JOEL A MENSAGEM DA SECA
Joel morava
na santa terra de Israel, terra da promissão, terra que mana leite e mel. Tudo
indicava que Deus queria colocar naquela parcela de terra privilegiada uma
variedade exuberante de frutas, de cereais e de legumes. Em toda a superfície do mundo
seria difícil descobrir uma região, tão pequena como a de Israel, em que houvesse
tanta diversidade climática. Eram cultivadas frutas tropicais na região do vale do Jordão,
enquanto todo o litoral gozava de um clima mediterrâneo ideal que favorecia o
cultivo altamente lucrativo da laranja, do pomelo e de outras frutas. Mais ao norte,
perto da Galiléia, o vale de Esdraelom produzia uma abundância farta de cereais e
comestíveis de toda espécie para as feiras das cidades.
Como crente
em Javé, Joel atribuía sempre ao Senhor esta riqueza maravilhosa.
Por ser a terra do Senhor, era natural esperar que ela produzisse como nenhuma
outra. A bênção de Deus deveria cair sobre a terra banhada tanto de suor israelita
como de preces piedosas.
Joel
percebia a relação íntima entre a vida espiritual e a prosperidade material em Israel.
É verdade que nem sempre é assim, como a história do justo patriarca Jó e seus
sofrimentos nos ensina, mas, em geral, quem serve ao Senhor fielmente prospera
materialmente. Joel sabia que a história do seu povo exemplificava o
princípio,
uma história que concorda com o ensino fundamental enunciado no famoso
discurso final de Moisés:
"Se
ouvires a voz do Senhor teu Deus, bendito serás ... Será,
porém, se não deres ouvido à voz do Senhor, maldito
serás no campo. Maldito
o teu cesto e a tua amassadeira . . . Os
teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze e
a terra debaixo de ti será de ferro." (Dt 28.15-23)
Joel amava
ao Senhor, e tentava viver de maneira a receber as prometidas bênçãos
para os fiéis, evitando qualquer desvio do caminho da verdade que acarretasse
a maldição divina.
Acordou
Joel numa madrugada de verão com o zumbir de um inseto. Levantando-se
da cama, descobriu que quem perturbava o seu sono era um gafanhoto
num hibisco, fora da janela. Com um rápido gesto da mão, Joel afugentou-o
e foi deitar-se novamente. Momentos depois ouviu o mesmo som irritante,
mas desta vez muito mais agudo. Voltando à janela, espantou-se ao observar o
que parecia ser uma espessa nuvem negra no céu azulado. De relance, entendeu
Joel que era uma nuvem de gafanhotos. Não perdeu tempo em acordar todos da
casa, reconhecendo que estava em perigo iminente toda a plantação da fazenda. Em
poucos minutos, os insetos vorazes esconderam a luz do sol pela densidade
incrível de milhões de corpinhos em voo. Em desespero, os agricultores chamaram
homens, mulheres e crianças para tentarem afugentar o exército inumerável
de gafanhotos. As
mandíbulas minúsculas dos insetos devoraram metodicamente cada folha de cada
planta, de cada árvore. No momento em que a invasão atingiu a sua força máxima, o
som da mastigação de milhões de insetos se assemelhou ao de um motor de
usina. Em vão os habitantes horrorizados tentaram salvar as plantações, mas
inexoravelmente o exército de gafanhotos digeriu incólume a inteira safra da região,
deixando apenas os tristes esqueletos de árvores, de arbustos, de vides e de hortaliças. Passado o
flagelo destruidor, a negra fome deu na vista dos agricultores desesperados.
