QUEM JESUS DISSE QUE ERA?
Afirmações Corajosas Que Requerem Resposta
Uma Evidência Inquestionável
Seis Afirmações Específicas da Divindade.
1. Jesus afirmou ser Deus encarnado
2. Jesus afirmou seu poder de ressuscitar os
mortos
3. Jesus afirmou ser o futuro juiz de todos
os homens
4. Jesus afirmou ser tão digno de honra
quanto Deus
5. Jesus afirmou a autoridade de conceder
vida eterna
6. Jesus afirmou ser a fonte da vida
"Quando DEUS trabalha O HOMEM muda!"
Prof. Abdias Barreto.
Contatos: (85).8857-5757.
profabdias@gmail.com
O início da vida humana de
Jesus pode ser traçado em poucas palavras — Ele teve uma vida humilde e
trabalhou em uma carpintaria na obscura aldeia de Nazaré. Entretanto, apesar
dessa origem humilde, em nenhum momento Ele teve dúvidas sobre sua pessoa ou propósito.
Assim que iniciou seu ministério público, Ele passou a ensinar e demonstrar a
todos que era mais do que humano, que de fato Ele era Deus vindo em forma
humana. Quando seus inimigos perceberam a importância de suas afirmações,
pegaram em pedras para matá-lo (Jo 8.59; 10.31).
Finalmente, milhares de seus
amigos e seguidores creram nele, confessando que “jamais alguém falou como este
homem” (João 7.46). Eles nunca tinham ouvido alguém exclamar que “aqui está
quem é maior do que Jonas” ou “aqui está quem é maior do que Salomão” ou “a
principal pedra” está aqui ou o supremo “EU SOU” está aqui! (Mateus 12.41-42;
Lucas 20.17; João 8.58). Jesus fez cada uma dessas afirmações, e outras mais.
Ele sabia exatamente quem era: o divino Filho de Deus, a segunda pessoa da
trindade.
Afirmações Corajosas Que Requerem Resposta
Meu amigo e colega de muitos
anos, o Dr. Henry Morris II, um dos três maiores estudiosos que já conheci, fez
o seguinte comentário sobre as afirmações de Jesus como divindade:
Tais afirmações devem ser
estudadas cuidadosamente e com extrema seriedade. Elas foram feitas realmente
pelo próprio Cristo e, de acordo com as regras da razão e da lógica, devem ser
aceitas como verdade absoluta. Elas equivalem in toto a uma afirmação absoluta
e dogmática: que Jesus Cristo é Ele mesmo o Deus eterno! Sendo assim, se uma
pessoa desconsiderar ou rejeitar este fato, isto lhe custará a perda trágica e
eterna de sua própria alma.
As alegações são muitas e
variadas, mas todas resultam, tanto individual como coletivamente, na afirmação
do caráter singular de Jesus como o eterno Filho de Deus. Uma amostragem disso
é dada abaixo, sem qualquer comentário (porque nenhum é necessário):
“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim.”(Jo 14.6)
“O Filho do Homem tem sobre a
terra autoridade para perdoar pecados.” (Mt 9.6)
“Portanto, todo aquele que me
confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai que está
nos céus.” (Mt 10.32)
“Tudo me foi entregue por meu
Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai; e ninguém conhece o Pai senão o
Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” (Mt 11.27)
“Eu sou a ressurreição e a
vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim,
não morrerá, eternamente.” (Jo 11.25,26)
“O Filho do homem é senhor
também do sábado.” (Mc 2.28)
“Quem perder a vida por minha
causa, esse a salvará.” (Lc 9.24)
“Eu sou a luz do mundo; quem
me segue não andará nas trevas, pelo contrário terá a luz da vida.” (Jo 8.12)
“Quando vier o Filho do homem,
achará porventura fé na terra?” (Lc 18.8)
“O Filho do homem... veio para
dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mc 10.45)
“Aquele... que beber da água
que eu lhe der, nunca mais terá sede.” (Jo 4.14)
“O Pai... ao Filho confiou todo
o julgamento.” (Jo 5.22)
“Vinde a mim todos os que
estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mt 11.28)
“Os mortos ouvirão a voz do
Filho de Deus; e os que a ouvirem, viverão.” (Jo 5.25)
“Passará o céu e a terra,
porém as minhas palavras não passarão.” (Lc 21.33)
“Antes que Abraão existisse,
EU SOU.” (Jo 8.58)
“Sobre esta pedra edificarei a
minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt 16.18)
“Eu sou a porta das ovelhas.
