William Marrion Branham nasceu em
Kentuchy (EUA) em 6 de abril de 1909. Quando ele nasceu, os pais e a parteira
alegaram ter visto uma auréola sobre a cabeça do bebê. Ficaram assustados e sem
saber como interpretar tal fenômeno. Os seguidores acreditam que foi um sinal
de que Deus tinha sua mão sobre o William desde seu nascimento. A auréola
supostamente apareceu novamente em Houston, Texas, em 1950, quando Branham
pregava numa campanha. Uma foto do fenômeno foi enviada para George Lacy,
especialista em examinar documentos questionáveis, o qual, depois de
examiná-lo, fez a seguinte declaração para Branham, seus seguidores e a
imprensa: Rev. Branham, você morrerá como todos os outros mortais; mas,
enquanto existir uma civilização cristã, sua foto permanecerá viva. A famosa
foto encontra-se em muitas publicações, como o "Dicionário de Movimentos
Carismáticos e Pentecostais", publicado em 1988, pela Zondervan (p. 69),
citado no ("Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo", p. 49, de
George A. Mather & Larry A Nichols, Editora Vida, 2000). Branham afirma que
a primeira vez que Deus falou com ele, foi aos sete anos de idade. Enquanto
carregava água para a destilaria ilegal do pai, parou para descansar debaixo de
uma árvore. No vento que assobiava entre as folhas do arbusto, ouviu uma voz
que dizia: Nunca beba, fume ou profane seu corpo com qualquer meio, pois eu
tenho uma obra para você realizar, quando estiver mais velho. A conversão
de Branham ao Cristianismo aconteceu por intermédio da pregação de um pastor
batista. Logo depois, sentiu a chamada para pregar e começou a fazer planos
para dirigir seu primeiro culto na igreja. Em 1933, sob uma tenda em
Jeffersonville, Indiana, Branham pregou para aproximadamente três mil pessoas.
A morte de sua esposa, Hope Brumback, e de sua filha ainda bebê, ambas em 1937,
foi interpretada por Branham como juízo de Deus, por não ter dado atenção ao
chamado para ministrar aos pentecostais unicistas.
Em 1946, Branham alegou ter
conversado com um anjo numa caverna secreta, onde recebeu o poder de discernir
qual era a enfermidade das pessoas. Daí para a frente, os cultos de cura e
reavivamento dirigidos pelo pregador místico de Indiana eram freqüentados por
milhares de pessoas, em auditórios e estádios por todo o mundo. De outubro a
dezembro de 1951 Branham viajou pela África do Sul e dirigiu o que foi chamado
de a maior de todas as reuniões religiosas. Todos os tipos de milagres e
curas foram praticados nessas reuniões, nas quais participaram centenas de
milhares de pessoas. Branham morreu em 1965, atropelado por um motorista
bêbado. Alguns de seus seguidores esperavam sua ressurreição, enquanto outros
edificaram um santuário (uma pirâmide) em sua memória, no seu túmulo em
Jeffersonville.
1.1 - O Mensageiro do Apocalipse
O endeusamento do profeta pelos
seus seguidores não tem limite. Tanto é assim que o situam como cumprimento de
Ap 10.7. Diz o texto: Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua
trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas seus
servos. A explicação do texto se segue: Esta é uma profecia cumprida,
pois os mistérios de Deus têm sido consumados através do ministério do irmão
William Marrion Branham. Este profeta foi enviado por Deus para esta era e tem
pregado a mensagem que Deus lhe ordenou: a palavra pura de Deus tal qual saiu
da boca dos profetas e apóstolos... O irmão Branham desafiou a muitos líderes
religiosos em diferentes ocasiões para mostrar ao povo o supérfluo de suas
religiões ("De Volta à Palavra Original", pp. 10-11, Goiânia,
GO).
1.2 - O Sucessor.