Joel contemplou a destruição total da fonte de renda, e finalmente o horror da
situação provocou nele uma indagação religiosa. Por que aconteceu tamanho
desastre? Por que Deus permitiu que isto acontecesse? Qual o significado do
acontecimento? Joel convidou todos os habitantes da terra a que refletissem
sobre o
desastre:
"Ouvi
isto, vós, velhos, e escutai, todos
os habitantes da terra . . . Narrai
isto a vossos filhos, e
vossos filhos o façam a seus filhos, e
os filhos destes a outra geração." (1.3, 4)
Joel não
deixou o sinistro roubar-lhe a fé. Tentou desvendar a razão por que Deus
permitiu que o seu povo sofresse tanto prejuízo. E o fruto das suas cogitações foi conservado
para toda a posteridade no livrinho que leva o seu nome. No Oriente
Médio o flagelo do gafanhoto não era novidade. O que impressionou
Joel foi o fato de gafanhotos de diferentes tamanhos e espécies chegarem
juntos como em aliança maldita:
"O
que deixou o gafanhoto cortador comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou
o migrador comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador comeu-o
o gafanhoto destruidor." (1.4)
O camponês
Joel reconheceu quatro novidades de bicho na armada aérea que aniquilara
a fazenda. Nunca houve caso parecido na História. A perda
total da safra causou o maior desespero em toda a região aflita. No entanto, na
sua desolação profunda, alguns se lembraram com otimismo das próximas
chuvas de verão. A natureza sempre procura recuperar o seu aspecto verdejante.
Os que nutriam esta esperança profetizavam a chegada, quer cedo quer tarde, das
chuvas estivais, que anualmente irrigavam a região.
Joel
contemplou a vide desfolhada no quintal, e a figueira desnuda, que pareciam
silhuetas implorando algumas gotas vivificadoras dum céu de bronze.
"Fez
da minha vide uma assolação, destroçou
a minha figueira, tirou-lhe
a casca, que lançou por terra; os
seus sarmentos se fizeram brancos." (1.7)
Os
camponeses aguardaram estoicamente as chuvas. Paulatinamente os dias se tornaram
semanas. A terra requeimada rachou-se sob o calor do sol impiedoso. O gado morria
nos campos. O povo começou a arrumar as malas, em demanda de qualquer
lugar que tivesse escapado do flagelo duplo dos gafanhotos e da seca. Mas as chuvas
aneladas não chegavam.
"Também
todos os animais do campo bramam suspirantes por ti; porque os
rios
se secaram e o fogo devorou os pastos." (1.20)
Como judeu
piedoso, acostumado a dar o dízimo da safra do Senhor, Joel não estava em
condições de trazer as tradicionais ofertas de manjares à casa do Senhor em
Jerusalém. Por conseguinte, os sacerdotes e ministros iriam passar fome, e as solenidades
exigidas pela santa lei não seriam mais observadas. Por isso Joel exclamou
tristemente:
Uivai,
ministros do altar! . . . Passai
a noite vestidos de sacos; porque
da casa do vosso Deus foram cortadas a
oferta de manjares e a libação." (1.13)
Nesta
situação crítica, Joel pediu que se anunciasse um santo jejum e oração (1.14).
Tanto no Velho como no Novo Testamento, a Bíblia recomenda o jejum como indicação
da sinceridade inegável de quem oferece sua prece ao Senhor. Quem jejua afirma
tacitamente que a resposta divina à oração é mais importante que o sustento do corpo. É
a subordinação do físico ao espiritual, que caracteriza todos os gigantes da fé.
Moisés e Jesus jejuaram durante quarenta dias. O apóstolo Paulo jejuava regularmente.
O século XX, século do materialismo, já convenceu a igreja da atualidade
que o jejum não é para os nossos dias. Ela depende mais de campanha financeira
e de organização para evangelizar o mundo do que de jejum e oração. Às vezes, só
uma calamidade de enormes proporções, como a do tempo de Joel, convence o
homem a orar e jejuar. Pela oração
e jejum o profeta conseguiu adivinhar o enigma do porquê da devastação
da terra do Senhor. Joel esperou no Senhor, e recebeu uma visão que o esclareceu
acerca do desastre. A desolação que o Senhor permitira na sua terra da promissão
representava algo mais cósmico, que haveria de ocorrer no fim dos tempos.
Simbolizava os acontecimentos estarrecedores do Dia do Senhor! A descida dos
gafanhotos sobre uma pequena região da Palestina dá uma pálida idéia do que será a
destruição quando o Senhor vier na sua glória como o Juiz do mundo! O vidente
começou a entender o porquê da perda da safra e, acrisolada a sua alma no sofrimento,
recebeu uma mensagem para todo o mundo.