Todos os que vieram antes de mim são ladrões e salteadores.” (Jo 10.7,8)
“Eu e o Pai somos um.”(Jo
10.30)
“Eu sou o pão da vida; o que
vem a mim, jamais terá fome.” (Jo 6.35)
Afirmações como essas
poderiam ser acrescentadas em grande número. Lembre-se de que Ele, por não ter
pecado, jamais o enganaria e que, sendo o mais sábio dos mestres, não poderia
estar enganado. As reivindicações são verdadeiras, e as promessas, confiáveis.
Frente a essa evidência incontestável, podemos apenas dizer, como o ex-cético
Tome: “Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28).
Uma Evidência Inquestionável
Os que alegam que Jesus
estava confuso sobre sua identidade não devem ter lido os registros do
evangelho. Não pode haver dúvida de que Jesus sabia que Ele era o Messias, como
prova um incidente registrado em João 4.
Um dia Jesus encontrou uma
mulher samaritana no famoso poço de Jacó. Jesus, que nunca havia encontrado
antes aquela mulher, mostrou sua natureza divina dizendo-lhe (para sua enorme
surpresa) que ela tivera cinco maridos e estava naquele momento vivendo com um homem,
sem ser casada com ele. Imediatamente ela reconheceu que Ele era “um profeta”
(versículo 19).
Após ter conversado com
Jesus, ela fez uma declaração que indica que o conhecimento da vinda de um
Messias estava bastante difundido, mesmo em Samaria. Esta mulher pecadora
disse: “Eu sei... que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando Ele vier nos
anunciará todas as coisas.” Observe o que Jesus respondeu: “Disse-lhe Jesus: ‘Eu
o sou, eu que falo contigo’“ (versículos 25-26).
Nunca é demais enfatizar a
importância dessa conversão, pois ela prova que mesmo as pessoas leigas
naqueles dias sabiam sobre a vinda do Messias. E também uma aceitação clara e
direta da parte de Jesus de que Ele era o Messias pelo qual as pessoas estavam
esperando. Este texto deixa claro que Jesus não estava confuso sobre quem Ele
era.
Seis Afirmações Específicas da Divindade.
O capítulo cinco de João
contém a mais clara das afirmações de Jesus sobre sua divindade encontrada no
Novo Testamento. Existem outras passagens abordando esse mesmo assunto, como já
vimos acima, mas só nesse capítulo são encontradas seis citações. João, uma
testemunha ocular dos eventos da vida de Jesus, em um único dia ouviu-o
relacionar estas seis características de sua divindade. Tomadas em conjunto,
elas provam que Jesus acreditava ser mais do que um homem, que de fato era Deus
em forma humana.
Estas seis afirmações da
divindade foram feitas a um grupo de líderes judeus que objetaram quando, em um
sábado, Jesus curou um inválido.
Jesus tinha ido a Jerusalém
para a festa da páscoa, como os homens israelitas deviam fazer três vezes por
ano. Enquanto estava lá, Jesus foi visitar o tanque de Betesda, onde havia “uma
multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos [esperando que se movesse a
água...]”. João, uma testemunha ocular, relata a história:
Estava ali um homem enfermo
havia trinta e oito anos. Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim
havia muito tempo, perguntou-lhe:”Queres ser curado?” Respondeu-lhe o enfermo: “Senhor,
não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; pois,
enquanto eu vou, desce outro antes de mim.”
Então lhe disse Jesus: “Levanta-te,
toma o teu leito e anda. “Imediatamente o homem se viu curado e, tomando o
leito, pôs-se a andar. E aquele dia era sábado. Por isso disseram os judeus ao
que fora curado: “Hoje é sábado e não te é lícito carregar o leito. “Ao que ele
lhes respondeu: “O mesmo que me curou me disse: “Toma o teu leito e anda”.
Perguntaram-lhe eles: “Quem é o homem que te disse: ‘Toma o teu leito e anda ? “Mas
o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, por haver
muita gente naquele lugar.
Mais tarde Jesus o encontrou
no templo e lhe disse: “Olha que já estás curado; não peques mais, para que não
te suceda coisa pior.” O homem retirou-se e disse aos judeus que fora Jesus
quem o havia curado. E os judeus perseguiam a Jesus, porque fazia estas coisas
no sábado (Jo 5.5-16).