Willian Soto Santiago afirma que
William Marrion Branham o indicou como seu sucessor. Cada palavra dele é
recebida como uma revelação divina da mesma forma com que se dava com o seu
antecessor. Santiago afirma que a mesma coluna de fogo que seguia William
Branham também o guia até hoje, como sinal de confirmação de seu chamado
celestial. Alega Santiago que William Marrion Branham errou quando interpretou
que a era de Laodicéia seria terminada em 1977. Afirma que a última dispensação
é a do Reino de Deus começada em 1977 e ele é então o mensageiro escolhido. O
que caracteriza esta nova dispensação do reino é que tudo se fez novo (Ap 22.5)
e isso inclui o fim do batismo ministrado com água, sendo necessário
tão-somente ouvir a mensagem da Voz da Pedra Angular, grupo religioso formado
por ele em 1974, em Porto Rico. Seus seguidores o chamam de Anjo Mensageiro que
Jesus Cristo teria prometido em Ap 22.16. O próprio grupo aponta para isso:
Jesus é a Pedra Angular (1 Pe 2.6) e Santiago é a Voz da Pedra ("Dicionário
de Religiões, Crenças e Ocultismo", p. 392, Editora Vida, ano 2000).
II - A Exaltação do Seu Fundador
O fundador do Tabernáculo da Fé
engrandeceu o seu nome, colocando-se como profeta mensageiro da última era da
história do mundo. Dividiu a História em sete dispensações ou idades. Cada uma
delas tem um profeta mensageiro; portanto, há sete profetas mensageiros. Baseou
sua idéia em Apocalipse, capítulos 2 e 3. A lista das eras e suas datas é a
seguinte:
Éfeso
|
53-170
|
a.D.
|
O apóstolo
Paulo
|
Esmirna
|
170-312
|
a.D.
|
Irineu
|
Pérgamo
|
312-606
|
a.D.
|
Martinho
|
Tiatira
|
606-1520
|
a.D.
|
Columba
|
Sardes
|
1520-1750
|
a.D.
|
Martinho Lutero
|
Filadélfia
|
1750-1906
|
a.D.
|
João Wesley
|
Laodicéia
|
1907-1965
|
a.D.
|
William Marriom Branham
|
Esta última dispensação teve o
seu tempo de duração interrompido em virtude da morte de Branham em 1965.
Com essa exposição, os adeptos
dessa seita ensinam que a Igreja Cristã de hoje está na mesma situação
espiritual da igreja de Laodicéia.
Dizem: O que vemos é a Escritura se repetindo. A filha de Herodias,
representada pelo sistema denominacional dançando frente ao rei, procurando
agradá-lo e tomando conselho com sua mãe, contra o profeta [que é Branham]
(fascículo, "De Volta à Palavra Original", p. 27, Goiânia, GO).
Um dos seus adeptos por
nome T. L. Osborn, no folheto intitulado Um
Homem Chamado William Branham, escreveu o seguinte:
Esta geração está
incumbida: uma geração na qual Deus tem caminhado em carne humana na forma de
um Profeta. Deus tem visitado seu povo. Porque Um grande Profeta Tem-se
Levantado entre Nós.
Osborn trata a pessoa de Branham
como se fosse o próprio Deus. Em outro lugar no mesmo folheto, diz:
Deus tem enviado o irmão
Branham no século 20 e tem feito a mesma coisa. Deus em carne, novamente
passando por nossos caminhos, e muitos não o conheceram. Eles tampouco o teriam
conhecido se tivessem vivido no tempo em que Deus cruzou seus caminhos no corpo
'chamado Jesus, o Cristo.
Resposta
Apologética:
William M. Branham é comparado a
Deus ou Jesus. Entretanto, Is 42.8 declara que Deus não reparte sua glória com
nenhum outro. O apóstolo Paulo preveniu-nos contra outro evangelho trazido
mesmo que fosse por um anjo do céu (Gl 1.6-9; 2 Co 11.4). Se Paulo vivesse
hoje, qual seria sua reação face às visões de William Branham e suas próprias
reivindicações de ser o anjo de Ap 10.7? E Porque tais falsos apóstolos são
obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo (2 Co
11.13). E você, o que diz? Seja anátema!