"Perturbem-se
todos os moradores da terra, porque o dia do Senhor vem, já está
próximo, dia de escuridade e densas trevas, dia de nuvens e negridão!" (2.1,
2)
Na visão,
Joel percebeu que a multidão dos gafanhotos representava um exército
invencível com todos os seus aparelhos de guerra, destruindo tudo à sua frente.
"Diante
dele a terra é como o jardim de Éden, mas atrás dele um deserto assolado.
Nada lhe escapa". (2.3)
O Dia do
Senhor será um dia de juízo, e não de alegrias. Em Israel, o povo de Deus
esqueceu-se deste aspecto da verdade. Era praxe falar do Dia do Senhor, como dia em
que o povo do Senhor seria vitorioso. Esta interpretação triunfalista é popular na
igreja de hoje. Esquece-se de que "nosso Deus é fogo consumidor" (Romanos
12.29). Não se preocupa com a revelação solene de Paulo quando diz: "todos
nós compareceremos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o
bem ou o mal que tiver feito no corpo" (2 Co 5.10). Quem aceita Cristo é salvo da
perdição eterna, e não entrará em condenação Não irá para o inferno. Mas ao mesmo
tempo, deve-se reconhecer que haverá um julgamento do povo de Deus no Dia do
Senhor. Falando daquele dia, Pedro afirma que "a ocasião de começar o juízo pela
casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por
nós, qual será o fim daqueles
que não obedecem ao evangelho de Deus?" (1 Pedro 4.17). Assim como
todos os profetas e apóstolos, Joel aprendeu que Deus julgará o
seu povo.
Portanto exclamou:
"Sim,
grande é o dia do SENHOR, e
mui terrível! Quem
o poderá suportar?" (2.11)
À luz desta
revelação, Joel conclamou o povo a se arrepender e a se converter:
"Ainda
assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso
coração; e isso com jejuns, com choro e pranto." (2.12)
Não era
suficiente ser povo do Senhor. Não bastava morar na terra santa. Era necessária
a conversão integral ao Senhor. Os apelos à conversão na Bíblia se dirigem
quase que exclusivamente ao povo de Deus! A genuína conversão significa a aceitação
plena da vontade de Deus. É imprescindível manter,a atitude de constante
obediência ao Senhor. Destarte, a conversão se renova a cada dia. Há pessoas que
se dizem convertidas ao Senhor, mas cujas vidas não mostram evidência
prática de submissão a Cristo. Se elas continuam na desobediência, há a possibilidade
de nunca terem sido salvas, pois a condição para a salvação é a obediência
a Cristo como Senhor. Por esta razão, as Escrituras repetem o convite impreterível:
convertei-vos! Não é chocante ler no evangelho as palavras de Jesus ao apóstolo
Pedro, depois de três anos de apostolado?: "Quando
te converteres, fortalece os teus irmãos." (Lucas 22.32)
Joel
entendeu que a desastrosa visita dos gafanhotos prefigurava algo pior ainda, a
invasão dum exército inimigo. É "o exército que vem do norte" (2.20), estrondeando
como carros. Tão vivida é a descrição da incursão militar, que se aplica perfeitamente
ao método do blitzkrieg nazista
com tanques, canhões blindados e
todo o aparelhamento bélico dos nossos dias.
"Cada
um vai no seu caminho e
não se desvia da sua fileira. Não
empurram uns aos outros. Cada
um segue o seu rumo; arremetem
contra lanças, e não se
detêm no seu caminho. Assaltam
a cidade, correm pelos muros, sobem
às casas; pelas janelas entram
como ladrão. Diante
deles treme a terra e os céus se abalam." (2.7-10)
Não se sabe
em que época viveu Joel. O texto não revela o contexto da época.
Possivelmente o profeta exerceu o seu ministério antes da invasão assíria que findou
a história do reino de Israel em 722 a.C. Outros optam pelo período antes da queda de
Jerusalém em 587 a.C, e neste caso "o exército que vem do norte"
seria o da
Babilônia. Seja como for, o vidente inspirado enxergou além da calamidade
militar, e perscrutou os segredos recônditos da futura história do povo de Deus. O dia
chegará em que o Senhor restabelecerá o seu povo novamente na terra santa com
todos os privilégios e bênçãos divinos.