O ensino decorrente desse
acontecimento foi motivado pela exagerada devoção dos judeus à guarda do
sábado, em obediência ao quarto mandamento. Eles desconsideraram o fato de que
Deus já havia permitido algumas exceções a este mandamento, no Velho
Testamento, para emergências e atos de bondade (Veja Números 28.9-10; 1 Samuel
21.1-6; Mateus 12.11-12). Alguns ficaram tão transtornados com esse milagre
realizado no dia de sábado que procuraram matar Jesus, muito embora isto
significasse uma violação do sexto mandamento. Para eles, Jesus tinha cometido
um pecado imperdoável: tinha se considerado “igual a Deus”. Jesus justificou
suas ações fazendo seis afirmações clássicas de sua divindade.
Embora esses atributos
legítimos de sua divindade não abrangessem todas as características desta
natureza demonstradas durante sua vida, eles provam que logo depois de deixar
sua oficina de carpinteiro em Nazaré, Jesus proclamou, sem deixar dúvida, quem
Ele era: Deus em forma humana. E Ele nunca desmentiu isso.
1. Jesus afirmou ser Deus encarnado
Ele respondeu aos fariseus: “Meu
Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” Portanto os judeus procuravam
mais ainda matá-lo, porque Ele não somente desrespeitou o sábado, “mas também
dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo 5.17-18).
Para defender seu trabalho no
sábado, Jesus citou o exemplo do próprio Deus Pai, que trabalhou no dia de
sábado, mesmo depois da criação. Na verdade, Deus “descansou” no sentido de que
nenhuma ação criadora foi realizada no sétimo dia, mas Ele sustentou sua
criação naquele primeiro sábado e em cada sábado desde então. Quando Jesus
argumentou que estava “trabalhando” (ou fazendo o bem) no dia de sábado, Ele
estava defendendo a prática de ações semelhantes àquelas de “meu Pai”. Os
judeus imediatamente perceberam o que Ele estava querendo dizer — que era o
Filho de Deus e, portanto, igual a Deus. Foi por isso que eles “ainda mais
procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que
Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus”.
A mensagem de Jesus não podia
ser mais clara. Ele se considerou “igual a Deus”.
No versículo 19 Ele amplia
essa afirmação, sustentando que estava tão unido ao Pai que “o Filho” fazia
coisas da mesma forma que o Pai. Jesus não hesitou em personalizar seu
relacionamento com Deus de um modo impossível para os judeus. Abraão, Isaque e
Jacó, seus respeitáveis antepassados, jamais tinham dito “Deus é meu Pai”,
porém Jesus não vacilou em fazê-lo. Por quê? Porque Ele era “o Filho de Deus”
em forma humana! Ele nunca recuou no uso deste título. E nunca se considerou
apenas “uni Filho de Deus”, mas sempre “o Filho de Deus”. Para os judeus isto
era uma terrível blasfêmia; para Ele era a confirmação de um fato.
2. Jesus afirmou seu poder de ressuscitar os
mortos
“Pois assim como o Pai
ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem
quer” (Jo 5.21).
“Não vos maravilheis disto,
porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e
sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que
tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (Jo 5.28-29).
Os judeus do tempo de Jesus
(com exceção da pequena seita dos saduceus) acreditavam na ressurreição e na
vida depois da morte. Por esta razão Marta pôde dizer a Jesus de seu falecido
irmão Lázaro: “Eu sei... que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia”
(João 11.24). Como todos os judeus, ela tinha aprendido esta doutrina desde a
infância. Mas os judeus acreditavam que somente Deus podia ressuscitar os
mortos. Nesta passagem, Jesus alega que Ele é quem ressuscita os mortos.
Permita-me fazer-lhe uma
pergunta: alguma vez você tentou ressuscitar os mortos? Certamente que não.
Nós, humanos, nunca admitimos tal autoridade e poder. Muitas vezes como
ministro do evangelho desejei ter poder para ressuscitar algumas pessoas como
aquele jovem pai que deixou esposa e três filhas... ou aquele lindo bebê... ou
aquele jovem levado no auge de sua vida. Mas, francamente, embora eu pudesse
ansiar por esse poder, nunca fui sequer tentado a praticar esta ação. Por que
não? Porque somente Deus pode ressuscitar os mortos! E este é o ensino de
Jesus.