III -Teste de um
Profeta Verdadeiro
3.1 - Estabelecimento da Data da Segunda
Vinda de Jesus
Somos advertidos de que há muitos
homens se intitulando profetas de Deus e dizendo que falam em seu nome. Teria
Deus dado meios para se provar entre o falso e o verdadeiro profeta? A resposta
à pergunta está em Deuteronômio 18.21-22. O meio mais eficaz de
identificar um verdadeiro profeta é verificar se as profecias por ele
vaticinadas se cumprem. Do contrário, não devemos temê-lo, nem seguir os seus
ensinos (Dt 18.20-22). Em conexão com os ensinos de Moisés, Jesus também nos
advertiu contra os falsos profetas (Mt 7.15-20). Os frutos da árvore são as
profecias entregues pelos profetas. Como vivemos em dias que precedem a volta
de Cristo, o surgimento de falsos profetas cresce diariamente como dizem as
Escrituras (Mt 24.5, 11, 23-24; 2 Pe 2.1-3; 1 Jo 4.1-3).
Uma das doutrinas mais
importantes da Bíblia é a que se refere à Segunda Vinda de Jesus. A vinda de
Jesus é certa (Jo 14.2; At 1.9-11); entretanto, o dia e a hora são
desconhecidos (Mt 24.36). Não obstante, existem pessoas que ousam ir além do
que está escrito, fixando uma data para o acontecimento, caindo assim no erro
de serem tachadas de falsos profetas. É o caso de William Marrion Branhamque em
seu livro intitulado Las Siete Edades De La Iglesia, p. 361,
interpretando as palavras de Jesus em Marcos 13.32, diz:
Y, aunque muchas personas
juzgam que esto es um pronóstico irresponsable, em vita de que Jesus dijo que
Empero de aquel diay de Ia hora, nadie sabe (Marcos 13.32), y todavia me
mantengo firme em mi crencia despues de treinta anos, porque Jesus no dijo
nadie podia conocer al año, mês o semana en que Su venida habria de ser
completada. Asi que repito, yo sinceramente creo y mantengo como um estudiante
particular de la Palabra, juntamente com la inspiración Divina, que el año de
1977 debe poner fim a los sistemas mundiales e introducir el milênio.
Resposta
Apologética:
O que aconteceu em 1977? Nem se
deu o fim dos sistemas mundiais nem o início do milênio. Com essas palavras
proféticas falsas, William Marrion Branham identificou-se como falso profeta,
insurgindo-se contra as palavras de Jesus como se lê: Mas daquele dia e hora
ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. Vigiai, pois porque
não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Por isso, estai vós apercebidos
também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis (Mt
24.36, 42, 44). Vigiai, pois porque não sabeis o dia nem a hora em que o
Filho do homem há de vir (Mt 25.13). Aos seus discípulos disse-lhes: Não
vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu
próprio poder (At 1.7). Na vigência da Lei de Moisés, o referido cidadão
estaria morto a pedradas (Dt 18.20-22) porque usou em vão o nome do Senhor (Ex
20.7).
O livro já citado - "Las
Siete Edades de La Iglesia - contém uma infinidade de registros de visões
ocorridas em 1933 (veja o livrete n°5, O Profeta Desta Era) e especificadas à
página 360 do primeiro livro mencionado, culminando com a fixação da data para
a vinda de Jesus em 1977. Uma visão importante - segundo ele -aconteceu
enquanto batizava os seus convertidos num rio. Ouviu a voz de Deus dizer: Como
João Batista foi enviado como precursor da minha primeira vinda, também tu e
tua mensagem têm sido enviados para preparar minha segunda vinda.
Resposta
Apologética:
Para os crentes em Cristo, a
revelação de Deus, registrada na Bíblia, é suficiente e por isso não precisam
de revelações adicionais e contradizentes. O Senhor disse ao profeta Jeremias: Os
profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei
ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu
coração é o que eles vos profetizam (Jr 14.14). Ao profeta Ezequiel disse o
Senhor: Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que
profetizam, e dize aos que só profetizam de seu coração: Ouvi a palavra do
Senhor; Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu
próprio espírito e que nada viram! Os teus profetas, ó Israel, são como raposas
nos desertos. Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor
disse; quando o Senhor não os enviou; e fazem que se espere o cumprimento da
palavra. Porventura não tiveste visão de vaidade, e não falaste
adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz, sendo que tal não falei?
(Ez 13.2-4,6-7). Mormente quando faladas por alguém que declaradamente se
revela falso profeta por anunciar uma data para a Segunda Vinda de Cristo que
não se cumpriu.
