segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

YEHOSHUA OU JESUS

TRADUÇÃO OU TRANSLITERAÇÃO?

Nomes próprios não se traduz? 
Mas eles questionam essa "tradução", argumentando que nomes não se devem traduzir, mas sim transliterar. 
Lembrando que tradução é simplesmente a transposição de uma composição literária de uma língua para outra. Já a transliteração é a versão das letras de um texto em certa língua para as letras correspondentes de outra língua, isto é, fazer corresponder letras que tenham o mesmo som.
Este procedimento é interessante e correto, e por vezes é utilizado nas traduções da Bíblia.

Mas mesmo este argumento pode ser questionado. Por exemplo, não deveríamos chamar Deus de Deus, e sim de YHVH (como é que se pronuncia isso?), que é uma transliteração do tetragrama hebraico. A substituição por Adonay, porém, fez com que a pronúncia de Yhvh se perdesse no tempo, e o que conhecemos hoje por Jeová é também uma tentativa de traduzir este vocábulo, mas não significa que está correto também.

Neste ponto, muitos estão se perguntando qual seria a tradução correta do nome Yehôshua ou Yeshua para a língua portuguesa? Na realidade nomes próprios "geralmente" não se traduzem, mas se translitera conforme a índole de cada língua. Os nomes Eva, David e outros que levam a letra w wav, "v" em hebraico aparecem como Eua, Dauid, nos textos gregos. No grego moderno a letra b beta b na antigüidade", hoje é v. Hoje se escreve Dabid para David e Eba para Eva.

Não se traduz Bill Gates (do inglês) para Guilherme Portões em português. Também não se traduz Michael Jackson para Miguel Filho de Jacó. Também é errado simplesmente escrever um nome em português da forma como ouvimos em inglês: "Maicou Djéquisson", por exemplo, seria uma esquisitice sem tamanho! O nome deve ser mantido na forma como se escreve no original e, na medida do possível, deve-se manter a pronúncia da língua original.
 
Exceções à Regra 
Então isto significa que quando formos escrever o nome do Salvador devemos simplesmente escrever Yeshuah? É lógico que não! Quando a língua original do nome próprio usar um conjunto de caracteres diferente do nosso, então se processa o que chamamos de transliteração. 
Transliteração como vimos acima é a "tradução" letra por letra (ou fonema por fonema) de um conjunto de caracteres para outro. Idiomas como o inglês, espanhol, francês e italiano usam o mesmo conjunto de caracteres que o português (A, B, C, D etc...), portanto não há transliteração entre palavras destes idiomas; mas idiomas como o hebraico, árabe, japonês e grego usam outros conjuntos de caracteres. Nestes casos utilizamos a transliteração para podermos representar em nosso conjunto de caracteres nomes próprios escritos originalmente em outro conjunto de caracteres.
As regras de transliteração não são complicadas. Vamos tomar como exemplo o conjunto de caracteres gregos: a (alfa), ß (beta), ? (gama), d (delta), e assim por diante. Numa transliteração de nomes escritos com caracteres gregos, cada letra grega é substituída por uma letra do conjunto de caracteres latinos. Por exemplo, a letra a (alfa) seria transliterada para a letra "A", a letra ß (beta) seria transliterada para a letra B, e assim por diante.
Há nomes que permanecem inalteráveis em outras línguas, mas não são todos. Como já dissemos, nome próprio, geralmente não se traduz; mas às vezes, sim. E o nosso maior exemplo vem justamente da Bíblia Sagrada. Foi o que aconteceu com Simão, a quem Jesus disse: "O seu nome é Simão... de agora em diante o seu nome será Cefas (que quer dizer Pedro)" (João 1.42). Cefas é palavra aramaica que quer dizer "pedra". Pedro é em grego Petros, que quer dizer "pedra". E esse nome, resultado de tradução e não de transliteração, foi o que se tornou mais comum, e baseado nele foi que Jesus construiu o trocadilho registrado em Mateus 16.18.
 
Exemplos clássicos:  
João - O nome "João", por exemplo é Yohanan, em hebraico; Ioannes, em grego; John, em inglês; Jean, em francês; Giovani, em italiano, Juan, em espanhol; Johannes, em alemão.  
Jacó - Jacó, em hebraico é Yaakov; Iakobo (Tiago), em grego; Jacques, em francês; Giácomo, em italiano; Jacob, em inglês. 
Todavia, há nomes que mudam substancialmente de uma língua para outra.
Eliazar, em hebraico, é Lázaro em grego. 
Elisabete é a forma hebraica do nome grego Isabel.
O argumento, portanto, de que todo nome deve ser preservado na forma original, em todas as línguas é inconsistente, sem apoio bíblico.
Dai notamos que o nome "Jesus" é resultado da transliteração pura e simples do original grego Iesous (pronuncia-se Iesus), contradizendo a hipótese de que o nome "Jesus" originou-se através de uma tentativa mal intencionada dos papas de blasfemar do nome do Salvador.
Para definitivamente remover qualquer dúvida sobre o assunto, basta consultar a versão Septuaginta (LXX), uma tradução do Velho Testamento feita por setenta (?) mestres judeus no segundo século antes de Cristo. Eles traduziram o Velho Testamento do hebraico para o grego a fim de atingir os judeus da dispersão. (Lembre-se que o grego era a língua mais falada no império Romano). Nesta versão o nome de Josué, que em hebraico se escreve Yehôshua' , ou em sua forma abreviada Yeshuah, foi transliterado para o grego exatamente da mesma forma que o nome de Jesus no Novo Testamento.
 
Trecho do Livro de Josué 1:10-12 na Septuaginta 
Os sábios judeus transliteraram a letra hebraica ? (shin) para a letra grega s (sigma). A transliteração de "shin" para "sigma" foi feita em outros casos. Veja a tabela abaixo: NOME EM PORTUGUÊS NO HEBRAICO TRANSLITERAÇÃO NA LXX TRANSLITERAÇÃO PARA CARACTERES LATINOS 
Esaú (`Esav) esan Esau
Sete (Shen) shq Seth
Moisés (Mosheh) mwushs Moises
Isaías (Yeshayah) hsaias Esaias
Oséias (Howshea) wshe Hosee
É importante ressaltar que na transliteração de um conjunto de caracteres para outro, nem sempre a pronúncia original é mantida. Isto ocorre porque nem todos os fonemas de um idioma têm representação gráfica e podem ser devidamente pronunciados em outro idioma.
Da análise destes fatos concluímos que a forma Iesus ou Jesus é totalmente adequada para nos referirmos ao nosso Salvador e nada há de blasfêmia colocada por Jerônimo.
Até hoje existem palavras em português que não tem tradução em Inglês. Por exemplo as palavras: saudade, feijoada, brigadeiro, salgado, corte de carne etc...precisam ser parafraseadas em inglês.
Finalmente, o Movimento do Nome Yehoshuah tem uma antropologia distorcida. Na Bíblia, o nome é como um sinônimo da própria pessoa. A pessoa é o que é, e não deixa de o ser se seu nome for traduzido ou transliterado para outra língua. Saulo de Tarso não mudou quando foi chamado de Paulo. Simão não deixou de ser o que era quando foi chamado por Jesus de Pedro. Ademais, o nome Josué (equivalente hebraico do nome Jesus - o Novo Testamento grego não distingue entre Josué e Jesus) aparece como Jeshua cerca de 29 vezes nos livros de Crônicas, Esdras e Neemias (incluindo Ed 5.2 em aramaico), assim como Jehoshuah aparece cerca de doze vezes em Ageu e Zacarias. Muitas vezes esses dois nomes se referem à mesma pessoa, o filho de Jozadaque.

Fonte:  http://www.cacp.org.br
Pb. Paulo Cristiano.

