Religiões
Seitas & Heresias como classifica-las
INTRODUÇÃO
O século XXI é o palco para o diabo
mostrar todo o seu poder, gritando aos quatros cantos da
terra, que está vivo e
revestido de grande autoridade.
A dois mil anos atrás, Paulo lança
um alerta, e descreve a futura manifestação do inimigo como: “Anjo
de luz e ministro de justiça” 2.Co 11.14,15.
A palavra de Deus se cumpre
integralmente. É notório o agir do maligno nos dias atuais; mostra-se como um
verdadeiro “anjo de luz”, pregando: o
amor ao próximo; a necessidade de
ser bom; a sinceridade; a obediência irrestrita as escrituras
sagradas; curas, dons, e demais manifestações, qualidades de uma pessoa
digna. Os seus “cavalos” (discípulos), incontestáveis “ministros de justiça”,
preocupados com o bem estar da humanidade praticam a caridade e clamam por
justiça social.
Vieram a existir muitas religiões e
organizações, denominadas de “seitas” (Opiniões
e doutrinas contrárias aos princípios bíblicos), cujas bases não encontram
fundamentos exclusivamente bíblicos, apesar de usarem a Bíblia como pretexto
para justificar algumas ações e maquiar a verdadeira essência espiritual que as
regem; desta forma, arrebanham para si grande número de adeptos, abrangendo
todas as classes sociais, e religiosas, do mais humilde ao mais afortunado, do
mais profano ao mais santo, procurando alcançar o maior numero possível de
“presas” indistintamente. É a manifestação poderosa do inimigo! É a festa da
espiritualidade! Da religiosidade! Onde todos são bem vindos. Há uma grande
mesa, sobre a qual o diabo colocou muitos pratos (Religiões Seitas &
Heresias) e muitos outros artifícios como: Shows, vasos, profetas e até mesmos
Igrejas “Evangélicas” e com isso consegue atender a todos os gostos; uma gama,
que varia da simplicidade de alguns cultos à complexidade de religiões
milenares e excêntricas tais como: As testemunhas de YEHÔSHUA. (O Farisaísmo
Moderno) Igreja do ORGASMO. (O Epicurismo) A CABALA (O Judaísmo Esotérico) e
muitos outros, abordamos alguns especificamente em nossa palestra “OS ISMOS DO
PENSAMENTO FILOSOFICO HUMANO”. E “UMA BATALHA PELA VERDADE” Baseada em Judas
V,3.
Os servos do Senhor Jesus precisam estar
atentos, vigiando, para não se deixarem enganar pelo inimigo de nossas almas em
suas muitas manifestações. Precisamos estar alerta e vigiando, sempre voltados
para as verdades da palavra de Deus como nos advertiu o Apostolo Paulo, “Tu,
porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de
quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem
tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é
inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção,
para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra”. 2Tm 3.14-17. A
razão do nosso trabalho não é outro senão a de colaborar de alguma forma com
aqueles que pretendem tornarem-se mais um soldado de Cristo e entrarem nessa
guerra, nessa batalha para juntos defendermos a fé que uma vez foi entregue aos
santos. Jd 3. E que nos últimos dias está sendo atacada com veemência pelos
FALSOS PROFETAS, como nos foi avisado já há algum tempo. Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também
haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente,
heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os
resgatou. 1Pe 2.1. Portanto está deflagrada a guerra armemo-nos das armas
que dispomos 2.Co 10,4. E vamos à luta. Porque devemos a ELE, atribuir toda a
HONRA, GLORIA e LOUVOR pelo séculos dos
séculos.
Definindo os termos -
Religião Seitas & Heresias
1-Religião
O vocábulo português “Religião” Deriva do termo latino "religare", que
significa "religação" com o divino. Essa definição engloba
necessariamente qualquer forma de aspecto místico e religioso, abrangendo
seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas ou formas de pensamento que
tenham como característica fundamental um conteúdo Metafísico, ou seja, de além
do mundo físico. Segue alguns conceitos que são difundidos entre os
frequentadores de religiões.
Religião é um sistema qualquer
de ideias, de fé e de culto, como no caso da fé Cristã.
