 1.10). Será a era do anticristo (2 Ts 2.7-9), identificado como a besta (Ap 13.2-8). O falso profeta será o porta-voz do anticristo, que enganará o povo por meio dos falsos milagres (Ap 16.13,14). O anticristo fará um concerto com a nação de Israel por uma "semana de anos" (Dn 9.27), mas na metade deste período o concerto será rompido, pois os judeus descobrirão que fizeram um acordo com o próprio Diabo. Só a partir daí é que começa o período da angústia de Jacó (Jr 30.7). Todos esses horrores estão registrados a partir do capítulo 6 de Apocalipse. Este período foi determinado por Deus para fazer justiça contra a rebelião dos moradores da terra e para preparar a nação de Israel para o encontro com o seu Messias (Am 4.12).
Comentário: 
Segundo o Dicionário de Profecia Bíblica, a Grande Tribulação é um “período de aflição e angústias incomuns que terá início após o arrebatamento da Igreja. Deus, o justo Juiz, estará enviando sobre o mundo o seu juízo” (Is 13.11). Este período de aflição e angústias terá a duração de sete anos (Dn 9.27 a — “semana de anos”). Ela ocorrerá, entre o arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em Glória (segunda fase, para reinar). Só os santos escaparão desse período tenebroso. Os avisos dos juízos de Deus são prova do seu amor, visando livrar da destruição aqueles que aceitam a Cristo e obedecem à sua Palavra. Será uma aflição “como nunca houve” na Terra (Mt 24.21; Ap 7.13,14). A duração da Tribulação é de sete anos. Isso é determinado por uma compreensão das setenta semanas de Daniel (Daniel 9.24-27). A Grande Tribulação, na verdade, acontece na segunda metade desse período, com uma duração de três e meio. Distingue-se do período da Tribulação porque a Besta, ou o Anticristo, será revelada e a ira de Deus vai intensificar enormemente durante este tempo. Assim, é importante neste momento enfatizar que a Tribulação e a Grande Tribulação não são termos sinônimos. Dentro da escatologia, a Tribulação se refere ao período completo de sete anos, enquanto que a "Grande Tribulação" refere-se à segunda metade da Tribulação. A terra entrará em pânico total com a desaparição dos filhos de Deus, e em meio a desordem surgirá um ser que aparentemente solucionará os problemas mundiais, trazendo uma falsa paz. Este período de Grande Tribulação é o cumprimento literal da última semana de Daniel. (70ª Semana - Daniel 9.24 – 27) (10)]
(10) http://auxilioebd.blogspot.com.br/…/licao-8-grande-tribulac…
4. O TRIBUNAL DE CRISTO E AS BODAS DO CORDEIRO. Enquanto a Grande Tribula­ção acontece na terra; no céu, os santos estarão recebendo a recompensa por aquilo que cada um fez em vida pela causa do evangelho (l Co 3.12-15; Ap 22.12). É o chamado Tribunal de Cristo (2 Co 5.10), a premiação dos salvos. Não se trata de um julgamento para a salvação ou condenação. Todos os presentes já são salvos em Jesus, visto que a salvação é pela graça; aqui se trata de mais uma bênção aos salvos. Em seguida, virá a festa das bodas do Cordeiro (Ap 10.9), o grande banquete que celebrará a união de Cristo com a sua Igreja.
Comentário:
Os crentes serão julgados? A Bíblia diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo...” (Hb 9.27). Até mesmo uma pessoa salva deverá passar por um julgamento, o julgamento do tribunal de Cristo. O julgamento de 1 Coríntios 3, com ênfase nos versos 13 e 14, refere-se aos cristãos, de modo que se alguém é salvo – é um filho de Deus – e é aí que ele se encaixa. O Tribunal de Cristo, desta forma, envolve crentes dando contas de suas vidas a Cristo. O Tribunal de Cristo não determina salvação; esta foi determinada pelo sacrifício de Cristo em nosso lugar (1Jo 2.2), e nossa fé Nele (Jo 3.16). Todos os nossos pecados são perdoados e nunca seremos condenados por eles (Rm 8.1). Não devemos olhar para o Tribunal de Cristo como Deus julgando nossos pecados, mas sim como Deus nos galardoando por nossas vidas. Sim, como dizem as Escrituras, teremos que dar conta de nossas vidas. Parte disto é, certamente, dar conta pelos pecados que cometemos. Entretanto, este não será o foco principal do Tribunal de Cristo. No Tribunal de Cristo, crentes são recompensados tomando-se por base o quão fielmente serviram a Cristo (2Co 9.4-27; 2Tm 2.5). As coisas pelas quais seremos julgados serão provavelmente o quão fielmente obedecemos à Grande Comissão (Mt 28.18-20), o quão vitoriosos fomos sobre o pecado (Rm 6.1-4), o quão bem controlamos nossa língua (Tg 3.1-9), etc. A Bíblia fala dos crentes recebendo coroas por diferentes coisas com base em quão fielmente serviram a Cristo (1Co 9.4-27; 2Tm 2.5). As várias coroas são descritas em textos como 2Tm 2.5; 2Tm 2.4-8; Tg 1.12; 1Pd 5.4 e Ap 2.10. Tiago 1.12 é um bom resumo de como devemos pensar no Tribunal de Cristo: “Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.” (11). As bodas ou casamento é do filho do Rei, o Senhor Jesus Cristo e sua noiva, a Igreja, sendo o local do casamento o grande dia final do Tribunal de Cristo, enquanto na terra, estará se findando a Grande Tribulação. O termo "bodas" vem do latim "vota", isto é, "votos", em alusão aos votos matrimoniais por ocasião do casamento. É uma festa de casamento. O termo é também plural porque tal festa durava sete dias e até 14 dias (Jz 14.12). Na festa, a alegria, solidariedade, entrega de presentes, paz, comunhão, comida farta, quebra copos e todos os costumes judaicos numa festa de casamento aconteciam ao som de muita música e com danças típicas. Isto nos leva a pensar na alegria e gozo imensuráveis que experimentaremos logo após o Tribunal de Cristo, quando nos sentaremos à mesa com Cristo, o nosso salvador (12).]
(11) http://auxilioebd.blogspot.com.br/…/licao-6-o-tribunal-de-c…
(12) http://auxilioebd.blogspot.com.br/…/licao-7-as-bodas-do-cor…
SÍNTESE DO TÓPICO III - O arrebatamento, a grande tribula­ção e vinda em glória são os eventos da segunda vinda de Cristo.
CONCLUSÃO
Essas amostras proféticas servem como garantias de que tudo o que está escrito para o fim dos tempos irá de igual modo se cumprir (Jr 1.12). A nossa esperança não se baseia numa utopia, mas em fatos revelados na Palavra de Deus e confirmados pela História. A escatologia bíblica é a continuação do processo histórico. [Comentário: Estudar e meditar sobre a vinda de Cristo promove nos remidos a fé e a esperança neste evento prometido pelas Escrituras. Não nos preocupemos demasiadamente com as várias teorias de interpretação, é importante conhecê-las e se posicionar com aquela que julgamos mais coerente; de fato, o que nos é preciso é permaneçamos, sim, atentos ao fato de que Jesus virá. Devemos estar preparados para encontrar com o Senhor. Diante da revelação acerca do futuro glorioso da Igreja, vale a pena buscar a santificação para poder participar dessa maravilhosa festa celestial. Nas Bodas do Cordeiro, só haverá alegria, com a presença de bilhões de crentes salvos, de todo o mundo, de todos os tempos, rodeados de anjos, do arcanjo, de querubins, serafins, dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos.] “... corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus ...” (Hebreus 12.1-2),
Prof. Abdias Barreto.