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BATISMO NAS AGUAS

EM NOME DE QUEM DEVEMOS SER BATIZADOS
Homens discutem e igrejas dividem sobre a suposta diferença entre o mandamento de Jesus em Mateus 28:19 (“batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”) e a prática dos apóstolos e evangelistas na igreja primitiva (batismo em nome de Jesus — veja Atos 2:38; 8:16; 10:48; 19:5). Alguns rejeitam as palavras de Mateus. Outros negam a validade do batismo porque as “palavras certas” não foram faladas na hora do batismo.
Não há contradição entre essas passagens, nem motivo para causar divisões. Devemos observar:
Os sentidos diferentes de “em nome de”. Embora a tradução portuguesa não distingue, há uma diferença interessante no grego. Em Mateus 28:19, o sentido é de batizar para entrar no nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. No batismo, nascemos de novo para entrar no reino de Deus (João 3:5), onde temos comunhão com o Pai (João 14:23), o Filho (João 14:23; Gálatas 3:27) e o Espírito Santo (1 Coríntios 6:19). A mesma preposição usada em Mateus 28:19 aparece, também, em Atos 8:16 e 19:5. Esses dois versículos, como Gálatas 3:27, afirmam que entramos em Cristo através do batismo. Pelo fato que Cristo é perfeitamente unido com as outras pessoas divinas, quando entramos em comunhão com ele, gozamos, também, de comunhão com os outros (João 17:20-21). Em Atos 2:38 e 10:48, outras preposições gregas têm o sentido de “pela autoridade de” Jesus.
Que esses trechos não falam de algum tipo de cerimônia de batismo. Como já observamos, falam sobre a autorização e o propósito do batismo. Jesus não sugeriu o uso de “palavras mágicas” para validar o batismo.

Que esses trechos não se contradizem. Jesus mandou que os apóstolos batizassem para entrar no nome do Pai, Filho e Espírito Santo. Quando eles obedeceram e realizaram batismos, fizeram isso, de fato, pela autoridade de Jesus. Quando pessoas obedeceram ao evangelho, foram batizadas para entrar em comunhão com Jesus. As pessoas que sugerem algum tipo de contradição aqui esquecem da perfeita unidade de Deus (João 17:22-23).
A pessoa batizada no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo o faz pela autoridade de Cristo. E a pessoa batizada em nome de Jesus entra em comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.



Fonte:  http://www.estudosdabiblia.net

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

CONTEUDO DOS LIVROS BIBLICOS - GÁLATAS

 INTRODUÇÃO A CARTA AOS CRENTES DA GALÁCIA 
A Epístola aos Gálatas (Gl) é uma preciosa fonte de informação sobre os primeiros passos do evangelho na Galácia. Graças a ela, sabemos da atividade desenvolvida por Paulo em uma região que cobria grande parte da zona central da Ásia Menor e que, desde o séc. I a.C., estava anexada ao Império Romano com a categoria de “província”. Naquele tempo, a Galácia era povoada pelos descendentes de antigas tribos celtas (ou “galas”, de onde procede o nome do país) que três séculos antes haviam emigrado do centro da Europa. Algumas delas chegaram até a Ásia Menor, estabeleceram-se e, aos poucos, logo se espalharam pelos amplos territórios compreendidos nos limites da atual Turquia. Fora da epístola, a Galácia é mencionada apenas cinco vezes no Novo Testamento (At 16.6; 18.23; 1Co 16.1; 2Tm 4.10; 1Pe 1.1). No entanto, apesar dessa escassez de notícias, é evidente a importância que teve para a história da igreja. Sabemos, pelo testemunho pessoal de Paulo, que ele ali anunciou Jesus Cristo (4.13), e não há dúvida de que também fundou um certo número de pequenas comunidades cristãs dispersas por toda a província. Para essas igrejas redigiu a epístola. Mas não para uma comunidade em particular e determinada, mas para as da Galácia em geral (1.2), formadas por crentes que, na sua maioria ou, possivelmente, na sua totalidade, procediam do paganismo (4.8). E que com absoluta certeza não necessitariam observar os inumeros preceitos estabelecidos pela LEI, que fora dado aos JUDEUS.
O FUNDAMENTAL PROPóSITO DA CARTA AOS GÁLATAS.
Os crentes da Galácia, em princípio, mostraram uma grande satisfação por causa do evangelho; e, durante um tempo, haviam vivido a sua fé cristã com a mesma alegria e confiança com que também haviam recebido a presença do apóstolo (4.13-15). Mas, não muito depois, aquela primeira alegria e fervor parecia ter se esfriado (5.7), o que coincidiu com o surgimento de sérios problemas doutrinários entre eles. Por isso, Paulo se sentiu movido a escrever esta carta, na qual, por um lado, reprova a frágil fé dos gálatas e, por outro, denuncia as atividades de certos “FALSOS IRMÃOS QUE SE ENTREMETERAM COM O FIM DE ESPREITAR A NOSSA LIBERDADE QUE TEMOS EM CRISTO JESUS” (2.4).
Com essas e outras expressões duras (cf. Gl 1.8-9; 5.10,12; 6.12-13), o apóstolo se refere a alguns grupos de ORIGEM JUDAICA QUE PERCORRIAM IGREJAS RECÉM-FORMADAS E AS CONFUNDIAM COM ENSINAMENTOS ALHEIOS E INCLUSIVE OPOSTOS AO EVANGELHO e que, além disso, atacavam a sua autoridade e a legitimidade do seu apostolado (Gl 1.10-12).
Aqueles a quem Paulo chama de “falsos irmãos” tentavam convencer os gálatas de que o evangelho de Jesus Cristo, para ser perfeito, teria de ser submetido à lei de Moisés e manter em vigor determinadas práticas próprias do Judaísmo, principalmente a circuncisão (3.11-14; 5.1-6; 6.12-13). Eram, pois, JUDAIZANTES, OS QUAIS, PRETENDENDO PERPETUAR A VIGÊNCIA DE NORMAS QUE EM CRISTO SE TORNARAM SUPERADAS, impulsionavam os crentes para que se afastassem da “VERDADE DO EVANGELHO” (2.5), que é fundamento da “liberdade” concedida por Cristo (5.1). "ISSO NOS LEMBRA ALGUMA COISA DOS NOSSOS DIAS"...
Em seguida, Paulo advertiu a respeito do sério perigo que as congregações cristãs visitadas pelos judaizantes corriam. Compreendeu que se tratava de um perigo real, que afetava questões básicas para a fé e a vida da igreja e que vinha perturbar o sentido do único evangelho (1.7-9) da salvação por meio de Cristo.
E HOJE O DIABO TEM LEVANTADO ESSE GRUPO QUE PROCURA DESESTABILIZAR O VERDADEIRO EVANGELHO, QUERENDO IMPOR OUTRA VEZ O RUDIMENTOS ANTIGOS. "CUIDADO MEUS QUERIDOS IRMÃOS"
CONTEúDO E ESTRUTURA DA CARTA AOS GÁLATAS. 
A Primeira seção - A Epístola aos Gálatas está tematicamente relacionada com a de Romanos (ver a Introdução dessa última). Começa com uma apresentação do assunto de que irá tratar (1.1-10) e, ao contrário do costume de Paulo, não contém ação de graças nem expressão alguma que dê testemunho de um sentimento de alegre afeto. Consta simplesmente de um rápido início e algumas palavras de bênção e doxologia seguidas pelo enunciado principal da carta: Não há mais nenhum evangelho além do de Jesus Cristo.
A epístola está dividida em três seções: Na primeira (1.11—2.21), Paulo defende a autenticidade da mensagem do evangelho que havia pregado nas igrejas da Galácia (1.11-12). Desse modo, reivindica a legitimidade do seu trabalho de apóstolo chamado e enviado por Deus para anunciar Jesus Cristo entre os gentios (1.15-16). Refere-se também a alguns aspectos da sua vida e conduta: o seu anterior fanatismo judaico, que o levou a perseguir “sobremaneira (...) a Igreja de Deus” (1.13); o reconhecimento do seu ministério por parte dos apóstolos de Jerusalém (2.1-9) e a sua oposição a Pedro na Antioquia da Síria (2.11-14). Finalmente, põe em destaque o valor da fé, pela qual Deus justifica o pecador (2.15-21).
 