As Escrituras relatam quatro
casos de ressurreição de mortos realizados por dois profetas (Elias e Eliseu) e
por dois apóstolos (Paulo e Pedro). Mas em cada ocasião eles esclareceram que
foi Deus quem os usou para realizar o milagre. Jesus ressuscitou um homem por
seu próprio poder e foi o único que ressuscitou alguém morto há quatro dias. O
que também não deve passar desapercebido é que Jesus não somente ressuscitou
três pessoas, mas garantiu que ressuscitaria tanto os justos como os injustos
no dia do juízo. Seus ouvintes estavam perfeitamente familiarizados com a
profecia de Daniel de que haveria dois tipos de ressurreição no final dos
tempos: “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna,
e outros para vergonha e horror eterno” (Daniel 12.2). Em João 5.29, Jesus está
nitidamente afirmando ser aquele que realiza essas ressurreições. Tal afirmação
podia ser feita somente por Deus ou por alguém desequilibrado mental. E uma vez
que sua vida, ensinos e ministério não indicam nenhum distúrbio mental, e sim,
como veremos, manifestam muitas características divinas, somos forçados a
concluir que Ele era realmente o unigênito “Filho de Deus” em forma humana.
O fato de Jesus ter
demonstrado poder para ressuscitar três pessoas mortas durante seu ministério
(fez isso quando esteve em funerais) e levantar-se de seu túmulo ao terceiro
dia, lançando os fundamentos da religião que leva seu nome, coloca diante de
toda a humanidade uma pergunta essencial: “Quem possui vida em si mesmo e poder
para ressuscitar os mortos?” Resposta: “Somente Deus!”
3. Jesus afirmou ser o futuro juiz de todos
os homens
“E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou
todo o julgamento” (Jo 5.22).
Os seres humanos sabem intuitivamente
que algum dia serão julgados por Deus, de acordo com aquilo que fizeram na
terra. Muitos que semearam o mal adotam o ateísmo, temerosos da justiça de
Deus. Tentam com isso rejeitar tanto Cristo como Deus, e por conseguinte o dia
do juízo. Se, por alguma razão, eles rejeitam a existência de Deus, podem
também lançar dúvidas sobre o encontro final com Ele no dia do juízo — pelo
menos até o momento da morte, quando tais fantasias desaparecem. Nesta
encruzilhada, alguns — como o cético francês Voltaire ou o moderno humanista
francês Sartre — entram na eternidade sem Cristo, gemendo de pavor e
desesperança.
Para nossos propósitos aqui,
é importante notar que Jesus Cristo afirmou publicamente que nenhuma pessoa, em
sã consciência, jamais pensaria de si mesma: “Eu sou o Deus soberano que irá
julgar todos os homens.” Esta é uma prerrogativa impossível a qualquer pessoa —
exceto, naturalmente, se Ele for verdadeiramente Deus. Jesus de Nazaré fez
exatamente esta afirmação. Portanto, Ele se considerava divino e ensinou
abertamente que um dia todos os seres humanos comparecerão diante dele para
serem julgados.
Jesus ensinou claramente que
haverá um julgamento final e sabemos por outras passagens bíblicas que tal
veredicto será eterno. Se você nunca aceitou Cristo como seu salvador, alguma
vez já parou para considerar que, quando estiver sendo julgado diante do “grande
trono branco” (Apocalipse 20.11), você irá enfrentar a mesma pessoa da trindade
que morreu na cruz por seus pecados como um substituto voluntário? Naquele
momento você terá de admitir que o rejeitou. Se você acredita que Deus passará
por cima de seus pecados e de sua rejeição a Cristo, sua crença não pode ser
baseada na Bíblia, pois ela ensina claramente que Jesus é o único caminho para
a salvação (João 14.6; Atos 4.12). E todos que o rejeitam prestarão conta
disso.
“De quanto mais severo
castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de
Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o
Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a
vingança; eu o retribuirei/ E outra vez: O Senhor julgará o seu povo/ Horrível
coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.29-31).
4. Jesus afirmou ser tão digno de honra
quanto Deus
“...a fim de que todos honrem
o Filho, do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai
que o enviou” (Jo 5.23).
Quando Jesus disse que, assim
como os homens honravam e adoravam a Deus, deveriam igualmente honrá-lo e
adorá-lo, Ele estava novamente afirmando não possuir uma natureza simplesmente
humana. A prova de que os judeus consideraram a afirmação uma grande blasfêmia
é observada em sua tentativa subseqüente de matá-lo. Honra e adoração a Deus
eram partes integrantes da fé judaica há vários séculos. A reverência a Deus
era tão grande que eles nem mesmo pronunciavam seu nome em voz alta.
Entretanto, Jesus afirmava abertamente ser tão digno de honra quanto o Pai,
pois era igual a Ele.
Quase cinqüenta anos depois,
o apóstolo João escreveu que uma das condições essenciais para a salvação era
honrar o Filho do mesmo modo como honramos o Pai (1 João 2.23; 4.15; 5.10-12). Não ofendemos a
Deus por honrar igualmente o Pai e seu Filho; pelo contrário, recebemos a
bênção de Deus todas as vezes em que honramos a ambos.