II - TERMOS BÍBLICOS PARA A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
1- VINDA. A palavra parousia (que se pronuncia "parussía") significa "vinda, chegada, presença, volta, visita real, advento, chegada de um rei". No aspecto escatológico, este substantivo se refere tanto ao arrebatamento da igreja (1Ts 4.15) como à vinda de Cristo em glória com sua Igreja (2 Ts 2.8). O outro termo é érchomai, "ir" e também "vir". Duas coisas opostas? Sim, desde que se considere o movimento entre o ponto de partida e o ponto de chegada. Para quem está no ponto de partida é "ida", mas, para quem estiver no ponto de chegada, é "vinda". Esse verbo aparece em referência à vinda de Jesus (Jo 14.3) e também à sua vinda em glória (At 1.11; Jd 14; Ap 1.7).
Comentário:
Parousia é uma palavra grega formada de pará (ao lado de) e ousia (o ser ou o estar; um “ser”; derivada de ei·mí, que significa “ser” ou “estar”). Significa literalmente “o estar ao lado de”, isto é, uma “presença”. Ela é empregada 24 vezes nas Escrituras (Mt 24.3, 27, 37, 39; 1Co 15.23; 16.17; 2Co 7.6, 7; 10.10; Fp 1.26; 2.12; 1Ts 2.19; 3.13; 4.15; 5.23; 2Ts 2.1, 8, 9; Tg 5.7, 8; 2Pd 1.16; 3.4, 12; 1Jo 2.28). Na literatura grega secular, parousia tornou-se o termo oficial para a visita de uma pessoa de grande destaque – um rei ou um imperador. Érchomai – eu vou, do verbo érchesthai – de vai, presente histórico. Nas narrativas do Novo Testamento é utilizado com sentido pretérito.]
2- MAANIFESTAÇÃO OU APARIÇÃO. O substantivo grego aqui é epipháneia, que só aparece seis vezes no Novo Testamento, com uso exclusivamente paulino, e todas as ocorrências dizem respeito à vinda de Jesus, desde a encarnação do Verbo (2 Tm 1.10). O apóstolo Paulo exorta os crentes para uma vida irrepreensível até "à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Tm 6.14); "e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo" (Tt 2.13). O termo é também traduzido por "vinda" em referência ao arrebatamento da Igreja (2 Tm 4.8). O apóstolo o emprega ainda para se referir à segunda vinda de Cristo em glória: "Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino" (2 Tm 4.1), ou conforme encontra-se na Almeida Revista e Atualizada, "pela sua manifestação e pelo seu reino".
Comentário:
Epifania significa aparição ou manifestação de algo, normalmente relacionado com o contexto espiritual e divino (5). Literalmente significa “manifestação”, “vir à luz”, “resplandecer” ou “brilhar”. O sentido é mais específico, porque se refere especialmente à vinda sobre as nuvens. É a volta pessoal de Cristo à Terra que acontecerá com uma manifestação visível e gloriosa (2Ts 2.8; 1Tm 6.14; 2Tm 4.6-8). Parousia é abrangente e pode referir-se tanto à vinda de Cristo para a Igreja como para o mundo. Entretanto, epiphanéia é um termo que especifica a volta de Cristo à terra de modo mais direto, porque diz respeito à Sua manifestação pessoal ao mundo (6).]
(5) https://www.significados.com.br/epifania/
(6) http://aquieuaprendi.blogspot.com.br/…/o-arrebatamento-da-i…
3- REVELAÇÃO. O termo é apokalypsis. O apóstolo Pedro emprega essa palavra para se referir ao arrebatamento da Igreja (l Pe 1.7). Esse termo é traduzido ainda como "manifestação", também em referência ao arrebatamento da Igreja: "De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo" (l Co 1.7) ou de acordo com a versão Almeida Revista e Atualizada, "aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo".
Comentário:
As palavras apokalypsis e epiphaneia são utilizadas para descrever tanto o arrebatamento (1Co 1.7; 1Tm 6.14) quanto o retorno ou segunda fase da Vinda de Cristo (2Ts 1.7-8, 2.8).]
III - OS EVENTOS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
1- O ARREBATAMENTO DA IGREJA. É o rapto dos santos da terra, um acontecimento global e simultâneo em todo planeta. A profecia contempla até fusos horários, pois uns estarão 'dormindo à noite e outros trabalhando nesse exato momento (Lc 17.34-36). Esse evento será inesperado, algo rápido, em fração de segundo, e invisível os olhos humanos: num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados" (l Co 15.52, ARA). Os mortos salvos, os que "dormiram em Cristo", ressuscitarão primeiro (l Ts 4.16b); em seguida, nós, os crentes em Jesus que estivermos vivos nessa ocasião, com o corpo corruptível já revestido da incorruptibilidade, quando aquilo que é mortal estiver revestido da imortalidade (l Co 15.53), seremos arrebatados da terra para o encontro com o Senhor Jesus nas nuvens (l Ts 4.16,17). Essa é a primeira fase da segunda vinda de Cristo, a esperança da Igreja (Fp 3.21).