A segunda seção - (3.1—5.12) começa com uma admoestação aos que haviam sido enganados com o cumprimento externo da lei e menosprezavam assim a graça de Deus (3.1-5). Em seguida, faz uma consideração sobre a fé do Patriarca Abraão (3.6), de como Deus fez com que as bênçãos e as promessas que havia feito a ele alcançassem os gentios (3.14,28-29) e qual é a vigência atual da lei mosaica (3.19-24; 4.1-7). O restante da seção (4.8—5.12) é um convite a permanecer “firmes” na liberdade que Cristo nos concedeu (5.1).
A terceira parte da epístola (5.13—6.10) consiste em uma exortação a fazer bom uso dessa mesma liberdade, a qual deve configurar a vida do cristão conforme a norma do amor: sendo “servos uns dos outros, pelo amor” (5.13) e levar “as cargas uns dos outros” (6.2). Esta é a “lei de Cristo” (6.2) e o caminho pelo qual o Espírito de Deus conduz a igreja (5.16-18,25). Nessa seção está incluído o catálogo de vícios e virtudes, melhor conhecido como “as obras da carne e o fruto do Espírito”.
A conclusão da epístola inclui algumas observações com o caráter de resumo (6.12-17), uma anotação de Paulo escrita do seu “próprio punho” e letra (6.11) e uma breve bênção final (6.18).
DATA E LUGAR DE REDAçãO
Provavelmente, Paulo tenha redigido a Epístola aos Gálatas em Corinto, entre os anos 55 e 60, pouco antes ou pouco depois de ter escrito aos cristãos de Roma (ver a Introdução a Romanos).

ESBOçO:

 Prólogo (1.1-9)
1. O Evangelho anunciado pelo apóstolo (1.10—2.21)
a. Recebido mediante revelação direta de Jesus Cristo (1.10-24)
b. Reconhecido pelos líderes da igreja de Jerusalém (2.1-14)
c. Centraliza-se na justificação pela fé em Cristo (2.15-21)
2. O Evangelho da graça de Deus e a liberdade cristã (3.1—5.12)
a. A suficiência da fé (3.1-14)
b. A relação entre lei e promessa (3.15-29)
c. Demonstração de que a salvação é obra da graça de Deus (4.1-31)
d. Exortação a permanecer firmes na liberdade (5.1-12)
3. O uso da liberdade cristã (5.13—6.10)
a. O correto uso da liberdade cristã (5.13-25)
b. A vida no Espírito (5.26—6.10)
Epílogo (6.11-18)


Quando DEUS trabalha o homem muda 
Prof. Abdias Barreto.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

DICAS PARA CONHECER UM FARISEU

No meio cristão é usual associarmos a hipocrisia com o que chamamos “fariseu”, já que era Jesus quem os denunciava publicamente dessa forma, sem se importar com a influência política que esses líderes religiosos da época tinham, a ponto de poderem conseguir penas capitais através do Estado dominante (no caso, Roma) como a crucificação, por exemplo. Fariseus tinham apoio público para seus atos, inquestionáveis, e exerciam a posição mais poderosa deste mundo: ministravam diretamente ao Deus Altíssimo, criador dos Universo.
 


MAS A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR É: 
você é um fariseu? 
Tem tendências a isso? 
Será? 

MOSTRAREMOS 10 DICAS SIMPLES PARA SE IDENTIFICAR UM FARISEU.
 
1. Boas intenções originais justificando atos ruins
A seita dos fariseus surgiu em uma época anterior ao nascimento de Cristo, na época dos Macabeus – vide livros apócrifos na bíblia católica – quando a influência da religião helênica romana começava a trazer elementos à religião judaica (como o uso de imagens representando deuses) que descaracterizaram a Lei Mosaica, patrimônio nacional. Defender a manutenção dos valores da Lei era, além de apologia religiosa, garantia de que o Judaísmo não seria contaminado com abominações como a Idolatria.
Essa luta apologética pela preservação das Escrituras foi o marco inicial do grupo. Não demorou muito para que essa seita, que migrou para partido político, começasse a abandonar a força original, já que a liderança era passada de pai para filho, e os mesmo nem sempre tinham a mesma perseverança de seus antepassados, mas usando do prestígio do passado para se manter a frente, no poder.
 
2. A organização em nome de Deus é mais importante que Deus.
Jesus denunciou isso sistematicamente, não respeitando líderes daquele grupo por serem gente bem colocada socialmente. O mestre pedia contas a eles pelas responsabilidades que tinham em mãos, questionando a postura egocêntrica quando usavam de suas posições para beneficiar-se. O uso de retóricas religiosas para justificar atos perversos, e a incorporação desses atos como regras a serem usadas em benefício próprio, mesmo quando isso não é compatível com os preceitos no qual, originalmente, se propôs quando ingressou na organização é típicamente farisáica. A tradição de um sistema, mesmo que claramente perverso, para um fariseu, é mais importante do que a religião defende.
 
3. Não existir policiamento para quem faz policiamento é uma benção
Um dos detalhes que mais aborreciam o Mestre era o fato dos fariseus “aperfeiçoavam” cada vez mais as Leis e não às cumpriam.
Era comum entre os “rabinos” a discussão sobre determinados pontos da lei, como por exemplo, o cumprimento do sábado sagrado: Se um discípulo, quando questionado sobre quanto se pode caminhar em um Sabath respondesse 10 quilômetros , e outro 2 quilômetros, aquele que deu uma margem mais “dura” era tido como um bom discípulo, enquanto o que dava uma distância menor era tido como “liberal”, um “abolicionista da Lei”. Jesus acusava-os de inventar preceitos rígidos, fardos pesados, para cobrar dos outros o cumprimento, mas nem de longe cumpriam. Uma regra mais justa é melhor elaborada quando o próprio policiamento se policia. Isso pareceria muito mais com misericórdia, sentir a dor alheia.
 
4. Inventar regras para evitar debates:
A interpretação da Lei com textos fora de contexto - assim como fazem com a Graça hoje – muitas vezes foi artifício montado para evitar questionamentos de mentes mais ávidas. Jesus questionou essa postura e - sendo conhecedor da Lei( que Ele mesmo criou) – não dava brecha para esse tipo de invenção. O messias, não saindo do contexto e não estando atado a proteção de nenhuma organização religiosa, explanava as reais razões e motivações que originavam a criação da Lei. O Legalismo ainda hoje é uma forma eficaz de calar bocas, embora não passe de falácia.
 
5. Máscaras
A aparência na vida de um fariseu é primordial. Diferente de um político – que necessita da projeção para ganhar votos – o religioso, que tinha seu cargo assegurado por ser de descendência, exige que os lugares de honra, assim como exige que os que vivem a sua volta o tenham como uma espécie de ser sagrado, o que Jesus nunca fez.
 
6. Em nome da proteção da Lei, ele quebrará a Lei.
Está escrito “Não matarás”, “Não dará falso testemunho”, mas para calar a boca de Deus, os fariseus ignoram fatos e quebram o Mandamento, não explicitamente, mas com a desculpa de que, na verdade, estão destruindo o inimigo da Lei. Pregadores da Justiça cometendo injustiças para que a suposta Justiça prevaleça.
 
7. Fariseus perdem o foco sempre que sua teologia é confrontada.
Kemuridama é um artificio ninja para escapar de determinados confrontos, uma pequena explosão de fumaça que oculta a fuga do guerreiro. Jesus – e mesmo o apóstolo Paulo – usou a “ressurreição” como kemuridama quando estava entre fariseus e saduceus, grupos de pensamento contrário sobre o assunto, deixando de ser o foco de ataque, deixando que se engalfinhassem com suas infrutíferas discussões sobre o sexo dos anjos.
Paulo conhecia o artifício tão bem que alertou contra ele, quando soube que haviam alguns assumindo linhas “teológicas” de Apolo, Pedro ou Paulo. “estaria Jesus dividido?”. Ainda pode-se ver hoje discussões acaloradas sobre a compreensão adotada (vide Calvinismo x Arminianismo).
 
8. Seguir a Lei só quando é conveniente.
Por tradição, o filho do sacerdote do templo deveria assumir o sacerdócio e cumprir toda a Lei. Na época de Jesus, o sacerdote herdeiro não estava no templo, mas no deserto, não tinha vestes sacerdotais, mas pele de camelo, substitui a alimentação levítica por gafanhotos e mel. João Batista era filho de Zacarias, mas quem estava no comando dos “negócios” do templo era dois parentes, Anás e Caifás, genro e sogro. Se houvesse zelo como defendiam aqueles fariseus, certamente não assumiriam a posição que não lhes pertencia, nem quebraria a preciosa tradição, já que existe apenas um sumo-sacerdote, e não dois, intercalando-se ano a ano. A necessidade de projeção social fez com que fizessem vistas grossas àquela situação óbvia, e ignorar a Lei aqui seria prejudicial.
Muitas igrejas mantém regras obviamente erradas para manter em beneficio aqueles que a criaram, apesar de serem nitidamente injustas e incondizentes com o Cristianismo que buscam defender.
 