Religião é um conjunto de crenças e praticas
organizadas, formando algum sistema privado ou coletivo, mediante o qual uma
pessoal ou grupo é influenciado.
Religião é corpo autorizado de comungantes que se
reúnem periodicamente para prestar culto a um deus aceitando um conjunto de
doutrinas que rege tal relacionamento.
Religião é qualquer coisa que ocupa o tempo e as
devoções de alguém.
Religião é reconhecimento da existência de algum
poder superior, invisível; é uma atitude de reverente dependência a esse poder
na conduta da vida.
A partir destas definições podemos
tentar classificar as religiões em tipos de acordo com a similaridade de suas crenças.
Os especialistas no assunto são muito abrangentes no tocante a classificação
das religiões, n´s porem vamos agrupa-las de acordo com o Dr Walter Martin do
ICP- instituto Cristão de Pesquisas, organização na qual fomos membros durante
alguns anos como palestrantes na área de seitas e heresias.
Religiões animistas. Sistemas de crenças
em que entidades naturais e objetos inanimados são tios como dotados de um
principio vital impessoal ou uma força sobrenatural que lhes confere vida e
atividade.
ü Religiões naturais. Pregam a
manifestação de Deus na natureza, e geralmente rejeitam a revelação divina e os
livros sagrados. Segundo seus ensinos toda e qualquer revelação a parte da
natureza não é digna de confiança.
ü Religiões
ritualistas.
Enfatizam as cerimonias e os rituais por acreditar que estes agradariam as
divindades. Tais ritos teriam o poder de controlar os espíritos levando-os a
atuar para o bem ou o mal das pessoas.
ü Religiões místicas. São também
revelatórias, porem, seus adptos acreditam na necessidade de continuas
experiências místicas, como meio de informação e crescimento espiritual. Os
místicos regem sua fé pela constante e diligente busca da iluminação.
ü Religiões
revelatórias. Na
verdade seriam uma espécie das subcategorias das religiões místicas. Este grupo
de religiões fundamentam-se nas supostas revelações da parte de deuses de Deus
e do Espirito Santo, ou de espíritos desencarnados que compartilham os
mistérios que acabam cristalizados em livros sagrados.
ü Religiões
sacramentalistas.
São grupos que tem nos sacramentos meios de transmissão da graça divina e da
atuação do Espirito de Deus estas religiões , geralmente, acreditam que o uso
dos sacramentos por meio de pessoas “desqualificadas” impede a atuação do
Espirito de Deus. Os sacramentos constituem-se em vinculo para promoção do
exclusivismo.
ü Religiões legalistas.
São
construídas sob preceitos normativos, algum código legal que deve governar
todos os aspectos da vida de um individuo. Este código é usualmente concebido
como divinamente inspirado. O bem é prometido aos obedientes e a punição aos
desobedientes.
ü Religiões racionais. Neste grupo, a razão
recebe ênfase proeminente e a filosofia é supervisionada. A razão segundo
acreditam, seria algo tão poderoso que nada mais seria necessário além de seu
cultivo bem treinado e disciplinado.
ü Religiões
sacrificiais.
Pregam a salvação por meio de sacrifícios apropriados. O cristianismo é uma
religião sacrificial, no sentido de que Jesus Cristo é reputado como o autor do
sacrifício supremo necessário à
salvação. A suprema palavra do Senhor declara: “E quase todas as coisas,
segundo a lei. Se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há
remissão de pecados. Hb 9.22.
Não é possível desfazer-se das
religiões simplesmente tentando ignora-las. É por isso que precisamos
estabelecer um principio de fé e de verdade para reger e medir as dimensões de
nossas crenças. E foi-me dada uma cana
semelhante a uma vara; e chegou o anjo e disse: Levanta-te e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele
adoram. Ap 11,1. A vara de medir é o “cânon” a Bíblia sagrada as santas
Escrituras, ela deve ser o nosso guia, o nosso orientador fazendo assim
estaremos certos de que praticamos uma verdadeira religião.