Comentário:
Existem alguns elementos especiais e misteriosos indicam a natureza e procedimento do arrebatamento da Igreja na vinda do Senhor. Surpresa: Esse elemento é rejeitado por alguns grupos que entendem que não haverá dois eventos distintos: o arrebatamento da Igreja e a vinda pessoal de Cristo. Ora, o que a Bíblia nos ensina é que, a Igreja, constituída pelos mortos e vivos em Cristo, se encontrará nas nuvens com o Senhor. Se por alguns a ideia da surpresa é rejeitada, uma grande maioria cristã prefere o que declara as Escrituras que destacam o elemento surpresa (Tt 2.13; Mt 24.35,36,42-44; 25.13). Esse elemento é fundamental porque a Igreja vive na esperança da vinda do Senhor. 2. Invisibilidade (1Ts 4.17). Por que será um evento invisível e para quem? Será invisível para o mundo material porque os arrebatados serão constituídos somente dos transformados. A transformação será tão rápida, que nenhum instrumento cronológico terá condição de perceber ou marcar o tempo. Quando o crente conquistar esse corpo imaterial, a matéria perderá totalmente sua força (1Co 15.43,44,49,51,53). 3. Imaterialidade (1Co 15.42, 52,53). Na verdade, a transformação que ocorrerá na vinda do Senhor será extraordinária e gloriosa, pois o que é material se revestirá do imaterial, o corruptível do incorruptível. Todas as limitações da matéria em nossos corpos serão anuladas completamente, pois, literalmente, nossos corpos serão revestidos de espiritualidade. 4. Velocidade (1Co 15.52). Para tentar explicar a velocidade do evento, Paulo usou o termo grego átomos, que aparece no texto sagrado pela expressão “num momento”, cujo sentido literal é indivisível (quanto ao tempo, aqui). A palavra átomos era usada para denotar “algo impossível de ser cortado ou dividido”. Também encontramos outras expressões bíblicas para denotar velocidade, tais como “abrir e fechar de olhos”, ou “o piscar de olhos”. Mesmo em época avançada e de velocidade da cibernética e da tecnologia, nada poderá contar e detectar o momento do milagre do arrebatamento da Igreja (7). arrebatados, harpadzo; Strong 726: capturar, agarrar, apanhar, pegar à força. A palavra descreve a ação do Espírito Santo ao transferir Filipe de um lugar para outro (At 8.39) e de Paulo sendo arrebatado para o Paraíso (2Co 12.2,4). Sugere o exercício de uma força repentina. O escritor do livro de Hebreus nos diz em Hebreus 9.28: “assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” A primeira vinda de Cristo foi humilde, em um estábulo, e foi crucificado pelos homens, mas em sua segunda vinda, virá à terra para destruir seus inimigos, para julgar aos homens e estabelecer seu reino eterno. "Porquanto o Senhor mesmo... descerá dos céus..."(1 Ts 4.16). A ressurreição/o arrebatamento será o momento em que o Senhor Jesus deixará Seu trono no céu e virá pessoalmente ao encontro da Sua Igreja a fim de levá-la para a casa do Pai. Assim como um noivo vai ao encontro da sua noiva, o Salvador virá ao encontro dos que comprou pelo Seu sangue e os conduzirá para Sua glória. O Senhor não enviará um anjo ou qualquer outro emissário para fazer isso, Ele virá pessoalmente. Então se cumprirá literalmente a promessa de João 14.3: "E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também." Assim como Ele em pessoa nos salvou e morreu na cruz por nós, assim como Ele mesmo foi preparar-nos lugar – Ele voltará pessoalmente para buscar-nos para Si, para que estejamos onde Ele está. Em inúmeras passagens do Novo Testamento somos conclamados a esperar a volta de Jesus a qualquer momento (por exemplo, em 1 Co 11.26; 1 Ts 1.10; Hb 10.37) (8).] (7) http://aquieuaprendi.blogspot.com.br/…/o-arrebatamento-da-i…
(8) http://auxilioebd.blogspot.com.br/…/licao-5-o-arrebatamento…
2- A VINDA DE CRISTO EM GLORIA. Sete anos depois do arrebatamento da Igreja, o Senhor virá em glória, visível aos olhos humanos (Mt 24.30,31; Lc 21.25-28). Nesse retorno de Jesus à terra, Ele virá acompanhado dos santos (l Ts 3.13; Jd 14). O propósito aqui é julgar as nações (Jl 3.12-14; Mt 25.31,32), restaurar o trono de Davi (Zc 12.8-14) em cumprimento à promessa de Deus feita por meio do anjo Gabriel:"[...] e o Senhor Deus lhe dará O trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim" (Lc 1.32,33); destruir a besta e o falso profeta (2 Ts 2.8; Ap 19.19,20) e estabelecer o seu reino de justiça e paz na terra, o reino de Deus de mil anos (Is 2.4; Ap 20.2,3).
Comentário:
Jesus usa uma linguagem clara, profética e simbólica para descrever sua volta. A lamentação das nações é uma alusão a Zacarias 12.10-12, e a vinda sobre as nuvens refere-se à posse do domínio por Cristo, profetizada em Daniel 7.13-14. Quando Cristo retornar à terra, ao fim do período da Grande Tribulação, Ele Se estabelecerá como Rei de Jerusalém, sentado no trono de Davi (Lc 1.32,33). Os pactos incondicionais exigem uma volta literal e física de Cristo para estabelecer o reino. O pacto de Abraão prometia a Israel uma terra, uma posteridade, um governante e uma bênção espiritual (Gn 12.1-3). O pacto da Palestina prometia a Israel a restauração e ocupação da terra (Dt 30.1-10). O pacto de Davi prometia a Israel perdão: meio pelo qual a nação poderia ser abençoada (Jr 31.31-34). A segunda vinda de Cristo, ainda que pessoal e visível, será muito diferente de Sua primeira vinda. Ele não voltará no corpo de Sua humilhação, mas num corpo glorificado e com vestes reais, Hb. 9.28. As nuvens do céu serão a Sua carruagem, Mt. 24.30, os anjos o seu corpo da guarda, 2 Ts. 1.7, os arcanjos os seus arautos, 1 Ts 4:16, e os anjos de Deus serão o seu glorioso séquito, 1 Ts 3:13; 2 Ts 1:10. Ele virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores, triunfante sobre todas as forças do mal, havendo posto todos os Seus inimigos debaixo dos Seus pés, 1 Co 15:25; Ap 19:11-16. (Teologia Sistemática: Louis Berkhof). Jesus virá para destruir o Anticristo “E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo sopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2Ts 2.8). Depois que Satanás e "o homem do pecado" realizarem sua obra de engano e maldade (vv. 9,10), serão aniquilados quando da vinda de Cristo à terra, no fim da tribulação (ver Ap 19.20). “Vi o céu aberto, e apareceu um cavalo branco. O seu cavaleiro chama-se Fiel e Verdadeiro, e julga e peleja com justiça”. (Ap 19.11). Este versículo narra o começo da segunda vinda de Cristo à terra, como Rei dos reis e Senhor dos senhores (v. 16). Ele vem do céu como o Messias-Vencedor (cf. 2 Ts 1.7,8) para estabelecer a verdade e a justiça (Sl 96.13), julgar as nações e aniquilar o mal (cf. Jo 5.30), trazendo conSigo os exércitos celestiais - incluem todos os santos que já estão no céu (cf. 17.14). Suas vestes brancas confirmam esse fato. É esse o evento que os fiéis de todas as gerações aguardam (9).] (9) http://auxilioebd.blogspot.com.br/…/licao-9-vinda-de-jesus-…
3- A GRANDE TRIBULAÇÃO. É o período de transição entre a Dispensação da Igreja e o Milênio, um tempo de angús­tia e sofrimentos sem precedentes na história (Dn 12.1; Jl 2.2; Mt 24.21; Mc 13.19), também conhecido como "o Dia do Senhor" (Jl 1.15; 2 Pé 3.10). A Igreja não passará por esse período, que é conhecido como a "Grande Tribulação" (l Ts 1.10). Será a era do anticristo (2 Ts 2.7-9), identificado como a besta (Ap 13.2-8). O falso profeta será o porta-voz do anticristo, que enganará o povo por meio dos falsos milagres (Ap 16.13,14). O anticristo fará um concerto com a nação de Israel por uma "semana de anos" (Dn 9.27), mas na metade deste período o concerto será rompido, pois os judeus descobrirão que fizeram um acordo com o próprio Diabo. Só a partir daí é que começa o período da angústia de Jacó (Jr 30.7). Todos esses horrores estão registrados a partir do capítulo 6 de Apocalipse. Este período foi determinado por Deus para fazer justiça contra a rebelião dos moradores da terra e para preparar a nação de Israel para o encontro com o seu Messias (Am 4.12).