9. Por trás da aura angelical, ira belicosa.
Todo fariseu posta certo ar de equilíbrio quase zen-budista. Isso dá segurança aos que veem como referência espiritual. Isso é uma arte Alguns exageram, ficam com trejeitos estranhos, esquisitisses. Na intimidade, são pessoas comuns, até agressivas, e algumas até perversas. Isso é comum quando a necessidade da aparência suplanta a necessidade intima de conversão.
 
10. Mentiras em nome de Deus
Um fariseu conhece a Palavra, isso é fato. Somando-se a sua aparência de legítima santidade e o reconhecimento público de suas insignias, uma mentira ou outra, usadas por “causa justa” jamais serão questionadas. Quem, em sã consciência questionaria um servo de Deus e correr o risco de ser fulminado pelos céus por petição desse servo?
Mentiras ajudam a manter o rebanho, reforçam verdades universais com pequenas distorções benéficas aos cofres, colaborando na manutenção e expansão do reino (com letra minúscula mesmo).
É a forma mais rápida de se atuar em nome de Deus quando o Espírito não tem mais vez nas escolhas da comunidade.
Fonte. www.genizahvirtual.com


Quando DEUS trabalha o homem muda 
Prof. Abdias Barreto.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

CONTEUDO DOS LIVROS BIBLICOS - NEEMIAS

INTRODUÇÃO AO LIVRO DE NEEMIAS
Autor: Esdras e Neemias (?) - Tema: Reedificação dos Muros de Jerusalém - Data:Cerca de 430 — 420 a.C.
Considerações Preliminares
O livro de Neemias encerra a história do AT, ocasião em que os expatriados judeus foram autorizados a retornarem a seu país, estando cativos na Babilônia. Juntamente com o livro de Esdras (com o qual forma um só livro no AT hebraico; ver a introdução ao livro de Esdras), Neemias relata os três retornos dos exilados a Jerusalém. Esdras trata de fatos dos dois primeiros retornos (538 a.C.; 457 a.C.), e Neemias, de fatos ligados ao terceiro (444 a.C.). Enquanto o enfoque de Esdras
recai na reconstrução do templo, o de Neemias recai na reconstrução dos muros de Jerusalém. Os dois livros frisam a importância da renovação espiritual e da consagração a Deus e à sua Palavra. Neemias, um contemporâneo de Esdras, servia na corte de Artaxerxes I (rei da Pérsia), como copeiro, quando soube que os exilados que já se encontravam em Judá, estavam sob opróbrio e os muros de Jerusalém continuavam em ruínas. Depois de orar em favor da triste condição de Jerusalém, Neemias recebeu uma munificente autorização do rei Artaxerxes para viajar a Jerusalém como governador, e reedificar os muros da cidade. Como líder dinâmico ele motivou seus compatriotas a reedificar todo o muro em apenas cinqüenta e dois dias, apesar da ferrenha oposição. Serviu como governador por doze anos. Depois de um breve retorno à Pérsia, exerceu um segundo mandato de governador de Judá (cf. 2.1; 13.6,7a). Esdras, o sacerdote, auxiliou Neemias na promoção do avivamento e renovação espiritual do remanescente que voltara. É possível que Neemias tenha ajudado Esdras a escrever esse livro. A historicidade do livro de Neemias é confirmada por documentos antigos descobertos em 1903, chamados Papiros de Elefantina, que mencionavam Sambalate (2.19), Joanã (12.23), e a substituição de Neemias como governador em cerca de 410 a.C.
Propósito
Este livro foi escrito (1) como o epílogo da história pós-exílica de Judá, iniciada no livro de Esdras, e (2) para demonstrar o que Deus fez em favor do remanescente judeu através da liderança piedosa de Neemias e Esdras durante a terceira etapa da restauração pós-exílica.
Visão Panorâmica
Os caps. 1—7 narram o desempenho de Neemias como governador e como responsável pela reedificação dos muros de Jerusalém. O cap. 1 revela a profunda espiritualidade de Neemias como homem de oração. Estando a serviço do rei da Pérsia, foi informado da triste situação de Jerusalém e começou zelosamente a interceder em oração, pedindo que Deus interviesse em favor da cidade e dos seus habitantes. O cap. 2 descreve como Deus usou Artaxerxes para nomear Neemias como governador de Jerusalém, e como este chegou ali. Os caps. 3.1—7.1 revelam a liderança corajosa, sábia e decisiva de Neemias ao mobilizar Jerusalém para reconstruir seus muros, e isto em apenas cinqüenta e dois dias, a despeito de forte oposição dentro e fora da cidade. A segunda metade do livro descreve (1) a restauração espiritual que teve lugar entre os habitantes de Jerusalém, liderada por Esdras, o sacerdote (8 —10), e (2) certos problemas nacionais abordados por Neemias (11—13). De muita importância para a renovação espiritual do povo, foram a leitura pública da Lei de Deus, o arrependimento do pecado e uma nova resolução do remanescente no sentido de ter em memória o seu concerto com Deus e de cumpri-lo. O último capítulo trata de reformas que Neemias iniciou durante seu segundo período de governo (cap. 13).
Características Especiais
Cinco características principais destacam-se no livro de Neemias. (1) Registra os últimos eventos da história judaica do AT, antes do período intertestamentário. (2) Fornece o contexto histórico de Malaquias, o último livro do AT, posto que Neemias e Malaquias foram contemporâneos. (3) Neemias é um excelente modelo bíblico de um líder crente no governo: um homem de sabedoria, convicção, coragem, integridade a toda prova, fé firme, compaixão pelos oprimidos, e possuidor de ricos dons de liderança e organização. Durante todos os seus anos como governador, Neemias foi
um homem justo, humilde, isento de cobiça, abnegado e que não se corrompeu pela sua posição ou poder. (4) Neemias é um dos exemplos mais notáveis do AT de um líder que ora (cf. também Daniel). Umas onze vezes, o registro descreve Neemias dirigindo-se a Deus em oração ou intercessão (e.g., 1.4-11; 2.4; 4.4, 9; 5.19; 6.9, 14; 13.14, 22, 29, 31). Foi um homem que executou tarefas que pareciam impossíveis, por causa da sua total dependência de Deus. (5) O livro
ilustra de modo claro o fato de que a oração, o sacrifício, o trabalho árduo e a tenacidade operam em conjunto na realização de uma visão dada por Deus.
O Livro de Esdras Ante o NT
Este livro registra o cumprimento de todos os passos básicos da restauração do judaísmo pós-exílico, passos estes necessários à vinda de Cristo no início da era do NT. Teve lugar a reconstrução de Jerusalém e do templo, a restauração da lei, a renovação do concerto e a devida preservação da linhagem davídica. Exteriormente, tudo estava em condição para a vinda do Messias (cf. Dn 9.25). O período retratado em Neemias termina com a esperança profética de que o Senhor
em breve viria ao seu templo (Ml 3.1). O NT começa com o cumprimento dessa expectativa e esperança pós-exílica.
CONTEúDO DO LIVRO
O livro de Neemias (Ne) contém as memórias de Neemias acerca da missão que lhe fora oficialmente encomendada pelo rei persa Artaxerxes I: viajar a Jerusalém (caps. 1—2) e encarregar-se da restauração das muralhas da cidade (caps. 3—7). As tarefas de Neemias se desenvolvem de acordo com um grande projeto de reconstrução da cidade e de reforma religiosa e moral do povo, cuja fé e costumes haviam estado expostos, durante os longos anos do exílio, a influências externas que muitas vezes haviam desviado o povo da reta obediência à Lei de Deus. Por isso, Neemias recolhe também no seu escrito a memória da leitura pública da Lei, realizada pela sacerdote e escriba Esdras, que produz a solene renovação da aliança subscrita pelos representantes do povo (caps. 8—10). Nos seus últimos caps. (caps. 11—13), o livro inclui uma informação detalhada sobre o pessoal do Templo, a consagração dos muros e algumas reformas levadas a cabo pelo próprio Neemias.
Visto que Neemias está relacionado com o livro de Esdras, ver também a Introdução a Esdras.