Cremos em um só Deus eternamente
subsistente em Três Pessoas: O Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt
28.19). No terceiro século da nossa era surgiu uma doutrina nova com respeito à
natureza de Deus. Sabelius, presbítero da Igreja Cristã no Norte da África,
começou a negar a existência da Trindade, ensinando que Deus era uma Pessoa — e
não Três — e que Ele apareceu nos modos ou manifestações como o Pai, como o
Filho ou como o Espírito Santo. Ilustrando — como se apresentasse no palco uma
vez como o Pai trocando-se e, representando em seguida o Filho e, pela terceira
vez, representando o Espírito Santo. Para Sabelius, entretanto, o Pai somente
era o verdadeiro Deus, sendo o Filho e o Espírito Santo apenas repetição de si
mesmo em outra forma ou manifestação. Ele foi condenado por esse ensino, sua
teologia modalística foi refutada e a sua heresia, que houvera sido espalhada,
foi rejeitada pela Igreja Primitiva Cristã. A antiga heresia do sabelianismo
surgiu num retiro espiritual no campo de Arroyo Seco, ao lado de Los Angeles,
Califórnia. Adotaram uma nova interpretação da divindade, parecida com a de
Sabelius: Jesus é a um tempo o Pai, o único Deus. Jesus foi um que se
manifestou a si mesmo como o Pai, como o Filho e como o Espírito Santo.
Dizem: Se qualquer trinitariano
aqui somente se soltasse um minuto, você poderia ver que Pai, Filho e Espírito
Santo não são três deuses. São três atributos do mesmo Deus... Deus, expresso
em Jesus Cristo, Que era ambos Pai, Filho e Espírito Santo, "a plenitude
da divindade corporizada ("A Palavra Falada, vol. 3 n. 11, por W.M. B.,
Gravações "A Voz de Deus", p. 24 # 157 e 25 # 160).
Assim, a doutrina histórica
trinitária foi repudiada como antibíblica, chegando ao cúmulo de William
Marrion Branham ensinar que:
La marca en la frente
significa que tendrán que aceptar la doctrina del sistema mundial de iglesias,
o qual es trinitarianismo, etc, y la marca en la mano, significa cumplir com la
voluntad de la iglesia ("Las Siete Edades de La Iglesia", p. 428).
Deus precisa de homens que queiram sofrer pelo Seu Nome, não pelo nome
Trindade. O que tem Roma de Deus? E, no entanto, os protestantes estão unidos
com ela através da doutrina da Trindade ( De Volta à Palavra Original, p. 27, Goiânia, GO).
Assim, dizem que a marca da Besta
é aceitar a doutrina da Trindade.
Mas — dirá você — em São João 14.23 está escrito: Se alguém me ama
guardará a Minha Palavra e o meu Pai o amará e viremos e faremos nele morada.
Não pense em três pessoas, mas em três ofícios ("De Volta à Palavra Original, p. 26, Goiânia,
GO).
Resposta
Apologética:
Se somente Jesus é Deus, e o Pai
e o Espírito Santo são apenas manifestações de Jesus, muitas passagens
das Escrituras se tornam confusas:
Mateus 3.17 — Imitou Jesus a voz
do Pai?
Mateus 17.5 — Onde estava o Filho
quando o Pai disse: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo: a ele
ouvi.
João 17.4 — Onde estava o Pai,
quando Jesus disse: Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me
confiaste para fazer. A mera existência de Eu e Tu nas palavras de Jesus
indicam personalidades distintas e o Tabernáculo da Fé ignora ou torce os
textos para perverter o Ego entre os membros da Trindade.
Atos 13.2 — Imitou Jesus a voz do
Espírito Santo na ordem de sair para evangelizar?
Lucas 23.34 —Jesus disse: Pai,perdoa-lhes...
Lucas 23.46 — Pai, nas tuas
mãos entrego o meu espírito! Seria uma fraude se não houvesse uma pessoa
chamada Pai distinta de uma pessoa chamada Filho.