Comentário: 
Segundo o Dicionário de Profecia Bíblica, a Grande Tribulação é um “período de aflição e angústias incomuns que terá início após o arrebatamento da Igreja. Deus, o justo Juiz, estará enviando sobre o mundo o seu juízo” (Is 13.11). Este período de aflição e angústias terá a duração de sete anos (Dn 9.27 a — “semana de anos”). Ela ocorrerá, entre o arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em Glória (segunda fase, para reinar). Só os santos escaparão desse período tenebroso. Os avisos dos juízos de Deus são prova do seu amor, visando livrar da destruição aqueles que aceitam a Cristo e obedecem à sua Palavra. Será uma aflição “como nunca houve” na Terra (Mt 24.21; Ap 7.13,14). A duração da Tribulação é de sete anos. Isso é determinado por uma compreensão das setenta semanas de Daniel (Daniel 9.24-27). A Grande Tribulação, na verdade, acontece na segunda metade desse período, com uma duração de três e meio. Distingue-se do período da Tribulação porque a Besta, ou o Anticristo, será revelada e a ira de Deus vai intensificar enormemente durante este tempo. Assim, é importante neste momento enfatizar que a Tribulação e a Grande Tribulação não são termos sinônimos. Dentro da escatologia, a Tribulação se refere ao período completo de sete anos, enquanto que a "Grande Tribulação" refere-se à segunda metade da Tribulação. A terra entrará em pânico total com a desaparição dos filhos de Deus, e em meio a desordem surgirá um ser que aparentemente solucionará os problemas mundiais, trazendo uma falsa paz. Este período de Grande Tribulação é o cumprimento literal da última semana de Daniel. (70ª Semana - Daniel 9.24 – 27) (10)]
(10) http://auxilioebd.blogspot.com.br/…/licao-8-grande-tribulac…
4. O TRIBUNAL DE CRISTO E AS BODAS DO CORDEIRO. Enquanto a Grande Tribula­ção acontece na terra; no céu, os santos estarão recebendo a recompensa por aquilo que cada um fez em vida pela causa do evangelho (l Co 3.12-15; Ap 22.12). É o chamado Tribunal de Cristo (2 Co 5.10), a premiação dos salvos. Não se trata de um julgamento para a salvação ou condenação. Todos os presentes já são salvos em Jesus, visto que a salvação é pela graça; aqui se trata de mais uma bênção aos salvos. Em seguida, virá a festa das bodas do Cordeiro (Ap 10.9), o grande banquete que celebrará a união de Cristo com a sua Igreja.
Comentário:
Os crentes serão julgados? A Bíblia diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo...” (Hb 9.27). Até mesmo uma pessoa salva deverá passar por um julgamento, o julgamento do tribunal de Cristo. O julgamento de 1 Coríntios 3, com ênfase nos versos 13 e 14, refere-se aos cristãos, de modo que se alguém é salvo – é um filho de Deus – e é aí que ele se encaixa. O Tribunal de Cristo, desta forma, envolve crentes dando contas de suas vidas a Cristo. O Tribunal de Cristo não determina salvação; esta foi determinada pelo sacrifício de Cristo em nosso lugar (1Jo 2.2), e nossa fé Nele (Jo 3.16). Todos os nossos pecados são perdoados e nunca seremos condenados por eles (Rm 8.1). Não devemos olhar para o Tribunal de Cristo como Deus julgando nossos pecados, mas sim como Deus nos galardoando por nossas vidas. Sim, como dizem as Escrituras, teremos que dar conta de nossas vidas. Parte disto é, certamente, dar conta pelos pecados que cometemos. Entretanto, este não será o foco principal do Tribunal de Cristo. No Tribunal de Cristo, crentes são recompensados tomando-se por base o quão fielmente serviram a Cristo (2Co 9.4-27; 2Tm 2.5). As coisas pelas quais seremos julgados serão provavelmente o quão fielmente obedecemos à Grande Comissão (Mt 28.18-20), o quão vitoriosos fomos sobre o pecado (Rm 6.1-4), o quão bem controlamos nossa língua (Tg 3.1-9), etc. A Bíblia fala dos crentes recebendo coroas por diferentes coisas com base em quão fielmente serviram a Cristo (1Co 9.4-27; 2Tm 2.5). As várias coroas são descritas em textos como 2Tm 2.5; 2Tm 2.4-8; Tg 1.12; 1Pd 5.4 e Ap 2.10. Tiago 1.12 é um bom resumo de como devemos pensar no Tribunal de Cristo: “Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.” (11). As bodas ou casamento é do filho do Rei, o Senhor Jesus Cristo e sua noiva, a Igreja, sendo o local do casamento o grande dia final do Tribunal de Cristo, enquanto na terra, estará se findando a Grande Tribulação. O termo "bodas" vem do latim "vota", isto é, "votos", em alusão aos votos matrimoniais por ocasião do casamento. É uma festa de casamento. O termo é também plural porque tal festa durava sete dias e até 14 dias (Jz 14.12). Na festa, a alegria, solidariedade, entrega de presentes, paz, comunhão, comida farta, quebra copos e todos os costumes judaicos numa festa de casamento aconteciam ao som de muita música e com danças típicas. Isto nos leva a pensar na alegria e gozo imensuráveis que experimentaremos logo após o Tribunal de Cristo, quando nos sentaremos à mesa com Cristo, o nosso salvador (12).]
(11) http://auxilioebd.blogspot.com.br/…/licao-6-o-tribunal-de-c…
(12) http://auxilioebd.blogspot.com.br/…/licao-7-as-bodas-do-cor…
SÍNTESE DO TÓPICO III - O arrebatamento, a grande tribula­ção e vinda em glória são os eventos da segunda vinda de Cristo.
CONCLUSÃO
Essas amostras proféticas servem como garantias de que tudo o que está escrito para o fim dos tempos irá de igual modo se cumprir (Jr 1.12). A nossa esperança não se baseia numa utopia, mas em fatos revelados na Palavra de Deus e confirmados pela História. A escatologia bíblica é a continuação do processo histórico. [Comentário: Estudar e meditar sobre a vinda de Cristo promove nos remidos a fé e a esperança neste evento prometido pelas Escrituras. Não nos preocupemos demasiadamente com as várias teorias de interpretação, é importante conhecê-las e se posicionar com aquela que julgamos mais coerente; de fato, o que nos é preciso é permaneçamos, sim, atentos ao fato de que Jesus virá. Devemos estar preparados para encontrar com o Senhor. Diante da revelação acerca do futuro glorioso da Igreja, vale a pena buscar a santificação para poder participar dessa maravilhosa festa celestial. Nas Bodas do Cordeiro, só haverá alegria, com a presença de bilhões de crentes salvos, de todo o mundo, de todos os tempos, rodeados de anjos, do arcanjo, de querubins, serafins, dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos.] “... corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus ...” (Hebreus 12.1-2),
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terça-feira, 15 de agosto de 2017

A IGREJA DE CRISTO - LIÇÃO 8. - 3º TRIMESTRE - 2017

LIÇÕES BÍBLICAS ADULTOS - 3º Trimestre de 2017- Pr Esequias Soares
A razão da nossa fé - Assim cremos, assim vivemos.
Lição 8 - A Igreja de Cristo - 20 de Agosto de 2017
#AbdiasBarreto #CentroApologético #HeresiasNão #BíbliaNeles
TEXTO ÁUREO
"Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles." (Mt 18.20)
VERDADE PRÁTICA
Cremos na Igreja, que é o corpo de Cristo, una, santa e universal assembleia dos féis remidos de todas as eras e todos os lugares.