SEITAS
Seita (< latim secta =
"seguidor", proveniente de sequi = "seguir") é conceito
originariamente sociológico e é utilizado para designar, em princípio,
simplesmente qualquer doutrina, ideologia ou sistema que divirja da
correspondente doutrina ou sistema dominante, bem como também para designar o
próprio conjunto de pessoas (o grupo organizado ou movimento aderente a tal
doutrina, ideologia ou sistema), os quais, conquanto divergentes da opinião
geral, apresentam significância social e ou religiosa.
Usualmente conecta-se o termo à sua
significação específica (stricto sensu) apenas religiosa, com o que por
"seita" entende-se, a priori e de ordinário, imediatamente “seita
religiosa”.
Seja qual for a sua inserção semiológica,
imprescindível é saber que seita, como ideologia ou como grupo que a professa,
está colocada em desfavor no jogo do poder, face aos detentores da dominação.
Isso vale em religião, política, ou outra qualquer expressão humana. Podemos
então definir tecnicamente que seita é um grupo de pessoas dissidentes, e
teologicamente, que é um grupo de pessoas que propagam uma doutrina que diverge
dos que detém a sã doutrina
Heresias
Os ismos do
pensamento filosófico humano
A busca do saber por parte do homem é
conhecida teoricamente por Filosofia, de phílos, “amigo”, “amante”, e sophía,
“conhecimento, saber”, formado do adjetivo e substantivo grego. philósophos,
“que ama o saber”, “amigo do conhecimento”. A filosofia, segundo a tradição que
remonta a Aristóteles, começa historicamente no século VI aC. nas colônias
gregas da Ásia Menor, entretanto, sabemos que o ser humano começou a filosofar
desde que intentou no seu coração afastar-se de Deus Gn. 3.1-7. Infelizmente, o
pensamento humano, no intuito de descobrir ou redescobrir sua natureza, origem
e razão de ser, tem criado os “ISMOS”
que na realidade afastam cada vez mais o homem de Deus.
A pregação apostólica
combate ferrenhamente as vãs e as falsamente chamadas (Ciência) filosofias. I
Co 1.22; Cl 2.8; I Tm 6.20. ou sabedoria dos gregos, e ensina que a verdadeira
sabedoria vem do alto, de Deus e nunca de esforços humanos: “Se, porém, algum
de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus que a todos dá liberalmente e nada
lhes impropera; e ser-lhe-á concedida.” Tg 1.5
Reunimos aqui as escolas de pensamentos
filosóficos mais conhecidos, e as suas falsas filosofias, no intuito de mostrar
ao leitor uma síntese do esforço inútil do homem através dos séculos no
propósito de adquirir a sua própria salvação ou redenção. O mais importante é
que essas escolas de pensamento fornecem às falsas religiões e seitas o
material necessário à sua pregação. Há vestígios de uma ou mais filosofias
seculares no contexto doutrinário de cada religião ou seita em detrimento das
verdades divinas registradas na Palavra de Deus. Um exame cuidadoso e sincero
mostrará isso.
Agnosticismo. O vocábulo ing.
agnosticism foi forjado em 1869 por Thomas H. Huxley, calcado, por oposição ao
gnosticismo, no adjetivo gr. ágnõstos, “ignorante, incogniscível”. Filosofia
naturalista e afeita às coisas e relações da ciência experimental.
É o sistema que ensina que não
sabemos, nem podemos saber se Deus existe ou não. Dizem: a mente finita não
pode alcançar o infinito. Ora, não podemos abarcar a terra, mas podemos
tocá-la! (I Jo 1.1). A frase predileta do Agnosticismo é: “Não podemos crer”.
Um resumo de seu ensino é o seguinte: o ateísmo é absurdo, porque ninguém pode
provar que Deus não existe. O teísmo não é menos absurdo, porque ninguém pode
provar que Deus existe. Não podemos crer sem provas evidentes. Mentores do
Agnostícismo: Huxley, Spencer e outros. Estão todos puramente enganados, porque
Deus é facilmente compreensível pela alma sequiosa, honesta e constante. Ver Rm
1.2O.
