LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trim - 2013 - jovens e Adultos - CPAD.
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como exemplos para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral.
LIÇÃO - 5 -
AS VIRTUDES DOS SALVOS EM CRISTO - (Fp 2.12-18)
(04/08/2013.)
OBJETIVOS
- Fazer entender a dinâmica da Salvação e sua operação, bem como fazer saber que ela opera alegria e contentamento no crente.
INTRODUÇÃO
- Uma das grandes revelações de Deus para o homem, para que ele tenha prosperidade, é a obediência. É um princípio que Deus estabeleceu desde o início para a humanidade, em todos os níveis da vida humana. E o Diabo tem trabalhado desde a sua queda para que o homem não seja obediente, porque ele é um desobediente, sabendo que a obediência leva o homem a agradar a Deus, e também o leva à prosperidade. O Diabo tem investido para que o homem seja desobediente, sabendo que a desobediência leva o homem à derrota e à desgraça.
- Efésios 5.6: “Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.”
- Nos dias de hoje um dos maiores problemas dos homens é a falta de sujeição. E isso começa na família, com o sistema de educação liberal, onde os filhos não são ensinados a obedecerem. Isso tem sido o ponto de derrota de muitos cristãos.
I. A DINÂMICA DA SALVAÇÃO
1. O Caráter Dinâmico da salvação. Desenvolvam Sua Salvação. Exortação à obediência a Cristo e à sua Palavra para manter e conservar a salvação.
- “Assim, pois, meus amados”. Esta expressão estabelece a conexão entre os versículos 12-18 e os versículos 1-11, especialmente 5-11. Na verdade, a conexão se remonta a passos muito anteriores, pois há um paralelo muito estreito entre 2.12 e 1.27 (como se demonstrará). Com muita ternura, Paulo se dirige aos filipenses como “meus amados”. Ele está querendo dizer: “Vocês, a quem Cristo ama e eu também, com um amor que é excelsamente profundo, permanente, inteligente e determinado.” Ao dizer, “Assim, pois,” ou “Portanto”, o apóstolo quer dizer:
a. Visto que Cristo Jesus, por meio de sua obediência irrestrita e voluntária, lhes deu um exemplo a seguir (vs.5-8); e
b. Visto que o prêmio que ele recebeu mostra que há grandes coisas em depósito para aqueles que seguem este exemplo (vs. 9-11); e, finalmente,
c. Visto.
2. Deus é a Fonte da Vida.
- Paulo diz, alentadoramente: “Vocês, filipenses, devem continuar a operar sua própria salvação, e vocês podem fazer isso, porque é Deus quem está operando em vocês.” Se não fosse o fato de Deus estar operando em vocês, filipenses, jamais estariam a desenvolver sua própria salvação.
3. A Bondade Divina.
- “A graça e a salvação são os objetos do deleite divino; Deus, porém, não tem prazer no pecado nem se compraz na punição.” Esta declaração está em harmonia com a Escritura (Lm 3.33; Ez 18.23; 33.11; Os 11.8; Ef 1.5,7,9).