5. Jesus afirmou a autoridade de conceder
vida eterna
“Em verdade, em verdade vos
digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna,
não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24).
Outro desejo universal
encontrado em cada coração humano é o de viver para sempre. As religiões do
mundo anunciam a vida após a morte como sendo um paraíso [algo como um eldorado
terrestre], “nirvana” [paz ou quietude perpétua] ou qualquer outra coisa que
identificam como “céu”.
Somente os doutrinados no
ateísmo podem dizer com alguma convicção: “Quando você morre, está tudo acabado”.
E mesmo alguns deles têm mudado de opinião com a aproximação da morte.
Todas as religiões do mundo
falham ao ensinar como as pessoas podem ter garantia de salvação eterna.
Invariavelmente, elas prescrevem um sistema baseado em boas obras ou esforço
próprio. No cristianismo não é assim. Jesus afirmou de maneira incontestável
que tinha autoridade para proporcionar a salvação eterna e concedê-la a todo
aquele que “ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou” (João 5.24).
A chave é crer que Jesus foi
enviado por Deus e pode dar vida àqueles que crerem nele (isto é, depositam sua
fé nele). Ele afirmou ser o próprio objeto da fé, capaz de outorgar a salvação.
Isto, naturalmente, seria um absurdo se Jesus fosse apenas homem.
Mas, se Ele é Deus, como
afirmou, então certamente tem a capacidade de conceder a vida eterna. E é isto
que Deus faz!
6. Jesus afirmou ser a fonte da vida
“Porque assim como o Pai tem
vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. E lhe deu
autoridade para julgar, porque é o Filho do homem” (Jo 5.26-27).
Jesus declarou corajosamente
que partilhava sua natureza com Deus, tornando-se assim a fonte da vida. Os
judeus tinham uma expressão para esta característica divina, usada pelo próprio
Deus quando falou a Moisés na sarça ardente. Quando o povo perguntasse a
Moisés: “Quem o enviou?”, ele foi instruído a dizer: “EU SOU me enviou” (Êxodo
3.13-14). Esta é a expressão suprema de Deus. Ela significa essencialmente que
Deus é “o princípio de todas as coisas”.
Quando Jesus afirmou que
tinha “vida em si mesmo”, exatamente como o Pai, isso equivalia a
identificar-se com “EU SOU”, a causa não causada de todas as coisas. Não é
surpresa, pois, encontrá-lo em João 8.58 usando este mesmo título para se
identificar. Ele anunciou aos judeus: “antes que Abraão existisse, EU SOU.” Ao
longo de seu ministério Ele desenvolveu este título, afirmando-o uma vez ou
outra: “Eu Sou a luz do mundo... Eu Sou o caminho... Eu Sou a verdade... Eu Sou
o Messias... Eu Sou a porta das ovelhas... Eu Sou o bom pastor... Eu Sou o
Filho de Deus” (Veja João 4.26; 8.12; 10.7; 11.36; 14.6). Nenhuma afirmação
mais forte da divindade podia ser feita por outra pessoa. Os judeus entenderam
isto perfeitamente — razão por que tentaram apedrejá-lo. “Sendo tu homem, te
fazes Deus a ti mesmo” (Jo 10.33), disseram eles enfurecidos.
Após a leitura desta lista de
seis afirmações, não podemos deixar de concluir que Jesus se considerava mais
do que um simples ser humano. Ele sabia que era o Filho de Deus, que todo poder
e autoridade residiam nele. Esta é a razão por que, na grande comissão após sua
ressurreição, Ele lembrou a seus discípulos: “Toda a autoridade me foi dada”
(Mateus 28.18).
A lista apresentada acima,
por si só, prova que Jesus afirmava ser Deus em forma humana. Ele disse estas
coisas publicamente, para que os outros pudessem chegar à mesma conclusão.
Aqueles que aceitaram suas afirmações tornaram-se seus ardorosos seguidores;
outros as rejeitaram e seguiram seus próprios caminhos. A salvação é sempre
assim; Deus nos deu liberdade para crer nele ou rejeitá-lo, de acordo com nossa
vontade. A escolha é sempre deixada para nós.
Fonte: Um Homem Chamado Jesus.
Tim La Haya.
"Quando DEUS trabalha O HOMEM muda!"
Prof. Abdias Barreto.
Contatos: (85).8857-5757.
profabdias@gmail.com
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