ESBOçO:
1. Neemias volta para Jerusalém (1.1—2.20)
2. Reconstrução das muralhas de Jerusalém (3.1—7.73)
3. Leitura da Lei e renovação da Aliança (8.1—10.39)
4. Outras atividades de Neemias (11.1—13.31)




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Prof. Abdias Barreto.



sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

CONTEUDO DOS LIVROS BIBLICOS - LEVITICOS

 INTRODUÇÃO AO LIVRO DE LEVÍTICOS
O TíTULO
A Septuaginta deu o nome de Levítico (Lv) a este terceiro livro da Bíblia, possivelmente para indicar que se trata de um texto destinado de modo particular aos levitas. Estes estavam encarregados de exercer o ministério sacerdotal e de atender aos múltiplos detalhes do culto tributado a Deus pelos israelitas. A Bíblia Hebraica, conforme a norma observada em todo o Pentateuco, nomeia o livro pela sua primeira palavra, Wayiqrá, que significa “e chamou”.

OS LEVITAS
Ao ser repartida a terra de Canaã, os levitas (isto é, os membros da tribo de Levi) receberam, em lugar de território, quarenta e oito “cidades para habitá-las” (Nm 35.2-8; cf. Js 21.1-42; 1Cr 6.54-81), repartidas entre as terras atribuídas às outras tribos. Eles, ao contrário, haviam sido separados por Deus para servir-lhe, para cuidarem das coisas sagradas e celebrarem os ofícios religiosos. Esta é a função específica a eles atribuída, especialmente depois que o culto e tudo que com ele se relacionava foram centralizados no templo de Jerusalém.

CONTEúDO DO LIVRO
Na sua maior parte, Levítico é formado por um conjunto de prescrições extremamente minuciosas, tendendo a fazer do cerimonial cúltico, como expressão da fé em Deus, o eixo ao redor do qual devia girar toda a vida do povo.
Este livro ritualista, cheio de instruções sobre o culto e disposições de caráter legal, encerra uma mensagem de alto valor religioso, na qual a santidade aparece como o princípio teológico predominante. Javé, o Deus de Israel, o Deus santo, requer do seu povo escolhido que seja igualmente santo: “Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (19.2). Em conseqüência, todas as normas e prescrições de Levítico estão ordenadas com a finalidade de estabelecer sobre a terra uma nação diferente das demais, separada para o seu Deus, consagrada inteiramente ao serviço do seu Senhor. Por isso, todas as fórmulas legais e todos os elementos simbólicos do culto — vestes, ornamentos, ofertas e sacrifícios — têm uma dupla vertente: por um lado, louvar e homenagear devidamente ao Deus eterno, criador e senhor de todas as coisas; por outro lado, fazer com que Israel entenda o significado da santidade e disponha de instrumentos jurídicos, morais e religiosos para ser o povo santo que Deus quer que seja.

DIVISãO DO LIVRO
Pode-se dividir o livro em várias seções. A primeira delas (caps. 1—7) é dedicada inteiramente à regulamentação da apresentação das ofertas e sacrifícios oferecidos como demonstração de gratidão ao Senhor ou como sinal de arrependimento e expiação de algum pecado cometido.
A segunda seção (caps. 8—10) descreve o ritual seguido por Moisés para consagrar como sacerdotes a Arão e aos seus filhos. Consiste em um conjunto de cerimônias oficiadas por Moisés conforme as instruções recebidas de Deus (cf. Êx 29.1-37). Esses ritos de consagração, que incluíam sacrifícios de animais e o uso de vestimentas especiais, foram o passo inicial para a instauração do sacerdócio arônico-levítico, instituição que fundamenta a unidade corporativa do Israel antigo. O cap. 10 relata a morte de dois filhos de Arão, por causa de um pecado de caráter ritual.
Os caps. 11—15 formam a terceira seção do livro, dedicada a definir os termos da pureza e da impureza rituais. Fixa também as normas às quais deveria se submeter todo aquele ou tudo aquilo que houvesse incorrido em algum tipo de impureza.
A seção seguinte traz a descrição dos ritos próprios do grande Dia da Expiação (hebr. Yom Kippur), que todo o povo deve celebrar no dia 10 do sétimo mês de cada ano.
A quinta seção (caps. 17—25) se ocupa da assim chamada Lei de santidade, enunciada de forma sintética em 19.2. Aqui nos encontramos em pleno coração do livro de Levítico, onde junto a algumas instruções relativas ao culto, se assinalam as normas que Israel, tanto sacerdotes como o povo, está obrigado a observar para que a vida de cada um em particular e da comunidade em geral permaneça regida pelos princípios da santidade, da justiça e do amor fraterno.
Os dois últimos capítulos incluem, respectivamente, uma série de bênçãos e maldições, que correspondem a atitudes de obediência ou desobediência a Deus (cap. 26), e uma relação de pessoas, animais e coisas que estão consagradas a Deus (cap. 27).

 
ESBOçO:
1. Ofertas e sacrifícios (1.1—7.38)
2. Consagração do sacerdote (8.1—10.20)
3. Leis referentes à pureza e impureza legais (11.1—15.33)
4. O Dia da Expiação (16.1-34)
5. A “Lei de santidade” (17.1—25.55)
6. Bênçãos e maldições (26.1-46)
7. Sobre o que é consagrado a Deus (27.1-34)


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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

CONTEUDO DOS LIVROS BIBLICOS - ÊXODO

INTRODUÇÃO AO LIVRO DO ÊXODO
O TíTULO
Este livro tira o seu nome daquele fato que constitui o fio condutor de toda a sua narrativa: a saída dos israelitas do Egito e os anos em que viveram no deserto antes de chegar a Canaã, a Terra Prometida. De fato, a mesma palavra grega (êxodos), utilizada pela Septuaginta como a palavra portuguesa equivalente se definem propriamente como “saída”. Por sua vez, a Bíblia Hebraica intitula o livro com uma das suas primeiras palavras: Shemoth, que significa “nomes”.

A HISTÓRIA
O livro de Êxodo (Êx) oferece alguns dados que, dentro de uma certa margem de probabilidade, permite delimitar a época em que aconteceram os fatos referidos. Tais dados, ainda que insuficientes para estabelecer datas precisas, têm um inegável valor histórico. Por exemplo, 1.11 revela que os israelitas, residentes no Egito durante 430 anos (12.40-41), foram obrigados a trabalhar na construção de duas cidades: Pitom e Ramessés (chamada, em egípcio, de Casa de Ramessés). Esse fato sucedeu entre fins do séc. XIV e início do séc. XIII a.C.