LEITURA DIÁRIA
- Segunda: Mt 16.18 - Jesus Cristo é o fundador da Igreja
- Terça: Hb 12.23 - A Igreja é a comunidade dos remidos
- Quarta: Ef 1.22,23 - O Senhor Jesus Cristo é a cabeça do Corpo da Igreja
- Quinta: 1Tm 3.15 - A Igreja é a Casa de Deus
- Sexta: Ef 5.25-28 - O relacionamento do casal é comparado ao de Cristo com a sua Igreja
- Sábado: Ap 22.17 - A Igreja no convite do pecador para Cristo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1ª Coríntios 12.12-20,25-27
12 Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
13 Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
14 Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
15 Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?
16 E se a orelha disser: Porque não sou olho não sou do corpo; não será por isso do corpo?
17 Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato?
18 Mas agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
19 E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
20 Assim, pois, há muitos membros, mas um corpo.
25 Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros.
26 De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.
27 Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular.
OBJETIVO GERAL
Mostrar a Igreja como corpo de Cristo e os elementos que a identificam.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
(I) Apresentar o significado da palavra "igreja" e os seus desdobramentos;
(II) Explicar os elementos que identificam a Igreja;
(III) Conscientizar os crentes de que eles são membros do corpo de Cristo.
COMENTÁRIOS & INTRODUÇÃO
A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes marcou o início da jornada da Igreja, e vemos o seu final glorioso no epílogo da história humana, em Apocalipse. Todos nós fazemos parte dessa história. O presente estudo pretende descrever a Igreja como corpo de Cristo, o que isso significa e quais são os elementos que identificam uma igreja.
Comentário:
Eclesiologia (do grego ekklesia e logos) é o ramo da teologia cristã que trata da doutrina da Igreja: seu papel na salvação, sua origem, sua disciplina, sua forma de se relacionar com o mundo, seu papel social, as mudanças ocorridas, as crises enfrentadas, suas doutrinas, a relação com outras denominações e sua forma de governo[1]. A Igreja tem sua origem na presciência de Deus e cumpre a relevante responsabilidade de ser o instrumento da revelação de Seus mistérios ao mundo, bem como o Seu instrumento de ação na Terra. A Igreja é um projeto de Deus (Ef 3.1-12), implantado na Terra pelo próprio SENHOR: “edificarei a minha igreja” Mt 16.18. Nenhuma outra organização religiosa na Terra recebeu do próprio Deus o privilégio de ter sido fundada por Ele mesmo, que reclama para Si o Seu direito de Propriedade sobre ela: Minha Igreja! (At 20.28, Hb 9.12) [2]. A Igreja é um projeto oculto no mistério de Deus porque foi estabelecido desde a eternidade (Mt 25.34, 1Pe 1.20). Encontramos duas citações de Jesus usando o termo “Igreja” , a primeira em Mt 16.18 e a segunda, também em Mateus 18.18.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
[1] https://pt.wikipedia.org/wiki/Eclesiologia
[2] https://cristoquerteversorrir.wordpress.com/2012/10/21/aula-eclesiologia-parte-1-a-4/
PONTO CENTRAL - A Igreja é o Corpo de Cristo.
I - A COMUNIDADE DOS FIÉIS
1. Etimologia.
O termo grego para "igreja" é ekklesía. literalmente, "chamado para fora", do verbo grego ekkaleo, "chamar, convocar", que não aparece no Novo Testamento grego e só ocorre duas vezes na Septuaginta: "e chamaram Ló" (Gn 19.5) e "chamarás pacificamente" (Dt 20.10, LXX). O substantivo ekklesía aparece 115 vezes no Novo Testamento, das quais em apenas cinco não é traduzido por "igreja": em Atos 19.32,39 e 41, a ideia é de "ajuntamento" ou "assembleia", como aparece na ARA; e nas outras duas ocorrências o termo se refere à congregação de Israel (At 7.38; Hb 2.12).
Comentário:
Igreja (do grego εκκλησία [ekklesía] através do latim ecclesia). É uma palavra de origem grega escolhida pelos autores da Septuaginta (a tradução grega da Bíblia Hebraica) para traduzir o termo hebraico q(e)hal Yahveh, usado entre os judeus para designar a assembleia geral do "povo do deserto", reunida ao apelo de Moisés. Etimologicamente, a palavra grega ekklesia é composta de dois radicais gregos: ek, que significa para fora, e klesia, que significa chamados [3]. A Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã traz a seguinte definição para igreja: “No NT, “igreja”traduz a palavra grega ekklēsia. No grego secular, ekklēsia designava uma assembléia pública, e este significado ainda foi mantido no NT (At 19.32, 39, 41). No AT hebraico a palavra qahal designa a assembléia do povo de Deus (e.g. Dt 10,4; 23.2-3; 31.30; Sl 22.23), e a LXX, a tradução grega do AT, traduz esta palavra por ekklēsia e synagōgē, igualmente. Até mesmo no NT, ekklēsia pode significa a assembléia dos israelitas (At 7.38; Hb 2.12); mas, à parte destas exceções, a palavra ekklēsia no NT designa a igreja cristã, tanto local (e.g. Mt 18.17; At 15.41; Rm 16.16; 1 Co 4.17; 7.17; 14.33; Cl 4.15) quanto universal (e.g. Mt 16.18; At 20.28; 1 Co 12.28; 15.9; Ef 1.22).[4].]
[3] https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja
[4] http://voltemosaoevangelho.com/blog/2014/08/igrejaeclesia-significa-chamados-para-fora-no-novo-testamento/
2. A assembleia dos cidadãos.
A Septuaginta emprega o mesmo termo ekklesía para traduzir o hebraico qahal, "assembleia, multidão humana reunida", em referência à congregação de Israel (Dt 23.2; 31.30; 2 Cr 6.3), e para verter mais quatro palavras menos frequentes no Antigo Testamento. Esse era o mesmo vocábulo para a assembleia dos cidadãos em Atenas. Mas o termo aparece no Novo Testamento com um significado glorioso: "Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus" (Ef 2.19) e "universal assembleia e igreja dos primogênitos" (Hb 12.23). Essas palavras expressam um tom de uma celebração jubilosa, de uma reunião festiva com todos os remidos como cidadãos da comunidade celestial (Ap 5.11-13).
Comentário:
A versão dos Setenta esteve em uso durante os tempos do Novo Testamento e os escritores do Novo Testamento que usavam a palavra, talvez fossem influenciados de algum modo pelo uso da versão dos Setenta. Talvez a melhor maneira de examinar a palavra nesta versão é dar os resultados dos estudos dos três eruditos no assunto. Resumiremos seus achados e acrescentaremos alguma informação que observamos em nosso próprio estudo. Na versão dos Setenta "eclesia" é usada quase que cem vezes. Ela traduz a palavra hebraica "qahal" que significa assembléia ou congregação. No hebreu há duas palavras usadas para a reunião do povo de Israel: ‘edhah’ e ‘qahal’ [5].] http://www.palavraprudente.com.br/estudos/edwardo_v/sentidoeclesia/cap03.html
3. O significado da expressão "Santa Igreja Católica".
Essas palavras aparecem nos principais credos da antiguidade cristã. O termo katholikós, "universal, geral", significa literalmente "de acordo com o todo", pois é substantivo composto por katá e de holos. A preposição grega katá significa "de cima para baixo, contra, ao longo de, conforme, de acordo, segundo", e a palavra holos quer dizer "todo, inteiro, completo". Foi Inácio, bispo de Antioquia (70-110), que empregou o termo para designar a igreja com o sentido de "geral, universal". Mas o significado exato do termo se perdeu com o tempo.