"Restituir-vos-ei
os anos que foram consumidos
pelo gafanhoto . . . Comereis
abundantemente e vos fartareis, e
louvareis o nome do Senhor vosso Deus . . .e
o meu povo jamais será envergonhado." (2.25, 26)
O
clarividente servo do Senhor reconheceu na promessa da chuva temporã e a seródia
algo muito mais sublime do que a restauração da terra devastada pela seca. Para
Joel as chuvas representam o derramamento torrencial do Espírito de Deus sobre
a humanidade sequiosa. Num trecho luminoso, citado pelo apóstolo Pedro no
dia de Pentecostes, Joel prenunciou o glorioso dia em que o Espírito Santo encheria
cada coração, dando-lhe sonhos e visões. Qual chuva no sertão em tempo de seca,
assim o Espírito do Senhor irriga a alma sedenta do homem. Com Jesus, os céus se
abrem para derreter a plenitude do Espírito sobre todo aquele que crê. Feliz o dia para
toda a humanidade quando João Batista testemunhou, dizendo:
"Vi o
Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele!" (João 1.32)
Cumpriu-se
ao pé da letra a profecia de Joel, quando Jesus prometeu a todos:
"Quem
crer em mim, como diz a escritura, do
seu interior fluirão rios de água viva. Isto
ele disse com respeito ao Espírito que haviam
de receber os que nele cressem." (Jo 7.38,39)
Que
maravilha inédita que um simples homem do campo profetizou comexatidão os
acontecimentos dos séculos vindouros! Mais maravilhoso ainda é o fato de que
vislumbrou fenômenos que acompanharão o desdobramento do drama humano,
ainda futuro nos últimos decênios do século XX!
A promessa
do dom do Espírito foi citada por Pedro em Atos 2.17. Incluiu na citação a
profecia sobre os sinais e prodígios que acompanharão o Dia do Senhor:
"Mostrarei
prodígios em cima no céu e
sinais em baixo na terra: sangue, fogo
e vapor de fumo. O
sol se converterá em trevas, e a
lua em sangue, antes que venha o
grande e glorioso dia do Senhor!" (Atos 2.19, 20)
Não há
nenhuma indicação de que o sol se converteu em trevas, ou a lua em sangue, no
dia de Pentecostes. Aquela parte da profecia de Joel não se cumpriu no tempo dos
apóstolos, nem até hoje. Ainda são acontecimentos futuros. Serão os sinais da
vinda de Cristo em poder e glória! Outro profeta, o santo apóstolo João, exilado em
Patmos, escreveu anos depois do dia de Pentecostes, sobre a profecia de Joel!
"Vi
quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio
grande terremoto. O
sol se tornou negro como saco de crina, a
lua toda como sangue." (Ap 6.12)
O Espírito
de Deus revelou a Joel coisas que aconteceriam mais de vinte e cinco
séculos depois! Certamente, o verdadeiro Autor dos livros da Bíblia é o mesmo Espírito de
Deus, que inspirou homens santos que, segundo Pedro, "falaram da parte de Deus
movidos pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1.21).
O Dia do
Senhor será terribilíssimo. Bem deve o homem pecador tremer com a vinda do
Senhor da justiça e da glória. Mas Joel não deixou o homem atormentado pela
expectativa da vinda do Juiz do mundo. Anunciou também o caminho da salvação!
Pois Deus é amor, e quer o nosso bem, não desejando a morte do ímpio.
"E
acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo!" (2.32)
Como dizia
Santo Agostinho a respeito dos dois testamentos da Bíblia: "O Novo está
escondido no Velho, e o Velho explicado no Novo". E aqui, num pequen livro dum
profeta menor, se encontra o mais puro evangelho! Verdade citada séculos
depois por Paulo (Romanos 10.13), continua sendo verdade. Basta invocar o nome do
Senhor Jesus para ser salvo. Para invocá-lo, é preciso crer que ele ressuscitou
de entre os mortos. Só assim se pode pedir com palavras a salvação gratuita
que ele oferece na sua maravilhosa graça. Nos dias de Joel, como nos de Paulo, e
também nos nossos, eis o único caminho da salvação!