Gnosticismo. Do verbo gr.
gnõstikós “capaz de conhecer, conhecedor”. Significa, em tese, o conhecimento
místico dos segredos divinos por via de uma revelação. Esse conhecimento
compreende uma sabedoria sobrenatural capaz de levar os indivíduos a um
entendimento completo e verdadeiro do universo e, dessa forma, à sua salvação
do mundo mau da matéria. Opõe-se radicalmente ao mundo e ensina a mortificação
do corpo e a rejeição de todo prazer físico.(Asceticismo) É panteísta e,
segundo a tradição, At 8.9-24 deve-se a Simão Mago com o qual o apóstolo Pedro
travou polêmica em Samaria a sua difusão no meio cristão.
Animismo. Uma das
características do pensamento primitivo, que consiste em atribuir a todos os
seres da natureza uma ou várias almas. Atribui vida (Anima) a todas as coisas
inanimadas. Segundo Edward Burnett Tylor (1832-1917) é também toda a doutrina
de índole espiritualista, em oposição ao materialismo. Essa teoria considera a
alma como a causa primária de todos os fatos.
Asceticismo. Teoria e prática da
abstinência e da mortificação dos sentidos. Tem como objetivo assegurar a
perfeição espiritual, submetendo o corpo à alma. Há ainda o ascetismo natural
(busca da perfeição por motivos independentes das relações do homem com Deus)
que foi praticado pela escola pitagórica. É muito praticado pelas religiões e
seitas orientais.
Ateísmo. Teoria que nega a
existência de um Deus pessoal. Desde a Renascença, o termo passou a indicar a
atitude de quem não admite a existência de uma divindade. Chamam-se ateus os
que não admitem a existência de um ser Absoluto, dotado de individualidade e
personalidade reais, livre e inteligente.
Ceticismo. Caracteriza-se por
uma atitude antidogmática de indagação, que torne evidente a inconsistência de
qualquer posição, definindo como única posição justa a abstenção de aceitá-las.
Foi fundada por Pirro, filósofo grego em 360 aC . Ensina que visto que só as sensações,
instáveis ou ilusórias, podem ser a base dos nossos juízos sobre a realidade,
deve-se praticar o repouso mental em que há insensibilidade e em que nada se
afirma ou se nega, de modo a atingir a felicidade pelo equilíbrio e a
tranquilidade. Tais pessoas não vivem, vegetam…
Deísmo. O deísmo
distingue-se radicalmente do teísmo. Para o teísmo, Deus é o autor do mundo,
entidade pessoal revelada ao homem, dramaticamente na história. Para o deísmo,
Deus é o princípio ou causa do mundo, infuso ou difuso na natureza, como o
arquiteto do universo. Elaborado dentro do contexto da chamada religião
natural, cujos dogmas são demonstrados pela razão, o conceito deísta de Deus
pode confundir-se com o conceito de uma lei, no sentido racional natural do
termo. Trata-se do Deus de todas as religiões e seu conceito não está associado
às ideias de pecado e redenção, providência, perdão ou graça, considerado
“irracional”. É antes um Deus da natureza do que um Deus da humanidade e, como
um eterno geômetra, mantém o universo em funcionamento, como se fosse um
relógio de precisão. (History of Engiish thought in the eighteenth century)
O deísmo surgiu dentro do contexto
dos primórdios do racionalismo sob a influência de Locke e Newton. Voltaire, um
dos maiores contestadores da Bíblia dos últimos tempos, era deísta.
Dualismo. Em sentido técnico
rigoroso, dualismo significa a doutrina ou o sistema filosófico que admite a
existência de duas substâncias, de dois princípios ou de duas realidades como
explicação possível do mundo e da vida, mas irredutíveis entre si,
inconciliáveis, incapazes de síntese final ou de subordinação de um ao outro.
No sentido religioso são também dualistas as religiões ou doutrinas que admitem
duas divindades sendo uma positiva, princípio do bem, e outra, sua oposta,
destruidora,
negativa,
princípio do mal operando na natureza e no homem. (The revolt against duelism; an inquiry concerning the existence of ideas).
Descartes
(1596-1650) é quem estabelece essa doutrina no campo da filosofia moderna.