CONTEÚDO DO LIVRO
A primeira parte do livro de Êxodo (1.1—15.21) relata a mudança de situação que, para os descendentes de Jacó, supôs que um “novo rei... que não conhecera a José” (1.8) havia começado a reinar sobre o Egito. A narrativa não se ajusta a uma cronologia estrita; e à primeira vista, parece que os fatos se sucedem sem solução de continuidade. No entanto, uma leitura atenta leva à evidência de que, entre o assentamento de Jacó em Gósen (Gn 46.1—47.6) e o reinado do novo faraó, transcorreram os 430 anos da permanência dos israelitas no Egito (cf. 1.7). Foi somente no final deste período que a hospitalidade egípcia (Gn 47.5-10) se transformou em opressão, sendo os israelitas reduzidos à escravidão (1.13). Naquela penosa condição, as suas súplicas chegaram aos ouvidos do Senhor (2.24-25; 3.7), que chamou a Moisés e se revelou a ele em Horebe, o “monte de Deus” (3.1), para lhe confiar a missão de libertar o povo (3.15—4.17). Com uma extraordinária demonstração de sinais portentosos, Deus, por meio de Moisés, obriga o faraó a conceder liberdade à multidão israelita (12.37-38). Esta, depois de celebrar a primeira Páscoa como sinal de salvação, empreendeu a marcha a caminho do mar e o atravessa a pé enxuto pelo mesmo ponto em que depois as águas cobriram o exército egípcio. O povo, então, junto com Moisés e Miriã, expressa a sua gratidão a Deus entoando um cântico, que é um dos testemunhos mais antigos da milagrosa libertação de Israel (15.1-18,21).
A segunda parte do livro (15.22—18.27) recolhe uma série de episódios relacionados com a marcha dos israelitas pelo deserto. Depois de atravessado o mar, adentraram as paragens secas e áridas da península do Sinai. Na sua nova situação, viram-se expostos a graves dificuldades e perigos, desconhecidos para eles até então. A fome, a sede e a aberta hostilidade de outros habitantes da região, como os amalequitas, foram causa de freqüentes queixas e murmurações contra Moisés e contra o Senhor (15.24; 16.2; 17.2-7). Muitos protestavam abertamente e, parecendo-lhes melhor comer e beber como escravos do que assumir as responsabilidades da liberdade, clamavam: “Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor, na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a fartar” (16.3). Por isso, Moisés teve de interceder repetidas vezes diante de Deus em favor dos israelitas, e o Senhor os atendeu em todas suas necessidades. Alimentou-os com codornizes e maná (cap. 16), fez brotar água da rocha para matar a sua sede (17.1-7; cf. Nm 20.2-13) e os livrou dos inimigos que os acossavam (17.8-16).
A marcha pelo deserto do Sinai tinha como objetivo final o país de Canaã. Ali estava a Terra Prometida, descrita como uma “terra que mana leite e mel” (3.8). Porém, antes de chegar a ela, o povo de Israel tinha de aprender que o Senhor Deus o havia tomado dentre todos os outros povos da terra para lhe ser consagrado como o povo da sua “propriedade”, como um “reino de sacerdotes e nação santa” (Êx 19.5-6; cf. Dt 4.20; 7.6). O monte Sinai foi o cenário escolhido por Deus para estabelecer a sua aliança com Israel e constituí-lo a sua propriedade particular.
Essa aliança significava, pois, um compromisso para o povo, que ficava obrigado a viver em santidade. Esta era a parte que lhe correspondia observar, em resposta à eleição com que Deus o havia distinguido de maneira gratuita. Para que isso fosse possível, Deus mesmo deu a conhecer ao seu povo, na lei proclamada no Sinai, o que dele exigia e esperava que cumprisse pontualmente.
A Lei (hebr. torah), que é dada a Israel pelas mãos de Moisés, começa com a série de disposições universalmente conhecida como O Decálogo ou Os Dez Mandamentos, que começa assim: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa de servidão. Não terás outros deuses diante de mim” (20.2-3). Com essas palavras fica estabelecida a vinculação exclusiva e definitiva de Israel com o Deus que o havia libertado e o havia atraído como que “sobre asas de águia” (19.4). A partir do Decálogo, toda a Lei, com a sua evidente preocupação em defender o direito dos mais fracos (p. ex., 22.21-27), assenta o fundamento jurídico de uma comunidade criada para a solidariedade e a justiça e especialmente consagrada ao culto ao seu Senhor, o Deus único e verdadeiro (caps. 25—31; 35—40).

ESBOÇO:

1. Israel é libertado da sua escravidão no Egito (1.1—15.21)
a. Escravidão no Egito (1.1-22)
b. Nascimento de Moisés e primeira parte da sua vida (2.1—4.31)
c. Moisés e Arão diante do Faraó (5.1—11.10)
d. Páscoa e saída do Egito (12.1—15.21)
2. Os israelitas marcham até o monte Sinai (15.22—18.27)
3. Aliança de Deus no Sinai (19.1—24.18)
4. Prescrições para a construção do Tabernáculo (25.1—31.17)
5. Bezerro de ouro. Renovação da aliança (31.18—34.35)
6. Construção do Tabernáculo (35.1—40.38)









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CONTEUDO DOS LIVROS BIBLICOS - GENESIS

INTRODUÇÃO AO LIVRO DE GENESIS
O TíTULO
Gênesis é o termo grego — de onde vem “gênese” em português — com que a Septuaginta nomeia o primeiro livro da Bíblia. Significa “origem” ou “princípio”, o que corresponde de um modo geral ao conteúdo do livro. Com efeito, nele são narrados, desde uma perspectiva religiosa, as origens do universo, da terra, do gênero humano e, em particular, do povo de Israel. Na Bíblia Hebraica, este livro tem como título a sua primeira palavra, Bereshit, comumente traduzida por “No princípio” (1.1).

DIVISãO DO LIVRO
O livro de Gênesis (Gn) compõe-se de duas grandes seções. A primeira (caps. 1—11) contém a chamada “história das origens” ou “história dos primórdios”, que inicia com o relato da criação do mundo (1.1—2.4a). Trata-se de uma narrativa poética de grande beleza, à qual segue a narrativa da origem do ser humano, colocado por Deus neste mundo que havia criado. A segunda parte (caps. 12—50) enfoca o tema dos inícios mais remotos da história de Israel. É conhecida como “história dos patriarcas” e centra o seu interesse em Abraão, Isaque e Jacó, respectivamente pai, filho e neto, nos quais o povo de Deus tem as suas raízes mais profundas.

A HISTÓRIA DAS ORIGENS
“No princípio, criou Deus os céus e a terra” (1.1). Este enunciado categórico e solene abre a leitura de Gênesis e de toda a Bíblia. É a afirmação do poder total e absoluto de Deus, o único e eterno Deus, a cuja vontade se deve tudo que existe, pois “sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3). O universo é resultado da ação de Deus, que, com a sua palavra, criou o mundo, o tornou habitável e o povoou com seres viventes. Entre estes pôs também a espécie humana, que diferenciou de todas as outras ao conferir-lhe uma dignidade especial, criando-a “à sua imagem, à imagem de Deus” (1.26-27).
Este relato inicial de Gênesis considera o homem e a mulher em uma particular relação com Deus, de quem receberam a comissão de governar de modo responsável o mundo do qual eles próprios são parte (1.28-30; 2.19-20). Com efeito, o ser humano (hebr. adam) foi formado “do pó da terra” (adamá), ou seja, da mesma substância que o resto da criação; porém “o Senhor Deus... lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (2.7). A criação do homem, do varão (ish) é seguida no Gênesis pela da mulher (ishá), vindo a constituir entre os dois a unidade essencial do casal humano (2.22-24).
A relação especial que Deus estabelece com Adão e Eva se define como uma permanente amizade, oferecida para ser aceita livremente. Deus, criador de tudo e soberano absoluto do universo, oferece a sua amizade; o ser humano está livre para aceitá-la ou rejeitá-la. O sinal da atitude humana ante a oferta divina se identifica com o preceito que, por um lado, afirma a soberania de Deus e, por outro lado, estabelece a responsabilidade do ser humano no gozo da liberdade: “da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás” (2.17). Porém Adão, o ser humano, querendo igualar-se a Deus, quebra a condição imposta com um ato de rebeldia que lhe fecha o acesso à “árvore da vida” (3.22-24) e abre as portas ao império do pecado, cujas conseqüências são o sofrimento e a morte.