O que
começa como notícia de um desastre agrícoIa num quinhão da herança dos
israelitas se torna um quadro em miniatura dos acontecimentos globais dos fins dos tempos.
Inspirado novamente pelo Espírito de Deus, o vidente Joel ampliou a visão dada
no capítulo 2. Rematando a sua mensagem de dimensões cósmicas ele passou a desofuscar
mais o futuro remoto. Falou da gigantesca luta entre as nações, reunidas em
redor da terra santa. Deus se vingará de todas as injustiças e atrocidades
praticadas contra o seu povo (3.2-6). Será o tempo de guerra mundial, quando as
nações forjarão espadas das reIhas de arado, e lanças das podadeiras (3.10).
Somente depois do conflito global haverá paz na terra, a paz do Senhor presente
para reinar! O profeta Isaías predissera o tempo da glória futura em termos exatamente
opostos:
"Converterão
as suas espadas em relhas de arados, e suas lanças em podadeiras."
(Isaías 2.4)
O que
parece ser contradição na Bíblia se explica pela compreensão da escatologia:
primeiro o Armagedom, com a mobilização de todos os recursos para fins
bélicos, e depois a vitória final do Senhor, quando a paz voltará à terra em permanência.
Desde o
tempo de Joel, cada geração considera a possibilidade de estar próximo o
fim do mundo. No ocaso do segundo milênio da era cristã existe, pela primeira
vez na história da raça humana, a possibilidade real de aniquilar-se o homem. Os
Estados Unidos possuem mais de 10.000 bombas nucleares. O bombardeiro
americano B-52 é capaz de entregar quatro bombas nucleares, equivalentes
a 7.385 bombas parecidas com a bomba A lançada sobre Hiroshima! A União
Soviética fabrica uma bomba nuclear cada 36 horas. Com este potencial mortífero,
essas duas superpotências são capazes de aniquilar toda a vida na terra
15 vezes.
Estes fatos nos levam a pensar que a profecia de Joel não tardará a cumprir-se
. . . Rematando a
mensagem da última visão, Joel se projetou até o conflito fatídico do
fim dos tempos: A
possibilidade dessa guerra estourar leva o homem a refletir sobre o porquê da vida, da
morte, e do além-túmulo. Morre o homem apenas como animal? Joel lhe deu a
resposta.
"Sabereis
que eu sou o SENHOR vosso Deus, que habito em Sião, meu santo monte!"
(3.17)
A crise do
fim do século XX não se resolverá nem pela política internacional,nem pelo
progresso científico. O homem moderno precisa buscar a Deus, o Deus de Joel, o
Deus da Bíblia. Por mais inteligente que seja, o homem não conseguiu ainda explicar
sua própria razão-de-ser, mas conseguiu aumentar seu poder de tal forma que sua
auto-destruição é uma possibilidade real. A dimensão espiritual abre-lhe novos
horizontes, e o seu espírito, agriIhoado pelo materialismo, sobe finalmente nas asas da
fé, para alcançar o mais alto zênite da espiritualidade, olhando para Jesus
Cristo, o Senhor do universo. É este mesmo Senhor que o redime pela sua morte
expiatória na cruz, ponto central do encontro entre o homem e Deus. O Espírito do
Senhor inspirou Joel a salientar esta verdade básica na sua derradeira palavra
profética:
"Eu
expiarei o sangue dos
que foram expiados." (3.21)
Abandonando
teorias inadequadas para o encontro inevitável com a morte, aceitemos a
única solução do problema humano, Jesus Cristo o Senhor e Salvador, que pela
sua morte expiou o nosso pecado na cruz, e nos garantiu a vida eterna pela sua
ressurreição.
"Multidões,
multidões, no vale da decisão!" (3.14)
"Quando DEUS trabalha O HOMEM muda!"
Prof. Abdias Barreto.
Contatos: (85).8857-5757.
profabdias@gmail.com
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