5.1 -
Manifestações Simultâneas de Distintos Membros da Trindade:
a) No relato da encarnação,
temos a participação de toda a Trindade (Lc 1.35);
b) No batismo de Jesus,
houve a manifestação simultânea das três Pessoas. Jesus, o Filho, que subia da
água; o Espírito Santo que baixava em forma de uma pomba, e a voz do Pai, que
falava desde os céus (Mt 3.16-17);
c) As orações de Jesus
demonstram sua existência à parte do Pai (Mc 1.35; Lc 5.16; 6.12; 9.28; 11.1;
22.39-44; Jo 11.41).
5.2 - Algumas Provas Bíblicas de Que Jesus
Não É o Pai:
a) Em todo o tempo em que Jesus esteve na terra, o
Pai esteve nos céus (Mt 5.16,48);
b) Jesus disse que confessaria os homens que O confessassem,
perante o Pai (Mt 10.32-33);
c) Cristo está hoje à destra
do Pai (At 7.54-56);
d)Deus é Pai de Jesus e não
Jesus é Pai de si mesmo (Ef 1.3,17);
e)Jesus entregou o seu
espírito a seu Pai e não a si próprio(Lc 23.46);
f) Jesus se fez carne e
sangue (Lc 24.39; Jo 19.34), enquanto que o Pai é Espírito (Jo 4.24);
g) Simeão reconhecia que
o Menino Jesus que tomou nos braços não era o único membro da Trindade (Lc
2.26-33);
h) João Batista conhecia
o Pai, mas não conhecia o Filho (Jo 1.31-34);
i) Jesus veio para fazer
a vontade do Pai e não a sua própria (Jo 5.30; 6.38). Isto implica a existência
de duas personalidades distintas;
j) Jesus conhecia o Pai, mas não era o Pai
(João 10.15);
k) Jesus era amado pelo
Pai como Pessoa, e distinta que era (João 10.17-18);
1) Jesus era o único caminho para o Pai
(Jo 14.6);
m) A expressão tanto a
mim como a meu Pai prova que eram duas Pessoas (Jo 15.24);
n) Em Hb 1.1-2 se afirma
que o Filho é herdeiro de Deus. Logicamente, isso requer a existência de duas
Pessoas: uma, o testador e outra o herdeiro. As duas posições não podem ser
ocupadas por uma única Pessoa.
5.3 - Algumas Provas Bíblicas de Que o Espírito Santo Não E Jesus:
a) O Espírito Santo é um outro
Consolador, procedente do Pai e do Filho (Jo 5.32; 14.16-17,26; 15.26; 6.7,13);
b) Era necessário que Jesus
fosse, a fim de que o Espírito Santo viesse (Jo 16.5-15);
c) O Filho já fora dado
antes que o Espírito Santo fosse dado (Jo 3.16; At 2.1-4);
d) O Filho pode ser
blasfemado e o pecador culpado disso encontra perdão. Mas, se o Espírito Santo
for blasfemado, essa pessoa não encontrará perdão. Isto prova haver duas
Pessoas (Mt 12.31-32; Mc 3.29-30 e Lc 12.10); Os samaritanos haviam recebido
Jesus, mas ainda não o Espírito Santo (At 8.5-25);
e) O Espírito Santo não veio
falar de si mesmo ou glorificar a si mesmo, mas sim para glorificar a Jesus (Jo
16.7-15);
f) A descida do Espírito
Santo no dia de Pentecostes foi a prova de que Jesus havia chegado ao céu, onde
assentou-se à destra de Deus Pai. E mais uma prova da Trindade (Jo 7.39; At
2.33-34);
h) Jesus afirmou, mesmo
depois da ressurreição, que Ele não era um ser em espírito. Portanto,
ele não podia ser nem o Pai nem o Espírito Santo, pois esses são seres
espirituais (Lc 24.39; Jo 4.24; 14.16-17,26; 15.26; 16.7,15);
i) Distinção muito clara
é feita entre os nomes de todas as Três Pessoas da Trindade (Mt 28.19; 2 Co
13.14 ACF).
5.4 - A Personalidade e Divindade do Espírito Santo:
Os adeptos do Tabernáculo da Fé
afirmam que o Espírito Santo não é uma pessoa. Perguntam e respondem sobre o
Espírito Santo:
Perguntamos: o Espírito é pessoa?A Bíblia diz que não... Espírito não é pessoa (De Volta à Palavra Original',p. 25, Goiânia, GO).