Comentário:
καθολικός (katholikos), significa "universal", "geral" ou "referente à totalidade. No Credo Niceno de fé nossa Igreja é definida como a "Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica": "Una" porque apenas pode haver uma só Igreja verdadeira, com um só chefe que é Cristo. "Santa" porque a Igreja procura santificar e transformar seus membros através dos Sacramentos. "Católica" porque a Igreja é universal e tem membros em todas as partes do mundo. A palavra "Católica" provém da palavra grega "Katholikos" que significa mundial ou universal.[6].]
https://www.ecclesia.com.br/biblioteca/igreja_ortodoxa/a_igreja_greco-ortodoxa.html
SÍNTESE DO TÓPICO I - A palavra "igreja" remonta à comunidade dos fiéis reunida em nome do Senhor Jesus.
II - ELEMENTOS QUE IDENTIFICAM UMA IGREJA
1. Afinal, o que é Igreja?
É toda congregação ou assembleia que se reúne em torno do nome de Jesus Cristo como Senhor e Salvador, professando sua fé nEle publicamente e de forma diversificada, aberta a todas as pessoas, a qual inclui o batismo e a Ceia do Senhor (nas reuniões específicas). Trata-se da igreja no sentido completo da palavra. Como Jesus mesmo prometeu. Ele está presente na igreja por meio do Espírito Santo até a consumação dos séculos (Mt 18.20; 28.20).
Comentário:
A igreja é o Corpo de Cristo. Efésios 1.22-23 diz: “E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.” O Corpo de Cristo é feito de todos os crentes desde o tempo de Pentecoste até ao Arrebatamento. O Corpo de Cristo consiste em dois aspectos: a Igreja Universal e a Igreja Local. a igreja não é um prédio, ou uma denominação. De acordo com a Bíblia, a igreja é o Corpo de Cristo: todos aqueles que já colocaram sua fé em Jesus Cristo para salvação (Jo 3.16; 1Co 12.13)[7]. A igreja é uma organização? Muitas pessoas têm a noção errada de que a igreja é uma organização ou instituição, independente do povo que compõe a igreja. Este não é o conceito bíblico de igreja. Jesus não morreu para estabelecer uma instituição, mas para salvar o povo do pecado (At 20.28; 1Co 6.20). Jesus e o Pai não habitam numa organização, mas no povo que os obedece (Jo 14.15,23). Em vez de falar de uma organização, a Bíblia descreve a igreja como um corpo composto de membros vivos (Rm 12.4-5; 1Co 12.12-27; Cl 1.18,24; Ef 5.23). Estes membros do corpo são “blocos” ou “pedras” usados na construção da igreja (1Pd 2.5; 1Co 3.10-15). Muitas pessoas sugerem que a “igreja universal” é constituída de todas as congregações locais no mundo. Isto não é um conceito bíblico. Uma igreja local consiste de cristãos que se reúnem num determinado lugar. Eles podem ser identificados e contados (Rm 16.14, 15; 1Co 16.19; Cl 4.15). A igreja universal consiste de todos os discípulos de Cristo em todo o mundo. Nenhum homem é capaz de identificar e contar todos os membros deste corpo universal. Tentativas de contar todos os verdadeiros cristãos em uma nação ou no mundo ilustram a ignorância e a vaidade dos homens. Somente Deus pode contar e identificar seus “primogênitos arrolados nos céus” (Hb 12.23).[8]. A igreja cristã é o corpo de Cristo, acima e além de ser uma instituição dotada de organização, recursos vários, objetivos e realizações. E como tal, é ou deve ser mantida na unidade do Espírito. ] https://www.gotquestions.org/Portugues/definicao-igreja.html https://www.estudosdabiblia.net/d40.htm
http://www.escola-ebd.com.br/licao-5-ordenancas-da-igreja/
2. As ordenanças.
São duas as ordenanças da Igreja dadas por ordem específica do Senhor Jesus. A primeira é o batismo em águas: "Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28.19). A segunda é a Ceia do Senhor: "fazei isso em memória de mim" (Lc 22.19). O batismo em águas é o rito que simboliza a nossa união com Cristo e é a nossa confissão pública de fé em Jesus (Rm 6.A). Como se nasce apenas uma vez, da mesma forma o batismo acontece uma só vez (Ef 4.5). Já a Ceia do Senhor é o rito da comunhão e significa a continuação da vida espiritual (l Co 10.16). O crente em Jesus precisa estar em comunhão com a Igreja para participar da Ceia do Senhor. Isso por si mostra a impossibilidade de alguém querer ser crente sem se tornar membro da Igreja.
Comentário:
A expressão ordenanças traz a ideia de um grupo de mandamentos específicos, que devem ser repetidos reiteradas vezes. No caso das ordenanças de Jesus, o Batismo e a Santa Ceia, devem ser repetidos sempre, para que o povo de Deus, a Igreja, se lembrasse não apenas do sacrifício de Cristo, mas igualmente do seu efeito para conosco. Ordenanças, no caso do batismo e da Santa Ceia, são rituais que exemplificam para a Igreja os últimos momentos de Jesus com seus discípulos e a ressurreição de nosso Senhor. Jesus deixou claro que seus discípulos deveriam ensinar, batizar e celebrar a Ceia do Senhor: “Portanto, ide,ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” (Mt 28.19).Em relação à Santa Ceia, “E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no Reino de meu Pai” (Mt 26.29). A igreja romana entende que o cumprimento das ordenanças fazem com que o fiel seja contemplado por Deus com uma graça especial, mas a Bíblia não confirma esse ensinamento. Seu cumprimento mostra que somos obedientes e que cremos naquilo que Jesus nos disse; portanto, somos pessoas agraciadas por Deus tendo em vista nossa fé e obediência. As ordenanças, pois, não são um poder mágico que confere alguma bênção especial. [9].] http://www.escola-ebd.com.br/licao-5-ordenancas-da-igreja/
3. A adoração.
Os crentes em Jesus se reúnem para a adoração pública e coletiva. Os dois principais verbos gregos para "adorar", no Novo Testamento, são proskyneo, que significa "adorar, render homenagem", no sentido de prostrar-se (Ap 19.10), e latreuo, que significa "servir" a Deus (Ap 22.3). À luz da Bíblia, podemos definir adoração como serviço sagrado, culto ou reverência a Deus por suas obras (SI 92.1-5) e por aquilo que Deus é (SI 100.1-4). Não há diferença entre "servir" e "adorar" nem entre "prostrar-se" e "adorar". Os principais elementos de um culto são: oração, louvor, leitura bíblica, pregação ou testemunho, oferta e manifestação dos dons do Espírito Santo (1Co 14.26).