Ecletismo. Sistema filosófico
que procura conciliar teses de sistemas diversos conforme critérios de verdade
determinados. Procura aproveitar o que há de melhor de todos os sistemas. No
século XIX o ecletismo espiritualista, que se preocupava com o uso do método
introspectivo, deu origem ao chamado espiritualismo contemporâneo.
Empirismo. Posição filosófica
segundo a qual todo o conhecimento humano resultaria da experiência (sensações
exteriores ou interiores) e não da razão ou do intelecto. Afirma que o único
critério de verdade consistiria na experiência. É essa a teoria do “ver para
crer”.
Epicurismo. Nome que recebe a
escola filosófica grega fundada por Epícuro 341-270 aC. Afirma o princípio do
prazer como valor supremo e finalidade do homem, e prescreve: 1) aceitar todo
prazer que não produza dor; 2) evitar toda dor que não produza prazer; 3)
evitar o prazer que impeça um prazer ainda maior, ou que produza uma dor maior
do que este prazer; 4) suportar a dor que afaste uma dor ainda maior ou
assegure um prazer maior ainda. Por prazer entende a satisfação do espírito,
proveniente de corpo e alma sãos, e nunca de Deus. Buscar prazer e satisfação
apenas na saúde ou no intelecto é não ter desejo de encontrar a verdadeira
fonte da felicidade.
Esoterismo. Sistema filosófico
religioso oculto. Doutrina secreta só comunicada aos iniciados. O esoterismo é
ocultista e caracteriza-se pelo estudo sistemático dos símbolos. Há simbologia
em tudo o que existe e no estudo dessa simbologia o homem poderá compreender as
razões fundamentais de sua existência. Vem a ser uma ramificação do
Espiritismo.
Espiritualismo. Denominação genérica
de doutrinas filosóficas segundo as quais o espírito é o centro de todas as
atividades humanas, seja este entendido por substância psíquica, pensamento
puro, consciência universal, ou vontade absoluta. O espírito é a realidade
primordial, o bem supremo. O Espiritualismo é dualista, pluralista, teísta,
panteísta e agnóstico. É o espiritismo com um nome mais sofisticado. É doutrina
de demônios. Aceita a reencarnação e a evolução do espírito.
Estoicismo. Escola filosófica
grega fundada por Zenão de Cítio (334-262 aC), sua doutrina e a de seus
seguidores. O nome deriva do gr. stoa (portada) porque Zenão ensinava no
pórtico de Pecilo em Atenas. O estoicismo afirma que a sabedoria e a felicidade
derivam da virtude. Essa consiste em viver conforme a razão, submetendo-se às
leis do universo, a fim de obter-se a imperturbabilidade de espírito
(ataraxia). E uma forma de panteísmo empirista que pretende tornar o homem
insensível aos males físicos pela obediência irrestrita às leis do universo.
Evolucionismo. O Evolucionismo é
uma filosofia científica que ensina que o cosmos desenvolveu-se por si mesmo,
do nada, bem como o homem e os animais que existem por desenvolvimento do
imperfeito até chegar ao presente estado avançado. Tudo por meio de suas
próprias forças. É preciso mais fé para crer nas hipóteses da Evolução do que
para crer nos ensinos da Bíblia, isto é, que foi Deus que criou todas as
coisas. Gn 1.1; 1.21,24, 25.
Humanismo. É a filosofia que
busca separar o homem, e todo o seu relacionamento da ideia de Deus. O homem,
nessa filosofia, é o centro de todas as coisas, o centro do universo e da
preocupação filosófica.(Antropocentrismo) O seu surto se verificou no fim do
século XIV. Marx é o fundador do humanismo comunista.
Liberalismo. É liberdade mental
sem reservas. Esse sistema afirma que o homem em si mesmo é bom, puro e justo.
Não há um inferno literal. O nosso futuro é incerto, a Bíblia é falível e Deus
é um Pai universal, de todos, logo, por criação somos todos seus filhos, tendo
nossa felicidade garantida.