Na realidade, o Espírito Santo é
a terceira Pessoa da Trindade. Tiram-lhe a personalidade, quando a própria
Bíblia emprega pronomes pessoais e oblíquos para referir-se ao Espírito Santo.
Em At 10.19-20: E pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis
que três homens te buscam. Levanta-te, pois, desce, e vai com eles, não
duvidando;porque eu os enviei. Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte
do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele
testificará de mim (Jo 15.26).
E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a
que os tenho chamado (At 13.2). É um
erro grande. Os atributos de personalidade são três:
1. Inteligência, que é a
capacidade de conhecimento, ...porque o Espírito penetra todas as coisas,
ainda as profundezas de Deus(í Co 2.10);
2. Vontade própria ou volição, que é a capacidade de escolher,
desejar, Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo
particularmente a cada um como quer (1 Co 12.11);
3. Sensibilidade ou emoção,
que é a capacidade de amar, entristecer-se, alegrar-se, E não entristeçais o
Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção (Ef
4.30).
5.5 - Atividades Pessoais São Atribuídas ao
Espírito Santo:
a) Fala Ap 2.7 d)
Ensina Jo 14.26
b) Testifica Jo 15.26 e) Ordena At 13.2
c) Intercede Rm 8.26 f) Guia Rm 8.14
5.6 - Devemos Ter Muito Cuidado na Maneira
de Tratar Com o Espírito Santo:
a) E possível
entristecê-lo
|
Is 63.10;
Ef 4.30
|
b) Rebelar-se contra
ele
|
Is 63.10
|
c) Fazer-lhe agravo
|
Hb 10.29
|
d) Mentir
|
At 5.3,4
|
e) Blasfemar
|
Mt
12.31-32
|
f) Resistir
|
Gn 6.3
|
g) Apagar
|
1Ts5.19
|
5.7 - A Deidade do Espírito Santo
As Escrituras ensinam que o
Espírito Santo é Deus. Os atributos naturais da deidade encontram-se nele:
a) Eternidade (Hb 9.14);
b) Onipotência (Gn 1.2; Lc
1.35; Rm 8.11);
c) Onipresença (Sl 139.7);
d) Onisciência (1 Co 2.10);
e) Obras da criação (Jo
33.4; Sl 104.30).
5.8 - A Doutrina da Trindade
Portanto, é insustentável manter
o novo sabelianismo de Jesus somente quando o testemunho das Escrituras
a respeito é bem claro. Existe, de acordo com as Escrituras, uma Pessoa que é
chamada o Pai, o qual é designado como Deus (Ef 1.2). Há também uma Pessoa
chamada o Filho, que é designado como Deus (Jo 1.1; 20.28; 1 Jo 5.20). Há ainda
uma terceira Pessoa chamada o Espírito Santo, que é designado como Deus (At
5.3-4). Todas essas três Pessoas são coexistentes e, na unidade da Divindade,
são designadas como um Deus (Dt 6.4). Ademais, quando comparamos a palavra
traduzida para um do hebraico de Dt 6.4 com outras passagens como de Gn
2.24; 34.16 e Nm 13.23, encontramos uma unidade composta, não unidade absoluta,
como se pode pensar. Isto nada prova para os adeptos do Tabernáculo da Fé. O
argumento de João 10.30, que identifica Jesus como uma Pessoa da Divindade em
virtude de sua unidade com o Pai, é contestado pelo simples fato de que a
palavra traduzida um do grego (en) nesta passagem é neutra - não
masculina - e refere-se à unidade de essência ou natureza, não Pessoa.
Portanto, na unidade de essência ou natureza de Deus existem três Pessoas.
Outros versículos que revelam pluralidade de Pessoas na divindade (Trindade)
podem ser encontrados em Gn 1.26; 3.22; Is 6.8; 48.16.