A HISTÓRIA DOS PATRIARCAS
Esta segunda parte de Gênesis (caps. 12—50) representa o começo de uma nova etapa no desenvolvimento da humanidade, uma etapa na qual Deus atua no sentido de libertar os seres humanos da situação à qual o pecado os conduziu.
A história entra em uma nova fase com a revelação de Deus a Abraão, a quem ordena que deixe para trás a sua parentela e a sua terra e emigre para terras desconhecidas. Promete-lhe fazer dele uma grande nação, abençoá-lo e engrandecer-lhe o nome (12.1-3) e lhe confirma essa promessa estabelecendo uma aliança segundo a qual em Abraão seriam “benditas todas as famílias da terra” (12.3; cf. Gl 3.8).
O livro de Gênesis destaca que o Senhor não atua de forma arbitrária ao escolher Abraão, mas que a sua eleição faz parte de um plano de salvação que se estende ao mundo inteiro. O fim último desse plano, a universalidade da ação salvífica de Deus, se manifesta no fato simbólico da mudança do nome de Abrão para Abraão, que significa “pai de numerosas nações” (17.5).
Quando Abraão morre, o seu filho Isaque passa a ser o depositário da promessa de Deus; e, depois de Isaque, Jacó. Assim ela foi sendo transmitida de uma geração a outra, de pai para filho. E todos, como Abraão, viveram como estrangeiros, fora do seu lugar de origem. Os patriarcas (isto é, “pais de uma linhagem”) eram pastores seminômades, em constante movimento migratório. A sua vida transcorreu entre contínuas mudanças e reassentamentos que, registrados no livro de Gênesis, dão à narrativa um caráter peculiar.
Jacó, por ocasião de um misterioso episódio que teve lugar em Peniel (32.28-30; cf. 35.10), recebeu o nome de Israel (“aquele que luta com Deus” ou “Deus luta”). Esse nome foi usado mais tarde para identificar as doze tribos, depois o Reino do Norte e finalmente a nação israelita na sua totalidade.
A história de José, filho de Jacó, é fascinante. Vendido como escravo e levado ao Egito, José caiu nas graças do faraó que lá reinava. O faraó o elevou ao segundo posto no governo do país (41.39-44). Essa posição política elevada permitiu ao jovem hebreu trazer para junto de si o seu pai, que, com os seus filhos, familiares e os seus rebanhos (46.5-7,26), se estabeleceu no delta do Nilo, na região de Gósen, uma terra rica em pastos e apropriada às suas necessidades e ao seu gênero de vida.
Morrendo Jacó, os seus filhos trasladaram o corpo a Canaã e o sepultaram em um túmulo que Abraão havia comprado (50.13) para ali enterrar a sua esposa (23.16-20). Essa compra de um terreno para sepultura tem no livro de Gênesis um claro sentido simbólico, prefigurando a tomada de posse pelos israelitas de um território onde os patriarcas do povo haviam vivido como estrangeiros em outra época.


ESBOÇO:
1. História das origens (1.1—11.32)
2. História dos patriarcas (12.1—50.26)
a. Abraão (12.1—25.18)
b. Isaque (25.19—26.35)
c. Jacó (27.1—36.43)
d. José (37.1—50.26)


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Prof. Abdias Barreto

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

VINTE RAZÕES PORQUE NÃO GUARDO O SABADO

VINTE RAZÕES POR QUE NÃO GUARDO O SÁBADO
PRIMEIRA RAZÃO
O SÁBADO FAZ PARTE DE UM CONCERTO OU PACTO ENTRE DEUS E O POVO ISRAELITA E NINGUÉM MAIS. 
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica. Portanto guardareis o sábado, porque santo é para vós; aquele que o profanar certamente morrerá; porque qualquer que nele fizer alguma obra, aquela alma será eliminada do meio do seu povo. Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do descanso, santo ao SENHOR; qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho, certamente morrerá. Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua. Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou, e restaurou-se. (Êxodo 31:12-17) Deus menciona a morte para todo aquele que profanar o Sábado e isto faz parte da ordem de Deus para o pleno cumprimento da lei do Sábado. Será que os Adventistas estão dispostos a "exterminam do meio do povo" quem profana o Sábado para o pleno cumprimento da Lei? Ver Gálatas 3:10)
SEGUNDA RAZÃO
ANTES DO CONCERTO DO SINAI DEUS NÃO ORDENOU A NINGUÉM QUE GUARDASSE O SÁBADO.

A Única Lei dada por Deus ao homem a princípio foi a que está inserida em Gênesis 2:16-17:
E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Quando o Senhor chamou Abraão e lhe anunciou o Evangelho da salvação, o qual viria a ser revelado de maneira mais ampla e clara com a vinda de Jesus, nada lhe comunicou quanto à necessidade de se guardar o Sábado, ou mesmo a "Lei de Moisés", como algo necessário para se obter a salvação, conforme registrado em Gálatas 3:8. Ora, tendo a Escritura prevista que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.

TERCEIRA RAZÃO
O SÁBADO ERA UM PACTO ENTRE DEUS E OS ISRAELITAS. ERA BILATERAL. SÓ TERIA VALIDADE COM A ACEITAÇÃO E O CUMPRIMENTO DE AMBAS AS PARTES.

Chega-te tu, e ouve tudo o que disser o SENHOR nosso Deus; e tu nos dirás tudo o que te disser o SENHOR nosso Deus, e o ouviremos, e o cumpriremos. (Deut. 5:27)
Antes por amor deles me lembrarei da aliança com os seus antepassados, que tirei da terra do Egito perante os olhos dos gentios, para lhes ser por Deus. Eu sou o SENHOR. Estes são os estatutos, e os juízos, e as leis que deu o SENHOR entre si e os filhos de Israel, no monte Sinai, pela mão de Moisés. (Lev. 26:45, 46)

QUARTA RAZÃO
O SÁBADO CONSTA DO DECÁLOGO E ESTA NÃO É A PARTE MAIS IMPORTANTE DA LEI DE DEUS.

E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. (Mateus 22:35-40) Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes. Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor. (Mateus 12:7-8) Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. (Deuteronômio 6:5)
 Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR teu Deus pede de ti, senão que temas o SENHOR teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma (Deuteronômio 10:12)

QUINTA RAZÃO 
A PALAVRA "LEI" EM NENHUMA DAS 400 VEZES QUE OCORRE NA BÍBLIA SE REFERE SOMENTE AO DECÁLOGO, ONDE ENCONTRAMOS A GUARDA DO SÁBADO.

Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz (Efésios 2:15) Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. (Colossenses 2:14) Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também. (Atos 15:10 – 11) Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (Hebreus 7:18)

SEXTA RAZÃO
O SÁBADO NÃO É UMA INSTITUIÇÃO PERPÉTUA, COMO A LEI NÃO É.

Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece. (II Cor. 3:11) Mas digo isto: Que tendo sido a aliança anteriormente confirmada por Deus em Cristo, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a invalida, de forma a abolir a promessa. Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus pela promessa a deu gratuitamente a Abraão. Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um. Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. (Gal. 3:17-26) 

SÉTIMA RAZÃO 
DEUS ABORRECE O SÁBADO, PORQUE ENVOLVE UM PRECEITO CERIMONIAL CARENTE DA VERDADEIRA FÉ.

Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. (Isaías 1:13-14) 
O SENHOR, em Sião, pôs em esquecimento a festa solene e o sábado, e na indignação da sua ira rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote. (Lamentações de Jeremias 2:6b)
E farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas festividades. (Oséias 2:11)

OITAVA RAZÃO
O SÁBADO FAZ PARTE DA LEI E ESTA FOI TOTALMENTE ABOLIDA POR CRISTO.
Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz (Efésios 2:14-15) 
Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. (Colossenses 2:14) 
Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (Hebreus 7:18) 
Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar. (Hebreus 8:13) 
Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. (Hebreus 10:9)
O que está evidente nos textos acima citados ? Ao cumprir Cristo a Lei, esta foi por ele: 
  • Desfeita  
  • Riscada  
  • Tirada de nosso meio  
  • Cravada na cruz
  • Ab-rogada  
  • Acabada por envelhecer  
  • Tirada para dar lugar à graça  
Por que alguns procuram complicar uma coisa que é tão simples ? Cabe aqui a advertência de Paulo ergistrada em II Coríntios 11:3 "Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo." A complicação com as coisas simples do Evangelho geram confusão doutrinária, e esta conduz à heresia; daí surgirem aqueles que dizem que, para ser salvo, o homem tem que guardar o Sábado, e que, quem guarda  Domingo tem o sinal da besta. Jesus Cristo , o único que cumpriu realmente a lei, "cravando-a na cruz", recusou-se a guardar o Sábado do fariseu. Ressuscitou no Domingo, primeiro dia da semana, e sua igreja tomou esse dia como seu dia de descanso. E Jesus Cristo não proibiu essa inovação, nem chamou de bestas os primeiros cristãos que começaram a guardar o Domingo como seu dia de repouso e culto. Besta é o homem que troca o amor e a graça pelos rigores da lei – que só condena...

NONA RAZÃO
ESTAMOS EM UM NOVO CONCERTO, O DA GRAÇA. 

Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas. Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda. Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança, Não segundo a aliança que fiz com seus pais No dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; Como não permaneceram naquela minha aliança, Eu para eles não atentei, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que depois daqueles dias Farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo; E não ensinará cada um a seu próximo, Nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos me conhecerão, Desde o menor deles até ao maior. Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais. Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar. (Hebreus 8:6-13) 
Mais importante que Ter uma lei do Senhor par condenar o pecado é Ter o Senhor, cheio de graça e amor, salvando o pecado, libertando e dando a condição para se viver nele, em novidade e santidade de vida.