Materialismo. Afirma que a
filosofia deve explicar os fenômenos não por meio de mitos religiosos, mas pela
observação da própria realidade. Ensina que a matéria, incriada e
indestrutível, são a substância de que todas as coisas se compõem e à qual
todas se reduzem e que a geração e a corrupção das coisas obedecem a uma
necessidade não sobrenatural, mas natural, não ao “destino”, mas a leis
físicas. Segundo essa filosofia, a alma faz parte da natureza e obedece às
mesmas leis que regem seu movimento e o homem é matéria, como todas as demais
coisas.
Monismo. Os sistemas
monistas são variados e contraditórios, entretanto têm uma nota comum: é a
redução de todas as coisas e de todos os princípios à unidade. A substância, as
leis lógicas ou físicas e as bases do comportamento se reduzem a um princípio
fundamental, único ou unitário, que tudo explica e tudo contém. Esse princípio
pode ser chamado de “deus”, “natureza”, “cosmos”, “éter” ou qualquer outro
nome.
Panteísmo. Do gr. pas, pan,
“tudo, todas as coisas” e théos, “deus”. Como o próprio nome sugere, é a
doutrina segundo a qual Deus e o mundo formam uma unidade; são a mesma coisa,
constituindo-se num todo indivisível. Deus não é transcendente ao mundo, dele
não se distingue nem se separa; pelo contrário, lhe é imanente, confunde-se com
ele, dissolve-se nele, manifesta-se nele e nele se realiza como uma só
realidade total, substancial (Spinoza et le panthéisme religieux).
Pietismo. Teve início no
século XVIII através da obra de Philipp Spener e August Francke. E uma teoria
do protestantismo liberal que dá ênfase à correção doutrinária sem deixar lugar
para a experiência da fé. Interpreta as doutrinas do Cristianismo apenas à luz
da experiência sentimental de cada indivíduo.
Pluralismo. Não é bem uma
Escola de Pensamento, mas uma doutrina que aceita a existência de vários mundos
ou planos habitados, oferecendo um âmbito universal para a evolução do
espírito. Naturalmente, para cada “mundo”, um tipo de “deus”. É a doutrina
desposada pelas filosofias espíritas ou espiritualistas.
Politeísmo. Crença em mais de
um Deus. As forças e elementos da natureza são deuses. Há deuses para os
sentimentos, para as atividades humanas e até mesmo deuses domésticos. Os
hindus têm milhões de deuses que associam às suas diversas religiões.
Positivismo. Doutrina filosófica
pregada por Auguste Comte, (1798-1857) que foi inspirado a criar uma religião
da humanidade. Em 1848 fundou a Sociedade Positivista, da qual se originou a
Igreja Positivista. O positivismo religioso ensina que nada há de sobrenatural
ou transcendente. Suas crenças são todas baseadas na ciência, com culto,
templos e práticas litúrgicas. É o culto às coisas criadas em lugar do Criador
(Rm 1.25)
Racionalismo. A expressão
racionalismo deriva do substantivo razão e, como indica o próprio termo, é a
filosofia que sustenta a primazia da razão, da capacidade de pensar. Considera
a razão como a essência do real, tanto natural quanto histórico. Ensina que não
se pode crer naquilo que a razão desconhece ou não pode esquadrinhar.
Unitarismo. Fundado na Itália
por Lélio e Fausto Socino. Segue a linha racionalista de Erasmo de Rotterdan.
Filosofia religiosa que nega a Divindade de Jesus Cristo, embora o venere. É
uma filosofia criada dentro do protestantismo que afirma dentre outras coisas,
a salvação de todos. Não crê em toda a Bíblia, no pecado nem na Trindade.
Semelhante ao Universalismo.
Universalismo. Pensamento religioso
da Idade Média que estendia a salvação ou redenção a todo gênero humano. É,
talvez, o precursor do movimento ecumênico moderno. O centro da história é o
povo judeu, por sua aliança com Deus e depois, a Igreja cristã. Afirma que a
redenção é universalmente imposta a todas as criaturas…
Quando DEUS trabalha o homem muda!
Prof. Abdias Barreto.
Contatos: (85).8857-5757.
profabdias@gmail.com
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