No final de Mt 28.19 Jesus deu o
seguinte mandamento: Portanto ide, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do
Espírito Santo. Entretanto, no livro de Atos lemos: Arrependei-vos, e cada um
de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados; e
recebereis o dom do Espírito Santo (At 2.38). O Tabernáculo da Fé
interpreta essa aparente discrepância para sustentar sua negação da posição
trinitária. Eles dizem que a declaração de Mt 28.19 apóia os três nomes de
Cristo que é designado por Pai, Filho e Espírito Santo. Assim, estabelecem que
a fórmula correta do batismo é encontrada em At 2.38. Citam mais as seguintes
passagens: Porque sobre nenhum deles
tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus (At
8.16); E mandou que fossem batizados em
nome do Senhor (At 10.48); E os que
ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus (At 19.5), como prova de
que a Igreja Primitiva batizava apenas em nome de Jesus.
Resposta
Apologética:
Analisemos as passagens citadas:
At 2.38 "...seja batizado em
nome de Jesus Cristo..."
At 8.16 "...sido batizados
em nome do Senhor Jesus..."
At 10.48 "...batizados em
nome do Senhor."
At 19.5 "...batizados em
nome do Senhor Jesus."
O que se observa da leitura
atenta dos versículos citados? Que não se trata de uma fórmula batismal porque
não são uniformes as expressões, variando de em nome de Jesus Cristo (At
2.38), para em nome do Senhor Jesus (At 8.16) e em nome do Senhor (At
10.48). Muito razoável é afirmar que, então, a narrativa de At 2.38, indicada
como batismo em nome de Jesus Cristo, esteja se referindo como pela
autoridade de Jesus, como se lê em At 3.16; 16.18, na qual a autoridade de
Jesus é invocada. Não se trata de fórmula que acompanha tais acontecimentos,
desde que em At 19.13 a invocação do nome de Jesus por exorcistas nada
significasse porque os que o fizeram não tinham realmente a autoridade de
Jesus. Em outras palavras, o batismo foi ordenado e levado a efeito sob a
divina autoridade do Filho, empregando-se a fórmula de Mateus 28.19.
Não bastasse o apoio irrestrito à
Bíblia Sagrada que torna irrebatível o nosso entendimento, acresce observar o
costume da Igreja Primitiva encontrado no livro Os Ensinos dos Doze
Apóstolos que diz: Agora, concernente ao batismo, batizai desta maneira:
depois de ensinar todas estas coisas, batizai em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo.
Em outra parte do livro já citado
se diz que:
O bispo ou presbítero deve
batizar desta maneira conforme ao que nos ordenou o Senhor, dizendo: Ide,
portanto, fazei discípulos de todas as nações batizando-os em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo.
Cipriano (a.D. 200), falando de
At 2.38 diz: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus
Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo, disse:
Pedro menciona aqui o nome de
Jesus Cristo, não para omitir o do Pai, mas para que o Filho não deixe de ser
unido com o Pai. Finalmente, depois da ressurreição, os apóstolos são enviados
pelo Senhor às nações, afim de
batizarem os gentios em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O inferno foi criado para o diabo e seus anjos, para o anticristo e sua
gente; ele foi o diabo encarnado, e por isso foi preparado para destruí-los. De
tudo que existe, o mundo e tudo o demais, há um só Eterno; esse é Deus ("A Revelação dos Sete Selos", pp. 27 #
128, Perguntas e Respostas sobre os selos, WMB, 245, março de 1963, A Palavra
Original, Goiânia, GO).
Resposta
Apologética:
A Bíblia nunca promete que todos
serão salvos, pois existe o castigo eterno. Em Mt 25.46, Jesus disse: E irão
estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna. O adjetivo
eterno que qualifica vida (zoem aionios), é o mesmo adjetivo que
qualifica o tormento - tormento eterno {aionios). Seria incoerente, em
face do texto, afirmar que a vida eterna é uma vida sem fim e admitir-se para o
tormento eterno uma duração limitada, restringindo-se à morte física. E verdade
que o inferno não foi criado para o homem e sim para o diabo e seus anjos (Mt
25.41), mas para os que rejeitam a vida eterna oferecida como um dom de Deus
(Rm 6.26), padecerão eterna perdição (2 Ts 1.7-9).
Fonte: Serie Apologética.
ICP - Instituto Cristão de Pesquisas.
Quando DEUS trabalha o Homem muda!!!
Prof. Abdias Barreto.
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