Comentário:
Os termos estão muito bem definidos. Cabe apenas ressaltar que existe uma distinção entre a vida cristã como culto constante a Deus (Dt 6.6,7; Cl 3.17), o culto individual (Mt 6.6), o culto familiar (Jó 1.5) e o culto público solene (Is 56.7; Hb 10.25). Não há nas Escrituras algum "manual litúrgico" preciso e literal que forneça todos os dados e circunstâncias exatas de como devem ser administrados os elementos constituintes do culto. No entanto, também não somos deixados ao bel prazer e às vãs imaginações de como podemos aplicar àquilo que a Igreja de Cristo foi ordenada a realizar. Ressalta-se, ainda, que a vida cristã é um culto constante a Deus, que é oferecido individualmente, em qualquer tempo e lugar e onde não é necessário que se exerçam os chamados elementos de culto, como por exemplo, oração, cânticos e leitura da Bíblia. O culto público é o ajuntamento solene do povo de Deus, convocado para reunir-se em dia, hora e local estabelecidos, com o objetivo de prestar serviço espiritual a Deus sob a liderança de pessoas especialmente designadas para tal. É preciso que se entenda claramente que existe uma diferença fundamental entre nossa vida diária como culto a Deus e o culto que a ele prestamos publicamente, juntamente com os demais irmãos em Cristo. Determinadas atividades que seriam pertinentes à nossa vida como culto não seriam próprias a este culto público http://ipamericana.org.br/novo/index.php/estudos/2013/01/principios-do-culto-aceitavel-a-deus/
4. A família de Deus.
Não devemos confundir igreja com templo; a casa de Deus é outra coisa. Há passagens no Novo Testamento em que o termo "casa" parece se referir à igreja: "para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo" (1Tm 3.15); "vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo" (1 Pe 2.5); "já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus" (1Pe 4.17). O termo "casa" também é utilizado na Bíblia metaforicamente para designar "família" (Js 24.15; At 16.31). A Igreja é citada como a família de Deus (Ef 2.19) e o templo espiritual de Deus (1Co 3.16; Ef 2.22). É por isso que chamamos de irmãos aqueles que se convertem ao Senhor Jesus. [Comentário: 1Tm 3.15,16 identifica a igreja como sendo a “casa de Deus”. Nesta casa, Deus é nosso Pai (Ef 3.14,15). Nós somos a Noiva de Cristo (Ef 5.22-33). Somos irmãos em Cristo. Tratamos uns aos outros como membros da mesma família: “Não repreendas ao homem idoso, antes exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães, às moças, como a irmãs, com toda a pureza” (1Tm 5.1,2). A igreja de Cristo na terra é a nossa família (Ef 2.19, 1Jo 3.1, Ef 3.14-15).]
SÍNTESE DO TÓPICO II - As ordenanças (batismo e ceia), a adoração e a reunião de pessoas são elementos que identificam a Igreja.
Ill - O CORPO DE CRISTO
1. O corpo e seus membros.
A Igreja é o corpo místico de Cristo (Ef 1.22,23). O apóstolo Paulo chama a atenção para um detalhe importante: "o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo" (1Co 12.12). Mas ele não relaciona o tema unidade e diversidade do corpo e seus membros com a Igreja, o que era de se esperar, mas diz o seguinte: "assim é Cristo também". Longe de confundir Cristo com a Igreja, pois Jesus é transcendente (Cl 1.16,17), o que Paulo nos ensina é que pertencemos a Cristo e por Ele somos membros do seu corpo (1 Co 12.27).
Comentário:
A frase "o Corpo de Cristo" é uma metáfora comum do Novo Testamento para a Igreja (todos aqueles que são verdadeiramente salvos). A Igreja é chamada "um só corpo em Cristo" em Romanos 12:5, "um só corpo" em 1 Coríntios 10:17, "o corpo de Cristo" em 1 Coríntios 12:27 e Efésios 4:12, e "no corpo" em Hebreus 13:3. A Igreja é claramente equacionada com "o corpo" de Cristo em Efésios 5:23 e Colossenses 1:24. Ao entrar em nosso mundo, Cristo assumiu um corpo físico "preparado" para Ele (Hebreus 10:5; Filipenses 2:7). Por meio de Seu corpo físico, Jesus demonstrou o amor de Deus de forma clara, tangível e corajosa - especialmente através da Sua morte sacrificial na cruz (Romanos 5:8). Depois de Sua ascensão física, Cristo continua a Sua obra no mundo através daqueles que Ele redimiu - a Igreja agora demonstra o amor de Deus de forma clara, tangível e corajosa. Desta forma, a Igreja funciona como o "Corpo de Cristo".[11].]
[11] https://www.gotquestions.org/Portugues/corpo-de-Cristo.html
2. A morada de Deus.
Quando Saulo de Tarso se encontrou com Jesus no caminho de Damasco, ele ouviu a voz que dizia: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" (At 9.4). Saulo perseguia os discípulos de Jesus, mas o Senhor se identificou com eles. Ao apóstolo foi revelado que a Igreja é o corpo espiritual de Cristo, sendo o Senhor mesmo a cabeça (Ef 1.22,23; Cl 1.18), e seus membros são o templo de Deus, a habitação do Espírito Santo (1Co 3.16); em outras palavras, a morada de Deus no Espírito (Ef 2.22). O tabernáculo e o Templo de Jerusalém representavam a presença de Deus (Êx 40.34; 2 Cr 7.2,16). O salmista diz: "SENHOR, eu tenho amado a habitação da tua casa e o lugar onde permanece a tua glória" (SI 26.8). Não existe mais o Templo de Jerusalém, mas Deus habita no cristão individual (Jo 14.23; 1Co 6.19).
Comentário:
A Igreja pode ser chamada do Corpo de Cristo por causa desses fatos:
1) Os membros do Corpo de Cristo são unidos a Cristo no momento da salvação (Efésios 4:15-16).
2) Os membros do Corpo de Cristo seguem a Cristo como o seu Cabeça (Efésios 1:22-23).
3) Os membros do Corpo de Cristo são a Sua representação física neste mundo. A Igreja é o organismo através do qual Cristo manifesta a Sua vida para o mundo de hoje.
4) Os membros do Corpo de Cristo são habitados pelo Espírito Santo de Cristo (Romanos 8:9).
5) Os membros do Corpo de Cristo possuem uma diversidade de dons adaptados a funções específicas (1 Coríntios 12:4-31). "Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo" (Versículo 12).
6) Os membros do Corpo de Cristo compartilham um vínculo comum com todos os outros cristãos, independentemente da sua origem, raça ou ministério. "para que não haja divisão no corpo, mas que os membros tenham igual cuidado uns dos outros." (1 Coríntios 12:25).
7) Os membros do Corpo de Cristo são seguros em sua salvação (João 10:28-30). Para um Cristão perder a sua salvação, Deus teria que realizar uma "amputação" no Corpo de Cristo!
8) Os membros do Corpo de Cristo participam da Sua morte e ressurreição (Colossenses 2:12).
9) Os membros do Corpo de Cristo compartilham a herança de Cristo (Romanos 8:17).
10) Os membros do Corpo de Cristo recebem o dom da justiça de Cristo (Romanos 5:17).[12]]
[12] https://www.gotquestions.org/Portugues/corpo-de-Cristo.html
3. Os membros do corpo.
A tradução "por um só Espírito" (1Co 12.13), como aparece na Almeida Século 21, e expressões correlatas na NTLH, e na NVI (que tem esta nota: "Ou com; ou ainda por"), não significa o mesmo que "em um só Espírito". As duas versões são gramaticalmente legítimas (Lc 2.27; 1 Co 12.3; Ef 3.5). Ser batizado "por um só Espírito" quer dizer que é o Espírito quem batiza; isso indica a iniciação dos crentes no corpo de Cristo e não se refere ao batismo do dia de Pentecostes. Essa posição é defendida também por Stanley M. Horton. Não há distinção de pessoas, raça ou status social na Igreja. O apóstolo explica: "formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito" (1Co 12.13b). A ilustração do corpo humano com a Igreja nos versículos seguintes, além de mostrar a unidade na diversidade, ensina também que precisamos uns dos outros (1 Co 12.21) e que, igualmente, diferimos entre si (1Co 12.18) e que precisamos cuidar uns dos outros (1Co 12.25). Isso é Igreja.