DÉCIMA RAZÃO
NO NOVO CONCERTO, SOB O QUAL ESTAMOS, NÃO EXISTE MANDAMENTO PARA GUARDAR O SÁBADO, EMBORA ENCONTREMOS TODOS OS OUTROS DO DECÁLOGO.
Mandamento
Antigo Testamento
Novo Testamento
1.º
Êxodo 20:2-3
I Coríntios 8:4-6;Atos 17:23-31
2.º
Êxodo 20:5,6
I João 5:21
3.º
Êxodo 20:7
Tiago 5:12
4.º
Êxodo 20:8-11
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5.º
Êxodo 20:12
Efésios 6:1-3
6.º
Êxodo 20:13
Romanos 13:9
7.º
Êxodo 20:14
I Coríntios 6:9-10
8.º
Êxodo 20:15
Efésios 4:28
9.º
Êxodo 20:16
Colossenses 3:9;Tiago 4:11
10.º
Êxodo 20:17
Efésios 5:3
Em nenhum lugar do Novo Testamento encontramos qualquer texto que ensine o que o cristão deve guardar o Sábado como mandamento e que, uma vez quebrado, traga condenação da parte do Senhor.

DÉCIMA-PRIMEIRA
JESUS CRISTO, O MEDIADOR DO NOVO CONCERTO, E NOSSO SALVADOR, NUNCA ORDENOU A NINGUÉM QUE GUARDASSE O SÁBADO. 

Se fosse para o cristão guardar o Sábado, como alguns afirmam, por que será que Jesus não o ordenou ? Teria ele cometido tamanha lapso de memória ? Que tipo de Mestre seria esse que iria exigir de seus discípulos a guarda de um preceito, sem nunca tê-lo ensinado ? Ridículo, não acha ? Um simples homem poderia esquecer, todavia ficaria sem moral para exigir cumprimento por parte dos seus seguidores. Todavia, Jesus não esqueceu, porque jamais teve intenção de ensiná-lo. Jesus não foi, nem é algum tolo, como alguns o querem fazer. Ele é o Filho de Deus que tudo sabe (João 2:25) 
E por esta causa os judeus perseguiram a Jesus, e procuravam matá-lo, porque fazia estas coisas no sábado. E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. (João 5:16-18)

DÉCIMA-SEGUNDA RAZÃO
O MINISTÉRIO DA LEI (O SÁBADO TAMBÉM) FINDOU COM O MINISTÉRIO DE JOÃO BATISTA. 
A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. (Lucas 16:16)
Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. (Mateus 11:13)
Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. (João 1:17)

DÉCIMA-TERCEIRA RAZÃO
A GUARDA DO SÁBADO NÃO JUSTIFICA NINGUÉM, PORQUE A LEI NÃO FOI DADA PARA JUSTIFICAR, MAS PARA REVELAR AO HOMEM O SEU PECADO.

Em geral, quem guarda o Sábado o faz procurando alcançar favor de Deus, procurando melhorar sua situação diante de Deus. Dizem que quem não guarda o Sábado não poderá ser salvo. Todavia isso é um absurdo, porque a lei do Sábado é preceito da lei, e não foi dada com o objetivo de justificar ninguém. A finalidade da lei é mostrar ao homem o seu pecado e então levá-lo até Jesus Cristo, para que, a pessoa aceitando o sacrifício de Jesus Cristo pela fé, receba então, o perdão e a justificação de seus pecados.
Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um. Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio. (Gálatas 3:19-25) Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, Para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina (I Timóteo 1:9-10)

DÉCIMA-QUARTA RAZÃO
GUARDAR O SÁBADO, PARA O CRISTÃO, É INCORRER EM UM GRAVE PECADO CHAMADO – ADULTÉRIO ESPIRITUAL. 

Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido. Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. (Romanos 7:1-4)

DÉCIMA-QUINTA RAZÃO
EM NENHUM LUGAR DO NOVO TESTAMENTO O ESPÍRITO SANTO DÁ SEU PARECER FAVORÁVEL À GUARDA DO SÁBADO.

Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá. (Atos 15:28-29)
Se fosse questão de perdição ou salvação a guarda do Sábado, Jesus Cristo e o Espírito Santo no-lo teriam dito, com muitas ênfases. Mas essa ênfase só existe na cabeça legalista dos judaizantes sabatistas.

DÉCIMA-SEXTA RAZÃO
OS GRANDES ACONTECIMENTOS DO CRISTIANISMO NÃO SE DERAM NO SÁBADO, MAS NO DOMINGO.
  • Ressureição de Jesus: João 20:1; Marcos 16:9-11  
  • Jesus apareceu a 10 discípulos (João 20-19)
  • Jesus apareceu a 11 discípulos (João 20-26)  
  • Jesus apareceu a vários outros discípulos (Mateus 28:1-10; Lucas 24:13-35; João 20:11)
  • Cumprimento da Vinda do Espírito Santo no dia de Petencostes (Levítico 23:16; Atos 2:1-13)  
  • Primeira pregação do Apóstolo Pedro (Atos 2:14)
  • Três mil conversões (Atos 2:41)
  • Primeira administração de um batismo em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Atos 2:41)
  • Jesus apareceu ao Apóstolo João na Ilha de Patmos (Apocalipse 1:10)
 DÉCIMA-SÉTIMA RAZÃO
A IGREJA PRIMITIVA GUARDAVA O DOMINGO E NÃO O SÁBADO.
 E, depois dos dias dos pães ázimos, navegamos de Filipos, e em cinco dias fomos ter com eles a Trôade, onde estivemos sete dias. E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite. (Atos 20:6-7)
 ORA, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar. (I Corintíos 16:1-2)

DÉCIMA-OITAVA RAZÃO
TODOS OS QUE GUARDAM O SÁBADO (LEI), COMO MEIO DE JUSTIFICAÇÃO, OU CAÍRAM DA GRAÇA OU NUNCA ENTRARAM NELA. ESTÃO SEPARADOS DE CRISTO. 
Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído. (Gálatas 5:1-4)

DÉCIMA-NONA RAZÃO
PAULO CHAMA A GUARDA DO SÁBADO DE RUDIMENTO FRACO E POBRE.

Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco. (Gálatas 4:9-11)

VIGÉSIMA RAZÃO
NENHUM APÓSTOLO, EM NENHUM LUGAR DO NOVO TESTAMENTO, RECOMENDA OU ORDENA A GUARDA DO SÁBADO.

Os apóstolos foram guiados pelo Espírito, que ´eo Deus da verdade e não da confusão.
 Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como, ou o que haveis de falar, porque naquela mesma hora vos será ministrado o que haveis de dizer. 20 Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós. (Mateus 10:19-20)
 E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. (Atos 2:4)
 Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo, e vós, anciãos de Israel, (Atos 4:8) 
Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo. (Gálatas 1:11-12) 

CONCLUSÃO
Outras razões teríamos para colocar neste opúsculo, porém, achamos que vinte é um número mais do que suficiente para explicar nossas convicções, as quais estão totalmente em harmonia com os ensinos bíblicos e devem levar o leitor honesto a entender por que o cristão não tem necessidade de guardar o Sábado para justificar-se diante de Deus.Ficou bem claro que o crente é salvo tão-somente pela graça de Deus, mediante a fé no sacrifício de nosso Senhor Jesus Cristo, feito uma só vez, perfeito para sempre.
Óbvio está também que a lei é boa e o mandamento santo, justo e bom. Todavia não foi a lei dada para justificar, senão para mostrar ao homem os seus pecados, e para conduzí-lo ao Senhor Jesus.A lei usada sabiamente leva o homem a Cristo e, consequentemente, à salvação de sua alma. Porém usada erradamente leva o ser humano À confusão, à heresia e à perdição de sua alma.
Tomemos cuidado com o uso que fazemos da lei de Moisés. Sejamos humildes e sinceros neste campo, pois, do contrário, nós mesmos seremos os mais prejudicados. Que assim Deus nos ajude e nos dirija para não nos desviarmos da simplicidade e pureza do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.


Quando Deus trabalha o homem muda!!!
Prof. Abdias Barreto
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