II. OPERANDO A SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR
- Assim procedendo, serão como luzeiros resplandecentes, produzindo alegria mútua (14-16). Paulo esteve falando sobre a necessidade de obediência (v 12) na grande tarefa de se operar a salvação. A obediência, porém, pode ser de duas espécies: de má vontade ou de bom grado. “Do lado de fora eu posso estar sentado, porém do lado de dentro eu ainda estou de pé” – disse o garoto que, após repetidas advertências para sentar-se, finalmente “obedeceu”, temendo que, de outro modo, viesse a ser punido. Tal espécie de obediência equivale a desobediência. Exemplo: praticar hospitalidade enquanto se lastima (cf. 1Pe 4.9). A religião verdadeira jamais é mera anuência externa. Portanto, Paulo prossegue: “Façam todas as coisas sem murmurações nem contendas”. No original, “todas as coisas” encabeçam o mandamento; portanto, deveríamos ler: “Pratiquem todas as coisas sem murmurações e argumentações.” Devemos obedecer alegremente todos os ditames de Deus; de maneira tal que a vontade do homem não se rebele contra os mesmos, pelo descontentamento, murmurações por entre dentes, ou em sua mente, através de argumentos contínuos e sutis. Conferir Êx 4.1-13; 16.7-9,12; Ec 7.29; Nm 17.5,10; Jo 6.41-43,52; 1Co 10.10. Paulo continua: “a fim de se tornarem irrepreensíveis e sinceros” – “irrepreensíveis” no julgamento de outros; “sinceros” (lit.: “sem mistura”, ou “incorruptível”, isto é, sem qualquer mescla de mal), no mais recôndito de seus próprios corações e vidas. Além do mais, filhos de Deus sem mancha. Note bem: “para que se tornem filhos de Deus.” Todavia, já não eram eles filhos de Deus? É bem provável que a resposta deva ser buscada nesta direção: Alguém se tornou filho (te,knon) de Deus pela regeneração, pois filho de Deus é aquele que é gerado de Deus. Este, porém, não é o ponto final. A regeneração é seguida pela santificação (Fp 2.14-16). Há outras explicações. Alguns negam que Paulo esteja aqui usando te,knon no sentido joanino. Mas o contexto, o qual enfatiza o processo de santificação, seguramente é santificação parcial) os filhos de Deus devem, com diligência, tornar- se filhos de Deus, sem falha ou mancha. E isto no meio de uma geração má e perversa. A descrição dos mundanos contemporâneos e vizinhos dos filipenses é tomada por empréstimo de O Cântico de Moisés (Dt 32.5, versão dos LXX). Paralelos estreitos são encontrados em Mt 12.39 (“uma geração má e adúltera”); Mt 17.17 (“Oh, geração incrédula e perversa!”); e At 2.40 (“Salvem-se desta geração perversa”). As pessoas que são perversas estão “moralmente deformadas”. Elas não são confiáveis. Chegaram a esta terrível condição por haver-se desviado e tomado direções diferentes, porém sempre longe do reto caminho apontado pela lei de Deus. São espiritualmente pervertidas e desfiguradas. Entre a qual – continua Paulo – vocês, por seu caráter santificado, irrepreensível e sincero, estão resplandecendo como estrelas no universo. Como as estrelas espantam a escuridão física, assim os crentes afugentam as trevas espirituais e morais. Como as estrelas iluminam o firmamento, assim os crentes alumiam os corações e vidas dos homens.
1. Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas.
2. Sejais irrepreensíveis e sinceros.
- Os tópicos 1 e 2 estão comentados acima.
3. “Retendo a palavra da vida”. Recomendo aos irmão, neste tópico, lerem Tito 2.9 e comentarem com a sala.
III. A SALVAÇÃO OPERA O CONTENTAMENTO E A ALEGRIA
1. O contentamento da Salvação.
- Paulo diz que esse resplandecer espiritual entre os homens, esse preservar a palavra da vida - o que será para mim algo do qual estarei orgulhoso no dia de Cristo. Se os filipenses se conduzissem em palavra e obra, então, no glorioso dia do regresso de Cristo (ver sobre Fp 1.10), o apóstolo, longe de se envergonhar, estaria qualificado a apontar, com orgulho, para os filipenses, para sua vida e testemunho. Para ele, isso se constituirá num forte motivo de exultação (Paulo quer dizer: Então poderei me orgulhar de sua realização (visto que indicará)), que – em retrospectiva, partindo daquele glorioso dia até os dias de meu ministério na terra – não corri em vão, nem trabalhei inutilmente. Não me esforcei tão ardorosamente “por uma glória vazia”. Não corri nem labutei por nada. Correr aqui é uma metáfora tomada das corridas de pedestres nos estádios. Paulo emprega tais figuras com frequência. Labutar expressa um trabalho exaustivo. Paulo, em retrospectiva, poderia apontar para o fruto de seu árduo labor missionário por Cristo. Conferir Fp 4.1; bem como 1Co 3.12,13; 4.3-5; 2Co 1.4 e 1Ts 2.17-20. Consequentemente, se os filipenses continuarem a desenvolver sua própria salvação, a brilhar como estrelas, a preservar a palavra da vida, então haverá muita razão para alegria.
2. A alegria do povo de DEUS. “Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto não vos entristeçais; porque a alegria do SENHOR é a vossa força” (Ne 8:10).
CONCLUSÃO
- “Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.” (1Sm 15.22).
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