Comentário:
O apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos coríntios, evoca uma das principais figuras da igreja para ensinar que não devemos lutar uns contra os outros, mas devemos servir uns aos outros. Somos um corpo com diferentes membros e cada membro trabalha para servir ao corpo. Três verdades são destacadas pelo veterano apóstolo: Em primeiro lugar, a unidade do corpo (1Co 12.12,13). A igreja é o corpo de Cristo. Só existe uma igreja, um corpo, um rebanho, uma noiva. Todos aqueles que foram predestinados, chamados, justificados e glorificados fazem parte desse corpo. Exatamente quando cremos em Cristo, somos batizados pelo Espírito nesse corpo. Passamos, então, a fazer parte da família de Deus. Tornamo-nos membros da igreja do Deus vivo. Tornamo-nos filhos de Deus e ovelhas do seu pastoreio. Somos introduzidos nesse corpo místico e dele jamais seremos desligados. A igreja visível possui muitas denominações, com várias peculiaridades distintas. Temos diferenças de sistema de governo. Temos formas diferentes de administrar os sacramentos. Temos formas diferentes de interpretarmos determinadas passagens das Escrituras. Mas, se cremos na Trindade. Se cremos que Jesus é o nosso único Salvador e Senhor. Se temos as Escrituras como nossa única regra de fé e prática. Se cremos na salvação pela graça mediante a fé. Se cremos que Jesus voltará em glória para julgar os vivos e os mortos, então, fazemos parte da verdadeira igreja, da única igreja, do corpo de Cristo. Não importa a cor da nossa pele, a nossa condição social ou mesmo a nossa denominação. Se estamos em Cristo, somos um. Em segundo lugar, a diversidade dos membros do corpo (1Co 12.14-23). O corpo é um só, mas possui muitos membros. Os membros são diversos, mas todos pertencem ao mesmo corpo. É Deus quem dispôs os membros no corpo como lhe aprouve. Por isso, no corpo não pode existir competição. Não há espaço no corpo para complexo de superioridade. Os olhos não podem dizer às mãos: Não preciso de vocês. Também, no corpo não pode existir complexo de inferioridade. Os pés não podem dizer aos olhos: Por que não sou olho, pé eu não quero ser. Cada membro tem sua função no corpo e deve desempenhá-la para a edificação do corpo. É impensável um membro do corpo atacar outro. Seria evidência de insanidade um membro do corpo deixar de servir a outro membro ou mesmo feri-lo. A diversidade dos membros não é uma negação da unidade corpo, mas uma prova incontestável de sua funcionalidade e beleza. Em terceiro lugar, a mutualidade no corpo (1Co 12.24-31). Os membros estão no corpo não para competirem uns com os outros, mas para servirem uns aos outros. Cada um é colocado por Deus para uma atividade peculiar. Deixar de cumprir o seu papel é prejudicar todo o corpo. Nenhum membro do corpo é autossuficiente. Precisamos servir uns aos outros. Precisamos suprir as necessidades uns dos outros. Nenhum crente possui todos os dons espirituais. O que nos falta é suprido por outro membro do corpo e o que falta ao outro membro do corpo, deve ser suprido por nós. Essa mutualidade traz comunhão na igreja na terra e promove a glória de Deus no céu. Esse cuidado recíproco no corpo e esse amor prático na igreja demonstra ao mundo a eficácia do evangelho. O amor, desta forma, é a apologética final, a prova mais eloquente de que somos discípulos de Jesus. Agindo assim, o mundo crerá que Deus enviou Jesus. Então, haverá a salvação dos perdidos, a edificação dos salvos e a glorificação do nome de Deus.
Rev. Hernandes Dias Lopes em http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/nos-somos-um-corpo-o-corpo-de-cristo/
SÍNTESE DO TÓPICO III - A Igreja é o corpo de Cristo na terra, a morada do Deus Altíssimo.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, concluímos que Deus estabeleceu a sua morada, primeiramente no tabernáculo e depois no Templo, ambos consagrados a Ele, e que da mesma forma o Espírito Santo também estabeleceu a sua habitação no corpo do cristão individual. Entre gentios e judeus, o Senhor Jesus formou um novo povo (1Co 10.32), de modo que o gentio deixa de ser gentio quando se converte ao evangelho de Jesus Cristo (1Co 12.2; Ef 2.11). A missão principal da igreja é adorar a Deus e propagar o evangelho a todas as nações da terra (Mt 28.19,20).
Comentário:
É difícil concebermos que um ambiente tenso, hostil, desunido, desarticulado, onde falte o amor solidário e a graça perdoadora, possa ser visitado pelo óleo, pelo orvalho, pela bênção e pela vida de Deus – “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. (3) ... porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre”. (Sl 133). A bênção do Senhor está na unidade do povo. Em Mt 5.23,24 Jesus vincula nosso relacionamento horizontal (irmãos) com nosso relacionamento vertical (Deus). A verdadeira espiritualidade pressupõe comunhão com Deus e com os irmãos (1Jo 3). A harmonia, a unidade de ação, a interdependência, a mutualidade, a solidariedade na alegria e no sofrimento de cada membro do corpo promove o crescimento espiritual (Ef 2.21,22; 4.16; Cl 2.19).] “... corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus ...” (Hebreus 12.1-2),
PARA REFLETIR
A respeito da Igreja de Cristo, responda:
• O que significa literalmente a palavra grega ekklesía, "igreja"?
O termo grego para "igreja" é ekklesía, literalmente, "chamado para fora", do verbo grego ekkaleo "chamar, convocar".
• Qual o tom da "universal assembleia e igreja dos primogénitos"?
Essas palavras expressam um tom de uma celebração jubilosa, de uma reunião festiva com todos os remidos como cidadãos da comunidade celestial (Ap 5.11-13).
• Quais as ordenanças da Igreja?
As ordenanças da Igreja são duas, a primeira é o batismo em águas e a segunda é a Ceia do Senhor.
• O que significa "casa de Deus" em relação à Igreja?
Há passagens no Novo Testamento em que o termo "casa" parece se referir à igreja. O termo "casa" também é utilizado na Bíblia metaforicamente para designar "família" (Js 24.15; At 16.31). A Igreja é citada como a família de Deus (Ef 2.19) e o templo espiritual de Deus (1 Co 3.16; Ef 2.22). É por isso que chamamos de irmãos aqueles que se convertem ao Senhor Jesus.
• O que significa "batizado pelo Espírito" (1Co 12.13)?
Ser batizado "por um só Espírito" quer dizer que é o Espírito quem batiza; isso indica a iniciação dos crentes no corpo de Cristo e não se refere ao batismo do dia de Pentecostes.
Fonte: Lições Bíblicas de Adultos – CPAD – 3° Trimestre de 2017. auxilioaomestre

Prof-Abdias Barreto
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"Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre." (Jd 1:25.) 
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